Entre 1994 e 1996, o escritor Paolo Hewitt passou grande parte de seu tempo na estrada com o Oasis e voltou para casa com muitas histórias de bastidores sobre os talentosos irmãos Gallagher, desde a infância em Manchester até 1997, período descrito no livro 'Voando Alto: As Aventuras Do Oasis'.
No livro, passagens dizem:
Dublin. No backstage, Bono foi cumprimentar a banda e os convidou para ir até sua imensa casa. A banda recusou o convite e sentou-se exausta no camarim, rodeada de gente.
Guigsy acabou indo para o clube do U2 com Ruth, Mouse, da equipe de alimentação, e algumas outras pessoas. Para seu incômodo, Michael Hutchence estava lá e o baixista ficou encarando-o.
Londres. Meg fora incubida da tarefa de organizar as duas festas pós-shows e, é claro, absolutamente todo mundo se encontrava desesperado por um convite. Além de amigos mais próximos, das equipes do Oasis e da Creation, jornalistas e gente do rádio e da TV, também estariam presentes U2 e George Michael, e talvez Madonna.
Liam Gallagher e a fotógrafa da banda, Jill Furmanovsky, estão na Earls Court Arena assistindo ao show da noite anterior.
- Você viu o Bono depois do show?
- Sim, é um doidão. Ele me lembra meu pai. Mesma altura, mesmo rosto do meu pai quando jovem. Falei isso pro Bono, e ele disse: 'Eu sou o seu pai'. 'Não é, não', falei. 'E ele: 'Eu sou o seu pai e seu filho'. Doidão.
Ele vive dando presentes. O primeiro foi um cacto.
- Um cacto?
- Oásis. Deserto - explica Liam. - Estávamos em turnê nos EUA e ele nos mandou um cacto enorme. Depois nos deu uns anéis. Ontem a noite falou que tinha um presente para mim. 'Bem, você podia nos dar um Rolls-Royce, seu babaca'.