O presidente Moon Jae-in elogiou o U2 por seus esforços contínuos para promover a paz e ajudar a resolver vários problemas que o mundo enfrenta, ao conhecer o líder do grupo em Cheong Wa Dae.
A Casa Azul é a residência e escritório do presidente sul-coreano e está localizada em Seul. 청와대 em coreano, que literalmente quer dizer "pavilhão dos azulejos azuis". Foi onde aconteceu o encontro.
"Desde a unificação da Alemanha, a aspiração do povo sul-coreano pela paz e a unificação do sul e do norte se tornaram mais fortes", disse Moon durante o encontro com Bono.
Os repórteres foram autorizados a cobrir os primeiros minutos da sessão.
Ele falou sobre o primeiro show do U2 na Coréia do Sul, que foi realizado no Gocheok Sky Dome em Seul um dia antes. A primeira-dama Kim Jung-sook compareceu.
O U2 transmitiu sua mensagem especial de esperança para uma paz duradoura na Península Coreana durante a apresentação.
Moon agradeceu a Bono por isso e tomou nota da campanha de longa data da banda para ajudar a combater problemas internacionais como pobreza, doença e desigualdade.
Bono também expressou seu respeito por Moon, citando sua iniciativa de paz regional e pressionando para acelerar o desenvolvimento e o crescimento da Coréia do Sul de uma maneira "inclusiva e transparente".
Durante a sessão de 40 minutos, de acordo com Cheong Wa Dae, Moon parabenizou o U2 por seu show em Seul e falou muito sobre atividades para aumentar a conscientização do público sobre o valor da paz e dos direitos humanos.
Ele acrescentou que a Coréia do Sul alcançou um rápido crescimento graças à ajuda da comunidade internacional. Os sul-coreanos não esqueceram e agora estão dispostos a fornecer ajuda.
Bono descreveu a transformação da Coréia do Sul em um país doador a partir de um beneficiário da ajuda como um "verdadeiro milagre", disse o porta-voz de Cheong Wa Dae, Ko Min-jung.
Enquanto Moon enfatizava o papel da cultura e das artes no caminho da paz, Bono respondeu: "A música é poderosa", acrescentou.
Bono presenteou Moon com uma coleção de poemas de Seamus Heaney, uma figura irlandesa que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1995, com a assinatura manuscrita do poeta.
Moon pediu a Bono que não esquecesse seus anfitriões na Coréia do Sul.
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