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domingo, 3 de julho de 2022

Robert Smith: "Há um preço a ser pago por ser o U2 e não é um preço que eu queira pagar"


The Cure é uma banda que pretendia ser "os Beatles punk". No final da década de 1980 o The Cure estava sendo escalado como o próximo U2.
"Nós provamos isso por um ano", diz o vocalista Robert Smith. "Mas não era o que eu queria. Fizemos duas turnês em estádios pela América, tivemos um álbum número um ('Wish' de 1992), e fui parabenizado e disse que era incrível onde quer que fôssemos.
Durante as turnês de 1987, 1989 e 1992 levamos todas as esposas, todas as namoradas, toda a família. Tínhamos três ônibus cheios de comitiva, mas podíamos pagar. Às vezes tínhamos hotéis inteiros. Foi uma loucura, o dinheiro que gastamos. Mas o que mais faríamos com isso? A questão toda era que você não ia para casa e tinha que explicar o que tinha feito. 
Claro, tudo isso diminuiu depois de 'Wish', porque eu fiquei um pouco maluco, porque eu não conseguia mais chamar a atenção. Quando você é o U2, o que você faz? Não éramos nós, não era eu.
Eu nunca quis ser a maior banda do mundo. Eu queria ser a banda que eu amaria, indo para o meu túmulo. Esse sempre foi meu sonho. Há um preço a ser pago por ser o U2 e não é um preço que eu queira pagar. Tantas pessoas ganham tanto dinheiro com uma banda quando estão nessa trajetória. Você está cercado por idiotas. Você acaba com pessoas com quem teria se chateado quando tinha 17 anos".
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