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domingo, 29 de dezembro de 2019

Quando a assistente do U2 foi atrás de Larry Mullen por ele ter repreendido um membro da equipe de turnê injustamente


'U2 At The End Of The World', por Bill Flanagan:

Cidade Do México, 1992.
Apesar de todo o crédito dado ao U2 e a Paul McGuinness por empregarem tantas mulheres, no entanto, ouvi a opinião de uma minoria que diz que, enquanto todas as mulheres desempenham papéis de apoio, funções delicadas, todas as decisões criativas são tomadas por homens.
A Principle mantém valores patriarcais sob o brilho de ser progressista e não-sexista. É difícil resolver isso; é muita coisa para os olhos do espectador. Eu não vou negar que muitas das mulheres ao redor do U2 são gentis, pessoas amáveis, mas o U2 também é.
Há pessoas no mundo da música que dirão a você que Ellen Darst e/ou Anne-Louise Kelly são os verdadeiros cérebros dessa roupa e McGuinness costura a bainha. Sem dúvida há outras pessoas que assumem que Paul, o cara, deve fazer todo o trabalho intelectual e as mulheres no comando são apenas secretárias glorificadas.
As pessoas vêem o que querem ver. Se o discurso contra as mulheres da Principle é porque elas são muito gentis e amáveis, talvez elas tenham feito mais progresso ao feminizar as percepções do U2 do que poderiam ter conseguido se tivessem adotado os chamados valores masculinos.
Suzanne Doyle, a assistente do agente da turnê, surge indignada perguntando por Larry. Parece que ele repreendeu um membro da equipe por algo que não foi, diz Suzanne, culpa do cara e ela quer que ele se desculpe. É uma hierarquia incomum essa que o U2 criou, onde as pessoas que trabalham para eles têm o direito de lhes dizer que eles estão se enchendo de vaidade e trazê-los de volta a terra quando as suas cabeças grandes começam a interferir nas operações ou na moral. Sempre me surpreendo que, longe de me tratarem como o garoto novo na escola, os membros da equipe que eu mal conheci me cumprimentam pelo nome, me dão tapinhas nas costas e me convidam para me juntar a eles quando vão à procura de diversão. Esse tipo de generosidade é raro em turnês de rock.
"Isso vem de cima para baixo", diz Sheila Roche. "Bono me disse que se algum figurão alguma vez vier ao backstage e me incomodar, posso mandá-lo se foder. Você tem ideia do tipo de alívio que isso é? Algumas pessoas (Los Angeles é a pior quanto a isso) são tão grosseiras. São tão exigentes e ingratas. Elas ganham ingressos de cortesia e se elas vêem alguém com ingressos de cortesia melhores que os delas, ficarão chateadas conosco. O prestígio delas é determinado por quão bons são os lugares grátis que elas têm!"

Tradução feita pela equipe do U2 Ultraviolet Fan Club Brazil
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