Foi divulgado em 2008 que Bono e o baterista Larry Mullen foram processados em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense. O processo aguardava o despacho do juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Balneário Camboriú .
A ação indenizatória por danos morais foi movida em 2003 pelo empresário carioca e promotor de eventos Franco Cecchini Bruni Neto, que promoveu o show do U2 no Brasil em 1998.
O processo teve origem porque Bono e Larry teriam dito em uma entrevista, em 2000 que Bruni Neto não teria pago parte do cachê de R$ 8 milhões combinado com a banda.
As intimações da Justiça catarinense à Bono e Larry foram feitas dentro de um avião no aeroporto de Guarulhos (SP), em fevereiro de 2006, quando o U2 esteve no Brasil. O oficial de Justiça que fez a notificação teve a ajuda da Polícia Federal para entrar no avião, contou ao jornal Diário do Litoral o advogado Francisco Marcelo da Rocha Walter de Assis, acrescentando que a grande imprensa abafou o caso.
Bono proibiu que as portas fossem abertas, e ordenado que a aeronave fosse abastecida, para eles deixarem o país.
"A Polícia Federal prontamente reprimiu o desacato, informando à tripulação que estava em solo brasileiro e sujeita às leis brasileiras, e que, evitando medidas mais drásticas, as portas da aeronave deveriam ser abertas para que a ordem legal fosse cumprida".
Ainda de acordo com o jornal, Mullen teria rabiscado palavras sem nexo na notificação, enquanto Bono, cujo nome verdadeiro é Paul Hewson, assinou o documento.
No dia do julgamento, advogados de Florianópolis e São Paulo iriam representar os músicos, através de procurações.
O número do processo é 005.03.000544-7
O advogado Ramon Fernandez Aracil Filho, um dos representantes de Bono no Brasil, disse que a assessoria do cantor não permitiu manifestações sobre a ação. Questionado sobre a indenização pedida por Bruni Neto, Aracil estimou, sem certeza, que o valor girava em torno de R$ 40 milhões.
Os advogados de Bruni Neto, autor do processo, são de Balneário Camboriú. Eles foram procurados mas não quiseram se manifestar sobre o processo, a pedido do cliente.
No fórum de Balneário Camboriú, a assessoria da 3ª Vara Cível informou que não poderia se manifestar sobre o caso por se tratar de segredo de Justiça.
Uma nova audiência foi marcada, com decisão da juíza da 3ª Vara Cível de Balneário Camboriú, Dayse Herget de Oliveira, depois que a primeira audiência não teve acordo entre as partes.
Não se sabe até hoje no que deu isso......