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domingo, 9 de agosto de 2020
U2 e Madonna: a volta ao seus "lares espirituais"
Em maio, o empresário Guy Oseary anunciou que deixaria de trabalhar no dia-a-dia da Maverick, o coletivo de gestão que ele fundou em 2014, para se dedicar na gestão de Madonna e U2.
No final dos anos 90, ele possuía uma grande participação na empresa e se tornou seu CEO. No entanto, a parceria comercial de Madonna com a Warner se desfez depois de uma disputa legal em 2004, com a gravadora sendo desfeita.
Em 2007, Madonna deixou a Warner Bros, sua gravadora por 25 anos. Em sequência, fechou um contrato de dez anos, envolvendo os direitos sobre toda sua produção e merchandising, com a Live Nation.
Meses depois, em 2008, foi a vez do U2 fechar um acordo de 12 anos com Live Nation que incluiu todo o merchandising e direitos sobre marca e a comercialização digital de suas músicas.
Bono disse que a banda queria "um relacionamento mais direto com os fãs; a Live Nation prometeu ajudar a fazer isso". "Nós vínhamos namorando havia 20 anos. Era hora de casar".
Em 2011, Madonna fechou contrato com a gravadora Interscope Records. O acordo foi assinado para três álbuns, pelo valor de US$ 1 milhão por disco.
A Interscope, subsidiária da Universal, tem o U2 também em seu catálogo de artistas.
Foi em 2013 que Guy Oseary aliou-se pela primeira vez à Live Nation, que havia crescido lentamente seu interesse em gestão de artistas nos anos anteriores, tendo adquirido um negócio significativo de gestão como parte de sua fusão em 2010 com a Ticketmaster.
Em 2013, Guy se tornou o novo empresário do U2 após o lendário Paul McGuinness anunciar sua aposentadoria.
Agora, Madonna terminou o contrato com a gravadora Interscope depois de quase uma década e está prestes a assinar um contrato de oito dígitos para retornar à Warner Records – o selo que a ajudou a se tornar uma superstar.
Isso significa que ela está na linha de garantir um grande negócio para continuar lançando álbuns ao longo de seus 60 anos, de volta à gravadora onde começou sua incrível carreira musical.
Vale lembrar que algo semelhante ocorreu com o U2. A gravadora Island Records assinou com a banda em 1980, e em 2006, o grupo deixou a gravadora, quando seu relacionamento azedou depois que o chefe do selo Jason Iley foi transferido para a Mercury Records, e o U2 ficou descontente com seu sucessor. Foi então que ele assinaram com a Mercury Records.
Como uma forma de despedida, a banda realizou o lançamento da coletânea 'U218 Singles', com as canções dos singles editados pela Island, mas já com o selo da Mercury Records.
No início de 2013, a Universal fechou a Mercury Records e moveu a maior parte de seus artistas para a nova empresa Virgin/EMI, e não foi anunciado qual selo abrigaria o U2.
Mas era esperado, e o U2 retornou para a Island Records, que havia tido uma mudança na gestão desde sua partida. Uma fonte disse que a banda estava "voltando para seu lar espiritual".
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