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sábado, 31 de dezembro de 2022

Vídeo: Hozier, Brandi Carlile e Jamala cantam "Walk On" em homenagem ao U2 no Kennedy Center Honors


O U2 foi homenageado no evento anual do Kennedy Center Honors, que aconteceu na Casa Branca. A tradicional cerimônia celebra conquistas nas artes e cultura e é comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
O cantor Hozier escreveu: "Foi uma honra participar da homenagem ao U2 no Kennedy Center e subir ao palco com Brandi Carlile e Jamala Bird ao cantar uma versão especial de "Walk On", escrita para a situação que o país de Jamala está enfrentando".
O vídeo da transmissão oficial da CBS com a performance:

Vídeo: substituto de Mary J. Blige, o vocalista Eddie Vedder canta "Elevation" e "One" na homenagem ao U2 no Kennedy Center Honors


O U2 recebeu o John F. Kennedy Center Honors em Washington DC, como parte de uma cerimônia especial celebrando "indivíduos vivos que ao longo de suas vidas fizeram contribuições significativas para a cultura americana por meio das artes cênicas". 
O U2, que foi o último homenageado da noite, recebeu uma homenagem repleta de estrelas – com Eddie Vedder cantando "Elevation" e "One".
O U2 deveria ter sido homenageado por Mary J. Blige, convidada a cantar "One". Porém, a cantora estava doente, tendo sido substituída por Eddie Vedder.
As performances da transmissão oficial da CBS:

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Pelé quis Bono para cantar em uma faixa de CD que planejou lançar


Pelé, o rei do futebol, morreu aos 82 anos de idade. Pelé gostava de compor e cantar. Autor de mais de cem músicas, como Meu Mundo É Uma Bola, Cidade Grande e ABC do Bicho Papão, gravou um compacto ao lado de Elis Regina (1945-1982), participou de especial de Natal do Roberto Carlos e lançou um álbum produzido por Sérgio Mendes.
Um de seus álbuns, Peléginga (2006), gravado com coro, banda e orquestra, foi lançado apenas no mercado internacional. Com 12 músicas selecionadas entre as mais de cem que compôs, vendeu 100 mil cópias.
"Algumas de suas canções são boas. Outras nem tanto. Uma das minhas favoritas é Acredita no Véio. Ele compôs para o pai de santo que os jogadores consultavam antes dos jogos. Quando o time ganhava, estava tudo bem. Quando perdia, o pai de santo arranjava um monte de desculpa", diverte-se o maestro, produtor e arranjador Ruriá Duprat.
No estúdio, Duprat conta que Pelé costumava dar trabalho, sim. Mas afirma que o jogador nunca se recusou a regravar uma música quantas vezes fossem necessárias: "Quando algo não está legal, sou franco, e ele procurava fazer melhor. Nessas horas, o Pelé não saía do estúdio enquanto não ficava satisfeito com o resultado", diz.
Em 2009, Pelé ficou empolgado com o convite de Jair Rodrigues para fazer uma participação especial em seu show. Foi então que ele quis gravar um novo CD, para ser lançado até maio de 2010.
Pelé passou a investir na produção que, segundo ele, deveria ter as participações de Mick Jagger, Bono, Paul Simon, Elton John e Rod Stewart, todos seus amigos.
"Se eu precisar desses cantores, eles aceitam fazer o projeto", contou Pelé, assessorado pelo maestro Ruriá Duprat.
Na ocasião, Pelé chegou a convidar Bono para dividir os vocais em uma das faixas, mas o vocalista não pôde participar do projeto por causa da turnê 360° do U2.
"Nunca pensei que, um dia, pudesse viver da música ou do cinema. O dom que Deus me deu foi jogar bola. A música e o cinema simplesmente aconteceram. Entre cantar e atuar, acho que me saio melhor atuando", arriscou Pelé.
No dia 24 de Janeiro de 1998, o U2 pisava no Brasil pela primeira vez em sua história.
Bono chegou ao Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, e disse que seu país e o Brasil têm duas religiões - música e futebol.
"Eu admiro muito a seleção brasileira. A Irlanda e o Brasil dividem duas religiões: música e futebol. Nós falamos a mesma linguagem", afirmou
Essa não foi a única referência do cantor à religião. Ao chegar ao hotel Copacabana Palace, onde ficou hospedado, Bono disse: "O papa está agitando em Cuba. O U2 vai fazer rock no Rio".
A produção brasileira da turnê Popmart convidou Pelé (Ministro Dos Esportes) para assistir a um show do grupo em São Paulo. Foi providenciada uma camisa da seleção brasileira de futebol, para Bono vestir no palco.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Morre Pelé, o herói de infância de Larry Mullen, o maior atleta do século XX, o rei do futebol


Pelé morreu aos 82 anos de idade. O maior atleta do século XX. O rei do futebol.
Larry Mullen declarou: "Quando eu era criança na década de 70, crescendo em Artane em Dublin, Pelé era o meu herói. Quando eu dormia eu sonhava em ser um atacante completo, estando na frente, o atacante. Quando acordei, eu era o goleiro para uma banda de rock 'n ' roll. Nunca pare de sonhar".
Em 1994, foi dito que o U2 estava bem perto de finalmente fazer shows no Brasil pela primeira vez, trazidos nada menos por Pelé.
Segundo as informações, Pelé só poderia pensar no assunto depois da Copa do Mundo daquele ano, que aconteceu em Los Angeles. A Revista Bizz insistentemente pediu à Pelé na época que relatasse o encontro dele com Bono em um hotel em Dublin, mas o ex jogador estava muito ocupado, trabalhando na cobertura do evento futebolístico. 
Reza a lenda que Bono teria reconhecido Pelé e implorado para que o eterno camisa 10 da seleção brasileira desse um jeitinho do U2 tocar no Brasil.


No dia 27 de Janeiro de 1998, o U2 fez seu primeiro show no Brasil, com o empresário da banda, Paul McGuinness, irritado com o produtor e uma das empresas patrocinadoras da turnê no país.
Em reportagem divulgada pela agência RMP naquele ano, o empresário do U2 disse que sempre quis se apresentar no "lendário" Estádio do Maracanã. "E é isso que faremos... é o gramado consagrado de Pelé", acrescentou.


Após o show do U2 de sexta feira em São Paulo, 30 de janeiro de 1998, Bono foi o único integrante da banda que dispensou a noitada de São Paulo. Por causa de problemas na voz que o acompanharam em toda a turnê, ele preferiu ficar no hotel descansando e se poupando para a terceira e última noite de shows da Popmart No Brasil.
Edge, Larry e Adam então, por volta das 4 da manhã, chegaram ao O Leopoldo, no Morumbi, Zona Sul, onde tinham uma mesa reservada em que também estava o então Ministro Extraordinário dos Esportes, Pelé.

Engenheiro de som Kevin Killen revela novos detalhes sobre as gravações de 'The Unforgettable Fire' do U2


O engenheiro de som Kevin Killen trabalhou juntamente com os produtores Daniel Lanois e Brian Eno nas gravações do álbum 'The Unforgettable Fire'. Ele tinha feito parte da equipe de engenheiros que gravaram o áudio de 'Under A Blood Red Sky', e foi convidado para trabalhar com o U2 no álbum seguinte.
Kevin revela: "A experimentação no Slane foi tentar descobrir como incorporar a arquitetura sonora que Brian e Danny introduziram no estilo de Edge. No começo era um sucesso ou um fracasso, muitas vezes adorávamos o som, mas acho que Edge precisava torná-lo seu. Uma vez que ele entendeu completamente todas as possibilidades (não levou muito tempo), foi fascinante observá-lo. E como ele é um especialista em som, ele realmente o abraçou e aplicou sua assinatura a partir daquele dia.
Em termos de quanto de Slane ou Windmill Lane, era cerca de 60-40.
Quando voltamos ao Windmill, ainda tínhamos muitas faixas vocais para fazer, além de algum trabalho adicional de guitarra. A certa altura, acabamos recortando "Pride" porque as transições simplesmente não estavam funcionando. (Você pode ver Larry trabalhando na caixa várias vezes no vídeo). Encontrar o "surge" certo no refrão foi um equilíbrio complicado que finalmente conseguimos.
Em agosto de 1984, a banda estava programada para ir para a Austrália em algumas semanas para iniciar a turnê. O álbum não estava terminado, as músicas estavam incompletas. Bono considerou adiar o disco para depois da turnê. O empresário deles, Paul McGuinness, insistiu no contrário. Então, na última semana, foram 24 horas por dia. Brian passou a primeira metade do dia comigo, Danny a segunda metade. Não dormimos muito, mas conseguimos terminar às 7 da manhã do último dia.
Eu dormi depois...
Já se passaram muitos anos desde que tive o prazer de trabalhar com Edge, mas durante o tempo que trabalhei, sua abordagem foi muito direta. Encontre uma peça, obtenha o tom de guitarra certo e toque até que ele esteja satisfeito.
Naquela época, ele dependia muito de seus 3 ou 4 Vox AC 30's. Haveria algum processamento em linha, delays principalmente, mas ocasionalmente algum outro efeito. Os amplificadores foram montados em vários espaços, vivo, morto ou intermediários para alcançar um ambiente particular. Os microfones usados foram Shure 57, U87, Sony C500, AKG 414 ou PZM. Realmente dependia do que ele estava buscando e nós experimentamos muito.
Cada um dos amplificadores tinha um caráter diferente, um suave, um som desagradável e assim por diante. Durante 'War' foi a abordagem acima mencionada. Em 'The Unforgettable Fire', Brian e Dan criaram um conjunto muito intrincado de processamento que foi usado para inspirar Edge, com delays, reverb, harmonizador. Esse disco tinha mais algumas camadas, mas na verdade esses discos não têm muitas partes de guitarra pelos padrões de hoje.
Quando se tratava da mixagem, era mais uma questão de equilíbrio e uma leve adaptação do som para que se encaixasse .... alguns equalizadores e perspectiva se misturam. No entanto, não era incomum que Edge declarasse que queria tentar "aquela" parte novamente durante a mixagem porque sabia qual deveria ser o tom. E muitas vezes ele estava certo!"

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Erasmo Carlos: "Nos anos 70 eu e Roberto falávamos tanto sobre ecologia e ninguém dava atenção. Hoje, o Bono fala e todo mundo presta atenção"


Erasmo Carlos morreu aos 81 anos, com mais de 60 anos de carreira na música. Foram mais de 680 músicas e 640 gravações. 
Pioneiro no rock brasileiro, Erasmo fez parte da Jovem Guarda, movimento cultural brasileiro da década de 1960, ao lado de grandes nomes da música que marcou gerações e a história da música brasileira.
Em um show na Virada Cultural no Largo do Arouche em São Paulo, Erasmo Carlos fez um desabafo. Ele relembrou a saudosa época da Jovem Guarda, quando ele e Roberto Carlos falavam sobre preservação ambiental. 
"Nos anos 70 eu e Roberto falávamos tanto sobre ecologia e ninguém dava atenção. Hoje, o Bono fala e todo mundo presta atenção. Eu sei porque. Porque falávamos em português", disse.

Um cineasta como Francis Ford Coppola não precisou justificar 'Apocalypse Now' da mesma forma que o U2 teve que justificar canções como "Sunday Bloody Sunday" ou "Bullet The Blue Sky"


Bono em entrevista no ano de 1987: 

"Um cineasta como Francis Ford Coppola não precisa justificar 'Apocalypse Now' da mesma forma que tivemos que justificar canções como "Sunday Bloody Sunday" ou "Bullet The Blue Sky". 
Ele vê as coisas de uma maneira particular e as expressa em um filme. Nós o aceitamos, olhamos para ele e examinamos o filme. 
Com o U2, esse não parece ser o caso. Essa palavra "responsabilidade" surge o tempo todo nas avaliações do U2, mas os críticos julgam Coppola pela reação dos cinéfilos ao 'Apocalypse Now'? Não deveríamos fazer essa pergunta sobre a crítica do rock? 
As pessoas diziam: "Como você pode escrever uma música como "Sunday Bloody Sunday" quando você não mora em Derry?" Mas eles não perguntaram a Coppola se ele estava no rio sendo contrabandeado para o Camboja. Claro que não - ele é um escritor! Acho que a autocrítica do rock 'n' roll tem que ser reavaliada - tem que ser mais rigorosa intelectualmente. Está se voltando para si mesmo, e os mesmos padrões devem ser aplicados ao rock e a outras formas de arte".

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Chegou a um ponto na Irlanda onde os jornalistas decidiram criticar o U2 só por diversão


1987. Onde os jornalistas estavam errando sobre o U2?
Adam Clayton: "Não podemos dizer, cara. Basta ouvir os discos!"
Bono: "O equívoco mais sério está na simplificação excessiva. É fácil zombar de nós porque acreditamos e respeitamos nosso público - de uma forma incomum para uma banda de rock 'n' roll. É fácil pintá-lo como uma trama populista ou como estupidez e ingenuidade. Mas saímos daquele público e agora estamos no palco, tocando para ele. Ainda não se sabe se o público do U2 será mais significativo do que o público dos anos 60 ou 70".
The Edge: "Estamos apenas tentando descobrir como viver neste mundo. É disso que se trata".
Bono: "Me desculpe. Peço desculpas se me empolguei comigo mesmo. Essa é uma questão que me irrita um pouco. Provavelmente não me expressei muito bem, porque ainda estou pensando no assunto - realmente não pensei o suficiente para dar uma resposta precisa. Mas me preocupa que as pessoas nos julguem por suas próprias suposições sobre o que é a banda. 
Quando 'The Unforgettable Fire' foi lançado, houve uma reação negativa a ele nos Estados Unidos - não era um álbum de rock 'n' roll puro. A essa altura poderíamos ter feito um álbum de rock 'n' roll, mas começamos a experimentar, e a experimentação quase não é permitida, porque o pop é a força dominante na música dos anos 80. As pessoas ficam impressionadas com as vendas de discos. Por que? Eu também acho que muitas críticas ao rock estão em baixa no momento. Chegou a um ponto na Irlanda onde os jornalistas decidiram criticar o U2 só por diversão! Essa não é uma razão boa o suficiente. O que a crítica do rock 'n' roll tem que fazer é reconhecer suas próprias limitações e incertezas. E então há o problema de ser uma banda irlandesa na Irlanda, onde toda uma geração está em uma ladeira escorregadia, e eles estão nos segurando, tentando nos transformar em algum tipo de ícone".
Como a banda poderia se livrar desse fardo? E como Bono poderia manter contato com essa geração?
Bono: "Eu não sei. Não sei como vamos fazer isso. Eu diria que as probabilidades estão contra nós. Toda essa responsabilidade foi jogada sobre nós, só porque somos uma banda de rock 'n' roll.
Suponho que fazemos música que queremos ouvir. Isso é tudo. Mas vou te dizer o que eu acho. Vejo algo mudando - acho que as pessoas estão procurando por arte que não apenas reflita o caos, mas o desafie. E é por isso que acredito que haverá um reexame da música soul, country, gospel e folk feita por pessoas. Como disse um escritor francês sobre nós, o que há de tão extraordinário em ser humano? Para muitos intelectuais, o aspecto mais ofensivo do U2 é nossa falta de autoconsciência. Mas rock 'n' roll não é uma forma de arte intelectual; tem muito mais a ver com instinto. Com o U2 eu gostaria de alcançar um equilíbrio entre a mente e o coração, e não tenho certeza se já o conseguimos. Mas pelo menos é isso que pretendemos. Eu gostaria de fazer um álbum de rock 'n' roll agora que tenha em sua essência uma sensação de abandono - há tão poucos artistas admitindo o que é ter medo e fé".
Adam Clayton: "Nossa música é sobre a humanidade; não cria fantasias".

U2 não gosta de declaração de Bob Geldof sobre público em show da banda no Croke Park


Em 1987, John Hutchinson para a Musician escreveu que no show do U2 no Croke Park parecia haver um sentimento incrível de solidariedade entre a banda e o público que ele nunca tinha visto em um show ao ar livre daquele tamanho. 
Mas Bob Geldof, no documentário da TV britânica sobre o show, disse que o otimismo recém-descoberto do público provavelmente duraria apenas na viagem de ônibus para casa, pois havia um grande número de garotos bêbados e semi-histéricos na multidão.
Bono ficou irritado e respondeu: "Quantos? Todos eles? Uma pequena minoria de uma audiência de rock 'n' roll de 50.000 pessoas é muita gente. Se 10% deles são idiotas, é uma multidão, uma multidão assustadora. Mas você já sintonizou o rádio da polícia à meia-noite da véspera de Natal? É inacreditável - você ouvirá coisas como "Eles têm um padre contra a parede". Há mais pessoas feridas na missa da meia-noite na véspera de Natal em Dublin do que em um show do U2! Algumas pessoas obviamente bebem demais. 
Eu bebi demais; Eu caí; Eu chamei o cara na minha frente de nomes e depois levantei meus punhos quando ele se virou. Mas grande parte do público do U2 são homens trabalhadores com esposas e filhos - um cara pode fazer hora extra para poder ir ao show. E por que deveríamos colocar a responsabilidade sobre ele para se inscrever na Anistia - o cara provavelmente não tem tempo para ter seu filho batizado pelo padre local! Você não pode fazer essas avaliações grandiosas de todo o público. Vá para casa com eles; entre no ônibus com eles! Quando foi a última vez que Bob Geldof pegou o ônibus para voltar para casa em Finglas? E quem sabe, talvez da próxima vez o garoto pense duas vezes sobre em quem ele vota, em vez de apenas uma vez".
Adam Clayton: "Eu simplesmente não acho que seja verdade que as pessoas esquecem tudo no ônibus para casa – de jeito nenhum".
Bono: "Mesmo que seja verdade, não diminui o que o U2 faz".
Larry Mullen: "A música do U2 tem muitos elementos diferentes. Se alguém vem a um show e é inspirado a se juntar à Anistia, isso faz parte, mas outra pessoa pode se sentir emocionalmente dominada pela música, e outra pessoa pode simplesmente aparecer para pular e dançar. Eles são todos relevantes; todos eles são importantes. Eles estão interligados e colocar ênfase em um elemento é errado".
Bono: "E essa é a história do relacionamento do U2 com a imprensa. Eles enfatizam uma coisa ou outra, em vez de considerar a situação como um todo. A imprensa gosta de grandes declarações, mas não necessariamente declarações sobre a verdade. É aí que às vezes diferimos".
The Edge: "Eles podem simplificar a mensagem a um ponto onde o que realmente está sendo dito pela banda não é mais evidente. O que estamos falando é possivelmente muito complicado para ser explicado em poucas linhas em uma revisão, e mesmo tentar explicar assim é errado. Eu acho que uma crítica pode dar uma impressão, mas não pode resumir o U2 em um todo, ou contar toda a história".

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Chamada de "pirralha mimada", Eve Hewson responde que sabe quanta influência seu pai famoso tem em sua carreira de atriz


Eve Hewson, a filha de Bono, reagiu aos comentários online que a chamaram de "pirralha mimada" - dizendo que sabe quanta influência seu pai famoso tem em sua própria carreira.
Eve Hewson brincou no Twitter sobre a conversa online discutindo o artigo 'The Nepotism Babies of Hollywood', com muitos chamando a atenção para a quantidade de pessoas bem-sucedidas na indústria da música e do entretenimento com pais famosos.
A filha de Bono enfrentou reação de alguns de seus seguidores - e se manifestou dizendo que sabe o quanto a influência de seu pai famoso permitiu que ela conseguisse um emprego como atriz.
Ela escreveu no Twitter: "Para aqueles de vocês que acabaram de sintonizar minha existência, me perguntam muito sobre meu privilégio. E eu sempre quis dizer o quanto o nome do meu pai me ajudou a começar a atuar. Sou mais do que grata pelas oportunidades que tive em minha vida. Eu escolhi fazer algumas piadas sobre isso nesta rodada, então, por favor, não leve meus tweets muito a sério, estou apenas me divertindo. E se eu não consigo rir de mim mesma... bem, então eu realmente sou uma privilegiada. E para garotos e garotas do Twitter me chamando de pirralha mimada…. Por favor, não se esqueça de ter senso de humor na vida. E tente ser gentil. Todos nós precisamos de um pouco mais de bondade no mundo", acrescentou ela.
Sua resposta vem na sequência de uma série de tweets que ela fez, tirando sarro da conversa sobre nepo baby, escrevendo: "Vou tatuar Nepo Baby no meu rabo".
Mais tarde, ela escreveu: "Na verdade, muito arrasada por não ter aparecido no artigo do nepo baby, como se eles não tivessem visto meu programa de sucesso Bad Sisters. Que raiva".
Em outros tweets, Eve brincou que seus "objetivos" para 2023 eram "ter sucesso o suficiente para ser reconhecida como um nepo baby", sendo alertada para um artigo no qual ela está incluída em uma lista dessas pessoas.
Em resposta, ela escreveu: "Acabei de saber que atingi minhas metas de 2023 e ainda é 2022". 
Eve falou para o The Irish Times: "Apenas a mídia me descreve como "filha de Bono". Só a mídia faz essa merda. No resto da minha vida isso não acontece. Eu não posso fazer nada sobre isso. Eu não tenho voz nisso".
Após a New York Magazine publicar um texto explicando o fenômeno do nepotismo em Hollywood, a internet virou palco para discussões acerca da facilidade encontrada pelas estrelas na hora de impulsionar suas carreiras. No texto, o termo "nepo babies" é utilizado em referência aos filhos de famosos que se beneficiaram das conexões familiares para conseguir oportunidades tanto no entretenimento quanto em campos adjacentes, como moda e redes sociais.
A expressão tem o significado oposto dos 'bootstrappers', que são pessoas talentosas que não precisaram utilizar as conexões dos pais para conquistar o estrelato. 
O debate sobre nepo babies tomou proporções gigantescas neste ano após o lançamento da segunda temporada de 'Euphoria'. Maude Apatow é filha do diretor Judd Apatow e da atriz Leslie Mann, o que deixou o público inquieto acerca da possibilidade da jovem ter sido favorecida na hora da escalação para o seriado.
Sam Levinson, diretor da série, é filho do cineasta Barry Levinson, o que também o transforma em um exemplo de nepo baby.

Multi-instrumentista e produtor eletrônico Magic Pills lança versão deep house da faixa "Ordinary Love" do U2


O multi-instrumentista e produtor eletrônico Magic Pills lançou uma versão deep house da faixa de 2013 do U2, "Ordinary Love".
Quase 10 anos se passaram desde o lançamento do original como parte da trilha sonora icônica do drama biográfico de Nelson Mandela, 'Mandela: Long Walk To Freedom', então Magic Pills a reinventou com elementos dance para homenagear o aniversário.
Ele leva a música de rock a novos patamares, substituindo a melodia original da guitarra por um ritmo mais rápido e dinâmico e riffs funkys. O resultado upbeat e deep house reflete a mensagem emocional da música.
"No caso do U2, era muito importante salvar a energia que Bono investia nas letras, mas ao mesmo tempo eu queria torná-la mais profunda", disse Magic Pills em comunicado. "Ouvindo o refrão, onde Bono canta, 'We can't deal with ordinary love', e sendo um idealista, pensei que mesmo o amor mais comum pode ser superado se desejado". 

sábado, 24 de dezembro de 2022

Qualquer um de nossos astros do rock menos brilhantes pode começar a chorar, entrar nos bastidores para demitir pessoas ou pular na plateia para espancar alguém. Bono não


Bill Flanagan em seu livro 'U2 At The End Of The World':

Durante "New Year's Day", o microfone de Bono pára de funcionar, deixando Edge uivando ao fundo 'Aiii-Yas' repetidamente enquanto Bono sinaliza para os roadies, que entendem errado o sinal, saindo correndo e colocabdo um copo d'água na mão de Bono. 
Finalmente, há comunicação em sua louca gestoculação e ele recebe um segundo microfone - no qual ele canta e que também não funciona. Nesse ponto, qualquer um de nossos astros do rock menos brilhantes pode começar a chorar, entrar nos bastidores para demitir pessoas ou pular na plateia para espancar alguém. 
Bono não. Ele caminha até a beira frontal do palco, joga fora o microfone quebrado e começa a uivar as palavras não amplificadas. Não que alguém no estádio possa ouvi-lo – ele quase certamente não consegue se ouvir com a gigantesca amplificação da banda – mas o gesto dramático cria uma onda de excitação na plateia, que canta as palavras que faltam enquanto Bono fica ali, estendido e glorioso.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

'Zooropa' também teve cópias roubadas após dois assaltos


Em abril de 1991, o U2 soube que bootleggers tinham obtido fitas de áudio digital de alta qualidade das sessões de gravação em Berlim para 'Achtung Baby' e começaram a compartilhar (e vender) cópias em todo o mundo.
Com o próximo disco, 'Zooropa', a história se repetiu.
Nos primeiros dias de junho de 1993, Chris Blackwell e outros executivos da Island/Polygram estavam em Miami ouvindo antecipadamente o novo álbum do U2, 'Zooropa'. Mas em outros dois locais, a polícia procurava por cópias roubadas do álbum. 
A polícia de Dublin está investigando uma invasão na casa de Gavin Friday na qual os ladrões roubaram várias fitas, incluindo uma cópia de 'Zooropa'. E outra cópia do álbum estava desaparecida em Los Angeles, depois que um mensageiro foi assaltado. 
Paul McGuinness disse aos repórteres que a banda estava ciente da situação: "Estamos trabalhando o mais rápido que podemos. Por que alguém compraria um bootleg caro e de má qualidade quando o verdadeiro sairá em um mês?"

Empresa controlada por Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen compra empresa parceira para o projeto do centro de visitantes e espaço de exposição do U2 em Hanover Quay


Uma empresa controlada pelos membros do U2 comprou sua empresa parceira no planejado centro de visitantes "de classe mundial" do U2 e no espaço de exposição da banda nas docas de Dublin.
Já se passaram quase quatro anos desde que a empresa do U2, MHEC Ltd e o empresário Paddy McKillen Snr, com sua empresa Golden Brook Ltd, obtiveram permissão de planejamento em janeiro de 2019 para o centro de visitantes e espaço de exposição do U2 em Hanover Quay.
Os documentos de planejamento apresentados com o esquema prevêem que o centro de visitantes do U2 tornaria as Docklands de Dublin "uma experiência de destino para milhões de fãs do U2 em todo o mundo" e atrairia cerca de 390.000 fãs do U2 para a capital a cada ano.
O centro de visitantes deve conter espaços de exibição que abrigam memorabilia da vasta história musical do U2, incluindo guitarras antigas, roupas de performances e parafernália de seu passado.
Os planejadores da Câmara Municipal de Dublin elogiaram o projeto do centro por arquitetos premiados, ODAA afirmando que era "um edifício contemporâneo impressionante e inovador" e "iria atualizar um dos locais mais proeminentes da cidade".
No entanto, sem nenhum trabalho ainda iniciado no local, recentemente arquivado pelas contas da empresa principal do U2, Not Us Ltd revela que a empresa comprou a empresa de propriedade de investimento do Sr. McKillen, Golden Brook Ltd em 14 de fevereiro deste ano por € 232.283.
Uma nota anexada a contas separadas de 2021 arquivadas para a Golden Brook Ltd mostra que o empréstimo bancário da empresa de € 1 milhão e o empréstimo de Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen têm, cada um, uma participação de 25%.
Não está claro se a compra da Golden Brook Ltd encerra o envolvimento de McKillen no projeto do centro de visitantes ou é apenas uma reestruturação da joint venture.
Uma porta-voz de McKillen se recusou a comentar quando perguntada se McKillen continua sendo um parceiro no projeto.
Questionado sobre o status atual do projeto, um porta-voz da MHEC Ltd disse na quinta-feira: "O trabalho em relação a um centro de visitantes está em andamento".
Solicitado a confirmar que pretende construir e operar o U2 Visitor and Exhibition Space, para o qual obteve permissão de planejamento em janeiro de 2019, o porta-voz se recusou a fazer mais comentários.
No entanto, nenhum trabalho foi iniciado no local com a permissão de planejamento atual que expira em março de 2024.
Para que a construção comece, os requerentes devem iniciar o pagamento de € 225.647 em contribuições de planejamento.
No entanto, o Conselho da Cidade de Dublin confirmou que nenhuma contribuição de planejamento foi feita e nenhum aviso de início foi recebido permitindo o início do trabalho.
Dois dos anos desde que a permissão de planejamento foi concedida foram anos afetados pela Covid-19, quando vários projetos relacionados ao turismo em todo o país foram interrompidos ou pausados devido à incerteza sobre a indústria do turismo globalmente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Guitarrista do The Smashing Pumpkins revela que conhecer integrante do U2 foi a coisa mais legal que aconteceu com ele


Jeff Schroeder foi retirado da cena musical local de Los Angeles e lançado no cenário mundial quando o The Smashing Pumpkins o escolheu como guitarrista principal da banda. 
Com sua nova fama, ele esbarrou em inúmeros ícones da música e celebridades, como ele conta: "Tive a sorte de conhecer alguns dos meus heróis por causa da banda – Gene Simmons, George Lynch e Rush. 
Todos eles me deixam impressionado porque respeito muito o que eles fazem. Mas acho que conhecer The Edge do U2 foi provavelmente a coisa mais legal que já aconteceu comigo".

"As pessoas passaram por muitos problemas para conseguir ingressos. E se você não puder fazer desta noite a melhor noite da vida de todos?"


Na conversa com Brené Brown em Austin promovendo 'Surrender: 40 Songs, One Story', Bono disse:

"Odeio astros do rock chorões. Então, eu tenho que ter cuidado. Você não odeia isso? É como: "Oh, como vim parar aqui? Eu não queria estar no rádio esta manhã". Você não precisava estar no rádio esta manhã. "Ah, como vim parar aqui? Os holofotes. Oh". Tipo, foda-se. 
Mas veja, meu amigo Gavin Friday sempre disse, a insegurança é sua melhor segurança como artista. E se somos… Somos pessoas, somos pessoas incomuns que precisam de 20.000 pessoas gritando "eu te amo" uma noite para se sentirem normais. Isso é aceitável. 
Mas acho que os artistas que me interessam são aqueles que precisam do público. E você pode dizer que eu sou um dos que precisam desse público. E isso me deixa obsessivo, as pessoas indo ao banheiro durante essa música. Como eles poderiam? Edge dirá: "Na verdade, há 70.000 pessoas aqui. Alguém vai ao banheiro o tempo todo, Bono". Mas há muita estática lá fora, assim como cerveja. E eu acho que se você é bom, você capta isso. E é engraçado.
E você espera que o ego seja explodido, ampliado por isso. Mas existe um outro lado disso, que é o… Isso é uma espécie de implosão. E quando eu voltava da turnê e ia ver Ali, e havia alguns... Era difícil encontrar equilíbrio. E acho que foi Ali quem me disse: "Sabe, a propósito, na indústria do cinema", ela disse, "um DP ou um ator, eles se encontrarão em um terreno incomum". Eles encontram seus parceiros antes de voltarem para casa para tirar todas essas coisas, seja lá o que for.
A ressincronização. Nos últimos tempos, isso não tem sido um problema para mim ao terminar uma turnê. Mas ao subir no palco, esbarrei em algumas versões horríveis de mim mesmo no palco. E acho que não há problema em dizer, mas temos um saco de boxe embaixo do palco. Então, eu poderia deixar o palco e simplesmente ir em frente. E, você sabe, é como: "O que é isso?" Eu me perguntava: "O que é isso? Com quem estou lutando?" E eu não respondi totalmente à pergunta.
Acabei de gastar 560 páginas tentando, você sabe ... eu falhei. Mas eu sabia que tinha que me render. Mas contra quem eu estava lutando, isso é complicado. E acho que provavelmente tudo se resume a mim mesmo e às diferentes versões de você mesmo que você pode encontrar no palco ou em uma música. Lembro-me da War Tour; tínhamos uma música do nosso primeiro álbum chamada "The Electric Co.". E eu me lembro de me sentir tão cheio de auto-aversão e horror. E algo estava errado. Eu estava lutando com o que quer que eu estivesse lutando. E eu meio que… Eu coloquei minha cabeça contra a bateria, como se estivesse me recarregando nela. E estou ficando sem vontade, suponho, desejando sentir isso e as batidas.
E eu lembro que comecei a cantar um som. Estou apenas murmurando no meio disso, Edge se virou, ele está aumentando o feedback e é esse som selvagem ao redor. E eu estava apenas cantando e notei que minha voz estava formando uma melodia. E acabei cantando naquele momento. E não estou exagerando o desespero que senti, real ou imaginário. Eu realmente fiz. Foi uma sensação horrível. E eu estava me segurando pela minha vida. E eu podia ouvir essa melodia, como essa banshee irlandesa lamentando. E então percebi que era "Amazing Grace".
Mas aqui está a coisa. E isso talvez seja óbvio para todos que já ouviram a música. Mas não era óbvio para mim. "Amazing grace. How sweet the sound". E eu disse: "Oh, uau. A Graça é um som. É um som". E naquele momento, eu apenas segurei o som e me encontrei naquele momento. Eu encontrei o que quer que fosse, e simplesmente me levantei e me comportei como uma estrela pop adequada.
É algum tipo de rendição. E assim, depende da batida. Mas naquele momento, não era uma doce melodia.
Foi primordial. Não foi no meu ouvido. Não tinha aquela coisa de "Você vai ficar bem, querido. Você está apenas em uma turnê de rock and roll. Você ficou acordado a noite toda. Dê um tempo a si mesmo". Não foi isso. Era algum outro primordial selvagem...
Eu ainda tenho isso. Eu ainda posso subir no palco e ficar apavorado. E não sou uma pessoa que você esperaria ter esse tipo de ansiedade. Mas elas podem te pegar. Você pode estar pensando que as pessoas passaram por muitos problemas para conseguir ingressos. E se você não puder fazer desta noite a melhor noite da vida de todos? Bem.... você sabe o que eu quero dizer?
Mas quero dizer, vou dizer isso e não sou só eu. A banda é assim todas as noites. Eles querem que seja. E eles tiraram isso do punk rock. Essa é uma promessa punk. Cada noite será a melhor noite que já tivemos. Mas para um cantor, é emocionante alcançar isso e aterrorizante temer falhar nisso".

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Peter Hook não acredita que Bono e Ian Curtis tenham sido amigos


Tom Lanham no Illinois Entertainer, contou uma história para Peter Hook, baixista do Joy Division e New Order, onde ele jurou ser verdade que Bono contou que era amigo de Ian Curtis, e que Bono teria dito que a esposa de Ian ligou para ele enquanto gravava uma faixa do U2, para avisar da morte.
Peter Hook comentou: "Bem, vou lhe dizer uma coisa: há coisas piores pelas quais se pode saber, não é? Mas eu estava falando sobre conhecer o U2 para uma revista em Bruxelas, na Bélgica, e o cara perguntou como eu os conheci, e eles vieram discutir sobre fazer seu primeiro single com Martin Hannett no Britannia Row, bem quando estávamos gravando 'Closer'.
Então, por mais que eu admire Bono, seu timing foi, é... estávamos gravando 'Closer' no final de 1979 para 1980, e Martin Hannett desapareceu da sala de controle, e nós apenas ficamos sentados lá. 
Quero dizer, gravamos 'Closer' em três semanas, então estávamos sendo muito enérgicos, digamos, com nosso tempo. A ideia é que trabalhássemos muito durante o dia para que Ian pudesse descansar durante a noite e ter uma vida adequada. Então nós estávamos nisso, o tempo todo. Então Martin desapareceu e todos nós sentamos lá, pensando: "Onde diabos ele foi?" Ninguém queria ir buscá-lo, mas no final eu disse: "Foda-se - vou buscá-lo". Então fui ao escritório onde ele estava, e ele estava sentado lá com esses garotos cheios de espinhas de 15 anos de idade, e eu disse: "Martin! Que porra você está fazendo? Deveríamos estar trabalhando! Você pode voltar?" E ele disse: "Oh, estou apenas escolhendo um single para esses rapazes!" E eu disse: "Bem, precisamos trabalhar - você vai abandonar isso?" E esse era o U2! Então, se Bono conseguiu fazer amizade com Ian a partir desse ponto - porque ele certamente não conhecia Ian então - então deixarei isso para ele.
Martin morreu de um ataque cardíaco. Ele teve muitos, muitos problemas com drogas, e na verdade ficou limpo quando teve seu filho, e estava muito feliz por ser pai. Então ele ficou limpo depois de anos e anos de abuso de drogas, e então teve um ataque cardíaco, o que eu acredito ser normal quando você fica limpo. Ele se foi há muito tempo; Deus o abençoe. Mas ele nos deu sua imortalidade através da música do Joy Division, que é realmente incrível". 

Bono diz que ao escrever o seu livro de memórias, reencontrou sua mãe


Bono se abriu sobre como seu relacionamento com seu pai e a perda de sua mãe ajudaram a moldar o homem e o músico que ele se tornou.
Ele apareceu no The Chris Evans Breakfast Show with Sky para discutir sua nova biografia, 'Surrender: 40 Songs, One Story'. Nas páginas de seu novo tomo, Bono compartilha o relacionamento que teve com seu pai, que na verdade era um cantor por mérito próprio, e como costumava dizer ao filho que era um "barítono que pensa que é um tenor".
Durante a turnê promocional de seu livro, Bono tem "habitado" o personagem de seu pai no palco e, ao fazê-lo, descobriu muito mais sobre seus pais do que percebeu.
"Eu sempre amei meu pai", disse Bono a Chris."Mas agora estou começando a gostar dele ainda mais porque suas críticas eram engraçadas e ele era um homem engraçado, e havia travessuras nele. Eu tive um relacionamento muito, não tão incomum com meu pai, acho que muitos homens às vezes têm dificuldade com o pai. Eu tento ser um bom pai para meus filhos, mas é mais difícil se você não tem esse relacionamento, então estou trabalhando nisso".
Bono também explora o relacionamento que teve com sua mãe e a dor que sentiu depois de perdê-la quando tinha apenas 14 anos.


Sobre como a experiência moldou sua vida, explicou: "A maneira como meu pai lidou com a dor foi nunca falar o nome dela, então meu irmão e eu não temos muitas lembranças de nossa mãe. Escrevendo o livro, reencontrei-a, e tenho lindas lembranças que descobri. Ela era maravilhosa, e eu fiz as pazes com tudo isso. Através dessa dor, preenchi aquele buraco com música, então não estaria no U2 e não teria a vida que tenho sem todas as coisas que me trouxeram até aqui, então sou muito grato por entrar no Natal com tudo isso, tanto do meu pai como da minha mãe".
Ele acrescentou: "Escrever sobre isso é importante porque você tem que ser sincero sobre essas coisas porque elas moldam você, elas fazem de você quem você é. Não foi tão fácil quanto seria para mim chegar à gratidão, mas cheguei lá".

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Eve Hewson, a filha de Bono: "Apenas a mídia me descreve como "filha de Bono". Só a mídia faz essa merda"


Eve Hewson, a filha de Bono e atriz, disse ao The Irish Times:

"Amei crescer em Dublin. Tive uma infância bastante normal. Eu pegava o trem para uma escola local todos os dias. Mas eu era um pouco rebelde. Sentar em uma sala de aula não era suficiente para mim. Quando fiz meu primeiro filme, aos 15 anos, não queria fazer mais nada.
Sou muito próxima dos meus três irmãos. Estamos muito envolvidos um com o outro e na vida um do outro. Sharon Horgan entende esses relacionamentos complicados, o amor absoluto e a raiva absoluta, como você oscila entre essas emoções em um minuto.
Uma vez eu disse que meus pais inicialmente não me apoiaram em me tornar uma atriz, mas me perguntaram sobre isso tantas vezes desde que não sei como inventar uma mentira melhor. Tenho 31 anos agora. Eles me apoiam muito e estão entusiasmados comigo e me deixam fazer minhas próprias coisas.
Apenas a mídia me descreve como "filha de Bono". Só a mídia faz essa merda. No resto da minha vida isso não acontece. Eu não posso fazer nada sobre isso. Eu não tenho voz nisso".

"A última pessoa a me chamar de Paul foi meu pai, e ele está morto. Portanto, não me chame de Paul"


Bono conversou no The Chris Evans Breakfast Show with Sky sobre sua nova biografia, 'Surrender: 40 Songs, One Story'.
Tendo estado no palco por mais de 40 anos, todos nós conhecemos Bono como 'Bono', ao lado de The Edge - dois dos nomes artísticos mais reconhecidos da música - mas como esses nomes surgiram?
Acontece que Bono quase teve um apelido muito diferente e prolixo dado a ele por seu amigo de infância, que eventualmente o chamou de Bonovox.
Bono compartilhou: "Fui chamado de muitas coisas ao longo dos anos! Eu tinha três anos [meu amigo] tinha quatro, e nós tínhamos uma espécie de gangue de rua na adolescência e eu tinha muitos apelidos. Estou muito satisfeito por ter me qualificado para Bono, mesmo que seja complicado em alguns setores".
Quando se trata de ter nomes artísticos no U2, Bono compartilhou por que eles decidiram adotar apelidos diferentes para se apresentar.
Ele explicou: "Nós demos nomes um ao outro que soam fora da nossa cabeça, como, The Edge nunca seria David Evans. A coisa realmente significativa é, suponho, que decidimos ser chamados por esses nomes quando saímos em público, porque isso implica uma espécie de intimidade com o público, o que é bom. Algumas pessoas ocasionalmente vêm até mim e dizem: 'Ei, Paul, como você está, Paul?', como se isso fosse uma aproximação. A última pessoa a me chamar de Paul foi meu pai, e ele está morto. Portanto, não me chame de Paul".
Outro aspecto da banda no topo das paradas que continua até hoje é o slogan que Bono ainda jura, que remonta a seus primeiros dias em 1978.
'U2 can happen to anyone' foi o fragmento de inspiração adicionado ao primeiro button badge, e quando perguntado se ele ainda defende tal frase, Bono respondeu com entusiasmo: "Sim, eu realmente acredito nisso. Se o U2 significa alguma coisa, fora da música, é que essas pessoas que realmente não tinham muito, poderiam ter tudo se estivessem prontas para sublimar seu ego e trabalhar juntas. Essa é a história do U2. Compartilhamos tudo, vivemos nossos valores. Conseguimos com todas as nossas limitações. É incrível. Quanto mais eu escrevia o livro, eu percebia, 'isso é loucura!'. Eu acredito, acho que pode acontecer".

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Ian Curtis e Bono..... amigos?


Tom Lanham no Illinois Entertainer, conta uma história para Peter Hook, baixista do Joy Division e New Order:

"No início dos anos 80, quando eu ainda morava no meio-oeste, entrevistei Bono na turnê 'October' do U2, quando eles estavam – estranhamente – abrindo para J Geils. 
Meu melhor amigo e eu acabamos passando o dia com ele, comprando bugigangas, mas no início da entrevista eu disse: "Vocês são minha segunda banda favorita no mundo agora". E ele ficou irritado a princípio e perguntou com raiva quem estava em primeiro lugar. E quando respondi: "Joy Division", ele riu e disse: "Essa é a única resposta que eu aceitaria!" 
E então, ele contou uma história de como estava tentando desesperadamente terminar uma música ao piano chamada "A Day Without Me" quando o telefone tocou e era a esposa de Ian Curtis, que acabara de ficar viúva. 
Ele e Ian eram realmente amigos, ele explicou, e ele prontamente se sentou ao teclado e terminou a música em 15 minutos, disse ele. Eu disse a ele que estava me mudando para São Francisco e, alguns anos depois, na turnê 'War' do U2, fui aos bastidores para dizer olá ao show de abertura, Mike Scott, quando esbarrei em Bono novamente. E ele sorriu e disse: "O Joy Division Guy! Você chegou a São Francisco!" E foi por isso que fiquei conhecido no meio do U2 - Joy Division Guy. Não contei essa história com muita frequência, mas juro que é tudo verdade!"

Liam Gallagher revela os presentes dados por Bono para o Oasis


Entre 1994 e 1996, o escritor Paolo Hewitt passou grande parte de seu tempo na estrada com o Oasis e voltou para casa com muitas histórias de bastidores sobre os talentosos irmãos Gallagher, desde a infância em Manchester até 1997, período descrito no livro 'Voando Alto: As Aventuras Do Oasis'.
No livro, passagens dizem:

Dublin. No backstage, Bono foi cumprimentar a banda e os convidou para ir até sua imensa casa. A banda recusou o convite e sentou-se exausta no camarim, rodeada de gente.
Guigsy acabou indo para o clube do U2 com Ruth, Mouse, da equipe de alimentação, e algumas outras pessoas. Para seu incômodo, Michael Hutchence estava lá e o baixista ficou encarando-o.

Londres. Meg fora incubida da tarefa de organizar as duas festas pós-shows e, é claro, absolutamente todo mundo se encontrava desesperado por um convite. Além de amigos mais próximos, das equipes do Oasis e da Creation, jornalistas e gente do rádio e da TV, também estariam presentes U2 e George Michael, e talvez Madonna.

Liam Gallagher e a fotógrafa da banda, Jill Furmanovsky, estão na Earls Court Arena assistindo ao show da noite anterior.
- Você viu o Bono depois do show?
- Sim, é um doidão. Ele me lembra meu pai. Mesma altura, mesmo rosto do meu pai quando jovem. Falei isso pro Bono, e ele disse: 'Eu sou o seu pai'. 'Não é, não', falei. 'E ele: 'Eu sou o seu pai e seu filho'. Doidão.
Ele vive dando presentes. O primeiro foi um cacto.
- Um cacto?
- Oásis. Deserto - explica Liam. - Estávamos em turnê nos EUA e ele nos mandou um cacto enorme. Depois nos deu uns anéis. Ontem a noite falou que tinha um presente para mim. 'Bem, você podia nos dar um Rolls-Royce, seu babaca'.

domingo, 18 de dezembro de 2022

Gravações de Bono e The Edge em Dublin foram para o programa de David Letterman da Netflix


A Netflix fechou o pub McDaid em Dublin para que David Letterman pudesse entrevistar Bono e The Edge. Eles estavam falando para o programa de David Letterman da Netflix, My Next Guest Needs No Introduction, com o episódio previsto para estar no streaming no St Patrick’s Day.
Os cantores Glen Hansard e Imelda May, assim como o Fontaines DC, participaram das filmagens no popular bar.
Uma fonte disse ao The Irish Sun: "As filmagens ocorreram no andar de cima no McDaids na noite de quinta-feira, mas o pessoal da Netflix queria o pub inteiro o dia inteiro. Bono e Letterman queriam conversar em um autêntico bar de Dublin sem que nenhum bebedor de Natal atrapalhasse".
O proprietário Oliver Cosgrove, que estava bebendo cerveja atrás do bar, disse que foi uma noite "que nunca mais veremos igual".


Bono usou o vizinho Westbury Hotel como um green room, saindo com The Edge e seu amigo Gavin Friday antes de ir ver Dave. A fonte acrescentou: "Letterman teve uma noite de sonho em um pub de Dublin. A melhor festa com as melhores pessoas".


E questionado se foi a melhor festa que já teve em seu bar, o proprietário Oliver disse ao The Irish Sun: "Eu tenho que concordar que foi. Houve uma apresentação feita no McDaids que as pessoas nunca mais verão".
A equipe da Netflix filmou Bono e The Edge fazendo uma sessão de fotos no St Patrick's Park com Anton Corbijn, e também os filmou caminhando pela rua fora do McDaids para as filmagens de três horas.
Bono e The Edge se apresentaram no Ambassador em mais um segmento musical do especial da Netflix.
Uma equipe de 20 pessoas estava envolvida, com David visto entrando no local, localizado no final da O'Connell Street.
David havia sido visto em Dublin nos últimos dias. Ele foi visto no Dart, visitando a peixaria Glasthule Cavistons, onde comprou ostras, antes de brincar com uma grande roda de queijo do lado de fora.
Depois de 21 anos na TV americana apresentando o The Late Show, que ele deixou em 2015, Dave agora está entrevistando pessoas famosas na Netflix.

sábado, 17 de dezembro de 2022

Bono poderia ter estudado na St. Patrick's Grammar School, onde não haveria Ali e U2


Na conversa com Brené Brown em Austin promovendo 'Surrender: 40 Songs, One Story', Bono contou:

"Acabei na Mount Temple Comprehensive, onde conheci Ali e a banda. Mas antes disso, fui para a St. Patrick's Grammar School brevemente. Não funcionou bem para nenhum de nós.
Na entrevista com o diretor, minha mãe estava lá, e a St. Patrick's Cathedral Grammar School tinha um coral muito famoso, um coral de meninos. E o Sr. Horner, eu lembro que o nome dele era esse… O diretor. E ele disse: "Agora, Paul, você tem algum interesse em cantar? Como você sabe, temos um coro mundialmente famoso aqui". 
E eu me lembro da minha garganta secando, e me lembro desse sentimento dentro de mim. Porque se você tem a coisa, seja ela qual for, você meio que sabe que tem alguma coisa lá dentro. E eu sabia que tinha algo, e sabia que queria cantar, e estava tentando fazer isso. Minha mãe diz: "Não, ele não está nem um pouco interessado em cantar, Sr. Horner". E esse foi o fim de tudo.
E agora é muito fácil dizer que minha mãe não tinha sintonia com o filho. De jeito nenhum. Acho que ela tinha sintonia comigo e viu meu desconforto e me protegeu. Mas ela era apenas uma pessoa muito prática. Então, minha mãe, eu entendo, mas meu pai é um pouco mais difícil de explicar. 
Você pensaria que ele realmente encorajaria seus filhos a se envolverem na música com a qual ele estava tão imerso, ele mesmo. Isso é difícil de explicar. No livro, sugiro que ele meio que não recomendava que as pessoas tivessem sonhos porque sonhar era se decepcionar. E acho que essa parte dele estava me protegendo. Olhando para meu pai agora, percebo que não devo ter sido uma presença confortável. Não apenas porque eu era muito chato, barulhento e um pé no saco, mas estava fazendo todas as coisas que ele queria. E isso pode acontecer com seus filhos".

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Karen McGrath fala sobre a escolha por Adam Clayton para apresentar o documentário 'Francis Bacon: The Outsider'


A produtora e diretora Karen McGrath apresenta The Outsider, seu novo documentário revelador sobre o icônico pintor Francis Bacon, apresentado por Adam Clayton e com estreia na RTÉ One.
"Não se sabia muito sobre os primeiros anos de Francis Bacon na Irlanda, mas ele teve um relacionamento difícil com seu pai, viveu principalmente em Kildare e deixou o país aos 16 anos de idade.
A Irlanda foi pouco mais que uma nota de rodapé na vida de Bacon.
Em 2020, no entanto, a Dra. Margarita Cappock, historiadora da arte, entrou em contato comigo sobre um livro que ela revisou, lançado pelo espólio de Francis Bacon, que publicou trechos do diário de seu amigo e antigo patrono Eric Allden. Ela percebeu a importância desses diários para entender o tempo de Bacon na Irlanda - e isso se tornou o conceito de nosso documentário 'Francis Bacon: The Outsider'.
Tendo apresentado a ideia com sucesso ao Produtor Executivo de Artes e Cultura da RTÉ, Aifric Ni Chianáin e ao BAI, começamos a produzir um documentário que de alguma forma exploraria a relação que Bacon teve com a Irlanda, sua terra natal, trinta anos após sua morte.
Dada a importância do legado de Francis Bacon e a influência cultural que ele continua a exercer, senti que Adam Clayton do U2 - um homem com uma compreensão da arte e uma admiração por Bacon desde seus primeiros anos - era a pessoa certa para apresentar nossas descobertas.
Adam começou a viagem da 7 Reece Mews em Londres, casa e estúdio de Bacon por seus últimos trinta anos (e agora lar do Estate of Francis Bacon) antes de viajar para a Hugh Lane Gallery em Dublin e depois para o oeste da Irlanda, via Straffan Lodge em Kildare e, finalmente, para Mônaco, onde a Francis Bacon MB Art Foundation deu permissão para filmar sua coleção única e extensa dos primeiros trabalhos de Bacon.
Assim que entramos em produção, a jornada usou o diário como nosso guia e apoiou a teoria de que o relacionamento de Francis Bacon com a Irlanda era muito mais matizado do que o que foi escrito anteriormente. Como cineasta, nada pode ser mais emocionante do que fazer uma história que é uma verdadeira jornada de descoberta, tão bem evidente no entusiasmo do nosso apresentador, Adam Clayton.
Kevin Cooney editou a história, com paisagens melancólicas e fotos atmosféricas de John Fay para refletir os temas de escuridão e luz. A música original de Gavin Friday e Michael Heffernan cria uma corrente de tensão e dor que lembra o trabalho de Bacon para o corte de nossa filmagem do trabalho de Francis Bacon da recente exposição Man and Beast na Royal Academy, Londres e Tate Britain.
O documentário revela como os diários de Allden lançaram uma nova luz sobre os primeiros anos de Bacon. Eles oferecem um relato íntimo da turnê de Bacon em 1929 pela Irlanda e revelam detalhes da dinâmica familiar, trabalhos anteriormente desconhecidos e vislumbres das relações anglo-irlandesas na época.
Envolto em mistério, em parte por sua própria criação, esses diários revelam um relato alternativo do relacionamento de Bacon com sua família e seu lar de infância".
O The Irish Times escreveu: "Adam Clayton do U2 é o candidato perfeito para dissecar a vida e o legado de Francis Bacon. Ele é discreto e apaixonado por Bacon e pela influência que os 16 anos que o pintor passou crescendo em Straffan Lodge, entre Naas e Celbridge, tiveram em sua vida e arte.
"Com algumas pinceladas, ele poderia levá-lo ao limite do caos", diz Adam, que descobriu Bacon quando jovem na sombria Dublin dos anos 1970. "Ele se conectou muito comigo quando adolescente e com o início do punk rock".
Há alguma investigação real acontecendo. Adam, presumivelmente auxiliado por uma vasta equipe de pesquisadores, narra as férias que um jovem Bacon tirou para Dublin e Connemara aos 19 anos de idade na companhia de Eric Allden, um ex-oficial de inteligência 23 anos mais velho. (Ainda não está claro se o relacionamento deles era de mera amizade ou se havia um componente romântico).
Eles foram de lá para um chalé em Connemara. E é aqui que o trabalho de detetive de Adam sugere que Bacon começou a pintar seriamente pela primeira vez (sua ambição quando jovem era ser um designer de móveis em Paris), com indícios de pavor e travessuras. "Nesta grande e bela paisagem irlandesa", diz um especialista, Bacon "sente a qualidade sinistra da natureza se aproximando".
A tese de Adam é que, embora Bacon soasse como um inglês e fosse um produto do Império Britânico (seu pai era um veterano da Guerra dos Bôeres que deixou a Irlanda quando o "comunista" Éamon de Valera se tornou taoiseach), havia muita irlandesidade misturada nisso. Considere as primeiras peças "blockbuster" de Bacon, sua série "Screaming Pope" da década de 1950. Estes, diz Adam, falavam de sua herança irlandesa - e do catolicismo Grand Guignol que teria estado em torno de Bacon durante sua infância (mesmo que ele tenha sido criado na Igreja da Irlanda). "É daí que vem a religião em grande parte da pintura", concorda John Minihan, o fotógrafo – também de Co Kildare – que fez amizade com Bacon em Londres.
Bons documentários levam você a uma aventura, e é isso que Adam faz aqui. Ele também tem um argumento a apresentar: que esse grande artista "britânico" é muito mais irlandês do que o establishment artístico – ou o próprio Bacon – permitiria. Sem nunca se levar tão a sério, o argumento que Adam apresenta para o despertar artístico de Bacon ter se originado naquela cabana solitária em Connemara é convincente. Em sua busca para descobrir o caráter irlandês da arte de Bacon, pode-se dizer que ele encontrou o que procurava".

Bono e The Edge gravam apresentação acústica com convidados, que deve ser usada para promover o próximo álbum do U2, 'Stories Of Surrender'


O site U2 Songs escreve que nas últimas duas noites, Bono e The Edge foram vistos na companhia de David Letterman filmando um especial em Dublin e já fizeram duas apresentações acústicas. O projeto está sendo mantido em sigilo, mas deve ir ao ar no St. Patrick's Day em todo o mundo, e é esperado que seja usado para a promoção do próximo álbum do U2, 'Songs Of Surrender'. Anton Corbijn também esteve presente nestes últimos dias.
Bono e The Edge se apresentaram no Ambassador Theatre em Dublin. Eles se juntaram a vários outros músicos, tocando músicas do U2, incluindo Kate Ellis e Jacknife Lee, que estão em turnê com Bono para sua turnê 'Stories Of Surrender'. Glen Hansard também esteve presente e se apresentou com a banda, e o programa de educação musical irlandês, Music Generation, também esteve envolvido nas apresentações. A noite foi filmada e Letterman foi visto entrando no teatro. Um público muito pequeno foi autorizado a assistir à apresentação, incluindo as famílias dos alunos do Music Generation envolvidos na apresentação.
Bono e The Edge estavam andando pelas ruas de Dublin com uma equipe de filmagem, e Letterman com eles. Eles acabaram no pub McDaid's, perto da Grafton Street. Eles foram mais uma vez acompanhados por Glen Hansard, assim como Imelda May. Sabe-se que Imelda contribuiu com os vocais em um ponto. Outros músicos locais que fazem parte regularmente do busk anual também estiveram presentes. O McDaid's é um local pequeno e não havia público para a apresentação. O bar estava decorado para o St. Patrick's Day, e não para as esperadas decorações de Natal.
Ambas as apresentações foram filmadas, e os presentes foram convidados a não estragar todas as surpresas.
Hansard e May farão parte da transmissão do Late Late Show, onde promoverão o retorno do Busk anual, retornando para fora da área da Grafton Street pela primeira vez desde que a pandemia do Covid chegou.
Fãs que estiveram presentes, contaram no fórum U2Start que o setlist foi:

Invisible (com Glen Hansard)
Bad
Vertigo
One
Stuck In A Moment You Can't Get Out Of
Sunday Bloody Sunday
Every Breaking Wave
Beautiful Day
Angel Of Harlem

17 de Março de 2023, o St. Patrick's Day, pode ser a data de lançamento do álbum do U2.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

"Perdi minha fé, mas não perca a sua, é a coisa mais interessante sobre você"


Bob Hewson, o pai de Bono, no final da vida, lutando contra o câncer, morrendo, olhou para o filho e disse: "Perdi minha fé, mas não perca a sua, é a coisa mais interessante sobre você".
Na conversa com Brené Brown em Austin promovendo 'Surrender: 40 Songs, One Story', Bono disse:

"Eu estava em turnê com a banda, estávamos tocando no Reino Unido e na Irlanda e então eu podia voltar para casa bastante, e meu irmão e eu estávamos cuidando do meu pai e tivemos a sorte de ser levados para o quarto e dormir ao lado dele nessas horas, então meu irmão ficava com ele durante o dia e eu chegava em casa e depois assumia e dormia ao lado dele, o que era uma grande intimidade entre eu e meu pai no final, mas eu ia longe demais de vez em quando e eu estava desenhando ele e era lindo porque eu realmente podia estudá-lo e então eu estava desenhando, adorei isso, e então pensei que ele queria que eu lesse os Salmos para ele, provavelmente não ou talvez, um teria sido o suficiente e eu fiquei tipo, "Uau, olha esse aqui. Isto é muito bom; é quando David está em apuros. Agora, você sabia, pai, que David era músico, ele tocava harpa, você sabia disso? Ele era como uma estrela do rock". 
"Sim". "Você já viu a estátua de Davi; ele não se parece com o Elvis?" Meu pai disse: "E você sabe que eles não o circuncidam. Na estátua de Davi, o que é isso?" Papai está olhando para mim como se revirasse os olhos, provavelmente não para o céu. E ele disse "Pare com isso, sim?" E é muito importante que as pessoas de fé percebam que podemos ser realmente insuportáveis.
Mas ele me disse, sim, ele disse: "É a coisa mais interessante sobre você". Ele perdeu a fé, estou triste com isso, na verdade. Embora, como eu lembro às pessoas, eu ame essa coisa, você sabe, todos nós sentamos e perguntamos: "Você acredita em Deus?" "Ah, não sei, estou trabalhando nisso". E "Não, eu não". Vamos fazer a pergunta. Certamente, uma pergunta muito mais interessante é: Deus acredita em nós? E essa é a única pergunta que importa.
É como: "Oh, você não acredita em Deus, tudo bem, então está resolvido". Não é o ponto, temos que aceitar, aqueles de nós que têm fé, que é absurdo para pessoas que não têm fé. Acho que é o que meu pai estava me dizendo".

Niall Horan e Lewis Capaldi apresentam uma versão de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" do U2 para documentário que celebra a cultura irlandesa moderna


Niall Horan e Lewis Capaldi impressionaram seus fãs depois de apresentarem uma versão de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" do U2, na qual suas vozes e tons se misturam perfeitamente. Os dois cantores se uniram para promover a Irlanda.
O vídeo foi dirigido por Kevin Batchelor e foi filmado no Windmill Lane Studios em Dublin, quando Niall e Lewis visitaram juntos a Irlanda juntos para o documentário 'Niall Horan's Homecoming: The Road to Mullingar with Lewis Capaldi', que foi ao ar em outubro e está disponível no Prime Video.
Niall Horan compartilhou nas redes sociais: "Lewis Capaldi e eu no Windmill Lane Studios em Dublin, de nossa viagem pela Irlanda no início deste ano. Sentamos e tocamos "I Still Haven't Found What I'm Looking For" do U2".
'Niall Horan's Homecoming: The Road to Mullingar with Lewis Capaldi' apresentado pelo Guinness, conta uma história de amizade e talento enquanto celebra a cultura irlandesa moderna através das lentes de duas superestrelas globais que têm uma conexão autêntica com a Irlanda.
O documentário foi inspirado pelo desejo de Niall Horan de revisitar e se reconectar com tudo o que ele ama em casa; para traçar as origens da emocionante jornada de vida em que ele está e para experimentar a realidade da Irlanda hoje.
Niall Horan disse: "Sinto como se nunca tivesse saído. Toda vez que chego em casa, fico maravilhado com a criatividade daqui. Não de uma maneira hollywoodiana, é um verdadeiro talento autêntico, as pessoas vão lá e fazem isso pelo puro amor ao ofício".

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Beat As One: a bateria destacada de Larry Mullen em "Original Of The Species" e "The Showman (Little More Better)"


Beat As One! O som destacado da bateria de Larry Mullen nas canções "Original Of The Species" e "The Showman (Little More Better)".
Pelo fã, músico e colaborador Márcio Fernando!




Jornalista conta como criticou 'The Joshua Tree' do U2 e recebeu email de Bono 30 anos depois


David Cohen é um escritor de Wellington, Nova Zelândia, e autor de sete livros, mais recentemente como editor do The RNZ Cookbook (Massey University Press).
Ele escreveu para o site Newsroom:

Há dois testamentos arqueando a narrativa do novo livro de memórias de Bono: uma vez o jovem santo que queria ser um pecador, agora o pecador maduro que realmente quer ser santo. Curiosamente, sei um pouco sobre essas duas encarnações por ter desempenhado um pequeno papel nas duas conhecidas apresentações locais do clássico de consenso de sua banda, 'The Joshua Tree', que o U2 fez uma turnê na Nova Zelândia em 1989 e depois novamente como uma celebração de 30º aniversário pouco antes da pandemia de Covid.
Antes da apresentação anterior, publiquei uma, digamos, avaliação divergente de 'The Joshua Tree'. Repleto de apartes sobre o que me soava como devoções roucas e pretensões emaranhadas ao som de sinos estupendamente familiares.
A peça ofereceu uma espécie de mapa para a gravação, uma jornada como faz, por fantasmagóricas cidades mineiras inglesas, Death Valley, Plaza de Mayo, até mesmo o subúrbio de Auckland de One Tree Hill. Sem esquecer o espetáculo lírico de Hewson, o jovem rico de Dublin, ainda com menos de 30 anos, no alto de uma colina em um local não revelado da América Central, sacudindo ridiculamente o punho ossudo para os "aviões de combate" americanos zumbindo no alto.
Tudo sem caridade, admiti. Mas assim foi a resposta mais tarde na mesma noite com Hewson no palco na frente de 50.000 fãs citando partes da peça para rugidos de desaprovação de alguns.
O que aconteceu naquela noite distante não é muito importante agora. O que continua interessante, eu acho, é o que aconteceu 30 anos depois, depois que a banda voltou aqui para sua segunda apresentação da mesma gravação em Auckland. E assim aconteceu, na tarde daquele show, recebi um e-mail inicial do cantor.
Foi prefaciado com uma mensagem dos escritórios de Londres da empresa de gestão do U2, que também representa Damon Albarn e PJ Harvey: "Bono me pediu para passar esta nota abaixo. Deixe-nos saber se por acaso você pode estar no show".
Bono escreveu: "Querido David, foi há muito tempo... 30 anos... mas você escreveu uma resenha depreciativa de The Joshua Tree que eu usei como adereço em nossa turnê LOVETOWN ... Não me lembro do que disse... Tenho certeza de que era para ser engraçado, mas não foi... Desculpas.... Ao contrário de seu review, que foi feito para ser sério - e foi, mesmo que arrogante e jovem à sua maneira. Se você estiver 30 anos depois para testemunhar aquele álbum de merda... você será muito bem-vindo esta noite. E você não precisa gostar desta vez nem por todo o seu brilho gospel, é uma beleza negra. Bono".
Bem, me chateou gentilmente.
Nós dois éramos muito mais jovens naquela época, escrevi de volta, e quem diria que eu estava certo na primeira vez. Ora, até mesmo um dos meus filhos, Eliot, estes dias achava o U2 uma chatice. Infelizmente, com todos os voos disponíveis lotados (que estavam mesmo), não pude comparecer ao show.
No dia seguinte ao show na Nova Zelândia, porém, ele voltou a entrar em contato, enviando-me cuidadosamente um clipe do show que perdi. A filmagem era da canção de assinatura de 'The Joshua Tree', "I Still Haven’t Found What I'm Looking For".
Também era uma versão bastante elegante, com um riff falado de Van Morrisson no meio sobre o abandono religioso. Eu assisti com novo prazer. Como fiz com a inesperada e doce despedida do cantor no palco: "Isso é para Eliot Cohen!"
E, eu acho, para seu velho pai.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

As regras estabelecidas pelo U2 para seus shows: ninguém se machuca e o público deve ser tratado com respeito


Do Diário De Willie Williams

1997 - Popmart Tour - Roma

Os shows do U2 neste país sempre foram extraordinários, desde que me lembro. Tocando em tendas ou estacionamentos, têm as atmosferas mais intensas que se possa imaginar.
Hoje vamos tocar em Roma. (Não é uma tenda, não é um estacionamento, mas sim um aeroporto, o que muda). Há apenas uma estrada para entrar e sair do local, o que contribui para o tipo de situação com a qual nossa equipe de segurança tem pesadelos. 
Há um total de cinco seguranças viajando com a turnê PopMart. Um viaja com a equipe avançada, estabelecendo contato com a administração do prédio e dando instruções aos 200 a 250 seguranças locais e aos comissários no local. As regras estabelecidas são simples. Ninguém se machuca e o público deve ser tratado com respeito. Às vezes com firmeza e respeito, mas sempre lembrando que 'essa gente paga o nosso salário'. Sem o público que compra ingressos, nada disso seria possível. Este é um fato que o U2 sempre esteve muito atento.
Os quatro seguranças restantes viajam com a banda. Além de supervisionar o controle da multidão durante o show, suas responsabilidades incluem lidar com todos os veículos necessários para levar a banda e o pessoal administrativo (cerca de 25 pessoas) para dentro e para fora do prédio. 
Em dias como hoje, isso pode exigir muita estratégia. Não é uma questão de a banda querer evitar o contato com os fãs, em situações como hoje há uma preocupação real com a segurança - tanto da banda quanto do público. 
Com um público de 60.000 pessoas hoje e apenas uma entrada e saída da área, as coisas podem sair do controle facilmente. Normalmente, haverá uma escolta policial para ajudar a passar os veículos, mas, considerando algumas das lendárias escoltas policiais italianas da turnê Zoo TV, não há garantia de que isso será mais uma ajuda do que um obstáculo.

Bono se abre sobre sua profunda dor com a morte de Greg Carroll


Bono se abriu sobre sua profunda dor após a trágica morte do amigo de banda Kiwi, roadie e "gerente pessoal". Em seu livro, Bono revelou por que a banda decidiu levar o corpo de Greg Carroll, de 26 anos, de volta para a Nova Zelândia depois que ele morreu em um acidente de moto.
O U2 conheceu Carroll na turnê 'The Unforgettable Fire' na Nova Zelândia em 1984, onde Greg acabou se tornando um roadie para o grupo.
Ele se tornou amigo da banda imediatamente - especialmente de Bono e sua esposa Ali - e voltou para a Irlanda com a banda, que o empregou em tempo integral.
Mas, tragicamente, apenas dois anos depois ele morreu enquanto andava de moto pelo interior da Irlanda com o melhor amigo de Bono, o artista Guggi.
"Quando eles estavam voltando para Dublin, perto de Donnybrook, um motorista, não vendo Greg, fez um retorno na estrada principal e Greg foi direto para ele", escreve Bono em 'Surrender'.
"Greg nunca se recuperou do impacto, morrendo no hospital na manhã seguinte. Foi como a morte de um familiar próximo".
Na época, Bono e Ali tinham acabado de chegar ao Texas para participar do Farm Aid – um concerto beneficente que anualmente arrecada milhões para famílias de agricultores em dificuldades.
Apesar de estar no hotel por apenas uma hora após um longo voo da Irlanda, o casal voltou logo depois para pegar o primeiro avião de volta ao Reino Unido.
"Ainda posso ouvir a voz de Guggi, normalmente tão masculina e segura, soando estranha e fraca quando ele deu a notícia por uma linha telefônica para Ali e para mim em Austin", Bono confidenciou em 'Surrender'.
Bono e os integrantes da banda não tinham tempo para autopiedade.
Logo depois que a notícia da morte de Carroll foi divulgada, a banda decidiu notificar a família de seu grande amigo sobre sua trágica morte.
Em 'Surrender', Bono fala sobre muitos dos triunfos e momentos trágicos de sua vida e da época do U2.
Ele não esconde o quão difícil foi o telefonema para os entes queridos de Carroll.
"Nossa pequena comunidade em casa ficou traumatizada com a notícia, mas tivemos que ligar para a família de Greg na Nova Zelândia e tentar explicar o inexplicável", escreveu ele.
"É impossível dizer a alguém que alguém que ama não existe mais, pelo menos nesta vida".
Dado o forte vínculo que havia sido construído entre Carroll e o U2 – Carroll apareceu em uma filmagem de TV para o mundo todo do show Live Aid de 1985 durante o set do U2 no Estádio de Wembley. Bono disse que era um dever de cuidado devolver pessoalmente o corpo do roadie para a Nova Zelândia.
Um contingente com Bono, Ali, Larry Mullen jnr e sua companheira de longa data Anne Acheson, o engenheiro de som Joe O'Herlihy e o gerente de produção Steve Iredale compareceram ao seu tangi em Whanganui.
"Decidimos que não deveríamos deixar o corpo de Greg para viajar sozinho na longa distância até sua casa na Nova Zelândia, então um grupo de nós o levou na longa jornada para Kai Iwi fora de Whanganui", disse ele.
Assistir ao tangi deixou uma marca para toda a vida em Bono, escreveu ele em 'Surrender'.
"Os Māori têm uma visão muito evoluída de como enterrar seus mortos", escreveu ele.
"A versão deles de um velório irlandês é chamada de tangi. Em um tangi Māori tradicional, você fala diretamente com seu ente querido perdido, ri com ele, pede desculpas por quando o decepcionou. É uma poderosa experiência imersiva, onde você deixa ondas de raiva e tristeza, fúria e riso, quebrarem sobre você. Eu nunca tinha visto Ali com tanta dor. Não passei por isso novamente, até a morte de Michael Hutchence em 1997".
Os caminhos de Carroll e U2 se cruzaram pouco antes dos dois shows da banda em Auckland em 1984 no Logan Campbell Center durante a turnê 'The Unforgettable Fire'.
Vendo alguém vestindo uma jaqueta do U2, Carroll parou o homem e perguntou onde ele havia conseguido. O proprietário da jaqueta era Steve Iredale, que lhe ofereceu um lugar na equipe de roadies dos shows.
Impressionado com sua ética de trabalho, Bono e a banda o levaram na subsequente turnê de 15 shows pela Austrália. Em seguida, uma mudança para a Europa para trabalhar em tempo integral para o U2.
Em suas memórias, Bono descreve Carroll como um "homem bonito e elegante".
Por dois anos ele se tornou um membro permanente da família U2.
Seu papel incluía trabalho de roadie, depois gerente de palco e, eventualmente, gerente pessoal da banda.
Bono disse que seu papel longe dos locais de shows aumentou na época de escrever e gravar o álbum 'The Joshua Tree', enquanto a banda festejava muito.
"A bebedeira de adolescente nos atingiu – tirando Adam, ninguém na banda tinha bebido tanto – mas agora relaxamos um pouco, indo para o que Ali chamou de 'problemas divertidos'.
Quando eu tinha 9 anos, Guggi e eu fizemos um pacto de nunca crescer, de nunca fazer parte do mundo adulto porque, bem, nossos pais eram adultos e estávamos meio que em guerra com eles.
Estar em uma banda de rock and roll acabou sendo a desculpa perfeita para esse crescimento atrofiado.
Tive de aceitar a advertência de Ali de que, se não precisávamos de segurança, certamente precisávamos de alguém para nos levar para casa. Greg tornou-se uma espécie de gerente pessoal para nós, incluindo responsabilidades de transporte noturno depois que cometemos o erro uma noite de capotar o carro na entrada da casa de Adam".
O U2 escreveu a música "One Tree Hill" em homenagem a Carroll. Ela passou a ser a número 1 na Nova Zelândia em 1988 e uma faixa que Bono diria antes de tocá-la ao vivo que era sobre "uma vida injustamente roubada".
Bono escreveu a famosa letra da música, revelando mais tarde que gravou de uma vez, porque teria sido muito emocionante cantá-la uma segunda vez no estúdio de gravação.
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