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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Arcebispado de Santiago do Chile recria performance do U2 em campanha pró-imigrante


Como sensibilização para o fenômeno da imigração, o Departamento de Mobilidade Humana do Arcebispado de Santiago fez um remake da performance de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" do U2 em 'Rattle And Hum', juntamente com um coro paroquial composto por imigrantes.
A iniciativa surgiu após uma pesquisa realizada pelo corpo eclesial em 2018, que revelou que os coros paroquiais são um dos principais espaços que integram os imigrantes quando chegam em uma comunidade.
Assim, cerca de 30 colombianos, cubanos, equatorianos, alemães, haitianos, venezuelanos, entre outras nacionalidades, de onze paroquias de Santiago, juntamente com a banda chilena Lemon, tributo ao U2, se reuniram na Paróquia Latino Americana para recriar a performance de 'Rattle And Hum'.
O vídeo é semelhante ao original gravado em 1987 com o U2 e um coral gospel de uma igreja no Harlem, Nova York.



Para o diretor do Instituto Católico Chileno de Migração (INCAMI), P. Marcio Toniazzo, através da música "queríamos se comunicar com a sociedade e integrar a cultura de forma moderna, oferecendo essa música, fazendo algo semelhante ao que o U2 fez há 30 anos".
O padre Toniazzo disse que uma das riquezas dos imigrantes é que "eles são muito mais dinâmicos no aspecto religioso". Eles têm mais expressões para viver sua fé. Eles incorporam novos ritmos e novos instrumentos".
Da mesma forma, o padre italiano refletiu que, embora haja avanços em questões migratórias, o Chile ainda precisa melhorar outros aspectos, como o emprego. "O Chile recebeu pessoas altamente capacitadas sem ter que fazer isso, hoje são profissionais que podem contribuir nesses trabalhos, por isso precisamos incorporá-las nas áreas onde são treinadas", afirmou.
Outro desafio colocado é a interculturalidade. "Significa poder trabalhar a integração do migrante com a comunidade local na abertura àqueles que chegam com outra cultura, com outros ritmos, outros costumes e que, por sua vez, o migrante pode respeitar o país que o recebe. Não é para montar, mas para construir juntos um novo país e esta nova sociedade que está se formando", acrescentou Padre Toniazzo.

Do site: Aciprensa
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