Como o U2 tomou algumas das decisões de negócios mais sábias de todos os tempos? E como a banda conseguiu fazer o domínio do mercado musical parecer fácil?
Bono descreveu que uma boa parte do crédito deveria ir para o ex-empresário do U2, Paul McGuinness.
Bono disse: "Quero dizer, mais do que qualquer pessoa na minha vida, ele é uma pessoa que acreditou em mim e me deu a confiança para perceber meu potencial como artista. Ele tem um intelecto enorme e aguçado, e o meu era muito sem instrução e irregular.
Em muitas ocasiões, ele sentava comigo e dizia: 'Você tem o que é preciso. Você deve ter mais confiança em si mesmo e continuar a cavar mais fundo. E não fique chateado ou surpreso quando puxar algo da profundidade que é desconfortável'."
Paul essencialmente orientou esse grupo de meninos irlandeses "em princípios que provaram ser os melhores que existiam".
"Muito importante conseguir o cliente certo. Essa é a chave para o sucesso, realmente, talento. E ambição e juventude. Já gerenciei outra banda, e eles tinham a minha idade, então tinham 25 anos e eram muito velhos para fazer isso. Eles tinham esposas e compromissos, então a próxima banda que eu gerenciei foi o U2, e eles tinham 17 anos, e isso foi em 1978.
Levamos dois anos para conseguir um contrato de gravação, o que foi surpreendentemente difícil. Eu não era musical o suficiente para detectar que uma das razões pelas quais não estávamos sendo contratados era que eles não sabiam tocar.
Mas eles podiam meio que escrever canções, ou podiam escrever canções que soavam como Ramones, e eventualmente assinamos com a única gravadora que nos queria, que era a Island, o que acabou sendo um pouco de sorte".
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