O livro de 2014 'Mad World: An Oral History of the New Wave Artists and Songs That Defined the 1980s', escrito por Lori Majewski com o colaborador do THR Jonathan Bernstein, celebra o período pós-punk em toda a sua glória fluorescente.
Argumentando que esta também foi "a última era de ouro do pop", cujos músicos foram criados com David Bowie e inspirados pelas explosões gêmeas da discoteca e do punk, o livro conta a história de algumas das músicas mais inesquecíveis da década — "Come On Eileen", "Don't You (Forget About Me)", "Blue Monday" e outras 32 — em detalhes fascinantes, permitindo que os arquitetos desses discos memoráveis iluminem como o som de uma geração surgiu.
O livro também remove a maquiagem para revelar as rivalidades amargas entre membros das bandas e os grupos concorrentes — algumas das quais continuam até hoje. "Nós decidimos escrever sobre as canções marcantes daquela época", diz Bernstein. "Mal sabíamos que estávamos abrindo uma caixa de Pandora de traições, maldades e contratos ruins com gravadoras".
Ian McCulloch do Echo & The Bunnymen atacando Bono e o U2: "Nossa música pode não ser adequada para as 100.000 pessoas com chapéus de cowboy cantando "Where The Streets Have No Name". Sugiro que chamem o xerife deles para o caso, se as ruas deles não têm nome. Bono — Nobo, esse é o nome dele, porra. Que babaca tagarela e duende. Ele só está aprontando. Ele está mais louco do que eu já vi alguém, e isso inclui o Mel Gibson no programa do David Letterman, quando a cabeça dele girou 360 vezes. Ele é o duende mais banal, mais palhaço e mais fodido".
