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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

The Black Tones conta como gravaram "Pride (In The Name Of Love)" do U2, em parceria com Mike McCready do Pearl Jam


O guitarrista principal do Pearl Jam, Mike McCready, sofreu a vida toda com a doença de Crohn e começou a falar sobre seu problema tarde na vida.
McCready uniu forças em 2010 com a SMASH - ou Seattle Musicians Access to Sustainable Healthcare - para arrecadar dinheiro e conscientizar a organização, que oferece serviços de saúde mental e física para músicos que muitas vezes não têm plano de saúde. 
Para esta parceria, McCready juntou forças com a poderosa banda de rock'n'roll de Seattle, The Black Tones, dos gêmeos Eva e Cedric Walker.
Um show de caridade chamado 'Songs Of Hope' aconteceu online, onde McCready e The Black Tones exibiram um cover de "Pride (In The Name Of Love)" do U2.
Cedric em entrevista para o site Scream & Yell, disse: "Quando chegou a época do colegial, eu e a Eva dividíamos um quarto no apartamento onde morávamos com nossa mãe. Ela colocava rock clássico pra tocar e eu comecei a me interessar. Lembro que todos os dias ela colocava o mesmo CD do U2 pra ouvir antes de dormir".
Eva: "No colegial, conheci o rock clássico, tipo Led Zeppelin, The Doors, Rolling Stones, The Who, U2, Pink Floyd. Minha mãe percebeu meu interesse e comprou CDs de grandes sucessos dessas bandas. A minha mãe era muito boa em nos encorajar a explorar nossos interesses. Ela sempre deu muito apoio a seja lá o que for que estivéssemos a fim de conhecer. 
Fomos convidados pelo SMASH, uma organização que oferece suporte à saúde de músicos aqui em Seattle. Eles estavam organizando uma ação beneficente e queriam que músicos colaborassem em canções com o tema "esperança". A música em que pensei imediatamente foi "Pride (In The Name Of Love)", do U2, uma faixa que eles escreveram a respeito do Dr. Martin Luther King Jr. Uns meses antes disso, ficamos hospedados no Lorraine Motel, em Memphis (Tennessee), que é onde ele foi assassinado em 1968, e agora é o Museu dos Direitos Civis. Então, a canção já estava na minha cabeça há algum tempo, e eu sonhava em fazer uma versão dela desde quando ainda estava na escola. Daí, entramos em contato com o Mike, que alegremente aceitou colaborar na gravação. Falamos por telefone e ele é um cara muito legal e pé no chão. O que me deixou com lágrimas nos olhos foi quando ele me disse, "a primeira vez que ouvi a canção de vocês, "The Key of Black", fiquei sem palavras". Aí está um homem que é parte do Rock N’ Roll Hall of Fame, conquistou tudo que há para se conquistar no mundo da música, querendo trabalhar com a gente, expressando sua admiração pelo que fazemos e nos encorajando. Isso realmente faz a gente se sentir validado, mesmo sendo uma banda menor, local e independente. Faz a gente sentir que é parte do mundo da música e que tem algo a dizer que é tão importante quanto a mensagem de uma mega estrela. Esse será sempre um dos momentos mais memoráveis da minha vida".
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