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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Adam Clayton fala sobre o Inhaler, Noel Gallagher e revela se existe alguma chance de uma cinebiografia do U2


Adam Clayton falou hoje com Chris Moyles na Radio X. O U2 anunciou sua 'The Joshua Tree Tour 2019'.
Adam Clayton sobre a turnê disse: "A primeira vez que fizemos a The Joshua Tree em 1987, nunca chegamos à Austrália, então os australianos estão esperando há muito tempo por isso - e nós vamos nos divertir muito lá".
Perguntado sobre o Inhaler, banda que tem o filho de Bono na formação, ele disse: "Está no DNA. Ele parece um pouco com seu pai. Eles estão trabalhando muito. Eu os assisti ao longo dos anos, praticando no galpão do jardim e outras coisas, por isso é ótimo ver isso acontecendo para eles".
Os recentes triunfos de bilheteria de 'Bohemian Rhapsody' e 'Rocketman' provocaram uma corrida em Hollywood para o próximo grande filme biográfico - com filmes sobre todos, desde Arethra Franklin até Boy George e até o chefe da Creation Records, Alan McGee.
Moyles perguntou para Adam: "Quanto tempo você acha que terá antes de fazerem um pequeno filme sobre vocês?"
Adam respondeu: "Digamos que estamos abertos a ofertas".
Sobre ter Noel Gallagher novamente junto com o U2, Adam comentou: "É isso que temos que fazer para ver Noel Gallagher todas as noites. Nós nos divertimos muito da última vez que fizemos The Joshua Tree, será muito bom ir para a Austrália com ele".

Ross Andrew Stewart é o responsável pela fotografia promocional do U2 no deserto para a 'The Joshua Tree Tour 2019'


O U2 anunciou a 'The Joshua Tree Tour 2019'. A banda fará shows na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Cingapura e Coréia do Sul em novembro.
Além do anúncio no site oficial, o U2 interagiu com os fãs no Twitter através de mensagens.
Acreditava-se que a nova foto promocional da banda caminhando no deserto que aparece no banner, havia sido tirada por Anton Corbijn. Mas a foto é creditada ao fotógrafo Ross Andrew Stewart, tirada na Califórnia em maio de 2018.

Integrante do Vespas Mandarinas conta como recebeu sugestão de ouvir um disco do U2 para conseguir o groove que canção de sua banda precisava


O rock brasileiro anda fora da mídia, sem destaque nas rádios, sem grandes sucessos e com quase nenhuma relevância ou criatividade. Como se estivesse no limbo, anda esquecido por quem não transita nos festivais independentes ou acompanha música com mais afinco. Se no chamado mainstream o rock anda em baixa, o cenário independente, ou como quer que queriam chamá-lo, vive o oposto disto, com produção acelerada, com muitos artistas se consolidando, muitas bandas novas surgindo e discos sendo lançados a todo tempo. Entre tantas novidades, a Vespas Mandarinas, de São Paulo.
O grupo é formado por dois veteranos do rock paulistano: Chuck Hipolitho, ex-Forgotten Boys e diretor e apresentador da MTV, e Thadeu Meneghini, ex- Banzé e Conjunto Vazio.
O site El Cabong bateu um papo com os dois no Portela Café, em Salvador, em 2014.
Sobre o disco 'Animal Nacional', Thadeu revelou:

"O disco tem bastante parceria com Adalberto Rabelo Filho (líder da banda paulista Numismata), que é um cara que já era meu parceiro. Eu apresentei ele pro Chuck. O Adalberto é um cara que conhece muito de música, de uma maneira abrangente.
Ele tem uma visão de direção. Ele, inclusive, até dá sugestão para o nome das músicas. Em "Santa Sampa", por exemplo, o Adalberto não teve participação nenhuma na letra, porque é do Bernardo Vilhena. Mas foi ele quem me apresentou o Bernardo, que é um cara dos anos 80 e fazia música com Ritchie e Lobão. Só que quando compus a música com o Bernardo, eu fiz de um jeito, mas o Adalberto ouviu e disse: "cara, vai ouvir o 'Achtung Baby', do U2. Essa música tem alguma coisa, você tem que buscar, ela tem que ter um groove, não pode ser desse jeito que você tá fazendo". Ele me colocou um desafio, daí eu fui lá, fiz o groove, liguei. E ele: "não, mas aqui não, pô, faz o groove um pouco mais assim".Ele tem uma influência super natural, bem recebida."


BBC Radio Ulster transmite performance de "One" de Bono com o Snow Patrol


No final de semana passado, o Snow Patrol fez um show em Bangor, Irlanda do Norte, no Ward Park. Bono foi o convidado surpresa da noite e subiu ao palco para uma performance de "One" do U2.
A BBC Radio Ulster é uma das duas estações de rádio BBC da Irlanda do Norte, e está transmitindo o áudio da performance com qualidade broadcast:

Shows do U2 na Austrália e Nova Zelândia pela 'The Joshua Tree Tour 2019' usarão tecnologia contra cambistas


O U2 anunciou a 'The Joshua Tree Tour 2019'. A banda fará shows na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Cingapura e Coréia do Sul em novembro.
No site da banda informa: "Em primeiro lugar, para qualquer artista que se apresentar na Nova Zelândia e Austrália, e para garantir que os fãs tenham o melhor acesso, os ingressos de estádio para todos os shows da NZ / AU serão sem papel com entrega em 72 horas antes do show".
Essa tecnologia, conhecida como paperless ticket, entrega aos fãs seus ingressos de forma digital em seus celulares, garantindo que os sites de vendas não sejam tomados por cambistas e que não tenham tempo suficiente para pegarem e colocarem estes ingressos no mercado a preços inflacionados.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Vídeo promocional da 'The Joshua Tree Tour 2019'


O U2 anunciou hoje a 'The Joshua Tree Tour 2019'. A banda fará shows na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Cingapura e Coréia do Sul em novembro.
Um vídeo promocional de divulgação está sendo veiculado, com imagens dos shows no Brasil:



U2 anuncia a 'The Joshua Tree Tour 2019'


Do site U2.COM

CONFIRMADO! A banda fará shows na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Cingapura e Coréia do Sul. Em novembro.


Os rumores já estavam circulando por um tempo e hoje a banda foi diretamente para os fãs via Twitter para confirmar algumas grandes novidades (nota do blog: a banda fez isso porque os fãs da Austrália e Nova Zelândia via Twitter desde 2017 cobravam diariamente a banda e o empresário Guy Oseary pelos shows prometidos que não ocorreram. Assim, Bono, Adam e Edge via Twitter disseram que estavam ouvindo os fãs e estão cumprindo a promessa).

A The Joshua Tree Tour vai chegar a alguns estádios na Nova Zelândia, Austrália, Japão - e pela primeira vez - em Cingapura e na Coréia do Sul ainda este ano. As pré-vendas para assinantes do U2.COM serão abertas nesta terça-feira, 4 de junho.


NEW ZEALAND/AUSTRALIA/JAPAN/SOUTH KOREA 2019 TOUR DATES:

8 November Auckland, NZ Mt. Smart Stadium
12 November Brisbane, AU SunCorp Stadium
15 November Melbourne, AU Marvel Stadium
19 November Adelaide, AU Adelaide Oval
22 November Sydney, AU Sydney Cricket Ground
27 November Perth, AU Optus Stadium
4 December Tokyo, JP Saitama Super Arena
5 December Tokyo, JP Saitama Super Arena
8 December Seoul, KR Gocheok Sky Dome

Veja o que Bono e Edge têm a dizer sobre as novidades:

Bono: "Levei 30 anos para aprender a cantar essas músicas e é ótimo poder dizer que finalmente atingi o nível da banda. Nosso público deu ao The Joshua Tree uma nova vida nesta turnê. Fazer esses shows tem sido muito especial para nós, muita emoção ... Da aflição de quão relevantes algumas das canções sombrias ainda são, para a alegria, pura diversão delas no palco ... é uma jornada e agora nós temos que fazer tudo de novo. Auckland, Brisbane, Melbourne, Adelaide, Perth, Sydney, Tóquio, Cingapura, Seul ... Estamos chegando até vocês".

Edge: "Nós realmente queríamos levar a The Joshua Tree para a Nova Zelândia, Austrália e Ásia", acrescentou The Edge. "Nós prometemos que iríamos e, finalmente, agora podemos dizer que nos veremos em novembro ... Vai parecer uma volta para casa e estamos muito animados".

Noel Gallagher também está confirmado com sua banda como suporte para as datas da Nova Zelândia e Austrália, dizendo: "Nós estamos fora de nós mesmos. A The Joshua Tree Tour 2017 foi uma das mais divertidas turnês que já tivemos. Será uma honra e um prazer dividir o palco com nossos amigos e companheiros mais uma vez. Será espetacular!"

A The Joshua Tree Tour 2019 terá a banda de volta à Nova Zelândia e à Austrália pela primeira vez desde a recordista 360° em 2010; bem como os primeiros shows em Tóquio desde a Vertigo Tour em 2006; mais o que promete ser alguns shows muito especiais com a primeira visita da banda a Cingapura e Seul.

Como Bono teve a ideia de 'Linear'


No ano de 2009, o U2 lançou seu álbum 'No Line On The Horizon' em cinco formatos físicos diferentes. Houve uma edição padrão em CD, uma edição em vinil, um digipack, um magazine e um box set, cada um com um conteúdo extra diferente. Nem todo o conteúdo adicionado ficou disponível online, e dessa forma eles pretendiam empurrar as pessoas de volta à direção da loja de discos que estava ficando batida.
"A experiência de comprar um álbum costumava fazer parte do prazer da experiência auditiva", disse Bono. "Quando eu morava em Ballymun, eu costumava pegar dois ônibus para a escola. Um na cidade e outro na Mount Temple em Clontarf. O primeiro ônibus me deixaria na Marlborough Street e eu me lembro da loja Golden Discs e depois eu ia até a Sound Cellar de Pat Egan.
O CD está morrendo e o seu substituto é um simples download e isso não é bom o suficiente para mim. Estamos esperando mudar isso.
Quando as pessoas se conectam digitalmente, queremos ter todo um novo material que você pode passar na sua TV enquanto o álbum é reproduzido. Nós temos um pouco neste álbum com um filme de Anton Corbjin (Linear) que passa em sua tela como um acompanhamento visual da música. Eu tive essa ideia quando estava usando meu iPod na minha TV um dia. A tela estava em branco e eu pensei que deveria haver uma maneira de preenchê-la com conteúdo relacionado à música.
Houve enormes erros táticos cometidos pela indústria da música".

Bono, o homem-invisível em Sydney


Do diário de Willie Williams - Sydney - Dezembro de 2010

"Olympic Stadium. A banda veio para uma passagem de som para passar por algumas novas (ou melhor, algumas antigas) músicas, com o intuito de inclui-las no show em algum momento. Eu queria já há algum tempo que eles trabalhassem em"All I Want Is You", já que é uma música muitas vezes "snippeted" (para usar o jargão do fan-site), mas raramente tocada na íntegra desde a turnê LoveTown, onde apareceu pela primeira vez.
The Edge chegou primeiro e, como de costume, passou algum tempo no palco juntando seus sons. Este é um elemento adicional muito real para ele quando toca uma música que não aparece há muito tempo. Eu acho que a maioria dos músicos iriam reconstruir uma música lembrando as palavras e a música, mas com Edge são as palavras, a estrutura musical e os sons que devem ser lembrados, ou mesmo completamente refeitos em alguns casos.
Eles ensaiaram "All I Want Is You" algumas vezes, descobrindo um arranjo e uma estrutura. Há algo absolutamente mágico nesses acordes de guitarra vazios da abertura, e foi extremamente edificante ouvir a música sendo tocada, sendo reconstruída. No final da segunda passagem por ela, Bono saiu um pouco da tangente e, do nada, começou a cantar "Love Rescue Me" nos acordes finais, ainda pairando no ar. Os outros caras se juntaram e continuaram construindo uma versão completa dessa música - "uma música que certamente não viu a luz do dia desde a LoveTown".
Confesso que fiquei bastante empolgado com isso e, em vez de seguir em frente com "Boy Falls From The Sky" como tinha sido o plano, pedi a eles que tocassem a coisa toda uma segunda vez, ambas, as músicas e a sequência improvisada. Acho que senti que, se o fizessem uma segunda vez, isso iria solidificá-las de alguma forma, por isso seria mais fácil voltar à isso mais tarde.
No momento em que faziam isso, já tinha passado das cinco e meia da tarde. Os gerentes do prédio estavam nos pressionando porque queriam abrir as portas e deixar o público entrar, então todos os músicos deixaram o palco, exceto Bono, que ainda estava com alguma coisa. Eu podia sentir os seguranças começando a se contorcerem um pouco. "Não se preocupe", eu brinquei, "a audiência não vai vê-lo porque eles nunca imaginariam que ele estaria no palco quando eles entrassem". Bono deixou o palco, mas andando pelo campo até o túnel de saída, encontrou Toby, o coordenador do site 360°, e parou para conversar com sua filhinha. Nesse ponto, as portas se abriram e os primeiros membros da platéia entraram em colapso (na verdade, andando rapidamente, pois pediram para não correr por razões óbvias de segurança). Eu sempre adoro ver o público chegar, observando seus rostos quando eles vêem a estrutura massiva do palco pela primeira vez em carne e osso (ou aço?) As pessoas entram totalmente focadas em fazer uma fila de abelha para o palco, o inner circle, seus lugares favoritos. Totalmente focados - tão focados nisso, que eles praticamente ignoram qualquer coisa em seu caminho - mesmo que seja o cantor da banda que eles vieram ver. Eu não estou brincando, cerca de duzentas pessoas passaram direto por mim, Toby, sua filha e Bono enquanto estávamos na beira do campo. Nós trocamos olhares e depois, Bono - o homem invisível - caminhou pelo túnel e se dirigiu ao camarim."

quarta-feira, 29 de maio de 2019

As Revelações De Brian Eno: o início do trabalho com o U2


Brian Eno conta como começou a trabalhar com o U2: "Larry Mullen gostava muito dos meus álbuns antigos e telefonou um dia e disse que o U2 queria que eu os produzisse. Então eu disse, "acho que não há nada que eu possa fazer por você".
Finalmente, depois de alguns meses, eu tive uma longa conversa com Bono, que é um falador brilhante e muito inteligente. E eu disse, "olha, se eu trabalhar com você, eu vou querer mudar muitas coisas que você faz, porque eu não estou interessado em discos como um documento de uma banda de rock tocando no palco, eu estou mais interessado em pintar quadros. Eu quero criar uma paisagem dentro da qual essa música aconteça". E assim Bono disse, "exatamente, é o que queremos também"."
Na Island Records, no entanto, Chris Blackwell não queria tal coisa. "Ele achava que eu era a pessoa completamente errada para o trabalho. Ele pensou que eu iria transformá-los em arte rock. Eu mesmo pensei que este era um resultado possível. Eu peguei a apólice de seguro de trazer Dan (Lanois, que tinha trabalhado como Eno em alguns dos seus álbuns ambientes). Eu pensei que, pelo menos, se ele estivesse lá, seria um disco bom, bem produzido, com boas performances, porque Dan tem um jeito muito bom de trabalhar com músicos. Ele pode levar as pessoas a fazer coisas fantásticas, nunca me interessei muito por músicos ou musicalidade até conhecer Dan.
O jeito que eu trabalho é que eu tento descobrir o que não está sendo feito que deveria ser feito. Agora às vezes isso significa que alguém deveria fazer o chá. Às vezes significa que alguém deveria reescrever toda a maldita canção. Com o Talking Heads eu era uma espécie de garoto do chá / arranjador. Com o U2, eu defendia as músicas que não pareciam muito a "coisa U2" ou coisas que tinham um início com potencial, mas não tinham um destino claro. Eles sempre foram muito receptivos".
"Promenade" e "Bullet The Blue Sky" foram resgatadas da caixa de gravações pela intervenção de Eno. E quando chegou a hora de gravar 'The Joshua Tree', os dois produtores estavam trabalhando simultaneamente em dois estúdios separados: Lanois estava com a banda e as músicas com potencial; Eno, ocasionalmente visitado por The Edge e Bono, ocupou-se com vários efeitos de fita, curiosidades e canções deixadas de lado. "Mothers Of The Disappeared", por exemplo, foi criada diminuindo a trilha de bateria de outra música, derramando nela uma carga de reverb e aplicando um vocal. "Bullet The Blue Sky" começou a vida como um riff sem lar.

Willie Williams criou falso comercial 'U2 Greatest Hits' para a ZOOTV


Em 27 de maio de 1992, o U2 se apresentou em Zurique, na Suíça, no Hellenstadion, pela ZOOTV Tour.
Enquanto zapeava os canais depois de "The Fly", Bono se deparou com um falso comercial 'U2 Greatest Hits'. O comercial foi montado pelo designer de produção do U2, Willie Williams, como uma brincadeira com a banda.

O pai dos Rowens


Andy Rowen (a inspiração da letra de "Bad" e "Raised By Wolves"), Peter Rowen (o garoto das capas de 'Boy' e 'War) e Derek Rowen (Guggi, o melhor amigo de Bono) fazem parte da incrível família que morava na rua de Bono quando ele estava crescendo. Bono escreveu sobre a família Rowen do número 5 da Cedarwood Road nas notas do álbum 'Songs Of Innocence'.
"Os Rowens do N°5 tinham uma árvore de flor de cerejeira que era a coisa mais luxuosa do mundo para mim. Aquela família era como uma tribo do velho testamento. Eu aprendi muito com eles. A profundidade e o profundo discurso de todas as escrituras.
Em sua companhia, vi alguns dos grandes pregadores, que abriram estas bíblias pretas e era assustador vê-los dançar com a palavra de Deus, para eles e para nós. Às vezes penso que deveria ser o contrário, em um minuto você está lendo, no minuto seguinte você está nela. Lou Reed, Deus tenha sua alma, disse que precisava de um ônibus lotado de fé para sobreviver. O ônibus dos Rowens estava cheio de fé e eu estava com eles".
Peter Rowen postou uma foto e escreveu em suas redes sociais sobre seu pai, Robert Rowen: "Quase 86 anos, ele viveu muito a vida em seus próprios termos. Ele não acredita em saúde e segurança. Muito do que ele faz não faz muito sentido para mais ninguém. Ele é um colecionador com um carinho especial por qualquer coisa que tenha rodas e um motor. Ele pode ser difícil, imprevisível e incrivelmente teimoso. Ele é meu pai e eu acho que quanto mais velho fico, mais eu o agradeço por quem ele é".
Robert está conectado em outro momento marcante.
Em 17 de maio de 1974, paramilitares legalistas, o UVF, detonaram três carros-bomba em Dublin e depois uma na cidade de Monaghan. 33 pessoas foram mortas e 300 receberam tratamento hospitalar.
Andy Rowen foi pego na primeira bomba que explodiu na Parnell Street, enquanto ajudava seu pai a entregar mercadorias nas lojas, na pequena van de seu pai. As portas foram arrancadas da van. A vida de Andy foi psicologicamente dilacerada naquela bomba.
Bono contou a história em "Raised By Wolves" e complementou: "O meu velho amigo Andy Rowen ficou preso com seu pai na van, e seu pai saiu e correu para ajudar a salvar as vítimas espalhadas como lixo nas ruas ... A cena nunca saiu da sua cabeça, ele tomava muitos analgésicos para lidar com aquilo".
Winnie é o nome da mãe de Andy, Peter e Derek.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Brian Eno conta como o U2 escreve muitas de suas músicas através de improvisações


Brian Eno em entrevista no ano de 1988 falando sobre o U2:

"Eu o vi escrevendo músicas. Às vezes eles escrevem muitas músicas através de improvisações, incluindo Bono improvisando o canto.
Se você fizer isso, você de repente sai com linhas que são boas. Você não sabe o que elas querem dizer, mas elas soam bem.
Na verdade, na maioria das vezes, as linhas que surgem e saem da sua cabeça são as que permanecem na música, mesmo que você não saiba exatamente o que elas estão tentando dizer. Elas se tornam o verdadeiro centro da música.
Esta é uma espécie de discussão que Bono e eu temos, onde ele quer que a letra diga alguma coisa, e eu digo: "Elas dizem alguma coisa. O que quer que você faça, elas já dizem alguma coisa. Não se preocupe tanto com esse tipo de significado, porque isso não é importante. Então ele diz: "Sim, é" [Risos] Mas ele é irlandês, entende?
Quando fui trabalhar com o U2, eles queriam uma perspectiva emocional maior em sua música. E isso significava largar algo, até certo ponto, para o qual eles se tornaram muito famosos, que era a banda com o grande som rock 'n' roll. Eles ainda são uma grande banda de rock 'n' roll, mas agora há outra dimensão para eles, eu acho. Mas isso foi um movimento bastante difícil para eles, porque havia uma possibilidade muito saliente de que muitos de seus fãs dissessem: "Cristo, eles ficaram suaves. Eles finalmente ficaram velhos", ou algo assim. E as pessoas dizem isso. Eles sempre dizem isso sobre mim, o que quer que eu faça".

Fã que acordou Bono, subiu no palco para tocar com o U2 em show da turnê de 'War'


Em 26 de maio de 1983 o U2 se apresentou em Seattle, Washington, no Paramount Theatre, pela turnê de 'War'.
Durante "I Fall Down", Bono explicou que na parte da tarde, ele recebeu um telefonema de um fã que "me acordou. Ele meio que me incomodou, dizendo que sua banda era a maior banda do mundo. Ele me lembrou que era essa a forma como nós também costumávamos trabalhar".
A revelação foi recebida com risos da platéia. Bono então perguntou se o rapaz do telefonema estava na plateia - ele estava, e Bono o convidou para o palco, e perguntou para ele: "Você quer tocar bateria?"
A multidão aplaudiu quando o rapaz diz que sim, e a equipe trouxe outra bateria para o palco. O baterista acompanha a batida de "I Fall Down" e continuou ao longo da música.

Diretor de fotografia revela que caixa mágica foi utilizada na gravação do videoclipe de "With Or Without You" do U2


Daniel Pearl A.S.C é um diretor de fotografia americano. Já trabalhou em muitos longas-metragens, mais de 400 videoclipes musicais e mais de 250 comerciais.
Ele contou:

"Para o videoclipe de "Wrapped Around Your Finger" do The Police, os diretores Godley e Creme informaram de suas casas em Londres que precisaríamos de 1000 velas para as filmagens.
Este vídeo tem um significado técnico que é importante mencionar. Godley e Creme me ligaram e perguntaram se fossemos rodar a faixa em velocidade dupla, e a câmera em velocidade dupla, se conseguiríamos as imagens em câmera lenta que estivessem em sincronia com a reprodução normal do áudio. Eu disse que isso havia sido mencionado por alguns diretores para mim anteriormente, e que, em teoria, funcionaria, mas naquele momento, no início de 1983, não havia motor síncrono para velocidades diferentes de 24 fps. Como se viu, eles pretendiam colocar o trabalho na Inglaterra, então teríamos que gravar em 50 fps.
Conseguimos localizar e contratar Larry Barton para fazer a primeira caixa controlada por cristal de alta velocidade. Como você pode ver, a teoria funcionou na realidade e este foi o nascimento da técnica de dupla velocidade, agora usada com freqüência, para videoclipes musicais.
Larry Barton continuou com sua empresa Cinematography Electronics. A caixa mágica que ele fez para nós que permitia filmar várias velocidades reguladas por cristais, tinha um grande botão rotativo, com ajustes para velocidade normal de 25 qps, velocidade dupla de 50 qps, e ele colocou velocidades extras de 12,5 qps e 6,25 qps. Como essa caixa era baseada no padrão PAL de 25 fps, era minha prática levá-la para o exterior comigo em qualquer sessão europeia de gravação.
Alguns anos mais tarde, enquanto filmava "With Or Without You", do U2, a caixa se mostrou inestimável novamente. Eu havia mencionado ao diretor Meirt Avis que eu tinha essa caixa. Estávamos gravando com projeção fraca, ineficiente. Fazendo um trabalho de guindaste Louma com Bono, o extrator de foco estava levando um bom tempo para conseguir qualquer coisa em foco. Avis me disse para colocar a caixa e gravar a 6,25fps. Eu perguntei o que ele faria com a filmagem, sua resposta foi me perguntar se eu não ganharia duas paradas de exposição, e isso não seria útil para o extrator de foco. Ele finalmente encontrou uma máquina de telecine Bosch que podia operar a 6,25 fps (impressão de cada quadro 4 vezes) e daí o nascimento da técnica "6 por 6", produzindo uma imagem às vezes borrada, às vezes nítida, que também se descobriu rapidamente o caminho para o repertório técnico de videoclipes e comerciais.
Essa caixa realmente deve ser colocada em um museu em algum lugar".

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Disponibilizadas as duas últimas canções em formato digital de 'U2 Live Songs Of iNNOCENCE + eXPERIENCE'


O lançamento de 'U2 Live Songs Of iNNOCENCE + eXPERIENCE', o set ao vivo definitivo em CD duplo de edição limitada e um set digital capturando as turnês iNNOCENCE e eXPERIENCE do U2 de 2015 e 2018, está próximo.
Com a mixagem de Richard Rainey, um dos engenheiros de longa data da banda, o tracklisting final deste lançamento apenas para assinantes do site oficial, está quase completo.
Os dois novos downloads são "Summer Of Love", gravada ao vivo na Barclaycard Arena em 4 de outubro de 2018 e "Raised By Wolves", gravada ao vivo em Estocolmo no dia 22 de setembro de 2015.
Estes são as últimas faixas disponibilizadas antes do lançamento.
O álbum trará um livro com fotos das turnês iNNOCENCE e eXPERIENCE.

- Summer Of Love (Live from Barclaycard Arena, Hamburg, 4th October 2018)

- Raised By Wolves (Live from The Globe, Stockholm, 22nd September 2015)

Documentário conta a história do produtor Conny Plank se recusar a trabalhar com o Sr. Bono


'Conny Plank: The Potential Of Noise' é um documentário que segue Konrad "Conny" Plank, um dos designers de som mais inovadores de seu tempo. As gravações realizadas em seu estúdio de som perto de Colônia entre os anos 60 e 80, revolucionaram o mundo da música. Artistas como Kraftwerk, David Bowie, Brian Eno, Gianna Nannini, Ultravox e Eurythmics fizeram fila para gravar no seu estúdio.
Ex-engenheiro de som de Marlene Dietrich e do compositor de vanguarda Dieter Moebius, ele foi um dos principais sujeitos por trás do Krautrock, o rock alemão dos anos 1960 e 1970 que serviu como uma ponte entre progressivismos, pré-punk e experimentalismos de estúdio.
Plank foi influência em várias produções pós-anos 1970, incluindo a fase Berlim de David Bowie e os discos do U2 que tiveram produção de Brian Eno e Steve Lillywhite. Arranjos de músicas como 'Heroes', de Bowie, e produções de discos como 'The Joshua Tree' e 'Achtung Baby', do U2, não seriam os mesmos sem esse alemão corpulento e quase obsessivo na maneira como encarava música.
Conny morreu em dezembro de 1987, de câncer de laringe. Na época, vinha trabalhando novamente com Dieter Moebius e também estava trabalhando na gravação de shows dos Eurythmics. Pouco antes da morte, envolveu-se numa controvérsia com o U2.
Em 1986, Plank recusou um pedido de Brian Eno para ele produzir o 'The Joshua Tree'. Depois de conhecer a banda, ele disse: "Eu não acho que posso trabalhar com esse cantor".
Stephan Plank, seu filho, é o co-diretor do documentário. "Uma das coisas mais engraçadas do filme para mim é quando ele explica por que ele não podia trabalhar com Bono. Ele disse que trabalha como um meio entre o artista e a fita e tem que transferir uma consciência para a fita, e com o Sr. Bono ele não foi capaz de entender essa consciência. Tenho boas lembranças de Brian Eno. Ele era um bom amigo para o meu pai. Acho que eles tinham muito respeito um pelo outro, não havia ressentimentos. Ele era um amigo muito bom para minha mãe também. Brian tentou fazer meu pai trabalhar com o U2, mas meu pai não conseguiu resolver isso com o Sr. Bono. Brian sim, mas primeiro tentou dar a Conny".

A guerra de água entre Bono e o público nos shows na Espanha pela ZOOTV


Em 16 e 18 de Maio de 1992 o U2 se apresentou em Barcelona, ​​Espanha, no Palau Sant Jordi. A noite do primeiro show foi marcada por uma estranha sequência de eventos.
O lado mais à esquerda dos assentos em frente ao palco foi reservado para Alison Hewson, Ann Aislinn e outros VIPs e convidados. A multidão espanhola ignorou os avisos de reservados e as fitas que isolavam a área, e entraram ali. A segurança interveio assim que as luzes se apagaram e o show começou.
Ficou aparente pela reação da multidão que a maioria não tinha ouvido falar sobre a ZOOTV, e estavam completamente sem palavras após o primeiro vislumbre do novo U2.
Durante o set no Palco B, uma grande quantidade de água foi jogada em Bono, que se virou com raiva e se aproximou para confrontar o indivíduo. Bono pegou o copo do membro da audiência e jogou com raiva no chão.
Bono caminhou até o público esperando encontrar simpatia, mas em vez disso encontrou pessoas gritando seu nome. Percebendo que a multidão estava ficando fora de controle, a banda cortou duas músicas para sair dali mais rápido.
A segunda noite de shows não foi como a banda esperava. O show teve 4000 lugares vazios na parte de trás do local, tornando-se o único concerto europeu a não ter ingressos esgotados.
Estava quente dentro do local, e Bono perguntou: "Então, quem não pagou a conta do ar condicionado?" Para "The Fly", o texto nas telas foi traduzido para o espanhol. A multidão reagiu em voz alta a "Dancing Queen", e no final da música Bono explicou: "Não fiquem envergonhados, todo mundo tem um disco do Abba em sua coleção ..."
Depois de "Bad", e como na noite anterior, água é jogada em Bono. Desta vez, no entanto, ele reage corajosamente, desafiando a multidão a jogar água nele. Água é jogada nele de todos os lugares, e Bono sai do palco e retorna com um copo de água que ele recebeu de um segurança e joga na multidão.

Os shows do 'Day On The Green' que o U2 participou nos anos 80 e 90


'Day On The Green' foi uma série de shows que aconteciam em Oakland, Califórnia, apresentado pelo promotor Bill Graham e sua empresa Bill Graham Presents.
Realizado no Oakland Coliseum, esses eventos começaram em 1973 e continuaram até o início dos anos 90.


Em novembro de 1987 o U2 tocou com o The Pretenders, The BoDeans e The Soup Dragons nas noites 3 e 4 da edição.



O último 'Day On The Green' supervisionado por Graham ocorreu no mesmo mês de sua morte em um acidente de helicóptero em 1991. Houve uma série de shows do 'Day On The Green' no ano seguinte, na sequência da morte de Graham.
Foi na terceira noite da edição de novembro de 1992 em que o U2 voltou a participar, junto com Public Enemy e Sugarcubes (com participação de Bjork).
Dennis Larkins foi o responsável pela arte com colagens para o concerto, que foi usada em posters e camisetas.

sábado, 25 de maio de 2019

Bono faz aparição surpresa em show do Snow Patrol e canta "One"


O Snow Patrol fez um show em Bangor, Irlanda do Norte, no Ward Park. Bono foi o convidado surpresa da noite e subiu ao palco para uma performance de "One" do U2.
Aqueles presentes no show relataram que foi em homenagem ao relacionamento entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda.
"Não eles, há apenas nós", disse ele à multidão.
"Que momento", disse a repórter da UTV, Judith Hill, "surpresa total, Bono simplesmente passeia no palco com o Snow Patrol em Bangor".
Também durante o seu set, o Snow Patrol prestou homenagem à jornalista assassinada Lyra McKee durante a apresentação de "Take Back The City".

U2 anuncia discos de vinil em edições especiais de aniversário


Dois lançamentos de vinil coloridos muito especiais chegam no mês que vem, marcando mais aniversários no catálogo do U2.
Comemorando o 15º aniversário do lançamento de 'How To Dismantle An Atomic Bomb', o álbum de 2004 chega em edição limitada em vinil vermelho, com um livreto de 16 páginas com letras.
'The Unforgettable Fire' - 35 anos depois - é lançado em edição limitada em vinil colorido. Também com um livreto de 16 páginas com letras.


No U2.COM há uma pré-encomenda exclusiva de duas semanas antes que os álbuns sejam lançados no dia 7 de junho.

Irritados com a banda de abertura, público de show do U2 na Itália na ZOOTV tornou o canto "how long to sing this song" de "40" alto o suficiente para abafar o sistema de som


ZooTV Tour, Milão, Itália, 1992. O U2 tinha dois shows agendados para os dias 20 e 21 de maio no Forum Di Assago, mas as datas tiveram que ser reagendadas para dias 21 e 22.
Um dos caminhões que carregavam os equipamentos da turnê quebrou, então a equipe pensou em colocar o conteúdo em um avião, mas não se materializou, e o show do dia 20 não aconteceu.
O U2 levou para a abertura dos shows pela Europa uma banda de Cork, Irlanda, chamada The Fatima Mansions. Era um grupo formado em 1988 pelo cantor / tecladista de Cork Cathal Coughlan, ex-Microdisney.
A banda muitas vezes cortejava a polêmica com a religião, ditadores, impérios e autoridades em geral sendo alvos do sarcasmo de Coughlan.


Coughlan no primeiro show na Itália praguejou em frente ao público e insultou o papa. Acabaram sendo vaiados pela maioria católica e fãs de futebol, um motim quase se iniciou, e em um ponto o canto "how long to sing this song" de "40" do U2 foi alto o suficiente para abafar o sistema de som.


A apresentação do U2 foi recebida de forma quente. Antes de "One", Bono fez uma referência às quartas de final da Copa do Mundo de 1990, em que a Itália venceu a Irlanda por 1x0. "Nós te perdoamos porque vocês tiveram sorte", brincou Bono.
Antes de "UltraViolet (Light My Way)", em vez de telefonar para o presidente dos Estados Unidos, Bono fez uma ligação para o telefone em que uma voz feminina informa a hora. "Olá? Eu tenho algo que eu quero explicar para você. Você sabe, nós temos esse caminhão, e ele quebrou. E nós não pudemos tocar o concerto em Milão, e as pessoas ... elas viajaram de Nápoles, de Florença, e elas viajaram de todos os lugares. Você me ouve? ... Você me entende?"

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Guggi sobre Bono: "Ele me surpreende"


Derek Rowen, quando adolescente, ele deu o nome ao seu amigo de infância Bono e, em troca, Bono batizou seu amigo de Guggi. Eles permanecem próximos até os dias atuais.
Hoje, Guggi é artista e pintor. Ao ser perguntado seu sei sucesso está diretamente relacionado ao sucesso de Bono e U2, ele diz:

"Eu não respondo a isso. Quando eu era muito, muito jovem - amizade era extremamente importante para mim e ainda é, e se meu amigo mais antigo se torna um grande nome na música e se torna um grande nome em muitas outras coisas diferentes - você sabe - a campanha RED , a luta contra a AIDS, trazendo água para a África - bem, eu estou tão feliz que ele é o que ele é. Não vou me desculpar por quem são meus amigos. Meus amigos, quem quer que sejam - eles são meus amigos - eu sempre me associo a eles porque é quem eu sou - famoso ou não - Bono e U2 têm sido uma influência positiva em mim e eu espero que de alguma forma eu tenha sido um influência sobre eles também. Tenho orgulho dos meus amigos - todas essas coisas estão interligadas. É quem eu sou - é daí que eu venho. Tenho orgulho disso e tenho orgulho dos meus amigos. Se isso é para mim, então isso é brilhante e se não é para mim, tudo bem e eu não estou mudando nada.
Bono é um orador e diplomata talentoso. Ele era um grande diplomata quando éramos crianças. Seu senso de empatia era incrível. Eu raramente vi isso e nunca vi isso na época. Eu não sou um grande diplomata e eu não teria, por natureza, a empatia que ele tem, mas é claro que temos que tentar melhorar a nós mesmos e aprender essas coisas. Ele me surpreende".

Paul Hewson no banco dos réus em 1997


Novembro de 1997. Bono, seu irmão Norman Hewson e associados fracassaram em um pedido na Suprema Corte para suspender uma ação tomada por uma gerente geral do restaurante que ela alegou ter sido injustamente demitida.
A Sra. Majorie Ronayne alegou que ela era gerente geral de dois restaurantes, Tosca e Dillons. Depois que ela saiu do Dillons, ele passou a funcionar como Mr Pussy's Cafe de Luxe.
Ela abriu uma ação contra o Sr. Norman Hewson, Paul Hewson (Bono), Padgreen Ltd, Beanstalk Investments e Bellion Ltd, Gavin Friday e Alan Amsby. Ela reivindicou indenização por suposta conspiração de todos os réus.
Ronayne também entrou na justiça por demissão sem justa causa perante o Employment Appeals Tribunal (EAT). Ela nomeou Padgreen Ltd e Bellion Ltd nesses processos.
No tribunal, os réus pediram à Sra. Justice McGuinness que suspendesse a ação de Ronayne na Suprema Corte até ao resultado da audição do EAT. A Sra. Justice McGuinness indeferiu o pedido.
A juíza disse que, embora as alegações de Ronayne estivessem sendo negadas com veemência, ela acreditava que Ronayne tinha um caso. A Sra. Ronayne não teria oportunidade, na audiência do EAT, de processar os outros réus nomeados no processo da High Court.
A Sra. Justice McGuinness disse não acreditar que Ronayne estivesse tomando procedimentos no Supremo Tribunal apenas devido à presença de Paul Hewson como um dos réus. Ela aceitou que Ronayne queria processar um réu comum. "Quem não faz isso?" ela perguntou. Ronayne não estava envolvida em assédio indevido de Paul Hewson.
Ronayne alegou que trabalhava para a Padgreen Ltd desde 1986 no que diz respeito ao restaurante Dillons e à Beanstalk Investments em relação ao Restaurante Tosca. Com Norman Hewson, ela foi diretora das duas empresas.
Ela alegou que Paul Hewson, por volta de 1991, havia adiantado dinheiro para Padgreen, Beanstalk e Norman Hewson. Ela alegou ainda que Norman Hewson permitira que Paul Hewson fosse de fato diretor-sombra e controlador de ambas as empresas.
Ronayne alegou que, de 1991 a 1994, foram tomadas decisões sobre assuntos de negócios sem qualquer contribuição efetiva da parte dela. As medidas foram por insistência de Paul Hewson. Elas incluíram a mudança de nome de Dillons para Dillon's Dublin Deli e o subsequente fechamento do restaurante para alterações e redecoração em 1993.
Ela concordou em renunciar como diretora da Padgreen e Beanstalk em 1994, mas alegou que não renunciou aos seus direitos como empregada. Disseram a ela em março de 1994 que o Dillon's Dublin Deli iria no futuro virar Mr Pussy's Cafe De Luxe. Ela alegou que a mudança de nome era por insistência de Paul Hewson e que Gavin Friday e Alan Amsby controlariam as operações do dia-a-dia.
Ela alegou que a Padgreen tinha pretendido lhe dar um aviso prévio em 18 de março de 1994, afirmando o encerramento do restaurante como a razão para isso. O aviso não foi entregue a ela até 30 de março, depois que ela tinha se desligado da diretoria.
Os réus negaram as alegações de Ronayne. Eles alegam que Ronayne foi contratada apenas pela Padgreen. Em nome de Paul Hewson, foi negado que ele adiantou dinheiro para as duas empresas de restaurantes para custear os custos operacionais. Se ele deu dinheiro, alegou-se que isso não teve consequências para os assuntos alegados por Ronayne. Também foi negado que Paul Hewson era um credor ou diretor-sombra e controlador dos restaurantes.
Antes de renunciar às suas funções, alega-se que Ronayne foi aconselhada pelos contabilistas e solicitadores das empresas de restaurantes que os compromissos comerciais e outros passivos financeiros eram tais que as empresas já não podiam negociar. Alegou-se que Ronayne foi informada de que a sua participação poderia lhe responsabilizar, nos termos dos Atos das Sociedades, por qualquer negociação imprudente ou por qualquer outro motivo.
A Padgreen Ltd deixou de negociar devido a dívidas comerciais substanciais e insustentáveis, afirmou-se. Admitiu-se que um aviso prévio datado de 18 de março de 1994 foi entregue a Ronayne, mas foi negado que o aviso não tenha sido entregue a ela até 30 de março. Também foi negado que a demissão de Ronayne tenha sido obtida por conspiração.

Frank Kearns fornece novos detalhes sobre como Bono produziu um single do Cactus World News


Frank Kearns é um contemporâneo e companheiro antigo de escola do U2, membro fundador do Frankie Corpse and the Undertakers, The Modulators e Cactus World News e criador do primeiro Rockschool Irelands.
Frank contou em entrevista mais detalhes sobre o envolvimento de Bono com o Cactus World News:

"Eu lembro de voltar de Londres de barco, e liguei para Larry Mullen assim que voltei, e ele me disse "Esse cara, Eoin McEvoy, está interessado em formar uma banda com você", porque ele sabia que eu estava chateado em Londres.
Larry me deu o número dele e eu liguei para Eoin e combinamos de nos encontrar em um pequeno apartamento em Cabra, e eu levei minha Strat branca, um pequeno amplificador, um overdive peddle e um delay peddle e ele tinha uma guitarra acústica e eu fiquei tipo 'Mas que porra é essa? Buddy Holly, merda! Isso não vai funcionar', mas então eu o ouvi cantar e eu fiquei meio que 'espere um segundo, isso é realmente uma boa voz', e nós basicamente viemos com "The Bridge" ali e então nós pensamos, 'como isso pode ser tão fácil?' Então, é claro, a energia acabou, porque naquela época você tinha que colocar dinheiro no medidor, então ele disse: "Olha, eu posso te dar o almoço ou podemos continuar a jam?" e eu disse "Foda-se o almoço!" e ele colocou o dinheiro no medidor e continuamos.
Nós acabamos escrevendo algumas boas músicas juntos e Eoin conhecia Mark Coleman, que era engenheiro nos estúdios da SCS, que passou a ser PA de Bono nos anos 80, mas antes disso ele era o engenheiro da SCS e nós fomos para o estúdio com ele e tivemos uma sessão demo realmente agradável, "The Bridge" era chamada de "Night Tide" nessa fase, nós terminamos isso e então Bono estava perguntando 'Eoin como sua sessão demo está indo?', e então ele ouviu e disse 'isso é incrível', ele ficou muito animado com isso e insistiu em ir ao estúdio de ensaio. Na época nós éramos a banda mais barulhenta do país, nós costumávamos causar terremotos naquele lugar, eu estava usando pedais de oitava, Fergal estava tocando seu baixo e eu também estava usando feedback, 15-20 anos antes de qualquer outra pessoa fazer nós costumávamos ter esse som incrível saindo e junto com guitarra acústica e os vocais.
Logo depois Bono entrou nesta loucura quando veio no ensaio um dia, em meados de dezembro em 85, estava nevando muito que eu me lembro e Bono veio e nós tocamos "The Bridge" para ele e revisamos os arranjos e ele disse ele queria que nós assinássemos com a Mother Records. Nós estávamos pensando 'Ótimo, mas merda, o que as pessoas vão pensar?' (por causa do nosso relacionamento próximo), mas Bono disse que você sabe que não importa o que as pessoas pensam, é uma boa música e as pessoas vão gostar ou não. Então nós acabamos no Windmill Lane em um fim de semana no escritório no andar de cima, onde o som da bateria era muito melhor, a polícia foi chamada por causa do barulho e era insano, Bono continuou nos dizendo para fazer mais e mais e ficou louco. Ele levou para a sala de gravação um monte de fãs do U2 que viajaram da Alemanha, foi uma loucura e eles adoraram, então pensamos, bem, se os alemães gostaram...!
Foi em 6 de janeiro de 1985, e nós entramos no carro com ele depois e ouvimos algumas mixagens e então ele disse, 'Olha, eu tenho que ir para os Estados Unidos, eu não quero que ninguém ouça estes fitas, temos 6 mixes, eu mesmo vou ouvi-los e vou ligar para você e escolher um mix'. Então, duas semanas depois, ele me telefonou em casa e disse: 'De que número você gostou?' Eu disse que gostei do 5 e 6 e ele disse: 'Sim, eu gosto da número 5, a melhor', então eu disse que ligaria para Eoin e os outros e telefonaria de volta, e concordamos em não deixar ninguém ouvir as fitas.
Ele teve que partir novamente por um mês, mas enquanto isso, alguém no Windmill vazou uma cópia da fita e deu para uma gravadora de Londres, que ficou absolutamente impressionada com isso, e começou a me ligar de hora em hora depois, dizendo com sotaque: 'Ouça, companheiro, venha cá, nós temos uma limusine pronta para você', eu lembro de dizer a Eoin e ao resto da banda que esse cara queria colocar uma limusine do lado de fora do estúdio, nos levar em casa para pegar nossos passaportes e nos levar para Londres! Mas sabíamos que não era algo que queríamos fazer. A partir desse momento as coisas começaram a ficar realmente mais quentes, mais ligações telefônicas, cópias do cassete sendo feitas e entregues, e então fizemos nosso primeiro show. Eu acho que foi no Iveagh Rooms, e o lugar estava lotado com cerca de 30 caras de A&R do Reino Unido, eles queriam assinar com nós imediatamente, nós fizemos uma reunião e finalmente concordamos que MCA Records seria a escolhida, e então tudo realmente decolou".

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Elijah fala de Bono. Não o Elijah filho de Bono. O Elijah filho do melhor amigo de Bono, Guggi


Paul Hewson (Bono) e Derek Rowen (Guggi) são grandes amigos desde a infância na Cedarwood Road.
Devido à essa amizade íntima e duradoura, Bono batizou seu filho de Elijah Bob Patricius Guggi Q.
Chamado de Elijah Hewson, ele atualmente faz parte da banda Inhaler.
Elijah Rowen é ator, filho do meio do artista Guggi, e disse que ter um pai tão próximo de Bono "infelizmente não" abriu nenhuma porta para ele.
"Crescendo em Dublin, sempre tive olhos em Londres, Nova York e Los Angeles. Eu nunca me senti realmente em casa, para ser honesto".
Elijah Rowen disse sobre seu pai: "Ele é famoso, até certo ponto talvez. Você pode pensar que isso pode abrir algum tipo de porta. Eu queria que fosse assim. Infelizmente não aconteceu. No final do dia, quando tudo está dito e feito, nada veio através dele. Ele fez a coisa dele e eu estou fazendo a minha coisa e não há nenhuma outra correlação além disso.
Eu não vejo Bono muito, mas ele é absolutamente uma figura inspiradora. Até mesmo para ouvir o cara falar. Ele passou por tanto e ele fez muito. Então, em um estranho momento em que eu conseguia vê-lo em alguma festa ou jantar ou algo assim, ele sempre me apoiava".

Dueto de "Ave Maria" com Bono e Luciano Pavarotti lançado comercialmente pela primeira vez


Em 7 de junho, para coincidir com o lançamento do documentário 'Pavarotti', dirigido por Ron Howard, a Decca Records lançará a trilha sonora original, 'Pavarotti: Music From The Motion Picture', bem como uma coleção com 3 CD'S intitulada 'Pavarotti: The Greatest Hits' da Decca / UMe.
Os lançamentos complementares apresentam músicas inéditas e duetos de superstars com Bono, Elton John, James Brown, Lou Reed e muito mais.
'Pavarotti: Music from the Motion Picture' é inspirado no rico catálogo gravado por Pavarotti e segue o arco do filme.
A trilha sonora traz o dueto de "Ave Maria" de Pavarotti com Bono, disponível pela primeira vez comercialmente. A música, gravada ao vivo em 2003 durante o show beneficente 'Pavarotti & Friends For SOS Iraq' em Modena, Itália, está disponível agora para streaming e como um download na pré-venda digital.
A trilha sonora também traz a versão ao vivo de "Miss Sarajevo", com Bono, The Edge, e Brian Eno, gravada ao vivo em 1995; e uma performance de "Miserere" de Andrea Bocelli e Zucchero, uma canção que foi co-escrita por Bono.

Áudio: a versão alternativa de "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me (The Gotham Experience Remix)"


Reza Dolatabadi disponilizou seu vídeo de "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" utilizado no intervalo da iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour 2018 do U2.
O curioso é que a versão da canção "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me (The Gotham Experience Remix)" não é com Gavin Friday e Régine Chassagne no vocal, e sim uma versão alternativa com Bono!
É o take vocal original de Bono da versão de 1995, limpo, sem os efeitos distorcidos e processados utilizados na versão final.

CLIQUE PARA OUVIR

Disponibilizado o vídeo de "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" utilizado no intervalo da iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour 2018, com versão alternativa da canção trazendo vocal de Bono


Reza Dolatabadi disponilizou seu vídeo de "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" utilizado no intervalo da iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour 2018 do U2.
O curioso é que a versão da canção "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me (The Gotham Experience Remix)" não é com Gavin Friday e Régine Chassagne no vocal, e sim uma versão alternativa com Bono!
É o take vocal original de Bono da versão de 1995, limpo, sem os efeitos distorcidos e processados utilizados na versão final.
Há pequenas diferenças nesta versão do vídeo, que não estavam no vídeo exibido da turnê. Não tem as legendas estilo quadrinhos, e há diferentes referências à história da banda.

Animated piece directed for U2 iNNOCENCE + eXPERIENCE Live Tour 2018.

TEAM
Director REZA DOLATABADI

Character Artsit HAMID BAHRAMI

3D Artist CAMPBELL McALLISTAIR

Storyboard Artist CHRIS HALLS

Compositing FREDDIE LEWIS-WALL, NICHOLAS CANTICUS, REZA DOLATABADI

iNNOCENCE + eXPERIENCE Creative Director WILLIE WILLIAMS



quarta-feira, 22 de maio de 2019

Adam Clayton participará do documentário da 2FM chamado '40: The Uncensored Story'


Adam Clayton está entre os vários participantes na 2FM da Irlanda de '40: The Uncensored Story', um documentário de uma hora que vai ao ar às 16:00 no dia do aniversário da estação, sexta-feira 31 de maio, e que será repetido na Rádio 1 às 18:00 no dia do Feriado Bancário, segunda-feira, 3 de junho.
"Na maioria das vezes, você iria até a Golden Discs, você ia até Pat Egan, sabe, quais singles você ou seus amigos tinham comprado no fim de semana. É meio louco quando você pensa como a música é consumida agora", reflete Adam. "Nós conseguíamos três ou quatro singles no fim de semana. Ela (Radio 2) foi uma revolução porque até aquele momento tinha a RTÉ Radio 1, que tinha sido definida nos anos 50 ou era assim que parecia para a nossa geração".
Dave Fanning e Ian Wilson também discutirão como os ouvintes da Radio 2 defenderam durante o verão de 1979 uma banda jovem chamada U-2 e como ajudaram a escolher seu primeiro single.
"O U2 gravou três músicas e elas vieram para o estúdio cinco noites seguidas. Decidimos que eles conversariam todas as noites e os ouvintes do Dave Fanning Show decidiriam qual seria o A-Side de seu primeiro single, qual seria o lado B e qual das três músicas seria descartada", Fanning recorda.

Hazel Motes, o personagem que inspirou Shadow Man


Em entrevista para a Rolling Stone, ao ser perguntado como se sentiu ao tocar "Exit" novamente na 'The Joshua Tree Tour 2017', Bono revelou:

"Eu preferia não voltar para essa música, mas eu encontrei uma maneira de pensar de onde ela veio e voltar para os livros que eu estava lendo na época.
Eu percebi que a influência real era provavelmente Flannery O' Connor, então eu desenvolvi esse personagem chamado Shadow Man (Homem Sombra). Eu estou realmente usando algumas linhas de 'Wise Blood'."


Bono assumiu seu personagem baseado no personagem do livro.


O personagem fictício Hazel Motes é um homem feroz e assombrado por Jesus no sombrio romance cômico de Flannery O'Connor, 'Wise Blood' (1952). O protagonista da obra, Motes, prega o niilismo e a busca do pecado em sua "Igreja Sem Cristo". Embora inicialmente rejeite a religião convencional, ele é obcecado pela salvação, e eventualmente se cega em um ato de expiação.


Na introdução à publicação do 10° aniversário de 'Wise Blood', O'Connor afirmou que o livro é sobre liberdade, livre-arbítrio, vida e morte, e a inevitabilidade da crença. Temas de redenção, racismo, sexismo e isolamento também permeiam o romance.
Em 1979, foi lançado no cinema o filme 'Sangue Selvagem', realizado por John Huston, com seu roteiro baseado no livro 'Wise Blood'.

Bono comprou discos do U2 na Oceania para ajudá-lo a lembrar dos acordes de guitarra para a turnê


Em breve o U2 irá anunciar oficialmente a 'The Joshua Tree Tour 2019', que passará pela Nova Zelândia e Austrália.
A primeira vez que o U2 levou para lá seus shows foi em 1984 na 'The Unforgettable Fire Tour'.
Os planos originais de uma turnê na Nova Zelândia e Austrália datam de 1982, quando os planos da turnê foram cancelados.
Mais uma vez, em 1983, os planos foram descartados para uma turnê pelos dois países. A banda queria tocar até na India, mas estava exausta, e agendou só o Japão.
Quando finalmente o U2 fechou para tocar nos países - originalmente 3 concertos foram anunciados, mas depois de esgotar rapidamente, mais 6 datas foram adicionadas.
Bono foi forçado a comprar os álbuns do U2 em uma loja de discos local, para ajudá-lo a lembrar alguns dos acordes de guitarra para algumas das músicas.
Em uma noite fria em 29 de Agosto no Christchurch Town Hall, o U2 tocou "Pride (In The Name Of Love)" pela primeira vez ao vivo.
O curioso é que os shows desta primeira parte da turnê de 'The Unforgettable Fire' foram quase como uma extensão dos shows da 'War Tour', já que a banda ainda não estava totalmente familiarizada com as músicas novas de seu novo disco. Assim, os setlists nos shows da Austrália e da Nova Zelândia foram muito parecidos com os da 'War Tour'.
Essa perna ficou conhecida como 'Under Australian Skies'.

Pela primeira vez na história, U2 fará um show na Coréia Do Sul


Era esperado para esta semana um anúncio oficial da 'The Joshua Tree Tour 2019', o que não aconteceu. Alguns ajustes ainda estão sendo feitos.
As rádios australianas já estavam prontas para anunciar, e algumas acabaram confirmando a turnê mesmo com o adiamento do anúncio oficial.
A página U2Start mostra que um site da Coréia Do Sul informa que Seul receberá um histórico show da turnê em 8 de Dezembro, no Gocheok Sky Dome. Será a primeira vez do U2 no país.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Em exposição de 1988, Bono guardou suas pinturas no último minuto e mostrou fotografias de sua viagem de trabalho em 1985 à Etiópia


Guggi conta: "Eu não era músico, não sabia cantar e a minha contribuição para o Virgin Prunes foi uma tangente minha como pintor: figurino, maquiagem e performance". Ele se afastou deles quando conseguiu trabalhos de SignWriting, e acabou sendo demitido.
"Eu estive no Virgin Prunes por oito anos, então foi uma parte importante da minha vida", diz ele. "Quando me demitiram fiquei muito magoado, mas foi uma bênção disfarçada porque percebi que tinha que pintar". Ele se viu estacionado: ainda pintando de maneira infantil, obcecado pela perfeição técnica.
"Ele era um desenhista natural e teve que trabalhar duro para superar a técnica", diz Bono. "Foi uma luta, mas ele não se baseava muito em outros pintores. Havia alguns que ele aprovava. 'Picasso, sim, tudo bem'.
O avanço veio quando o U2 estava gravando 'The Joshua Tree'. A banda alugou Danesmoate, uma mansão georgiana em Rathfarnham que o Adam Clayton comprou posteriormente. Enquanto o U2 gravava no andar de baixo, Gavin Friday e Guggi pintavam no andar de cima, Guggi trabalhando em óleos de uma forma determinada pela primeira vez e pintando em uma escala maior. Uma vez por semana durante esse período, geralmente nas noites de quarta-feira, Guggi, Gavin e Bono iam para um estúdio de pintura no centro da cidade para trabalhar com o artista Charlie Whisker (que faria mais tarde as pinturas para a arte de 'Achtung Baby').
"Guggi rapidamente começou a desenvolver um estilo dramático", diz Gavin. "À medida que ele se desenvolveu, Bono e eu pudemos ver o quão à nossa frente ele estava".
No início de 1988, eles mostraram os resultados em uma exposição chamada Many Wednesdays, embora Bono, como ele diz, "engarrafou" suas pinturas no último minuto e mostrou fotografias de sua viagem de trabalho em 1985 à Etiópia. Com a exposição um sucesso, Guggi percebeu que a pintura em tempo integral era viável. "Uma vez que senti o cheiro, fui inclinado a todo vapor", diz ele. O trabalho de Guggi evoluiu bastante.
No início dos anos 90, ele passou a explorar a forma que se tornou sua assinatura: tigelas.
"Em grande parte, todos nós três somos reações aos nossos pais", diz Gavin. "Bono sempre falou muito de seu pai, mas ele teve o melhor momento de nós três quando se tratava de pais. No caso de Guggi, você não precisa ser Freud para ver que o homem com o cabelo mais longo de Dublin, que pinta tigelas, pode ser uma reação ao pai que lhe deu o corte de cabelo tigela quando criança. Sua criação e sua companheira, Sibylle [Ungers, também pintora], foram suas maiores influências".
"A coisa mais importante sobre sua pintura é sua qualidade religiosa, que pode ser rastreada até sua criação", diz Bono. "Há uma intensidade religiosa, uma quietude monástica, mesmo nas telas que parecem menos religiosas: uma tigela nunca é apenas uma tigela com Guggi - é a tigela mais intensa que você já viu".
Gavin considera as tigelas de Guggi como o equivalente aos singles pop e pode vê-lo mudar para um trabalho mais abstrato. "As tigelas são imediatas, elas são facilmente digeridas. Guggi fez a coisa pop: o álbum conceitual aguarda".
Guggi não tem tanta certeza. "Tigelas são a minha língua", diz ele. "Elas não são mais importantes para mim do que para qualquer outra pessoa. Elas são apenas formas. Mas não tenho planos de sair das tigelas. Eu mudaria amanhã se eu sentisse que deveria. Mas vejo infinitas possibilidades para a tigela".

A história do assassino Bernard "Bernie" T. Grucza, que em seu Yearbook usou uma frase de canção do U2


No site The Bufallo News em 2013, uma matéria contou como a esposa de Bernard T. "Bernie" Grucza experimentou sua natureza violenta e bizarra, segundo as autoridades.
Ele a pegou e empurrou-a, em seguida, correu para o quarto principal em sua casa. A próxima coisa que Heather R. Grucza ouviu foi um tiro do quarto.
Ela correu escadas acima e encontrou-o de bruços no chão. Quando ela o virou, ele falou: "Eu queria ver se você ainda me amava", disse Grucza ileso à sua esposa. Ele atirou com sua Beretta de 9 mm pela janela.
Sociopata, lado negro e não-empático estavam entre as descrições que chegavam quando policiais procuravam maneiras de descrever o homem acusado de matar Laurence C. "Larry" Wells II, que havia chegado na loja Toys R Us para descarregar um caminhão pouco depois das 4 da manhã, três semanas após o incidente na casa dos Grucza em Elma.


Parentes de Wells disseram que Grucza, gerente regional de prevenção de perdas para a cadeia de lojas de brinquedos, foi a pessoa que contratou Wells anos antes.
Embora os dois homens se encontrassem com frequência, não eram próximos nem amigos. Mas Wells sabia muito sobre Grucza.
"Larry nos contou como Grucza traia muito sua esposa. Trouxe uma namorada para a loja - disse Debbie Lucas, contrastando a vida de seu genro assassinado com a de seu assassino acusado. "Larry adorava sua filha. Seus dias de folga eram durante a semana e ele ia vê-la. Ela sente muita falta do pai. Todos nós".


Grucza, acreditam as autoridades, foi até a loja com a intenção de roubar dinheiro ou mercadoria e acabou esfaqueando Wells, que foi encontrado sangrando até a morte dentro de seu escritório por volta das 5:30 da manhã por outros trabalhadores. Horas depois, Grucza estava de volta à loja, ajudando a polícia e consolando os trabalhadores da loja.
Vários dias depois, ele apareceu no funeral de Wells e ofereceu suas condolências aos membros da família, relembrou a sogra de Wells, expressando indignação pelo fato de o assassino acusado se aproveitar em um momento em que seus entes queridos estavam lutando para lidar com sua dor.
A polícia apurava outros fatos.
Ele entrou com pedido de falência em 2009, antes de receber uma grande soma de dinheiro de um parente que havia recebido um acordo judicial. Com o pedido, o dinheiro não precisaria ser gasto para pagar as contas antigas.
Ao pedir proteção contra falência, as dívidas garantidas e não garantidas dos Gruczas totalizaram US $ 1,2 milhão. Seus ativos incluíam seu salário de cerca de US $ 90.000 por ano e a renda de US $ 500 por mês de sua esposa de um negócio de vendas pela Internet, vendendo mercadorias variadas.
Autoridades investigaram se Grucza roubou videogames da loja para vendê-los online.
Em sua foto do Yearbook na formatura na St. Francis High School em Athol Springs, Bernard "Bernie" T. Grucza escolheu a frase "You miss too much these days if you stop to think" da letra da canção "Until The End Of The World" do U2.
Curiosamente, a vítima tinha o nome de Laurence e era conhecida por Larry, assim como o baterista do U2.

Histórias Da Cedarwood Road: Guggi odiou o apelido dado por Bono


"Eu cresci na Cedarwood Road, uma rua agradável cheia de belas famílias. Pessoas que moldaram a minha visão do mundo. Pessoas que eu ainda admiro e amo" - Bono

Eles não se encaixavam na Cedarwood Road, nem no nicho da classe média baixa de sua juventude. Nenhum dos dois gostava do futebol, da cultura de beber que viam nos adolescentes mais velhos, nem da pobreza esmagadora da ambição entre seus pares.
Ajudou que eles viviam em frente um do outro: Derek Rowen no número cinco, Paul Hewson no número 10. Nenhum dos dois era academicamente notável e ambos estavam infelizes, em maior ou menor grau, em suas vidas em casa. Para fugir do cinza da Dublin de 1970, eles inventaram um mundo paralelo e, um por um, convidaram outros para se juntar a ele. Eles tinham um fascínio em encontrar as palavras precisas que melhor descreviam as pessoas. Rowen deu a Hewson o nome de Bonavox Of O'Connell Street, o nome de uma loja de aparelhos auditivos.
"Eu pensei que ele parecia o lugar", diz ele. Encurtado para Bonavox, o nome mudou para Bono Vox antes de ser encurtado mais uma vez. Bono nomeou Guggi por causa do que ele descreve como um obstáculo no formato de seu rosto, imaginando uma gota de cuspe pendurada em seu lábio inferior ao dizer gug-gug-gug.
"Ele odiava o nome", diz Bono. Guggi concorda. "Fiquei envergonhado com isso, particularmente na frente das meninas. Mas ao mesmo tempo eu sabia que era assim". A aparência de Guggi era dominada por um severo corte de cabelo tigela, o penteado mais fora de moda de todos na época, infligido a ele por seu pai disciplinador. Quando jovem, o pai havia se convertido da Igreja da Irlanda para o cristianismo fundamentalista da Plymouth Brethren. Guggi e seus nove irmãos tiveram uma educação muito rigorosa.
"Nós vivíamos de acordo com as regras dele e não havia como questionar isso", diz Guggi. "Eu não tinha permissão para ter cabelos compridos e era a única coisa que eu tanto queria. O corte de cabelo tigela era a declaração do meu pai contra cabelos longos.
Outras crianças riam de nós. No final da Cedarwood Road, no número 140, morava Fionan Hanvey. Nos país das malas, moradores locais chamavam ali de fim da estrada, porque o big-boned Hanvey, apesar de dolorosamente tímido, andava de um lado para o outro em seu Dr. Martens, maquiando e balançando uma mala na mão. Os três formaram o Lypton Village, um lugar fictício ao qual alguns, como David Evans, eram admitidos, enquanto outros, como Adam Clayton, recebiam apenas afiliação.
Guggi era quem dava os nomes no Lypton Village. O queixo angular de Evans o tornou The Edge. Trevor, que incomodava Guggi, se tornou Strongman, por causa de sua constituição doente. David Watson tornou-se Dave Id porque pronunciava as palavras lentamente; e Hanvey se tornou Gavin Friday. A ascensão do U2 ao sucesso global foi acompanhada por uma mitificação do Lypton Village. Guggi diz que, embora houvesse uma realidade banal sobre isso, havia também algo especial sobre a pequena tribo do northside.
"Nós éramos apenas adolescentes sem nada para fazer - a maioria das pessoas achava que éramos ejits", diz ele. "Mas havia uma faísca lá: sabíamos que estávamos em alguma coisa. Nós éramos um grupo de artistas e não sabíamos disso. Foi baseado em grande parte em um humor compartilhado. Mas nós levamos o humor muito a sério. Os poucos de nós desde o começo - Bono, Gav e eu - desenvolvemos nossas personalidades juntos, desenvolvemos nosso senso de humor juntos e permanecemos próximos. As pessoas que vieram depois talvez não se sentissem tão seguras sobre o lugar delas".
"Nós não fomos para a universidade", diz Bono. "Nós viemos de um lugar onde você ia para a escola, depois conseguia um emprego ou permanecia desempregado. U2 e Virgin Prunes se tornaram nossa universidade".
Bono e Guggi pintavam juntos desde a infância. "Mesmo com sete ou oito anos", diz Bono, "Guggi era bom. Ele tinha um talento natural para desenhar que era extraordinário. Eu tentaria desenhar um cavalo e acabaria parecendo um elefante deformado. Guggi desenhava sem esforço um cavalo perfeito. Ele poderia obter contornos, ele poderia fazer o sombreamento. Quando éramos adolescentes, meu pai, que também pintava, vinha e dava uma olhada quando estávamos pintando. 'Você é bom', ele dizia para Guggi. 'Você tem talento'. Ele nunca disse isso para mim", conta Bono, rindo.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

U2 mandou doar 3500 ingressos para sobreviventes de enchente na República Tcheca assistirem o show da banda


Em 16 de agosto de 1997, o U2 se apresentou em Praga, República Tcheca, pela turnê Popmart.
O U2 mandou doar 3500 ingressos para o concerto, em áreas da Morávia que foram devastadas pelas enchentes que ocorreram no mês anterior.
O show foi algo que Lenin jamais esperava, mas quando o U2 levou seu espetáculo de palco extravagante para a capital Tcheca, 80.000 fãs do Leste Europeu o colocaram bem no topo de sua lista de compras.
"Os russos trouxeram seus tanques - os irlandeses trazem um limão", disse Bono à multidão durante o show. "Espero que vocês gostem - vocês pagaram por isso!"
Durante o auge do comunismo na Tchecoslováquia, exibições de ginástica foram realizadas no Estádio Strahov em homenagem à gloriosa revolução, e os tanques russos regularmente exibiam desfilavam para cima e para baixo.
O concerto do U2 brilhou como uma joia entre os edifícios góticos e renascentistas. Foi um show impressionante, e uma medida de quão bem a banda dominou a tecnologia assustadora da PopMart e restabeleceu sua própria identidade indomável. Os tanques não tiveram chance.
O presidente Vaclav Havel escreveu à banda uma carta explicando que ele não poderia ir ao show por causa do desastre de inundações na Morávia, no sul da República Tcheca. Assim, o U2 transportou 3.500 morávios para o show, fornecendo luz para os sobreviventes.
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