Foi perguntado para The Edge no início dos anos 2000, se Larry Mullen chegou a pensar que estava sendo deixado de lado no U2 em um ponto dos anos 90 quando a banda começou a experimentar com música eletrônica e usar baterias eletrônicas.
"Acho que todos nós guardamos nosso canto do que é estar no U2 com bastante ciúme, e acho que Larry pode ter se sentido um pouco ameaçado quando começamos a usar baterias eletrônicas.
Mas nunca pensamos em sair para a estrada, ou mesmo no estúdio, e não usar Larry. É apenas uma ferramenta de composição, às vezes é inspirador começar uma peça de um ponto de vista completamente diferente.
E então os loops nas baterias eletrônicas e muitas das maneiras dance foram ótimos trampolins para nós como compositores.
Mas esses períodos de atrito foram, eu acho, o tipo de coisa que pode separar as bandas que têm menos a sensação de ser uma banda. E é uma das coisas que torna o que fazemos especial - o fato de que somos uma banda de verdade, que há muito compromisso e lealdade e uma amizade profunda lá.
Então seria muito difícil realmente ameaçar essas relações e esse compromisso com o U2 - para todos nós. Nesse sentido, pode ter sido um período ruim, mas não durou muito".
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