PARA VOCÊ ENCONTRAR O QUE ESTÁ PROCURANDO

quarta-feira, 31 de março de 2021

Especialista conta como driblou gravadora do U2 e reproduziu um sampler que foi recusado para uso


Usou um sampler em uma gravação sua, mas não pode se dar ao luxo de obter autorização? Existe um especialista em reproduzir samplers! Mark Summers da SCORCCiO, serve DJs e produtores com remakes precisos que muitas vezes podem custar muito menos do que usar o original.
Mark revela: "Um de nossos clientes de primeira viagem inicialmente tentou limpar um sampler e, após 6 semanas de espera por uma resposta, ele finalmente foi informado de que custaria $ 25.000 adiantados, apenas para limpar o uso de um sampler de 8 segundos. 
Além disso, a gravadora detentora da canção original também disse que ele teria que pagar 75% de todos os royalties de vendas ao artista original. 
Nós reproduzimos esse sampler em uma 1 semana, a um custo de $690 com royalties zero para pagar a qualquer pessoa. Não é preciso dizer que agora ele é nosso cliente de longa data. 
Outro produtor tentou obter autorização de um sampler do U2. Mas a gravadora do U2 negou a ele qualquer uso do sampler. Então, ele fez com que reproduzíssemos exatamente o mesmo sampler, enquanto também estávamos conseguindo a autorização de publicação. Tudo foi feito em 14 dias, e ele assinou um contrato com a Sony menos de uma semana depois".

U2 lança novo EP digital chamado 'The Virtual Road: PopMart Live From Mexico City'


Como parte da série de shows 'U2:The Virtual Road' que tem continuação com 'PopMart Live from Mexico City', um EP digital de quatro faixas promovendo esta terceira exibição estará sendo lançado nas lojas de streaming, incluindo versões de áudio em alta resolução das músicas. 
Todas as faixas foram tiradas do show de 3 de Dezembro de 1997 na Cidade Do México.
As músicas são novas mixagens, mexidas de modo que o EP toque continuamente sem fade out entre as faixas, mesmo que essas músicas não tenham tido essa sequência no show.

As faixas de 'The Virtual Road: PopMart Live From Mexico City EP (Remastered 2021)' são:

1 Gone (Live From The Foro Sol Autodromo, Mexico City, Mexico / 1997 / Remastered 2021)
2 Even Better Than The Real Thing (Live From The Foro Sol Autodromo, Mexico City, Mexico / 1997 / Remastered 2021)
3 Staring At The Sun (Live From The Foro Sol Autodromo, Mexico City, Mexico / 1997 / Remastered 2021)
4 If You Wear That Velvet Dress (Live From The Foro Sol Autodromo, Mexico City, Mexico / 1997 / Remastered 2021)

Naomi Campbell, Christy Turlington e Adam Clayton "sequestraram" Kate Moss na década de 90


Os esforços de Naomi Campbell para manter a quarentena divertida eram equivalentes a um serviço público. Todos os dias, pontualmente ao meio-dia, a supermodelo começava sua programação com uma transmissão ao vivo do Instagram de seu treino (e comentários). Então, às 15h, ela mudada para o YouTube, onde deixava o mundo participar de uma conversa com um de seus muitos amigos ilustres. Era nostalgia no seu melhor - e uma distração muito bem vinda. 
No 34º aniversário do dia em que Campbell começou a modelar, Christy Turlington teve sua vez de relembrar e não decepcionou. Afinal, elas compartilham memórias de décadas; ela tinha 16 anos e Naomi 15 quando se conheceram, e também já foram companheiras de quarto. 
Das muitas memórias mais alegres, nenhuma delas chegou perto de encantar Campbell tanto quanto daquela vez que ela "sequestrou" Kate Moss. Enquanto estava na Espanha para fazer shows nupciais, Moss foi a um clube chamado Archie's. Por capricho, Campbell e seu então noivo, Adam Clayton, decidiram levá-la embora. A primeira parada: Paris, onde pegaram Turlington. "Você vai conhecer o outro parceiro no crime", disse Campbell a Kate.
Eventualmente, elas acabaram em Dublin, onde Moss prontamente invadiu um casamento. De acordo com Turlington, eles a fizeram se vestir com uma Union Jack. Mas, de acordo com Campbell, era Moss quem estava determinando o que vestir: "Ela nos disse que tínhamos que nos vestir bem e continuar com isso, que éramos muito chiques, que precisávamos ser um pouco mais grunge". Então, elas "seguiram o caminho de Kate". Como lembra Campbell, suas instruções foram as seguintes: "Vamos colocar o preto em volta dos olhos. Vamos nos tornar mais agressivas. Deixe-me prender o cabelo e bagunçar com pincéis de maquiagem, porque é tudo o que eu tenho". 
Com a ajuda de Turlington, ela se lembrou do nome de um DJ (BP Fallon) que uma vez perguntou a Adam Clayton sobre "essas novas waifs que entraram em seu negócio", citando especificamente Kate. "Tenho uma waif na cozinha", interrompeu Campbell. "Você gostaria de conhecer Kate Moss?" Quando ela o acompanhou até a cozinha, seu queixo caiu.

Melodia Melhor Que Uma Letra: Bono acha que "Sunday Bloody Sunday" pode não ter sido bem escrita, já que ainda hoje ele precisa explicá-la


Em 1976, três membros da banda The Miami Showband foram assassinados em um ataque da Força Voluntária do Ulster (UVF), um grupo paramilitar. Parte deste grupo estavam servindo como soldados do Exército Britânico.
A banda estava indo para casa em Dublin, em um ônibus, que foi parado na Estrada A1 em Buskhill em CountyDown, Irlanda do Norte. Dois membros da UVF estavam colocando uma bomba no ônibus, para ela explodir no caminho e atribuírem o atentado ao IRA, possivelmente levando a medidas de segurança mais rigorosas na fronteira. Mas a bomba acabou detonando ali mesmo e matando os dois. Assim, os outros membros da UVF abriram fogo contra os membros da The Miami Showband, matando três (Fran O'Toole, Tony Geraghty e Brian McCoy) e ferindo dois (Des-Lee e Stephen Travers).
Bono falou para Stuart Bailie: "Isso nos chocou e nos assustou ... é uma história que precisa ser contada mais do que realmente é. Como foi justamente apontado isso para mim quando falei sobre o ataque ao clube Bataclan em Paris. O massacre da Miami Showband foi na verdade o primeiro ataque terrorista à música em nosso tempo".
Stuart Baile então perguntou: "Quão importante foi ouvir o Stiff Little Fingers cantando sobre o conflito em 1978?"
Bono respondeu: "Ainda mais do que The Clash, o Stiff Little Fingers nos mostrou como poderíamos dramatizar questões locais e torná-las globais. "Suspect Device" foi simplesmente genial e, é claro, "Alternative Ulster" mais do que contribuiu para o som de guitarra de Edge ... foi um toque de clarim para outra terra ... uma ainda a ser descoberta ... a terra da imaginação".
Stuart Baile: "A canção "Sunday Bloody Sunday" ainda polariza alguns ouvintes. Pessoas como Feargal Sharkey criticaram a música. Como você considera a música agora?"
Bono: "Que bela voz esse homem tem. E ele colocou toda a sua pessoa por trás de sua política de todas as maneiras, exceto com sua música, e é totalmente compreensível que os Undertones ficassem irritados ao ver o U2 percorrer o mundo, cantando sobre sua cidade, enquanto vivíamos na segurança do sul ... Eu entendo ... nossas experiências adolescentes foram um pouco mais sérias ... na verdade, é uma letra sobre como o Domingo Sangrento original, Domingo de Páscoa, estava no coração de ambas as comunidades e como o Cristianismo tinha sido sequestrado para fins políticos das pessoas ... uma comunidade domina a outra, etc. Não tenho certeza se é uma letra muito bem escrita, se ainda estou tendo que explicá-la. Uma ideia melhor do que uma letra, na verdade uma melodia melhor".
Stuart Baile: "No show de 1998 no Waterfront Hall em Belfast, você encorajou John Hume e David Trimble a apertarem as mãos. Como você mede esse momento, na reflexão?"
Bono: "Apertar a mão era um símbolo óbvio ... a melhor ideia que tive naquele dia foi pedir aos dois homens para não falarem. Uma restrição incomum para um político. Mas sabíamos que a foto era tudo e tínhamos medo de vaias de um lado ou do outro ... o que é menos conhecido é que, depois de uma reunião nos bastidores, deixei os dois homens sozinhos e disse a todos lá fora que eles não queriam ser incomodado. Acho que durou cerca de sete minutos".

terça-feira, 30 de março de 2021

Vídeo de "Mofo" (Live From The Foro Sol Autodromo, Mexico City, Mexico / 1997 / Remastered 2021) é disponibilizado para promover 'U2: The Virtual Road'


O U2 anunciou uma série de transmissões de shows da banda em plataforma digital, todos já lançados anteriormente. 
Ao longo de quatro semanas, 'U2: The Virtual Road' trará quatro apresentações históricas pela primeira vez no YouTube. Cada show será disponibilizado gratuitamente por 48 horas no YouTube e será remasterizado em 1080p.
Para promover essa série, o U2 compartilhou em seu canal no YouTube uma versão remasterizada de "Mofo" ao vivo de seu show de 1997 no México pela Popmart, que será a terceira transmissão do 'U2: The Virtual Road'.

Bernard Sumner: "bem, parece um pouco com o U2. Não quero soar como o U2"


Bernard Sumner é cantor, compositor, guitarrista, tecladista e produtor musical britânico. Ele é mais conhecido como um membro fundador de duas bandas altamente influentes, Joy Division e New Order.
Em 2009, uma nova banda chamada Bad Lieutenant, reuniu os ex-New Order Bernard Sumner, Stephen Morris e Phil Cunningham, e o novato Jake Evans nos vocais. Alex James, baixista do Blur, participou do disco. 
Bernard Sumner falou sobre o primeiro single, "Sink or Swim":

"Começamos a escrever essa faixa, é uma faixa que veio de Jake. Ele trouxe a faixa, em uma encarnação inicial, como uma faixa musical. E eu disse, "bem, parece um pouco com o U2. Não quero soar como o U2". E ele disse: "ok, vou tirar e trabalhar nisso" 
Não que eu tenha algo contra o U2, só quero soar como nós. Então Jake [trouxe a música] de volta e disse, "então o que você acha disso?" E eu digo, "parece o maldito The Who agora!" (risos). Então eu disse que preferia que soasse como The Who do que U2, então vamos ficar com The Who. The Who é um grupo fantástico e foi mais um aceno para eles. Um símbolo de reverência, em vez de imitá-los".

I Will Sing, Sing A New Song: o vocal destacado de Bono em "Drowning Man" e "The Refugee"


O vocal destacado de Bono em "Drowning Man" e "The Refugee", faixas de 'War' de 1983. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!


Em documentário, Larry Mullen Jr diz que a bandeira irlandesa havia se tornado associada à violência com motivação política


Um documentário aclamado pela crítica sobre a vida e carreira do ícone do futebol Jack Charlton está programado para ser exibido pela BBC esta noite.
'Finding Jack Charlton' é o retrato de uma lenda vencedora da Copa do Mundo da Inglaterra que também se tornou um herói irlandês.
Co-dirigido por Gabriel Clarke e Pete Thomas, e rodado em locações como Irlanda e Inglaterra, o filme também detalha a luta de Jack contra a demência, anteriormente não documentada.
A Irlanda ocupa o centro do palco. A nação era economicamente tão fraca que 210.000 pessoas emigraram desde 1981; os problemas pareciam incuráveis; a República parecia tão atolada em padres e conservadorismo como estava desde a época de De Valera. "Estava amadurecendo para que algo acontecesse", disse Larry Mullen Jr, o baterista da principal exportação cultural da Irlanda, o U2. 
No filme, Larry fala dos fãs da República da Irlanda que reivindicam a bandeira irlandesa, que ele disse ter se tornado associada à violência com motivação política.
"Pegamos aquela bandeira de volta e hasteamos com orgulho", diz ele. "Jack Charlton fez isso".

The Rise Fund, co-fundada por Bono, investe em um grupo de marcas de proteínas à base de plantas


A transição da carne vegetal de restaurantes urbanos e cozinhas veganas para o mercado de consumo de massa está se acelerando à medida que os investidores aumentam suas apostas na indústria de proteínas alternativas.
Livekindly Collective, um grupo de marcas de proteínas à base de plantas, acaba de arrecadar US$ 335 milhões, tornando-se uma das startups de maior financiamento do setor. O grupo quer usar essa potência para impulsionar sua presença global fazendo aquisições e expandindo para os EUA e China.
Dirigido por um ex-executivo da Unilever, Livekindly quer criar uma gigante de alimentos à base de plantas que possa se manter em uma indústria projetada para compor um quarto do mercado de carne até 2040.
A última rodada de financiamento foi liderada pelo The Rise Fund, um fundo de impacto global fundado em 2016 pela TPG Capital em parceria com Bono e o bilionário de tecnologia Jeff Skoll.
"Nossa missão é fazer com que a alimentação à base de plantas seja o novo normal", disse o CEO da Livekindly, Kees Kruythoff, em entrevista. "Precisamos de uma transformação total do sistema alimentar, e o tamanho é importante quando se fala em impacto".
Livekindly adquiriu várias marcas de carne de origem vegetal, incluindo Oumph! na Europa e The Fry Family Food Co., fundada na África do Sul. Hoje a empresa conta com 470 funcionários e entre seus diretores estão o ex-chefe da Unilever Paul Polman e o ex-co-CEO da Whole Foods Walter Robb.
A última arrecadação de fundos, que inclui US$ 135 milhões da rodada anterior, também atraiu o Rabobank Group e a S2G Ventures. Isso leva o financiamento total da Livekindly para US$ 535 milhões, tornando-a uma das três empresas de alimentos à base de plantas com maior financiamento.
Enquanto mais esforços precisam ser feitos para aumentar a capacidade de produção, reduzir os preços e melhorar o sabor dos produtos, os investimentos em proteínas alternativas triplicaram para US$ 3,1 bilhões no ano passado em comparação a 2019, de acordo com dados do The Good Food Institute.
Uma das prioridades de Kruythoff será levar a Oumph!, marca da Livekindly, para novas regiões, incluindo Alemanha, África do Sul e, mais tarde, os EUA. A Livekindly lançou a Fry’s e a LikeMeat nos EUA no início deste mês, e quer levar a última marca para a China. A empresa também planeja fortalecer sua rede de manufatura.

U2-X Radio XTRACTS - Episódio 4


U2.COM


De Adam lendo William Blake e Edge falando sobre 'economia de donut' com Kate Raworth a Bono lendo um Salmo e 'Close To The Edge' com Danny Lanois…. este é o Episódio 4 de XTRACTS da U2-X Radio.
Desde o lançamento na Sirius XM no verão passado, milhares de vocês na América do Norte se tornaram ouvintes ávidos da U2 X-Radio. Mas como a estação não está disponível em todo o mundo, aos poucos nos meses a equipe de produção monta um pacote especial de destaques para que todos possam compartilhar a alegria.
O episódio de primavera de XTRACTS é outro episódio imperdível, com apresentações de DJs convidados de Butch Vig e Juliette Lewis e do programa Elevation de John Kelly, com os convidados Astronauta Scott Kelly, Pádraig Ó Tuama e Gavin Bryars.
Confira Chris Rock, David Byrne, Phoebe Robinson e Bryan Stevenson no episódio 1 do XTRACTS da U2 X-Radio.
Adam apresentou o Episódio 2, um especial de 'All That You Can’t Leave Behind'.
E a grande edição de fim de ano apresentou - entre muitos outros - Guy Garvey, Kevin Godley, St Vincent, Howie B ... e Bono Calling a um convidado muito especial, Ava Du Vernay.

Em celebração aos 10 anos da turnê 360° do U2 no Brasil, transmissão no YouTube trará uma gravação bruta não oficial na íntegra


A passagem da turnê 360° do U2 pelo Brasil completará 10 anos no próximo mês, e o canal no YouTube do U2 Cover Rio preparou uma surpresa!
No dia 9 de abril, data do primeiro dos três shows que aconteceram no país, uma transmissão trará uma gravação bruta não oficial na íntegra nunca vista antes, disponibilizada pela primeira vez.
A exibição acontecerá às 20:00.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Bono revela que até hoje tenta evitar ter que testemunhar a ele mesmo em uma raiva tão auto-consciente durante cena de 'Rattle And Hum'


Stuart Bailie perguntou para Bono: "O atentado à bomba em Enniskillen em 1987 provocou uma resposta muito emocional durante um show do U2 em Denver na noite em que a notícia apareceu. Ficou na edição final do filme-concerto de 'Rattle And Hum'. Quão importante foi documentar essa reação?"
Bono respondeu: "Eu achei isso doloroso e até hoje tento evitar ter que testemunhar a mim mesmo em uma raiva tão auto-consciente. 
No entanto, algumas coisas precisam ser ditas. Você não pode se tornar um monstro para derrotar um monstro. Eu ouvi recentemente um replay ... deve ter sido de aniversário ... da entrevista de Gordon Wilson (sobrevivente do bombardeio de Enniskillen), quando ele descreve estar sob os escombros com sua filha e suas últimas palavras ... tão cheio de perdão, tão inspirador, tão humilde. A fé dele lhe dá fé".
"Bono ficou indignado e chateado de verdade", disse Phil Joanou, diretor do documentário da turnê, que seria lançado no ano seguinte. "A banda ficou sabendo e acompanhou as notícias durante o dia. O clima antes do show era muito sombrio. Você tem que lembrar que Bono mora em Dublin e vai aos mesmos restaurantes e pubs que todo mundo. Você sabe muito bem que ele teria ido a lugares onde as pessoas não concordavam com ele. Um cara poderia simplesmente ir até você e atirar na sua cabeça por isso".
Vários jornais afirmaram que os paramilitares do IRA colocaram Bono em uma lista de alvos por seu discurso "Foda-Se A Revolução" após o atentado de Enniskillen que deixou 11 mortos e 63 feridos em 8 de novembro de 1987. Ele teria sido aconselhado a cortar sua explosão no palco do filme 'Rattle And Hum', mas, para seu crédito, ela permaneceu. 
Mais uma ameaça. Alguns jornais sugeriram que a estréia do filme para caridade em Londres, em 31 de outubro, teria de ser cancelada. Não foi, e o U2 apareceu, embora suas tentativas de um busking na Leicester Square tenham sido impedidas pela multidão barulhenta e pela polícia.

“The Lies That We Believe”, a canção que acabou se tornando "Red Flag Day"


"The Lies That We Believe" era o título de canção que foi trabalhada para 'Songs Of Innocence' do U2,
The Edge revelou o título durante uma entrevista com Dave Fanning que foi ao ar em 16 de dezembro de 2017. A música foi identificada como uma música que começou com Danger Mouse para 'Songs Of Innocence', e mais tarde se tornou "Red Flag Day", lançada em 'Songs Of Experience'.
"Essa música ("Red Flag Day") teve uma jornada interessante porque eu estava trabalhando em uma música chamada "The Lies That We Believe" que não deu certo. Então eu entrei no estúdio no último álbum, e Larry estava tocando uma batida de bateria muito legal. 
Então eu entrei e pensei ok, vou tentar essa outra música sobre esta batida. Ela começou, tornou-se uma melodia muito legal com Danger Mouse, mas não entrou no álbum. 
Principalmente porque descobriu-se que não tinha um tipo de vitalidade. Era meio que mid-tempo. Um pouco sonolenta. Então nós demos uma olhada nisso novamente neste álbum, mudamos totalmente a batida, mudamos totalmente a atitude. A parte da guitarra é a mesma, mas tudo ao seu redor é totalmente diferente. Agora ele tem uma vitalidade incrível, essa força vital, é como algo de 1978".

I Will Sing, Sing A New Song: o vocal destacado de Bono em "New Year's Day" e "Like A Song"


O vocal destacado de Bono em "New Year's Day" e "Like A Song", faixas de 'War' de 1983. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!


domingo, 28 de março de 2021

Pol Brennan e Moya Brennan relembram a gravação de "In A Lifetime" com Bono


O Clannad tocou como uma roupagem folk por mais de dez anos quando finalmente conseguiu um sucesso internacional com "(Theme From) Harry's Game" em 1982.
A música foi especialmente encomendada para a minissérie da Yorkshire Television ambientada durante o The Troubles na Irlanda do Norte. A música tema foi um hit surpresa, eclipsando a série de TV para a qual foi escrita.
Essa música marcou um novo começo para a banda. Eles tinham acabado de assinar com uma grande gravadora e começaram uma mudança gradual em direção a um material mais ambiente com camadas exuberantes de sintetizador e harmonia vocal, bem como lentamente se aproximando de uma expressão rock ao longo dos anos 1980.
O U2 certamente se apaixonou por essa música, a tal ponto que a escolheu como música de encerramento (não de abertura, como Pol Brennan dirá) para seus shows durante sua turnê americana de 1983. Isso certamente contribuiu para o crescimento do perfil do Clannad, e o Clannad tomou nota e os agradeceram devidamente.
Essa admiração mútua, bem como sua formação irlandesa em comum, tornou mais fácil para o Clannad entrar em contato com Bono um pouco mais tarde e perguntar se ele estava interessado em colaborar com eles em uma música.
Em uma entrevista no YouTube, Pol Brennan disse: "A conexão com o Bono começou quando o U2 ouviu "Harry's Game" e sabíamos que isso os afetou. O U2 estava abrindo seus shows nos Estados Unidos com "Harry's Game" e foi uma grande oportunidade para a banda porque havia tantas perguntas sobre "qual é essa música que está tocando na abertura dos shows?" Então, sabíamos que havia uma apreciação musical ali. E como ele era de Dublin e nós de Donegal ... entramos em contato com ele para uma gravação. Não poderia ter sido melhor".
A música em questão foi a faixa "In A Lifetime" - lançada no álbum 'Macalla' (1985). A música foi escrita pelos irmãos Pol Brennan e Ciarán Brennan e produzida por Steve Nye.
Bono foi o primeiro músico de fora com quem o Clannad gravou. Ele também permaneceria como o artista convidado de maior perfil, com Bono sendo seu único convidado a aparecer tanto na capa do single quanto no videoclipe da música em que contribuíram.
Eles já tinham escrito o novo single quando perguntaram a Bono se ele poderia vir e adicionar alguns vocais a ele. A vocalista Moya Brennan relembrou em uma entrevista no YouTube: "Foi a primeira vez que fizemos uma colaboração de verdade, e você não conseguia pensar em ninguém melhor. Foi fantástico. Tínhamos essa backing track e ele entrou no estúdio na primeira noite, e foi feito em duas noites. Trabalhamos com ideias diferentes e nos divertimos, e naquela noite fomos para casa e houve uma enorme tempestade elétrica a noite toda. Foi muito forte, não era normal!"
Pol Brennan disse: "Só me lembro de ficar acordado até 3 ou 4 horas da manhã, escrevendo!"
"Na manhã seguinte, todo mundo apareceu com letras de tempestades e relâmpagos e tudo mais", acrescentou Moya, "e foi assim que a música nasceu! Foi fantástico ver como Bono criou a música sozinho e como ele alcançou essas notas e seu canto e tudo. Tudo foi fantástico. Foi incrível de assistir. Ele apenas entrou no estúdio e improvisou seu vocal em 2 takes, criando muitas letras no local para caber na música. A coisa toda demorou cerca de 10 minutos. Foi uma das coisas mais notáveis que já vi em um estúdio".

Por sua mãe ser protestante, Bono era chamado de Prod e garrafas eram jogadas nele nos primeiros shows do U2


A vida adolescente e os mitos que os acompanhavam formaram a base das primeira canções do U2, canções que catalogam frustração claustrofóbica, auto-ilusão, solidão. Eles odiavam / temiam o processo sem fim de fabricação de mitos na sociedade. 
O processo de fabricação do mito se manifestou de uma forma particularmente cruel para o grupo, no início de um show no Project em 1979, enquanto eles estavam no palco com gritos de "Paul é um prod!" - sua mãe era protestante - e culminou com garrafas sendo jogadas no palco.
Os 'heróis de rua' responsáveis eram pessoas da própria rua de Bono, que disse: "Jovens de subúrbio de classe média como nós. Meus "amigos". Eu não consigo entender isso".
Esses mitos eram perigosos. Mais tarde, 2 dos bastardos responsáveis ajudaram os seguranças com as suas investigações, terminando no hospital.
Prod era uma gíria depreciativa para um protestante, no contexto de suas crenças religiosas, ou aqueles que haviam nascido na tradição protestante, ou às vezes aqueles que sugeriam ser protestantes por sua ideologia política de sindicalismo irlandês ou lealdade ao Ulster.

sábado, 27 de março de 2021

O que acha Dado Villa-Lobos sobre o fato de o U2 ter influenciado o primeiro disco do Legião Urbana?


Em 2006, uma matéria da Folha De São Paulo disse que a música do U2 não é tão sentida como influência nas bandas de rock nacional.
A premissa surgiu a partir de uma comparação simples com os Rolling Stones, que parecem exercer muito mais influência na música feita no Brasil nos anos 80. 
A Ilustrada ouviu algumas das principais figuras do pop brasileiro. E... bem, a maioria discordou.
Em seus comentários, grande parte dos músicos afirmou que, sim, o U2 pode ser considerado como influência de várias bandas roqueiras brasileiras. Mas, no momento de citar quais os grupos que beberam na fonte dos irlandeses, apenas um nome apareceu: a Legião Urbana.
O que achou Dado Villa-Lobos, guitarrista da hoje extinta Legião Urbana, sobre o fato de o U2 ter influenciado sua banda? "Os Stones formam grande parte da cadeia de DNA; genética e fenótipo do rock mundial. São como as Olimpíadas: aparecem de quatro em quatro anos, e você vai ter que comparecer, não dá para perder. O U2? É tipo um Panamericano..."

I Will Sing, Sing A New Song: os vocais destacados de Bono e The Edge em "Sunday Bloody Sunday" e "Seconds"


Os vocais destacados de Bono e The Edge em "Sunday Bloody Sunday" e "Seconds", faixas de 'War' de 1983. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!


Bono vestido de Batman pelas ruas de Dublin


No ano de 1979, o garoto Paul "Vox" Hewson (como era citado na Record Mirror), falou sobre odiar falsas representações e não confiar na perfeição.
Foi onde surgiu uma revelação: "Acredito que a beleza perfeita pode ser prejudicial. Você já percebeu que a garota realmente bonita da escola nunca teve tudo isso, porque ela recebia coisas que lhe eram dadas? 
A perfeição é irreal, ninguém é perfeito ... mas você tem esses heróis na TV - e esta é a primeira geração da TV, se quiser - pessoas sendo bombardeadas com imagens perfeitas. Superman, Bionic Man, a garota do anúncio de perfume e todos interpretando, vamos fingir. Quando eu tinha seis ou sete anos, eu tinha uma fantasia de Batman, saí andando pela rua e os meninos grandes puxaram a máscara sobre meus olhos para que eu não pudesse ver para onde estava indo. Nunca mais usei. Tudo deve ser apontado para o indivíduo, fazendo-o pensar por si ... se as pessoas pudessem tirar essa camada, essa máscara, essa imagem de machão..."

sexta-feira, 26 de março de 2021

U2 disponibiliza vídeo de "40" e atualiza vídeos de "Sunday Bloody Sunday" e "I Will Follow" em Red Rocks para promover 'U2: The Virtual Road'


O U2 anunciou uma série de transmissões de shows da banda em plataforma digital, todos já lançados anteriormente. 
Ao longo de quatro semanas, 'U2: The Virtual Road' trará quatro apresentações históricas pela primeira vez no YouTube. Cada show será disponibilizado gratuitamente por 48 horas no YouTube e será remasterizado em 1080p.
Para promover essa série, o U2 compartilhou em seu canal no YouTube uma versão remasterizada de "40" ao vivo de seu show de 1983 em Red Rocks, a segunda transmissão do 'U2: The Virtual Road'.
Além disso, a banda atualizou as versões dos vídeos ao vivo de "Sunday Bloody Sunday" e "I Will Follow".

Willie Williams, o diretor criativo e designer de iluminação do U2, fala sobre a 'The Joshua Tree Tour 2019'


Com a 'The Joshua Tree Tour 2017', o U2 tocou para mais de 2,5 milhões de fãs. Depois de um pequeno hiato, quando eles entraram em uma turnê totalmente diferente, a turnê foi ressuscitada para a Austrália e Nova Zelândia em 2019.
Originalmente, a turnê deveria ter chegado na Austrália em 2017 como parte do 30º aniversário do 'The Joshua Tree', mas não aconteceu, e em 2019 a meta foi cumprida.
Willie Williams, o diretor criativo e designer de iluminação da banda disse na época: "Essa turnê sempre esteve agendada para este local, nós viríamos de qualquer jeito. Eu realmente gostei de tirar o pó desta turnê e ter um outro olhar para ela. Também é bom estar de volta aos lugares abertos, com uma produção em grande escala, já que a turnê exPERIENCE + iNNOCENCE ano passado foi em lugares fechados".
Willie comentou que não teve dificuldade em se lembrar da produção original de The Joshua Tree, o problema era tentar esquecer o show exPERIENCE + iNNOCENCE.
"O show do ano passado teve arranjos e andamentos diferentes para algumas das mesmas músicas e esquecer isso foi a parte complicada", disse ele.
O primeiro show da 'The Joshua Tree Tour 2019' começou em Auckland após um breve período de preparação e ensaio.
"Passamos algumas semanas na Tait e depois Mark 'Sparky' Risk, Alex Murphy e eu passamos uma semana em Melbourne fazendo pré-visualização", explicou Willie. "Eu só queria reaprender as pistas e queria fazer isso na Austrália para nos ajudar a superar o jetlag".
O show era dividido em três partes; o primeiro ato curto, com a banda tocando músicas no Palco B, sem vídeo ou efeitos especiais.
"É muito bom ver esses quatro caras no meio de um estádio, é como um festival dos anos 80 para mim", disse Willie. "Para lembrar como é simplesmente deixar a música fazer todo o trabalho e, claro, o som é grandioso. Em seguida, vamos para o Ato 2, que é 'The Joshua Tree', e a tela grande ganha vida com praticamente todo o conteúdo de Anton Corbijn. Não há muito IMAG, então é extremamente cinematográfico.
É mais sobre o visual do que ver a banda. O terceiro ato é "outras coisas" e nós mudamos isso um pouco, pois algumas das músicas nem mesmo foram escritas antes da última turnê de The Joshua Tree. Também inclui algumas das canções clássicas que o público criaria tumulto se não tocássemos".

The Edge: "Eu estava fazendo coisas estranhas em 'The Unforgettable Fire' que não preciso repetir musicalmente"


Após uma trilogia inicial de álbuns com o produtor Steve Lillywhite, o U2 decidiu que para o próximo disco, era hora de uma atualização. 
Quando se reuniram no Windmill Lane Studios de Dublin e no Slane Castle para as sessões de 'The Unforgettable Fire' com Daniel Lanois e Brian Eno, a nova dupla de produtores, The Edge supôs que uma mudança sonora também seria necessária.
"Sim, eu mudei um pouco as coisas", ele contou. "Todos nós sentimos que era hora de uma reavaliação maliciosa do que nosso som havia se tornado. 
O som que já tínhamos estava estabelecido e era algo em que poderíamos facilmente recorrer, suponho. 
Estávamos cientes de que adulterá-lo era equivalente a um sacrilégio para alguns devotos da banda, mas não tínhamos vergonha de nossas experimentações. Era hora de seguir em frente".
Seguir em frente significou uma maior ênfase nas texturas do teclado.
Para uma banda conhecida principalmente por seus hinos, 'The Unforgettable Fire' era uma aposta. A recompensa foi uma confiança na composição que chegou até 'The Joshua Tree'.
"Entre os dois álbuns", explicou The Edge em 1987, "cansei de ter opções. Eu estava fazendo coisas estranhas em 'The Unforgettable Fire' que não preciso repetir musicalmente. As coisas acontecem em ciclos. Eu estava fascinado com teclados, o DX7, tratamentos, e isso abriu um novo caminho para nós. Mas agora estou meio cansado de opções, e meio que aceito as limitações agora. Neste novo álbum, acho que pegamos a ideia das limitações e as usamos como uma nova forma de inspiração".

Performance do U2 de "Please" no MTV Music Awards 1997 teve três edições em vídeo


No dia 04 de Setembro de 1997 no Radio City Music Hall em Nova York, o U2 tocou "Please" no MTV Music Awards. A banda estava em meio a sua turnê Popmart.
Antes de apresentar a canção na cerimônia, o U2 fez um longo ensaio para testar o som, os instrumentos, iluminação e o telão para a performance final.
A banda não teve tempo para ensaiar as canções de 'POP' para a turnê Popmart, e acabaram experimentando as novas canções no palco com a turnê em andamento, e tiveram muitos problemas porque boa parte das versões de estúdio eram complicadas de serem tocadas ao vivo. 
Os vídeos com o ensaio de "Please" para o MTV Music Awards acabaram aparecendo em gravações piratas, e se pôde ver que alguns problemas que a banda enfrentava ensaiando, na performance final para a TV também acabaram não sendo resolvidos, como sincronizar o baixo de Adam na introdução.
O músico, fã e colaborador Márcio Fernando disponibiliza um vídeo comparativo curioso da performance exibida de "Please" no MTV Awards.
Originalmente, foram feitas 2 edições em vídeo da execução de "Please", com ângulos diferentes de câmera, e uma é a apresentação direta do satélite que por algum motivo foi cortada a metade da música até quase o final. Algum problema na transmissão via satélite, ao que parece.
Foi feito também um corte final com algumas câmeras diferentes para a exibição, que também é mostrado no vídeo abaixo:

quinta-feira, 25 de março de 2021

Daniel Lanois e suas boas lembranças de alguns dos trabalhos com o U2


O novo álbum de Daniel Lanois 'Heavy Sun', demonstra que sua arte começa com sua musicalidade. Lanois em entrevista ao Grammy.com contou histórias por trás dos clássicos que ele fez com o U2.

"Qualquer disco que eu produzo, normalmente sou um músico na sala com o artista. Em primeiro lugar, sou um músico, então sempre senti esse tipo de troca com as pessoas com quem trabalho, incluindo Bob Dylan e U2. Eles sempre me recebem como membro da orquestra.
Minha contribuição para a produção é em grande parte minha musicalidade. Existem muitas pessoas que fazem um ótimo trabalho com tecnologia e provavelmente algumas melhores do que eu. Mas no que diz respeito à minha estética e ao meu gosto e ao que me impulsiona, tudo vem de um lugar musical. Aprendo com cada disco em que trabalho, pego essas lições e as levo para o meu próprio trabalho.
Mas quando estou trabalhando sozinho em minhas gravações solo, estou cercado por pessoas em quem confio e são bons amigos. Então eles se tornam produtores, realmente. Posso tirar o chapéu por um minuto e ouvir bons conselhos dos meus amigos.
Amo todas minhas crianças, mas tenho boas lembranças de alguns dos meus trabalhos com o U2. O Joshua Tree foi feito em um momento de devoção muito forte. Estávamos muito interessados na experimentação de sons e na tecnologia de mixagem com a execução manual.
The Joshua Tree tinha isso em "With Or Without You", que se tornou uma música muito popular. Começamos com uma pequena beatbox, por exemplo. Depois colocamos a bateria. Mas o mais importante, estávamos realmente focados em um cenário adorável em uma bela casa de fazenda nos arredores de Dublin. Não tínhamos para onde ir. Nós apenas arregaçamos as mangas e nos concentramos em nosso trabalho.
Depois, fomos para a Alemanha e fizemos Achtung Baby com o U2. Época monumental. O muro tinha acabado de cair. Era inverno; era rock 'n' roll, mas era sombrio. E a tristeza disso nos manteve no estúdio aquecido. E, novamente, as limitações eram uma parte importante do que estávamos fazendo".

Bono 'empresta' sua voz a uma série de animação com o objetivo de consciencializar as pessoas sobre a importância da campanha global de vacinação contra o SARS-CoV-2


A ONE Campaign anunciou uma série denominada 'Pandemica'. O projeto de animação tem um único propósito: consciencializar sobre a importância da vacinação contra o SARS-CoV-2 como um esforço à escala global para acabar com a pandemia.
Sete episódios com diferentes vozes trazem Bono, Penelope Cruz, David Oyelowo, Kamul Nanjiani, Danai Gurira, Michael Sheen, Phoebe Robinson e Wanda Sykes. A estreia aconteceu hoje pelo canal da ONE no YouTube e pelo site.

     


"Além da animação e do humor subversivo, você verá que Pandemica é o pior lugar para se estar na pandemia Covid-19. O mundo animado de Pandemica dá vida a uma simples verdade: a de que onde vivemos não deve determinar se recebemos as vacinas que salvam vidas", disse Bono, co-fundador da ONE, uma organização cujo foco é a saúde a nível global e o combate à pobreza.
Esta série é apenas uma parte de uma iniciativa maior que urge para uma resposta única à pandemia.
"Embora Pandemica possa não ser um lugar real, para bilhões de pessoas em todo o mundo é tudo muito real. As vacinas agora trazem a esperança de uma saída, mas não será uma saída a menos que todos os países do planeta tenham acesso sificiente a vacinas. Apesar de muitos de nós ainda estarmos à espera da nossa vez, temos de nos empenhar em garantir que milhares de milhões de pessoas no mundo inteiro não sejam deixadas no fim da fila. É a coisa certa a fazer, obviamente, mas também é a única maneira de sair dessa pandemia para todos nós. Se a vacina não estiver em todos os lugares, essa pandemia não vai a lugar nenhum", prosseguiu o vocalista.

U2 lança novo EP digital chamado 'The Virtual Road: U2 Live At Red Rocks Under A Blood Red Sky'


Como parte da série de shows 'U2:The Virtual Road' que tem continuação hoje com 'U2 Live At Red Rocks: Under A Blood Red Sky', um EP digital de quatro faixas promovendo esta segunda exibição foi lançado nas lojas de streaming, incluindo versões de áudio em alta resolução das músicas. 
Todas as faixas foram tiradas do show de 5 de junho de 1983 em Denver, diferente das faixas do álbum 'Under A Blood Red Sky' original que foram tiradas de apresentações em St Goarhausen, Alemanha.
As músicas são novas mixagens, mexidas de modo que o EP toque continuamente sem fade out entre as faixas, mesmo que essas músicas não tenham tido essa sequência no show.

As faixas de 'The Virtual Road – Live At Red Rocks:Under A Blood Red Sky EP (Remastered 2021)' são:

1 Sunday Bloody Sunday (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021)
2 New Year's Day (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021)
3 I Will Follow (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021)
4 "40" (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021)

Vídeo de "11 O'Clock Tick Tock" (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021) é disponibilizado para promover 'U2: The Virtual Road'


O U2 anunciou uma série de transmissões de shows da banda em plataforma digital, todos já lançados anteriormente. 
Ao longo de quatro semanas, 'U2: The Virtual Road' trará quatro apresentações históricas pela primeira vez no YouTube. Cada show será disponibilizado gratuitamente por 48 horas no YouTube e será remasterizado em 1080p.
Para promover essa série, o U2 compartilhou em seu canal no YouTube uma versão remasterizada de "11 O'Clock Tick Tock" ao vivo de seu show de 1983 em Red Rocks, que será a segunda transmissão do 'U2: The Virtual Road'.

quarta-feira, 24 de março de 2021

I Will Sing, Sing A New Song: os vocais destacados de Bono em "Scarlet" e "Is That All"


Os vocais destacados de Bono em "Scarlet" e "Is That All", faixas de 'October' do U2, de 1981. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!




Designer Todd Lynn conta quando vestia Bono nos banheiros das arenas


Todd Lynn é conhecido como o segredo mais bem guardado do Rock and Roll. Ele desenhou roupas para o U2, The Rolling Stones, Marilyn Manson e Courtney Love. 
Em entrevista, ele revelou: "Quando eu trabalhava com o U2, fazia as roupas do Bono durante o dia e ele usava à noite. 
Eu cortaria, costuraria, normalmente em um banheiro em uma arena. Literalmente - mictórios na parede. Muito glamoroso. 
Haveria momentos em que ele estaria sentado lá, sem camisa, esperando que eu terminasse sua jaqueta para que ele pudesse subir no palco. E isso foi muito divertido - eu adoro o fato de poder sentar lá e fazer isso".
Em um nível pessoal, foi um ano turbulento para Todd Lynn enquanto ele concluía seu trabalho de design para o U2. Nesse ponto de sua carreira, ele indicou que gostaria de produzir coleções limitadas para celebridades. Seu trabalho despertou interesse nos círculos de entretenimento e Lynn venceu muitos outros designers mais estabelecidos no aproveitamento de oportunidades cobiçadas.
Todd Lynn é quem desenhou as famosas jaquetas que Bono utilizou na Elevation Tour. Fãs entraram em contato com Lynn por email perguntando quanto ele cobrava para fazer uma réplica de uma das jaquetas criadas por Bono. O valor: 7 mil dólares.

The Edge fala sobre efeitos na guitarra: "nunca vou tocar sem eles"


Nascido David Evans, filho de pais galeses (seu pai, Garvin, mudou-se com a família para a Irlanda), The Edge começou a tocar guitarra na adolescência. Os relatos sobre seu apelido variam: seu comportamento, possivelmente - alguns afirmam que é o formato de sua cabeça - mas é aquele que ele mantém (ao contrário de Bono, que silenciosamente parou de listar seu sobrenome como Vox).
As tentativas de prática formal provaram ser limitantes e, portanto, alimentado pela música do Television e Patti Smith Group, The Edge seguiu em frente com sua abordagem então ingênua para a guitarra.
Quando o jovem Evans se viu na mesma sala de ensaio com Bono (que também tocava algo na guitarra), Adam Clayton e Larry Mullen, seu som característico nas seis cordas estava começando a se formar.
"Eu suponho que naquela época eu sabia algumas coisas", Edge disse. "Mas eu não estava muito interessado nisso. Acho que fui muito rápido quando comecei, mas logo comecei a mexer e tentar ver o que eu conseguia fazer".
Por causa da inexperiência da jovem banda (apenas Adam Clayton havia tocado baixo anteriormente em um contexto de grupo), as canções cover provaram ser um problema, e eles foram forçados a enfrentar ao escrever seu próprio material. The Edge usou esse período para aprimorar e aperfeiçoar - o que o mundo logo ouviria.
"Desde o início, me deparei com decisões sobre como deveria me dedicar a guitarra. Certos aspectos do instrumento eram tediosamente técnicos, e acho que você poderia dizer que não estava particularmente interessado em praticar. Você pode fazer as mesmas coisas continuamente todos os dias e, eventualmente, está soando como todo mundo. O que tento fazer - às vezes com grande sucesso, às vezes não - é me desafiar criando um novo conjunto de ferramentas para trabalhar. Os efeitos desempenharam um papel importante nisso".
Na época de 'Boy' em 1980, guitarristas como Andy Summers e Robert Fripp estavam mudando as atitudes das pessoas sobre os pedais de efeitos, tornando-os uma cor necessária na paleta de um músico.
"Minha coisa toda com efeitos é tirar o que eu puder deles, mas ser simples. Nunca vou tocar sem eles, porque eles são uma parte importante do que faço como guitarrista. Eu confio em ser criativo com som. Mas acho que a simplicidade, mais do que a infinidade de possibilidades que certamente está à minha disposição por meio de vários processadores, é onde está. Acho que você pode ficar tão atolado que, no final do dia, terá perdido todo o seu tempo".

Baterista do Anthrax lançará álbum de covers trazendo uma canção do U2


O site Roadie Crew escreve que Charlie Benante, baterista do Anthrax, lançará pela Megaforce Records o álbum de covers 'Silver Linings'. O material reúne 14 músicas da série de vídeos de Benante 'Quarantine Jam', além de participações de várias estrelas do thrash metal e do rock and roll. 
Parte da receita de 'Silver Linings' será destinada à Neal Casal Music Foudation, organização que fornece instrumentos musicais e aulas para estudantes e que também faz doações para organizações de saúde mental que apoiam músicos necessitados.
"Em fevereiro do ano passado, com o COVID e todas as outras merdas que estavam acontecendo, eu estava colado 24 horas ao ciclo de notícias na TV e no meu telefone, e comecei a ficar bastante deprimido. Minha namorada disse que eu precisava me desligar das notícias e sugeriu que eu fizesse algo criativo, fosse arte, bateria ou compor novas músicas, e ela estava certa", explicou.
Benante pôs a sugestão de sua namorada em prática e voltou a se animar tocando com sua bateria eletrônica músicas que ouvia na infância e outras mais atuais. "Eu sabia que muitos dos meus amigos músicos estavam passando pela mesma coisa que eu, então comecei a perguntar se eles queriam se envolver, tocar algumas músicas comigo, talvez fazer um vídeo… Foi assim que tudo começou", relembrou.
Ao longo da série 'Quarentine Jam', Benante realizou colaborações com seus parceiros de Anthrax – Scott Ian, Joey Belladonna, Jon Donais e Frank Bello -, com sua namorada Carla Harvey (Butcher Babies) e também com Corey Taylor (Slipknot/StoneSour), Ra Diaz (Suicidal Tendencies), Mark Osegueda (Death Angel), Alex Skolnick (Testament), Dave "Snake" Sabo (Skid Row), John 5 (Rob Zombie), PJ Farley (Trixter) e Corey Glover (Living Colour), entre outros.
Algumas das músicas executadas por Benante e seus amigos eram de bandas e artistas como Rush, Iron Maiden, Living Colour, RUN-DMC, S.O.D., Massive Attack, Tom Petty, Beastie Boys, U2 e vários outros.
O álbum não é encarado por Charlie Benante como um trabalho solo. "Este não é um álbum solo", afirmou. "Este é um álbum das minhas canções favoritas feitas com alguns de meus amigos durante um período muito obscuro. Encontramos uma luz brilhante e este é o resultado dessa luz. Eu estava e estou muito feliz que meus amigos músicos tenham vindo a bordo e ajudado a tornar este álbum o que é. Eu agradeço à todos eles, e todos eles fizeram um trabalho fantástico. Apesar de toda a escuridão que experimentamos no ano passado, há lados positivos, e é por isso que escolhi esse título para o álbum", concluiu.
O álbum trará um cover de "City Of Blinding Lights" do U2, com Benante, Frank Bello, Mark Osegueda.

terça-feira, 23 de março de 2021

Vídeo de "Gloria" (Live From Red Rocks Amphitheatre, Colorado, USA / 1983 / Remastered 2021) é disponibilizado para promover 'U2: The Virtual Road'


O U2 anunciou uma série de transmissões de shows da banda em plataforma digital, todos já lançados anteriormente. 
Ao longo de quatro semanas, 'U2: The Virtual Road' trará quatro apresentações históricas pela primeira vez no YouTube. Cada show será disponibilizado gratuitamente por 48 horas no YouTube e será remasterizado em 1080p.
Para promover essa série, o U2 compartilhou em seu canal no YouTube uma versão remasterizada de "Gloria" ao vivo de seu show de 1983 em Red Rocks, que será a segunda transmissão do 'U2: The Virtual Road'.

"Obviamente, não posso estar infeliz com 'The Joshua Tree'. Isso fez muitas coisas por mim"


O fotógrafo de longa data do U2, Anton Corbijn, falou em entrevista:

"Eu fiz algumas capas de álbuns dos quais gosto de alguns elementos, mas não gostei da coisa toda. 
Obviamente, não posso estar infeliz com 'The Joshua Tree'. Isso fez muitas coisas por mim. A primeira vez que o vi em outdoors, não pude perceber que algo que imprimi havia se tornado tão grande. Foi algo incrível e para a época foi um ótimo design. 
Gostei da minha arte original para 'Automatic For The People'. Eu também gosto de algumas coisas do Depeche Mode. É muito mais 'meu', porque eu desenho tudo: os logotipos, etc. Gosto do novo, 'Spirit'. Essa é uma das minhas capas favoritas. Eu também gosto do 'Violator'. ”
Eu não sou um designer oficial, então há muitos designers tem problemas comigo, criticam por projetar minhas capas, porque eu não faço as coisas 'certas'. Para mim, isso significa que tem uma personalidade".

I Will Sing, Sing A New Song: os vocais destacados de Bono em "With A Shout (Jerusalem)" e "Stranger In A Strange Land"


Os vocais destacados de Bono em "With A Shout (Jerusalem)" e "Stranger In A Strange Land", faixas de 'October' do U2, de 1981. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!


Fast Cars - A Coleção De Carros Do U2 Parte II


Ao contrário de outras bandas de rock veteranas, o U2 politicamente hábil tende a manter sua riqueza material em baixa - o que explica porque Bono possui um Vauxhall Zafira. Mas uma inspeção mais minuciosa revela alguns achados de garagem mais interessantes. De máquinas da Guerra Fria a carismáticos Maseratis, a GQ Magazine descobriu os carros e motos que fazem ou fizeram parte de cada viagem dos integrantes da banda.

Trabant (1991)


Quando em turnê ou, na verdade, indo encontrar líderes mundiais, o U2 tende a preferir o mais recente Mercedes Classe S - um cada. Mas o outro carro que eles têm em comum é o totalmente mais econômico Trabant. O U2 gravou o álbum 'Achtung Baby' em Berlim em 1991. A Alemanha havia sido reunificada recentemente e as pessoas estavam abandonando seus Trabants à beira da estrada e abraçando tudo que era ocidental. O fotógrafo e cineasta holandês Anton Corbijn, no entanto, fez questão de abraçar o Trabant. Ele tirou fotos icônicas da banda espremida no minúsculo carro e incluiu algumas imagens no vídeo de "One". Cerca de 3,7 milhões de Trabants foram produzidos entre 1957 e 1991 e sua baixa qualidade de construção e terrível confiabilidade se tornaram um símbolo da RDA. Na turnê subsequente do U2, Zoo TV, Trabbies foram erguidos acima do palco e usados como holofotes de luz. "É o contraste do mundo da alta tecnologia e algo antiquado e quase ridículo", explicou The Edge. Agora, 30 anos depois, os alemães embriagados de nostalgia estão amando o Trabant novamente. Há 38.172 registrados nas estradas da Alemanha, mais de 3.000 em relação a uma década atrás e ultrapassando o número de Teslas.

Harley-Davidson Heritage Classic Softail (1993) – Larry Mullen Jr


O baterista Larry Mullen Jr faz suas compras em um Merc Classe S, mas sempre que vai para a estrada por prazer, ele o faz sobre duas rodas. Ele mantém uma coleção de Harley-Davidsons em sua casa costeira em Howth, que se projeta no mar da Irlanda. Larry também é o maior fã de Elvis Presley, então foi um momento especial quando a banda fez uma peregrinação a Graceland em 1987 e seu guia deixou Larry sentar na Harley do Rei. Larry comprou uma Softail Heritage Classic depois de terminar a turnê mundial da Zoo TV. 

Aston Martin Vantage (1994) – Adam Clayton


Apenas 280 foram construídos e os preços estão atualmente em torno de £ 170.000 - que é o que eles custam novo.

Maserati Quattroporte (2003) – Bono


"O trabalho da arte é afugentar a feiura". Foi assim que Bono justificou a compra de seu Maserati de quatro portas. E foi um brinquedo que ele gostou de compartilhar; ele é conhecido por atrair fãs fora do estúdio de gravação do U2 e atuar como motorista de táxi em Dublin. O cantor acabou trocando o Maser pelo menos distinto Tesla Model S. 

Vauxhall Zafira Tourer 1.6 CDTI (2015) – Bono


Bono tem uma casa de verão em Côte d'Azur e um dia, durante as férias, Jeremy Clarkson apareceu e perguntou se poderia pegar um carro emprestado. Bono não estava, mas mensagens foram enviadas e Bono concordou. As chaves foram entregues por "um indivíduo de aparência miserável que pensei ser o jardineiro". Na verdade, era o sobrinho de JFK. Clarkson falou depois sobre o motor "brilhante" do Zafira a diesel, dirigibilidade e direção. Na verdade, ele o chamou de "o carro mais confortável ... do mundo". O apresentador de TV ficou bastante chocado com esses eventos, assim como o vocalista do U2. "Parece que depois da minha visita Bono telefonou para o sobrinho de JFK, que explicou que um vagabundo apareceu e pegou o Zafira emprestado. Bono aparentemente ficou um pouco surpreso com isso: "Você deu o Vauxhall a Jeremy Clarkson?!"
"Acontece que eu deveria ter pegado emprestado seu BMW Série 6 conversível", disse Clarkson.

Fast Cars - A Coleção De Carros Do U2 Parte I


Ao contrário de outras bandas de rock veteranas, o U2 politicamente hábil tende a manter sua riqueza material em baixa - o que explica porque Bono possui um Vauxhall Zafira. Mas uma inspeção mais minuciosa revela alguns achados de garagem mais interessantes. De máquinas da Guerra Fria a carismáticos Maseratis, a GQ Magazine descobriu os carros e motos que fazem ou fizeram parte de cada viagem dos integrantes da banda.

Mercedes 280 SE Coupé (1969) – The Edge


O primeiro roadie do U2 foi a mãe de The Edge. "A Sra. Edge sempre esteve lá", disse Bono. "Ela tinha um Volkswagen laranja, levou nosso equipamento e nunca reclamou". Seu filho, conhecido como "o cientista da banda", manteve o amor pela engenharia alemã. A versão coupé do Mercedes W111 é longa e elegantemente teutônica. Foi também o carro mais seguro do mundo após sua introdução, com cintos de segurança retráteis patenteados. 

Citroën SM (1972) – Adam Clayton


Adam Clayton é um esteta de tais extremos que é conhecido por usar quimonos e instalar maçanetas antigas nas postas do camarim. E escolheu essa avant-garde francesa, o inovador e modernista Citroën SM. Ninguém tem certeza do que SM representa; alguns dizem que é Systeme Maserati, porque a marca italiana foi responsável pelo motor. 

Maserati Ghibli 4.9 SS (1972) – Adam Clayton


Os membros do U2 se conheceram na Mount Temple Comprehensive School e formaram a banda em 1976. No primeiro ano, o baixista de 15 anos também foi o empresário porque, como Larry Mullen Jr diz, "Adam usou todas as palavras certas, tipo 'show', e ele tinha um amplificador". Ele também tinha um casaco caftan muito legal. Esse traje boêmio e moderno e o cabelo louro que ele usava combinariam com o Ghibli vermelho que Adam acabou adquirindo - um dos apenas oito carros com volante à direita produzidos. O carro foi vendido em um leilão em Londres há cinco anos por £ 310.000.

Ford Cortina Mark III (1973) – Bono


O Mk 3 Cortina de Bono, em amarelo-canário. O equipou com dados de pelúcia, assento com estampa falsa de pele de leopardo e um cachorro balançando a cabeça no painel. Ele até colocou uma faixa no para-brisa com o nome dele e de sua esposa. 

Mercedes 450SEL (1980) – Bono


O primeiro carro que Bono comprou com seus royalties do álbum de estréia do U2, 'Boy', em 1980, foi um Mercedes V8. Sr. Hewson colocou um couro estampado específico que era tão alto quanto o som Alpine de £ 15.000 que ele instalou.

Aston Martin V8 Volante Series II FI (1989) – Adam Clayton


Encomendado por Adam Clayton em 1989, ele manteve seu Aston Martin verde Balmoral por uma década. Ele foi parado pela polícia com este carro, onde o Garda descobriu um pequeno estoque de maconha no porta-luvas do V8. Curiosamente, o segundo proprietário do carro era um distinto membro do parlamento e alguém se pergunta se isso alguma vez despertou o interesse de cães farejadores ao chegar ao estacionamento dos Commons.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Dave Robinson, lenda da indústria da música, conta como foi trabalhar com o U2 pela Island Records


Dave Robinson é uma das verdadeiras lendas da indústria da música responsável por lançar a carreira de alguns dos maiores nomes do Reino Unido: Elvis Costello, Ian Dury, Kirsty McColl, Madness e The Pogues.
Dave fez amizade e gerenciou Van Morrison, que dormiu em seu sofá por 9 meses, foi gerente de turnê de Jimi Hendrix, e também fez grandes turnês nos Estados Unidos com Eric Burdon & The Animals, The Young Rascals e Vanilla Fudge. Ele esteve em festas com The Grateful Dead, Janis Joplin, The Who, Jim Morrison e The Doors.
Retornando a Londres, ele gerenciou Brinsley Schwarz, Graham Parker, Nick Lowe, Dave Edmunds, Ian Dury e Elvis Costello.
Com Jake Riviera, ele começou a Stiff Records e assinou com The Damned, Motorhead, Elvis Costello, Nick Lowe, Tracey Ullman, The Plasmatics, Jona Lewie, Ian Dury & The Blockheads, Kirsty McColl, The Box Tops, The Adverts, Lene Lovich, The Pogues, Madness e muitos mais.
Eventualmente, ele liderou a Island Records, onde supervisionou as carreiras de Robert Palmer, Frankie Goes To Hollywood, entre outros. Foi ele quem compilou o álbum 'Legend' de Bob Marley, que vendeu mais de 44 milhões de cópias.
Ele também foi responsável pela criação de 25 locais de música pub em Londres, incluindo o lendário Hope & Anchor em Islington.
Quando Robinson se mudou para a Island Records, ele se viu trabalhando com o U2, uma banda que optou por não assinar com a Stiff Records por causa de seu empresário Paul McGuinness. As expectativas e objetivos estavam além do músculo financeiro de uma gravadora independente. Robinson sugeriu que Island seria um lar mais adequado e agora ele se viu em uma posição para fornecer ao U2 o apoio que eles desejavam para atingir seus objetivos
"A Island enxergou a promessa do U2 e, alguns anos depois, o U2 meio que floresceu. E então eu assumi o controle da gravadora e pude colocá-los em anúncios na TV. Eu era um fã, eu podia ver que a TV era o caminho para muitas pessoas descobrindo bandas. Descobrir bandas no resto do tempo era um trabalho lento e tortuoso e você tinha que tocar em todos os banheiros do país repetidamente, mas a TV causava um curto-circuito nisso. Trabalhei o U2 e a Island na televisão, que culminou com o Live Aid. Quando o Live Aid aconteceu, o U2 estava em alta e, obviamente, foi um grande sucesso".
Robinson acredita que a importância do Live Aid na carreira do U2 não pode ser subestimada. "O U2 estava crescendo naquela época e eles começaram a ter grandes discos de sucesso. Aquele show foi exibido para o mundo todo e se você fez algo memorável, que no caso de Bono foi pegar uma garota - que eu acreditei que era sua prima - no palco, então o resto do mundo viu aquela entidade musical como algo que envolvia o mundo em geral. Suponho que o Queen e o U2 tiveram o maior sucesso com aquela situação do Live Aid.
Eu sempre fiquei impressionado com Bono como um cara de marketing. Ele não era bom só na frente do palco, há sempre um cara na banda que poderia ser o empresário, que tem a visão de usar sua indústria, as ferramentas que ele tem ao seu redor, para fazer sua ambição se tornar realidade e Bono era esse tipo.
Passaram-se provavelmente quatro anos desde o momento em que assinaram o contrato, quando realmente começaram a deixar sua marca nas paradas. Eles trabalharam duro".

The Edge não se interessa por Heavy Metal


1987. A influência que The Edge teve sobre jovens tocadores de guitarra em todo o mundo provavelmente pode ser responsável pelo grande número de unidades de pedais de delays vendidas durante aqueles últimos cinco anos. 
Ciente do efeito que sua forma de tocar teve em aspirantes a guitarristas, The Edge era igualmente atento às cenas de guitarra das quais ele podia não necessariamente fazer parte, como o heavy metal.
"É um mundo difícil e eu não teria a pretensão de condenar ou meio que dizer que não é válido. É apenas algo em que não estou interessado. Quer dizer, alguém tem que ser o mais rápido. Justo. Música para mim é um mundo todo criativo de possibilidades.
Pura destreza ou técnica é uma visão míope do que é a música - muito rígida. Técnica, para mim, é saber o suficiente e ser capaz de fazer o que quiser. Acho que todos os meus músicos favoritos são provavelmente semelhantes a mim nesse aspecto.
Eu não sou um fã dos que tocam milhões de milhas por hora. Gosto mais de Keith Richards ou Jeff Beck. Veja, a música é um grande comunicador. Rompe barreiras linguísticas, barreiras culturais, basicamente estende a mão. É quando o rock 'n' roll faz sucesso, e é disso que se trata o virtuosismo. Se você é ótimo e incrivelmente talentoso, é outra coisa.
Não estou dizendo que não seria ótimo ser um tocador muito rápido, às vezes esse tipo de riff pode ser muito bom, mas pode ser um beco sem saída, muito limitante. Não é uma prioridade tão alta".

I Will Sing, Sing A New Song: os vocais destacados de Bono em "Fire" e "October"


Os vocais destacados de Bono em "Fire" e "October", faixas de 'October' do U2, de 1981. 
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...