
Lugar de preço alto (a entrada custa 1.000 reais) e benefícios como os já citados, a Red Zone é, por outro lado, um espaço com objetivo beneficente e não tão próximo ao palco – quem pagar muito menos, 180 reais, terá mais chance de ser alvejado pela saliva de Bono. Vale a pena, então, chamar a Red Zone de área vip? A maioria dos comentários enviados pelos leitores de VEJA indica que não. Que a proximidade do palco, e não privilégios como os de evitar fila no Morumbi, é o que define se a área é elitista – o significado, em última instância, da sigla inglesa. E que o caráter beneficente da Red Zone a absolve e transforma numa espécie de “cercadinho do bem”.
“Quase caí da cadeira quando vi esse valor de 1.000 reais. Pensei, ‘quem eles pensam que são?’. Depois, lendo o resto da reportagem, que vi a nobreza da causa”, diz Geainny na matéria 'Show do U2 terá área vip'. Mas é por uma boa causa. “Perfeito. U2 é realmente exemplo a ser seguido".

