Houve um dia em que o presidente dos EUA, George Bush, perdeu a paciência com Bono. O vocalista contou como George W. Bush uma vez bateu frustrado em sua mesa na sala oval para fazê-lo ficar em silêncio.
Bono estava "falando" sobre as drogas na cura contra a Aids durante as negociações sobre a epidemia global da doença, quando o chefe americano perdeu a calma.
"Ele bateu na mesa para pedir-me para deixá-lo responder", disse Bono. "Fiquei muito impressionado que ele pudesse ficar tão passional. Vamos encarar, tolerar um astro do rock irlandês não é uma necessidade do seu escritório".
Bono revelou também que o regime de Bill Clinton na Casa Branca foi muito mais relaxado. Os funcionários não sabiam quem ele era quando ele apareceu para conversar com o ex-líder dos EUA.
"Acho que eles pensaram que eu estava lá para fazer a carpintaria", disse Bono.
Bono fez estas revelações para seu amigo jornalista francês Michka Assayas, quando conversaram sobre variados temas desde comida de avião a supermodelos e sua própria percepção de "falta de talento".
"Há uma raiva em mim que eu tenho que confiar nos outros", admitiu Bono. "Eu sou muito bom em confiar nos outros. Eu sou um péssimo guitarrista e toco piano ainda pior. Se eu não tivesse Edge por perto, eu estaria sem esperança. Se eu não tivesse Larry e Adam, aquelas melodias na minha cabeça seriam aterradas".
Bono se recusou a discutir sobre o uso de drogas, já que era "uma manchete muito fácil", mas condenou o abuso de álcool, dizendo que se você abusar de alguma coisa, isso abusa de você.
0 Comentários
