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sábado, 2 de fevereiro de 2019

U2, sobre o U2


The Edge sobre o processo criativo do U2:

"Aquilo que aprendemos foi que não existe uma fórmula para criar o som do U2. O que é preciso, e fazemos sempre, é usar todos os meios possíveis para criar nosso som. Começamos com uma batida do Larry, uma parte minha de guitarra, algo que nos ocorre em uma improvisação, uma parte de baixo do Adam, uma ideia do Bono para a letra. Qualquer coisa que inspire as pessoas. Na verdade, é só isso, e pode surgir do nada. Ou pode ser algo em que trabalhamos muito duro para criar.
Somos uma daquelas bandas que quando começa a depender de seu talento, ou de uma fórmula, parece que sempre chega a um lugar comum. E nós acabamos nos cansando disso".

The Edge sobre se compor uma música é um processo definitivo:

"Não acredito que seja um processo definitivo, porque as nossas músicas continuam evoluindo e crescendo após o lançamento dos álbuns.
De certa forma, os álbuns do U2 nunca estão realmente finalizados. Apenas são lançados. E este é o ponto de parada.
A música continua a ter vida e sobretudo, quando tocamos ao vivo, descobrimos qual é o verdadeiro sentido das músicas.
Por vezes, o sentido das músicas, o significado das músicas muda. Por vezes, vários anos depois da música ter sido composta.
É fascinante ver isso. É quase como se a música deixasse de ser nossa e ganhasse vida própria. As pessoas que gostam das músicas conseguem ver na letra algo que é muito pessoal para elas, e quando tocamos a música, há algo que tem um significado diferente para cada uma das pessoas no público.
De certa forma, estamos tocando a trilha sonora de suas vidas, de momentos de suas histórias.
É muito interessante ver com que músicas do U2 as pessoas se identificam e quais não vão além da gravação de estúdio que foi lançada no álbum".

Bono sobre mensagens:

"É preciso ter cuidado com as mensagens, porque acabamos parecendo um mensageiro. Sou um ativista, passo muito do meu tempo fazendo campanha na luta contra a pobreza extrema. Mas quando canto, não quero estar passando mensagens, dar sermões.
Sempre estamos nos comunicando. Se comunicarmos muito de uma mente para outra, não mergulhamos profundamente. A música soul é que abre o espírito, e nos deixa dispostos a mudar. Se queremos mudar o mundo, temos de mudar as pessoas. Se queremos mudar as pessoas, começamos pelo coração. Mudamos o coração das pessoas com a música".

Adam Clayton, sobre como se vê no contexto da banda:

"É muito difícil comentar estas coisas. Eu faço aquilo que faço. Tenho muita sorte em poder viajar e conhecer coisas diferentes. Creio que eu era um jovem muito perturbado. A música e arte me libertaram. Me deram liberdade, me deram confiança, me deram algo em que acreditar, e nunca me afastei muito disso. Essa é a única coisa que me interessa.
Adoro descobrir bandas novas, discos novos. Talvez eu seja um pouco convencional. Nunca passei no exame de música, nunca passei no exame intelectual. Na verdade, nunca passei em exame algum.
Não tenho uma estrutura, digamos assim".

Bono, sobre a declaração de Adam:

"Incrível. Foi uma resposta espantosa. Acabei de perceber, pela primeira vez, conheço ele há tanto tempo, quase minha vida inteira, mas acho que se pode dizer que o Adam, embora eu nunca tivesse pensado nisso nesses termos, se apaixonou pela música e depois se casou com ela. E nunca a traiu".
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