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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Bono envia condolências pelo falecimento de Mary Moser, figura central na cena punk e new wave de Buffalo nos anos 70 e 80


Mary Moser, que sempre ia aos clubs, estava jogando Pong, o videogame, em 8 de Dezembro de 1980, no Stage One com Bono, quando John Lennon tinha acabado de ser baleado.
Havia uma multidão muito escassa no clube para o que seria o primeiro show do U2 na área de Buffalo, abrindo para a banda local Talas. Locais maiores e fama mundial vieram depois, mas Bono nunca se esqueceu daquela noite ou da Sra. Moser. Ele contaria a história em cima do palco toda vez que o U2 voltava à cidade.
Como balconista da loja de discos Home Of The Hits na Elmwood Avenue, Mary Moser estava no coração da animada cena de rock alternativo da cidade no final dos anos 1970 e início dos anos 80.


Ela foi a primeira pessoa a se voltar para bandas como Siouxsie And The Banshees, New Order, The Cure e inúmeras outras.
Um dos grupos que ela amava era o U2, tendo sido introduzida ao primeiro álbum deles, 'Boy', pelo promotor de discos independente local Bruce Moser. Eles se casaram em 1983.
Ao lado de Jennifer (Preston, a proprietária), ela realmente era o coração do lugar. Ela informava aos fãs das grandes novas bandas lá de fora. As pessoas realmente gravitaram em direção a ela", disse ele.
"Éramos amigos três ou quatro anos antes de sairmos. Ela era new wave e eu gostava de artistas comerciais como Bryan Adams e Loverboy. O U2 foi a primeira banda que nós concordamos".
Bono esteve entre as muitas pessoas que enviaram condolências depois que ela morreu em 24 de março na Terrace View Long Term Care. Ela tinha 62 anos.
"Mary era algo tão raro", escreveu ele, acrescentando: "Não há fim para a tristeza. É assim que sabemos que não há fim para o amor".
Ela defendia o U2. Ela incentivou as pessoas a comprarem o álbum 'Boy' e lhes disse que, se não gostassem, poderiam devolvê-lo e ela devolveria o dinheiro. Diz a lenda que ninguém devolveu.
Em 2013, ela sofreu uma embolia e caiu, resultando em uma lesão cerebral ainda mais grave.
"Ela estava em tratamento intensivo em coma por dois anos e meio", disse o marido. "Quando ela saiu, ela tinha atividade cerebral, mas não conseguia se comunicar. Eu a visitava todos os dias no hospital".

Do site: Buffalo News
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