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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bono se une à Drogba e a Nike, para apoiar campanha de combate à AIDS

O atacante do Chelsea, Didier Drogba, se uniu ao vocalista Bono para lançar uma iniciativa de combate ao HIV e à Aids.
Na véspera do Dia Mundial de Combate à Aids, a fabricante de roupas esportivas Nike anunciou uma parceria com a marca "Red" e o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária. A ideia é que a parceria coincida com a Copa Mundial de 2010 na África do Sul.
A Nike vai vender cadarços especiais vermelhos para seus tênis sob a bandeira "Amarre os Cadarços. Salve Vidas", cuja receita será dividida igualmente entre o Fundo Global e programas comunitários baseados em futebol e que visam informar a população sobre a Aids. "Foi importante para mim atuar na campanha Red porque sou africano", disse o jogador Drogba, natural da Costa do Marfim, em coletiva de imprensa em Londres.
"É uma grande honra e um prazer para mim estar ligado a Bono e tentar ajudá-lo a salvar algumas vidas. A Aids e o HIV são algo que realmente destruíram a África, e as pessoas não se dão conta de como é fácil salvar vidas - bastam dois comprimidos por dia, ao custo de 40 cents."
Drogba fez dois gols quando o Chelsea derrotou o rival de Londres Arsenal por 3 x 0, e atribuiu seus gols aos cadarços vermelhos que estava usando para a partida.
"Acho que os cadarços vermelhos realmente me ajudaram. Tive orgulho de ter a oportunidade de exibir os cadarços, e depois da partida havia pessoas me telefonando para perguntar 'por que você está usando cadarços vermelhos?', e eu tive que explicar", disse.
Os cadarços estarão disponíveis em todo o mundo a partir de 1o de dezembro.

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Vídeo:

Moment Of Surrender é uma das 10 melhores canções de 2009 que você provavelmente não ouviu

A revista Esquire ( http://www.esquire.com/ ) promoveu um ranking que mostra 10 ótimas canções que as pessoas provavelmente não ouviram neste ano de 2009.
E 'Moment Of Surrender' figura nesta lista.
A nota sobre a canção colocada no site:


"MOMENT OF SURRENDER"
U2
Just when it became painfully obvious which side of the spectacle-versus-substance debate U2 has aligned itself with, we get seven minutes that deliver both: a classically profound dissertation on tested faith that's both eloquently written and grandiosely delivered. How easily at home this will sound on a U2 greatest-hits set suggests the band is aging far more gracefully than it's getting credit for.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Two Hearts Beat As One - Single



Maxi Single Mix 12'' de Two Hearts Beat As One, lançado pela Island Records em 1983. Importado da Inglaterra. Catalog: 12IS109 - Raridade

Commercial Release: March 1983
Record Label: Island Records
Top Chart Position: US: ?, Canada: ?, UK: 18
Album: War


Track Listing:
Two Hearts Beat as One (Club Version) / Two Hearts Beat as One (US Remix) / New Year's Day (US Remix)

Produced by Steve Lillywhite. Remixes by Francois Kervorkian. Remixed at Sigma Sound, NYC. Remix Engineer: John Potoker. Assisted by Glenn Rostenstein.

"Two Hearts Beat as One" é a sétima faixa do álbum de 1983 do U2, War. A música foi lançada como o segundo single do álbum nos EUA, Inglaterra e Austrália.
O destaque da canção é o forte som de baixo tocado por Adam.
O videoclipe da canção foi filmado em Montmartre em Paris, em março 1983, e mostra a banda tocando a canção, entre cenas de um acrobata e cenas com o garoto Peter Rowen, que está na capa do álbum e dos singles de War.
Two Hearts Beat As One nunca foi lançada em nenhuma das coletâneas da banda, assim como o videoclipe.

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Áudio:
Two Hearts Beat As One Club Version:

U2 entre os 'Artistas do Século' - Revista Q




O U2, ao lado de outros artistas, é o destaque da capa na última edição da Revista Q, que traz o título “Artistas do Século”. A revista ainda traz 25 novas entrevistas, com Amy Winehouse, Noel Gallagher, U2, Dave Grohl, Paul McCartney, Matt Bellamy, Lily Allen, Kings of Leon, Joe Armstrong, Guy Garvey, Robert Plant, Gary Lightbody, Florence Welch, Coldplay, Mika, Pink, Brandon Flowers, Dizzie Rascal, Nick Cave, Arctic Monkey, Murdoc, Tom Chaplin, Mark Roson e Rihanna.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lista de artistas que aparecem no videoclipe de 'Window In The Skies'

"Window In The Skies" é uma das duas canções inéditas do U218 Singles. Foi lançada como o segundo single desse álbum. Foi gravada em Setembro de 2006 no Abbey Road Studios em Londres e produzida por Rick Rubin.
Foram lançados dois vídeos clipes para o single, e mais uma terceira versão corrigida.
O primeiro vídeo, dirigido por Gary Koepke, é uma montagem que inclui quase 100 imagens de shows de outros artistas dos últimos cinqüenta anos. Os vídeos foram selecionados e editados para que ou o movimento dos lábios ou o movimento dos dedos dos artistas – que na verdade estão cantando outras músicas – encaixem na letra e no ritmo da música. A banda faz uma breve aparição no clipe, que teve como local de suas gravações o Corner Hotel em Richmond - Melbourne, Australia.
Ao lançar o clipe, a banda se deu conta que não tinha colocado imagens de uma de suas bandas prediletas: Beatles.
Então a banda providenciou uma outra edição deste videoclipe, agora com a inserção dos Beatles aos 2:33: http://www.youtube.com/watch?v=et994A6chtM
Uma outra versão para o videoclipe, dirigido por Jonas Odell, é uma montagem com animações e fotos tiradas da autobiografia da banda, U2 by U2.

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Veja uma relação (não se sabe se totalmente correta) de artistas que aparecem na versão de Gary Koepke, e o respectivo tempo de suas aparições:

0.12 Frank Zappa
0.14 Hands on the piano
0.16 Billie Holiday
0.17 Simon and Garfunkel
0.18 Roy Orbison
0.19 P J Harvey
0.21 Ella Fitzgerald
0.22 Bob Marley
0.25 David Byrne’s white shoe from Stop Making Sense
0.27 Looking into grass
0.30 Double bass player
0.31 Louis Armstrong
0.33 Drummer’s foot
0.35 Run DMC
0.37 David Bowie?
0.38 Rory Gallagher or Dave Grohl?
0.40 Guitars
0.42 Lou Reed
0.44 Frank Sinatra
0.46 Wilco
0.47 Kanye West?
0.49 Mick Jones (The Clash)
0.51 Nat King Cole
0.55 Paul Cook, Sex Pistols drummer?
0.56 Keith Moon on drums
0.57 Rolling Stones
0.58 Nina Simone
0.59 Bon Jovi?
0.60 Marvin Gaye
1.01 Janis Joplin
1.02 Temptations
1.05 Sharleen Spiteri, Texas
1.06 Elvis Costello
1.07 The Ramones
1.10 Jimi Hendrix?
1.12 Topless cymbal player John Bonham from Led Zeppelin with Guster
1.13 Krist Novoselic on bass (Nirvana)
1.15 Dave Grohl on drums (Nirvana)
1.16 Kurt Cobain (Nirvana)
1.18 Grass shots
1.23 Joe Strummer (The Clash)
1.24 Johnny Cash
1.26 Iggy Pop
1.28 Grass
1.31 Radiohead (Thom Yorke)
1.34 Mary J. Blige
1.36 Jane’s Addiction
1.37 Elvis Presley
1.39 Guitarist
1.40 Al Green
1.43 Morrisey
1.44 Beck
1.45 Beyonce?
1.47 Elton John
1.48 The Police
1.49 Run DMC?
1.50 Wu Tang Klan
1.51 Sharon Corr or Arcade Fire?
1.52 Beck?
1.53 The Temptations
1.54 Jack White
1.55 Meg White
1.57 Funkadelic
1.58 Kurt Cobain jumping
1.59 Nuclear explosion
2.06 Black and white crowd footage
2.07 Colour crowd footage
2.08 Drummer
2.10 Outside crowd footage
2.11 Bono in crowd?
2.12 Charles Mingus
2.13 Bass guitar player
2.15 Drummer hits cymbals Pete Doherty?
2.20 Keith Richards
2.22 Jimi Hendrix
2.23 Black and white concert
2.34 Grass footage
2.25 Lenny Kravitz?
2.28 Female singer?
2.29 Couples embrace
2.31 Chrissie Hynde
2.32 Alicia Keys
2.33 Ray Charles
2.34 Little Richard
2.35 Clash
2.36 John Bonham on drums (Led Zeppelin)
2.37 Smokey Robinson
2.38 Keith Moon
2.41 David Bowie
2.42 Billie Holiday
2.43 Smokey Robinson
2.44 ?
2.46 Elvis Presley
2.49 Robert Plant
2.51 Vladimir Horowitz
2.54 Ronnie Spector
2.56 dancing feet
2.58 Bare feet on stage
2.59 Bonham on drums
3.00 arm twirling band (Stars and Stripes)
3.02 Queen
3.03 Queen
3.04 Newport Jazz Festival
3.05 Black & White crowd footage
3.06 Rappers
3.07 Crowd footage
3.09 Guy in white trousers
3.10 David Byrne (Talking Heads)
3.12 White suit Chuck D from Public Enemy?
3.14 Chuck D claps hands with…
3.16 Flava Flav
3.21 Crowd
3.22 Jerry Lee Lewis
3.27 U2 in crowd
3.29 ?
3.30 Jay-Z
3.32 Crowd
3.35 Patti Smith
3.36 Apollo Sunshine
3.37 Steview Wonder on drums
3.38 Footage from Africa from When We Were Kings
3.43 Novoselic?
3.44 People walking
3.48 lead guitar – Prince?
3.49 The Edge in the audience
3.51 Bass player
3.52 Adam in the audience
3.57 African footage from The Constant Gardener
4.00 Red poppies
4.03 Frank Sinatra

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Vídeo:

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O U2 tocará pela primeira vez no Festival Glastonbury de 2010, em comemoração aos 40 anos do evento

Depois de décadas sem tocar em um festival, o U2 é confirmou sua presença no Glastonbury 2010.O maior evento mundial de música e artes em um campo aberto, completará 40 anos, e U2 promete comemorar a data especial com uma apresentação a altura.
Michael Eavis, organizador do Glastonbury, à anos tentava trazer o U2 para o festival, e agora está realizado com a confirmação por parte da banda. "O boato que circula há 26 anos vai finalmente virar realidade", escreveu Eavis no site do festival. "Finalmente a maior banda do mundo vai tocar no melhor festival do mundo. Não poderia haver nada melhor para nossa festa de 40º aniversário".

O promotor do evento John Giddings comentou: "O U2 será a atração principal da noite de sexta-feira em Glastonbury. Eles virão do meio nos EUA para a Europa no fim de semana".O Glastonbury rola durante três dias numa fazenda na Inglaterra, por onde passam cerca de 150 mil pessoas. Os ingressos para o ano que vem já estão esgotados.
Algo que começou como paraíso de hippies nos anos 1970 e ficou famoso pelas cenas de fãs brincando na lama, devido às chuvas fortes que frequentemente convertem a fazenda em um lamaçal, hoje é um dos maiores destaques do calendário musical britânico.
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Vídeo:

Lado A Lado B, U2 e Pearl Jam, Bono e Eddie Vedder, Quarteto e Quinteto

Pequeno comparativo da Revista Veja sobre vendagens (2006):
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Hoje o Pearl Jam é uma grande corporação do rock, com status de veteranos: lotam estádios no mundo inteiro e se envolvem em causas humanitárias, à moda do U2.
Em 2006, para os últimos shows da turnê Vertigo, o U2 convidou o Pearl Jam para uma parceria nos shows no Hawaii.
Os vocalistas de ambos os grupos tem em comum o engajamento em diversas causas sociais e políticas.
O Pearl Jam participou primeiro como a banda de abertura, e depois com alguns integrantes dividindo o palco com o U2 na canção 'Rockin In The Free World'.

Eddie Vedder chegou a tocar no show do Pearl Jam, um trecho da canção 'A Sort Of Homecoming', do U2:

Também em 2006, Bono e Eddie Vedder fizeram um dueto ao ar livre que coincidiu com a reunião do G20 em Melbourne, na Austrália. A performance dos músicos, que falaram contra a pobreza mundial, deu início a três dias de protestos. The Edge do U2 também tocou com eles. Bono cantou com Eddie "Rockin' In The Free World", de Neil Young, e pediu para as 14 mil pessoas presentes ao show gratuito exigirem que os políticos se esforçassem mais na luta contra a pobreza mundial. "Os políticos têm que fazer o que vocês disserem que façam. Vamos fazer da pobreza história", disse Bono.
Em 2007 o Pearl Jam lançou em edição restrita aos sócios de seu fã-clube oficial, um disco com a faixa da canção gravada em Melbourne, com a participação de Bono e The Edge, do U2.
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O Pearl Jam surgiu em Seattle, nos Estados Unidos, na metade dos anos 80. Na época de estréia da banda o movimento grunge ainda nem tinha nascido e o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament, que eram amigos, formaram uma banda de hard-rock chamada Mother Love Bone. Logo após tentarem lançar o primeiro álbum, o então vocalista Andrew Wood, morre fatidicamente, vítima de uma overdose de heroína.
Sem outra opção, Gossard e Ament saíram à procura de um novo vocalista. Sendo assim, os dois gravaram uma fita demo com três canções instrumentais que, por intermédio do ex-baterista do Red Hot Chili Peppers, Jack Irons, caiu nas mãos do vocalista (que estava ávido por ingressar em uma banda) Eddie Vedder. Eddie gravou sua voz por cima das músicas e mandou de volta para Jeff e Stone.
Depois de ouvirem com atenção a fita, Jeff, Stone e Vedder decidem formar definitivamente um novo grupo e para isso ganham o reforço do baterista Dave Krusen. Assim nasceu o Pearl Jam, que tem esse nome em homenagem a uma geléia que, diz a lenda do rock, tinha poderes alucinógenos, feita pela avó de Eddie, chamada Pearl. (Pearl Jam = geléia da Pearl)
Logo, assinam um contrato com a Epic Records e lançam o primeiro álbum Ten (1991).

O disco emplacou vários hits nas rádios e na MTV, como “Alive”, “Oceans”, “Jeremy” e “Even Flow”.
O álbum acabou entrando para o Top da indústria fonográfica americana.

Nesta mesma época, o baterista Krusen foi substituído por Dave Abbruzzese. Um ano depois, a banda gravou o MTV Unplugged e tocou no mega festival Lolapalooza.
Em 1993, ganharam o MTV Vídeo Music Awards de Melhor Banda de Hard Rock, Melhor Vídeo de Grupo e Melhor Diretor do Ano pelo clipe de 'Jeremy'.
O grupo se consolidou de vez quando lançaram o segundo CD, VS (1993). Este álbum alcançou o recorde de vendas, sendo que em apenas 24 horas foram vendidas 350 mil cópias.
O sucesso deles se tornou cada vez maior com gravação do próximo trabalho Vitology (1994). Um pouco mais obscuro, ainda abusando do peso, dos vocais dramáticos, das guitarras "grungescas", das letras de protesto, e de todos os cacoetes típicos do Pearl Jam. Apesar de ser um tanto sinistro, teve o retorno esperado por parte dos fãs e foi elogiado pela imprensa. Em outras palavras, "Vitalogy" tinha "hits", mas não serviu para conter o suspense em torno do quarto álbum, que tornou-se evidente, e quais seriam os rumos que a banda iria tomar.
Em 1996 o Pearl Jam concede ao mundo o seu quarto álbum intitulado "No Code", com Jack Irons como o novo baterista da banda. A atmosfera do álbum já pode ser percebida em sua volumosa capa feita em papel reciclável. Esse é de longe o álbum mais íntimo, notável, e displicente de toda a carreira do Pearl Jam.
O Pearl Jam volta ao estúdio e passa o resto de 1997 trabalhando em novo material. O resultado, lançado em fevereiro de 1998, é chamado de Yield. Boas críticas e vendagens relativamente boas também marcam esse lançamento, mas sem a euforia que marcou os dois primeiros discos da banda, na época em que eles eram os principais destaques da MTV e do rádio.
Depois da turnê de Yield, por problemas de saúde, Jack Irons deixa a banda e mais uma vez o Pearl Jam tem um novo baterista: agora, Matt Cameron, ex Soundgarden.
No ano de 1999, o Pearl Jam participou de um disco em benefício das vítimas da guerra de Kosovo, chamado No Boundaries (no Brasil, Sem Fronteiras). O grupo aparece com as músicas Last Kiss e Soldier of Love. A primeira é uma balada, que na verdade não é do Pearl Jam, mas, sim, de um cantor dos anos 60, Wayne Cochran; o Pearl Jam apenas regravou a música quase quatro décadas depois, e ela sem querer se transformou no single de maior sucesso da banda.
Ainda em 1999, o Pearl Jam volta a trabalhar na gravação de um novo disco, 'Binaural'; o sexto de estúdio. Sem o peso e a agressividade de antigamente, mas ainda com muita criatividade e competência, é visível a maturidade das composições e melodias criadas pelo quinteto.
Em 2002, a banda entra em estúdio para gravar seu sétimo disco 'Rio Act'.

E pela primeira vez a banda veio ao Brasil com shows desse álbum, em dezembro de 2005.Em maio de 2006, a banda lançou Pearl Jam. O álbum, auto-intitulado, traz como destaque o excelente trabalho de guitarras de Gossard e McCready. O discurso do álbum, ao longo de suas 13 faixas, é na sua maioria antiguerra, criticando severamente, à semelhança de Riot Act, o governo de George W. Bush.
Backspace lançado este ano é o nono álbum do Pearl Jam e estreou na primeira posição da parada da Billboard. A produção ficou a cargo de Brendan O’Brien, com quem a banda havia trabalhado pela última vez no CD Yield, de 1998. O disco conta com 11 faixas, entre elas o primeiro single, The Fixer, e a capa foi feita pelo cartunista Dan Perkins.
Lendária e cultuada, essa banda de Seattle que quebrou modismos e rótulos, tem seu lugar garantido junto a bandas lendárias como Ramones, Led Zeppelin, The Who e U2, não somente pelo seu sempre excelente trabalho musical, mas por sua atitude para com os fãs e sua sempre consciente atuação na área social e sua natureza questionadora.
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O grande guitarrista, compositor e vocalista George Harrison critica U2 e erra profecia


Certa vez, George Harrison disse: 'O que me irrita sobre a música moderna, é que tudo é baseado no ego. Olhe para um grupo como o U2. Bono e sua banda são tão egocêntricos. A única coisa importante é vender e fazer dinheiro. Não tem nada a ver com talento. Os Beatles tinha um valor que vai durar para sempre. Hoje, existem grupos que vendem muitos discos e depois desaparecem imediatamente. Vamos lembrar do U2 em 30 anos? Eu duvido."

Errado, George!
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Discreto e quieto:

George Harrison nasceu em família de origem irlandesa.
A sua formação inicial se deu na Dovedale Road Infants & Juniors School, próxima à rua Penny Lane.
Nesta mesma escola também estudou John Lennon. Logo depois entrou no Liverpool Institute for Boys (atual Liverpool Institute for Performing Arts), onde conheceu Paul McCartney.
Aos 13 anos ganhou sua primeira guitarra. Formou um grupo chamado The Rebels, junto com seu irmão Pete e um amigo chamado Arthur Kelly. Tentou sem sucesso juntar-se ao grupo Alan Caldwell´s Texans (depois Rory Storm & The Hurricanes). Mais tarde juntou-se ao Les Stewart Quartet. George assistiu a várias apresentações do Quarry Men, de Paul e John. Juntou-se a eles em agosto de 1959. Em 1960, o grupo formado por John, Paul, George e Pete Best passou a se chamar The Beatles. Em 1966, aos 23 anos, George Harrison casou-se com Patti Boyd e não tiveram filhos. Separaram-se em 1973 e Patti viria a se casar depois com Eric Clapton. George, em 1978, casou-se com Olivia Trinidad Arias, com quem teve o seu único filho.

Compositor, guitarrista e vocalista talentoso:
George é o responsável pela divulgação e introdução da música indiana junto à música pop. Quando os Beatles fizeram a primeira turnê nos Estados Unidos, George foi apresentado a Ravi Shankar por David Crosby que à época fazia parte da banda The Birds. Adquiriu uma cítara e começou a usá-la. Este instrumento pode ser ouvido pela primeira vez na canção "Norwegian Wood" no disco "Rubber Soul" dos Beatles.
George se aproximou do hinduísmo e viajou para a Índia juntamente com sua mulher e os companheiros do grupo. A influência do hinduísmo pode ser notada nas suas composições desse período, como "My Sweet Lord".
George tinha preocupações humanitárias e em 1971 organizou o show "The Concert for Bangladesh" para arrecadar fundos para as vítimas da fome e refugiados de Bangladesh. Poucas músicas só de autoria de George foram gravadas na época dos Beatles, entre elas, "I Need You", (1965, no disco "Help!"), "Taxman" (1966, no disco "Revolver"), "While My Guitar Gently Weeps" (de 1968, no disco "The White Álbum"), "Here Comes The Sun" e "Something" (de 1969, no disco "Abbey Road"), uma das canções mais gravadas de todos os tempos.

Com o fim dos Beatles em 1970, George empreendeu carreira solo, que já tinha se iniciado em 1968 quando lançou "Wonderwall Music''.

Desde 1976 George lançava seus discos pelo seu próprio selo, a Dark Horse.
George Harrison se envolveu também com o cinema britânico, a partir de 1979. Fundou a produtora Handmade Films (Filmes feitos a mão), que privilegiava o cinema independente. Foi o produtor executivo de dezenas de filmes.
George Harrison esteve no Brasil em 1979, mas não para se apresentar. Veio assistir a uma corrida de Fórmula da qual era aficcionado. Em dezembro de 1999 o esquizofrênico Michael Abram invadiu a casa de campo de George e o golpeou no peito com uma faca. George se recuperou.
Seus problemas de saúde começaram em 1997, quando foi detectado um tumor cancerígeno na garganta. George foi operado, mas a doença provocou mestástase atacando o pulmão, vindo a falecer em novembro de 2001, aos 58 anos, na cidade de Los Angeles, EUA.
Curiosidade: O U2 homenageou George Harrison cantando "My Sweet Lord", num concerto da Elevation Tour em Atlanta, logo após o Beatle falecer de câncer .
Bono, depois do concerto, num comunicado oficial disse que "a música de Harrison tinha um certo mistério" afirmando ainda que "George Harrison deu uma outra dimensão aos Beatles".

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Vídeos:


Os Novos Centuriões (1984)

Matéria com o U2 publicada no ano de 1984 na extinta revista musical Roll.

domingo, 22 de novembro de 2009

'Beautiful Day' em dose dupla no cinema

No filme Vida Bandida (Bandits - 2001), quando o irresistível Joe (Bruce Willis) e o hipocondríaco Terry (Billy Bob Thornton) fogem da prisão, eles decidem aplicar uma série de roubos à banco de Oregon até a Califórnia, a fim de bancar suas novas vidas. Mas para realizar os roubos eles agem de forma inusitada: vão até a casa do gerente no dia anterior ao assalto e lá passam a noite, para depois poderem realizar o roubo. Logo eles se tornam os assaltantes a banco de maior sucesso na história dos Estados Unidos, sendo perseguidos pela mídia e pela polícia e adorados pelo grande público. Até que em meio a um assalto eles encontram Kate (Cate Blanchett), que vê na possibilidade de seguir junto com Terry e Joe a chance de escapar de sua vida tediosa. Os dois amigos logo se apaixonam por Kate, que considera o homem ideal uma perfeita combinação dos dois. Mas a situação se complica quando a polícia acredita que Kate é na verdade uma refém de Terry e Joe e resolve realizar uma gigantesca caçada humana a fim de capturá-los.
A canção 'Beautiful Day', do U2; toca durante o trailer e nos créditos finais do filme, mas não está presente na trilha sonora.
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No filme A Ilha Da Imaginação (Nim´s Island - 2008), uma garotinha chamada Nim vive em uma ilha selvagem com seu pai e seus amigos Silkie a foca, a louca iguana Fred e Galileo o pelicano! Inspirada por antigas lendas e por seus livros favoritos, escritos pela reservada autora Alexandra Rover (Jodie Foster), Nim leva uma vida selvagem e divertida. Seu herói nos livros, Alex Rover (Gerard Butler) é o maior aventureiro de todo o mundo e quando a ilha em que ela vive é colocada em perigo ela recorre ao seu maior herói para ajudá-la a salvar seu paraíso.
Novamente, Beautiful Day do U2 é utilizada em uma trilha sonora. A canção toca no final do filme.
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Vídeos:
Trailer 'Vida Bandida':
Trailer 'A Ilha Da Imaginação':

sábado, 21 de novembro de 2009

Bono e Wyclef Jean recebem o prêmio 'Ripple Of Hope'

Bono e o rapper e produtor musical americo-haitiano Wyclef Jean foram homenageados pela dedicação demonstrada em prol dos direitos humanos. A honra foi atribuída pelo Centro Robert F. Kennedy Para A Justiça E Direitos Humanos.
Eles receberam da organização sem fins lucrativos, o prêmio 'Ripple Of Hope'.A luta dos artistas visando melhorar a vida dos mais desfavorecidos foi determinante para a atribuição da honra. “Como campeões de Justiça, Bono e Wyclef trouxeram para a ribalta violações de direitos humanos, educaram ativistas locais e transformaram a vida de milhões de pessoas a viver na pobreza desde Port-du-Price a Darfur. O esforço de ambos evoca o espírito do meu pai e estamos honrados em homenageá-los”, comunicou Kerry Kennedy, fundadora do centro, aos presentes. Jean foi homenageado pelo trabalho com a Yele Haiti, organização fundada pelo artista, que tem como objetivo inspirar a mudança no Haiti. Bono recebeu a honra pela dedicação à conscientização para os assuntos da pobreza e saúde no continente africano.
O 'Centro Robert F. Kennedy Para A Justiça E Direitos Humano's tem como objetivo o avanço do movimento a favor dos direitos humanos em vários pontos do globo. A organização encerra a visão do político norte-americano Robert F Kennedy no que diz respeito à criação de um mundo mais justo e pacífico.

Matéria do colunista Bono para o 'The New York Times' - Novembro/2009

Link da matéria original: http://www.nytimes.com/2009/11/15/opinion/15bono.html

Tradução da matéria feita por Rachel Cid (Comunidade U2 Brasil).

"Cinco Cenas, Um Tema: Uma Verdadeira, Senão Inverossímel História"

CENA 1

EXT. PORTÃO DE BRANDEMBURGO

BERLIM, NOVEMBRO DE 2009 - NOITE

Os guindastes da câmera sobre a multidão de milhares de pessoas reunidas em Pariser Platz.
Uma banda irlandesa toca sua música "One" na cidade na qual ela foi escrita, há aproximadamente 20 anos. A banda está aqui para uma transmissão da MTV que celebra a queda do muro. Um helicóptero voa como um fantasma sobre a arquitetura da mais moderna das cidades: a Chancelaria vanguardista, a abóbada de vidro no topo de Reichstag, o Portão de Brandemburgo remodelado. Imagens da Berlim oriental e ocidental dançando conforme a música estão projetadas no portão, transformando esse monumento à paz em um muro grafitado da paz...
Nós focamos na banda. Nós podemos sentir que é algo ocasional. Isso é algo novo. Alguém suspeita que O CANTOR se aproxima de uma viagem ao banheiro com o mesmo grau de vangloriedade. (À propósito, ele não está escrevendo nesse instante sobre si mesmo em terceira pessoa? Ele está) No palco, ele está emocionado, como imaginávamos. Nesse caso, é porque a música escrita para ajudar que sua banda se separasse se tornou, de algum jeito, um ode não-sentimentalista à união - nesse momento, uma música agridoce para uma história agridoce.
Abusando demais do artifício de um roteiro, nós cortamos para

CENA 2

INT. UMA ANTIGA MANSÃO, BERLIM ORIENTAL

OUTUBRO DE 1990 - MADRUGADA
Tem o ar de uma casa antes usada como pousada de dignitários da União Soviética (porque realmente é). A câmera filma uma não-tão-instável cama na qual Leonid Brezhnev uma vez dormiu - sonoramente, nós presumimos - quando ele controlava o segundo maior arsenal nuclear do planeta. O botão vermelho ficaria ao lado do cinzeiro neste lugar?
Na cama, não há o corpulento Brezhnev, mas um mais feroz e menos justificável megalomaníaco: uma versão muito mais nova d'O Cantor que nós conhecemos na primeira cena. As armas que ele tem na cabeça são armas de devoção em massa, como uma perfeita música pop. Ele é perigoso, mas apenas para ele mesmo. Aliás, ele está muito cansado depois de uma noite de comemoração pela reunificação da Alemanha com seus companheiros de banda, uma ocasião que cabe ao seu ar de auto-importância e dá a ele a desculpa de abusar de si mesmo "para o bem da história."
Tendo chegado à dividida Berlim no último vôo, ele e seus companheiros de banda saíram para aproveitar a atmosfera carnavalesca de uma cidade experimentando sua nova liberdade. Ao invés disso, eles se juntaram à uma multidão de rostos sombrios, vestidas com sobretudos de funeral cinzas ao som de nenhuma música. "Esse alemães realmente sabem como dar uma festa," alguém da banda disse.
De fato, a banda havia ido ao lado errado de Potsdamer Platz (e da história) e havia se juntado à uma marcha contra a queda do muro. Era como uma piade irlandesa de mau gosto. Os companheiros de banda, com um humor negro, acharam engraçado imaginá-los carregando fotos de lembrança onde eles estão protestando contra a grande escapada da Cortina de Ferro de Mikhail Gorbatchev. A câmera pega detalhes do quarto, o qual o sol de inverno mostra ser uma sinfonia marrom: tapete marrom, mobília marrom, até mesmo, improvávelmente um aparelho de som marrom, pelo qual O Cantor, agora de roupa íntima, passa, para a sala de estar, procurando por um copo d'água. Sua cabeça está como um cigarro aceso que precisa ser apagado.
No hall da sua casa aluga, ele encontra uma família alemã: um SENHOR DE IDADE e sua mulher, além de uma mulher por volta de seus 30 anos e alguns netos. O Cantor esfrega seus olhos vermelhos em descrença. Consciente de seu estado de semi-nudez, ele esconde parte do seu corpo.

BONO (O CANTOR) Er, pois não...?
SENHOR DE IDADE (em um pesado sotaque inglês) Nein. Pois não? Essa é a minha casa!
BONO Desculpe, mas deve haver algum engano. Essa não é a sua casa; é a minha casa.
SENHOR DE IDADE Você trabalha aqui?
BONO (ainda semi-nu) Não, senhor, eu moro aqui.
SENHOR DE IDADE Quem é o proprietário desta casa?
BONO Ninguém - quero dizer, eu estou numa banda. Olhe, digamos que sou eu. Eu sou o proprietário da casa ... e eu preciso que você saia agora.
SENHOR DE IDADE Sair! Você vai sair! Essa é a minha casa e a casa do meu pai! Eu jamais sairei de novo!
BONO (entendendo) Oh. (pausa) Entendo. (pausa) Ok, você pode ter a sua casa de volta, mas você poderia voltar mais tarde? Há uma banda de rock que você não quer acordar e eu me sinto mal.

CENA 3

INT. HANSA STUDIOS - PERTO DO MURO DE BERLIM

UM MÊS DEPOIS
Nós exploramos uma fria catedral de Hansa, um estúdios famoso por David Bowie, Iggy Pop e Nick Cave. Antes, foi um popular salão de baile nazista. Os membros da banda irlandesa fizeram uma sessão de oração antes para exorcizar os demônios (Sério.) Mas eram seus próprios demônios que estavam presentes naquele dia.
Prestes a deixar a casa dos 20 anos, os companheiros de banda estão colidindo entre seus egos adultos. Adultos, eles descobrem, quando se tornam senhores de seus próprios narizes, podem perder parte da elasticidade natural que uma banda requer. Para estes músicos irlandeses, o amor necessário para elevar o ego de alguém para o meta-ego da banda tem sido cada vez mais reservado para a família.
BRIAN ENO, um produtor, está apenas brincando quando diz à banda que "posses são um jeito de transformar dinheiro em problemas." A banda havia experimentado o gosto de sucesso e, ainda pior, o gosto do gosto, veneno para a busca pelo rock 'n' roll.
O ambiente de sonhos no qual as músicas emergem havia sido preenchido por boas casa que necessitam de uma arte não tão boa. Os sonhos de Jean-Michel Baschiat de ADAM CLAYTON; Louis le Brocquy de Bono; o design de mobília de EDGE; LARRY MULLEN não querendo estar em Berlim.
Edge, o Presbítero Zen, não mais um estudo de restrições, está de coração partido, no meio de sua separação, agora vê o mesmo futuro para sua banda. Ele está tentando compôr algo para uma canção chamada "The Fly." Ele consegue escrever duas coisas, mas quando ele e O Cantor as juntam, uma música diferente surge ... e novas palavras e melodia saem da boca d'O Cantor ... o mundo desaba.

BONO (meio que cantando) We're one, but we're not the same ... we get to carry each other ...
LARRY (meigo mas durão, sentado atrás da bateria) Soa sentimental.
BONO Não tem que ser. Eu posso dar aos versos dor suficiente para equilibrar tudo. Não é nenhum grande beijo, é um encolher de ombros de otimismo conformado. Sério, é o pólo oposto à falta de noção hippie que você esperaria de um título como "One."
LARRY Então por que você a chama de "One"? Você acha que isso ajudaria-a a chegar à posição N° 1?
ADAM (uma sobrancelha permanentemente erguida, pensando que eles poderiam continuar com isto como sendo a primeira coisa boa que a banda havia feito no mês inteiro) "One" não é uma música do Bob Marley?
EDGE (sem expressão) Essa é "One Love." Totalmente diferente.
ADAM Eu não ligo - contanto que eu acredite em você quando você a cantar.
DANIEL LANOIS (também um produtor) Eu não me importo, contanto que tenha letra. Do que se trata?
BONO Eu não sei ainda ... Er, ter que viver juntos ao invés de querer isso. Poderia significar muitas coisas para muitas pessoas.
BRIAN ENO Pelo amor de Deus, não a torne uma canção de amor, ou eu irei me obrigar a vomitar.
BONO É uma canção sobre o amor, não uma canção de amor.
CENA 4

EXT. HEILIGENDAMM, ALEMANHA

JUNHO DE 2007 - DIA Uma vista aérea de um grande hotel no Mar Báltico ... e um esquema de segurança cercando o hotel - tanques cutucando arbustos, etc. Os líderes das oito maiores economias mundiais vagam pelo pátio como estudantes em um campus.
A câmera filma George W. Bush, Vladimir Putin, Tony Blair e Nicolas Sarkozy, então entra em uma janela em uma longe escada abaixo. Lá, ANGELA MERKEL, chanceler da Alemanha, se reúne com um pequeno grupo de ativistas para discutir se a Alemanha vai honrar a garantia do G-8, agora com dois anos, a se comprometer com mais fontes para ajudar o um bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia.
A atmosfera é tensa. Os ativistas não estão conseguindo o que querem. Os líderes também não estão conseguindo o que querem, que é ser deixada sozinha pelos ativistas, incluindo o cantor senegalês Youssou N'Dour, Bono e outro roqueiro irlandês grisalho, BOB GELDOLF, e sua política de ONE. A organização tirou seu nome da canção - apesar dos protestos do autor, que achou que se a história eventualmente se repetisse como farsa, então a ironia, da próxima vez, soa irritantemente séria.
BOB (cujo humor e intelecto mais do que perdoam os palavrões que apimentam até mesmo as mais formais reuniões) Chanceler, o que a Alemanha tem feito é inspirador. Vocês têm passado a maior parte dos últimos 20 anos gastando algo como 4% do seu P.I.B. na reunificação ... e ainda assim, vocês ainda estão dispostos a comprometer 0,7% do seu P.I.B. para o desenvolvimento econômico global. As vidas de pessoas que você nunca vai conhecer dependerão desta decisão. O orçamento de 2008 retrará isso, mas o resto do mundo precisará ver 2009 para saber que você está falando sério.

BONO (interrompendo) Trajetória é tudo. Se 2009 for como 2008, a Alemanha mostrará ao resto do G-8 que eles precisarão colocar dinheiro no jogo assim como pôem palavras.
MERKEL (que já havia conhecido estes homens antes e pareceu ter apreciado o encontro, mas hoje está sem paciência com qualquer um que ameace estragar sua festa no G-8) Eu não estou preparada para me comprometer além de 2008. Mas nós faremos o nosso melhor, é claro.
BONO (apelando) Deixe-me apenas dizer, madame Chanceler, que, como o Bob, eu estou entorpecido pela nova Alemanha. Cinquenta mil apareceram hoje para se soliedarizar com a pobreza no mundo. A senhora mesmo é tão comprometida com isso... o governo... a aliança. E nós absolutamente cremos nas suas palavras, mas se elas não se tornarem realidade... bem, você sabe que nada cria o cinismo mais rápido do que quando os líderes aplaudem compromissos que eles falham em executar. Uma coisa é quebrar uma promessa consigo mesmo ou com o seu próprio eleitorado, mas quebrar uma promessa com as pessoas mais vulneráveis do planeta é profano.
MERKEL (em uma calma e quieta voz) Meu pai me ensinou uma lição muito importante quando eu era uma garota que crescia na Alemanha Oriental. Ele disse, "Sempre seja mais do que você aparenta e nunca aparente ser mais do que você é."
A câmera foca nos olhos d'O Cantor. O preto havia devorado o azul. Ele é um peso-pena em um ringue contra Muhammad Ali. Ele nem mesmo viu essa vindo. Ela acabara de resumir sua vida inteira com aquele provérbio.
Misericordiamente, nós cortamos para

CENA 5

INT. UM RESTAURANTE DE BERLIM

NOVEMBRO DE 2009 - NOITE
Vinte anos após ter entrado na festa errada (e não pela última vez), O Cantor está de volta a Belrlim para o show no Portão de Branderburgo. Após o show, ela vai a um jantar com WIM WENDERS, o diretor de filmes alemão, e sua mulher, DONATA WENDERS, uma fotógrafa. Eles trocam impressões de uma Alemanha que está sem seu muro, mas ainda está dividida economicamente e ideologicamente assim como o papel que ela deveria interpretar no mundo. A unificação não trouxe a união.
Bono está entusiasmado que Merkel, tendo desprometido, agora está ajudando demais em seu compromisso de assistência, e falou veementemente sobre como a recessão global não deveria servir como desculpa para o fracasso do Ocidente em oferecer ajuda humanitária e investimentos, que podem ajudar tantas vidas a deixarem a pobreza extrema.
BONO Pode ser que ela acabe sendo alguém que sabe mudar o jogo... Talvez seja seu lado que cresceu na Alemanha Oriental... ela é uma combinação tão incomum de ciência e moralidade antiquada. Eu acho que seu pai era um pastor. Ela usa essa linguagem precisa e sem emoção, mas então um sentimento profundo de justiça e creio eu, empatia, aparecem. Eu fui tão idiota...
WIM Esse é o seu trabalho. Ela sabia disso e também sabia que quanto mais perto a Alemanha está da Europa e do resto do mundo, menos nossas diferenças internos importarão... Enfim, antes do muro cair e muito antes da Internet se tornar onipresente, foram os filmes e a música, e foi a geração MTV que ignorou isso. Política nunca pode ser separada da cultura. Uma grande parte das músicas, filmes, poemas ou livros estão criando uma memória e preservando-a - o que foi, e o que pode ser se formos honestos com nós mesmos.

BONO (bebendo) Acho que a honestidade é a coisa mais difícil para um artista.
WIM E para um político.
DONATA (cansada, mas esperançosa) Para todos nós. Mas, sabe, o quer que esteja nos dividindo ainda está aqui, pelo menos agora nós podemos ver o que há além do muro, e atrás da cortina.

Bono, o vocalista da banda U2 e co-fundador do grupo ONE e (Product)RED é um colunista contribuinte para o The New York Times.

Publicado em 14/11/2009.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Steve Lillywhite mostra a evolução da canção 'Vertigo' em seu programa de rádio

Steve Lillywhite mostrou a evolução da canção 'Vertigo' durante o "The Lillywhite Sessions", seu programa na 'East Village Radio'. Steve, que produziu a canção para o álbum How To Dismantle An Atomic Bomb, do U2; mostrou pela primeira vez trechos de takes inéditos da canção, desde sua primeira versão conhecida como 'Native Son', passando por uma mistura da base instrumental de 'Vertigo' com fragmentos da letra da canção 'Fast Cars', outros trechos com letras totalmente diferentes e um pedaço da canção que lembra o velho B Side 'Where Did It All Go Wrong', até chegar na versão final do hit de 2004.
O U2 soa como banda de garagem em 'Vertigo'. Tendo como base acordes de peso, Bono canta sobre garotos que tocam rock and roll (o que eles mesmo faziam nos primeiros álbuns da banda).
Adam Clayton disse na época para a Revista Q: "Originalmente chamava-se Native Son e passava um sensação bem diferente. Bono e Edge reescreveram-na quando nós começamos a trabalhar com Steve Lillywhite. O baixo e bateria tem um pouquinho de 'Echo & The Bunnymen', uma simpática piscadela para o lugar de onde viemos."

Em 15 minutos de áudio, o produtor explica a evolução da canção, comenta as mudanças e nos brinda com sequências raras e inéditas das gravações demos em estúdio para a canção.
Para colecionadores e adoradores da banda, é um presente de Natal.
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Link do áudio para download: http://rs676.rapidshare.com/files/309026817/Steve_Lillywhite_on_recording_Native_Son_Vertigo.mp3

Drinkin' In The Day - Áudio

Bono co-escreveu a canção 'Drinkin' In The Day', lançada em 1995 no álbum Dirty Rotten Shame, de Ronnie Drew.
Ronnie Drew era um membro do 'Dubliners', um grupo de música tradicional irlandesa. Quando chegou a hora de gravar um álbum solo, ele rompeu com a música mais tradicional e gravou um álbum de novas canções. Uma dessas canções era "Drinkin 'in the Day", escrita por Bono e Simon Carmody.
Carmody foi um membro do "Village", um grupo de garotos de Dublin que saiam juntos durante toda a sua adolescência. Bono também foi membro da Village.
Carmody fazia parte da banda The Golden Horde, que gravou um single no selo do U2, Mother Records, em meados dos anos 80.


Drinkin' in the Day: Written by Simon Carmody and Bono. Published by Mother Music
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Áudio:

Love From A Short Distance: o poema de Bono para o povo do Timor Leste

Bono fez chegar este poema ao povo de Timor Leste num dos aniversários do massacre de Santa Cruz, em 12 de novembro de 1995 .
Bono co-escreveu 'Love From A Short Distance', que foi lançada em forma de música no álbum de mesmo nome, em 1996, em prol das crianças do Timor Leste.
A canção no álbum é creditada à Bono, Soma, Senador Norris e Fernando Pires.
A letra do poema de Bono foi trasformada em música por Soma, e a gravação não contém vocais de Bono.
A performance da canção ficou por conta de Soma, nos idiomas Inglês e Tetum (a lingua da Republica Dominicana do Timor Leste). A canção também traz samplers do Senador David Norris lendo o poema, depois de sua fracassada tentativa de entregar pessoalmente a carta ao povo Timorense.
O encarte do CD diz: 'Este CD é uma declaração notável ao povo do Timor Leste dos melhores músicos contemporâneos indígenas e ocidentais ao redor do mundo.
A inspiração para o álbum veio da estrela do Rock da Irlanda, Bono do U2; que escreveu um poema em comemoração ao massacre de Santa Cruz.
Em novembro de 1995 o senador irlandês David Norris, tentou adentrar no Timor Leste para entregar o poema. Depois que vários jovens timorenses que vivem em Melbourne ouviram o poema de Bono, foi decidido colocar um pouco de música contemporânea sobre ele e lançá-lo em um esforço para elevar à uma audiência internacional o sofrimento dos timorenses'.


A carta de Bono ao povo do Timor Leste também foi reproduzida no encarte do CD, juntamente com o poema:

"To the good people of East Timor. On behalf of myself, Bono and the band U2, on behalf of most scribes and poets, most music, film and object makers, both here in Ireland and around the world, please be sure that we know of your strife and that even if we are not allowed to see, you know that we hear of you, and that when we don't hear from you we think of you...all the more.

There is no silence deep enough
No black out dark enough
No corruption thick enough
No business deal big enough
No politicians bent enough
No heart hollow enough
No grave wide enough
To bury your story
And keep it from us.

Love from a short distance. Bono, November 12, 1995."

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Vídeo sobre o massacre de Santa Cruz:
12 de Novembro de 1991, no cemitério de Santa Cruz, em Dili, tropas indonésias que ocupavam indevidamente o território de Timor-Leste, dispararam indiscriminadamente contra civis, durante uma homenagem fúnebre a um jovem morto por elementos daquelas forças. Dezenas de pessoas morreram neste ataque. As imagens deste massacre, ao serem apresentadas nas televisões de todo o mundo, sensibilizaram a comunidade internacional para a dramática situação do povo timorense e contribuíram decisivamente para o processo de independência daquele território.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bono, Mick Jagger e Bruce Springsteen na capa da revista 'Rolling Stone' - Novembro/2009


A Rolling Stone preparou uma edição especial para contar a história dos bastidores do já histórico concerto celebrando o aniversário de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame.
O show contou com a união das lendas Bono, Mick Jagger e Bruce Springsteen, em um line-up eclético e repleto de figuras consagradas, como Lou Reed tocando com o Metallica, Stevie Wonder cantando com Smokey Robinson e Fergie e Will.i.am, do Black Eyed Peas, se juntando a U2 e Mick Jagger em Gimme Shelter.
O show também contou com apresentações de Aretha Franklin, Crosby, Stills and Nash, Jerry Lee Lewis e Jeff Beck.
A Rolling Stone traz a história por trás destes shows épicos, e um olhar sem precedentes nos bastidores de um dos maiores eventos de rock no sua mais recente edição 1092, lançada nos EUA.




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Vídeo:

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