Dallas, continuo achando estranho estar em uma garra enorme.
[Risos] "Geralmente, leva alguns minutos para se acostumar. Mas, você à esquece rapidamente. É muito impressionante à noite, com todas as luzes e o telão."
O quanto é diferente para Edge trabalhar em um cenário como este? Há muito mais espaço para que se mova, sem obstáculos.
"Isso é verdade. Há mais espaço para ser preenchido. Não está restrito em uma pequena área e não fica mais tanto na frente do seu pedal, como costumava. Isso é muito bom porque dá ao público algo muito mais vivo, mas apresenta problemas de configurações de som que ele e eu tinhamos que entender."
"Nos ensaios em Barcelona, quando vimos o cenário pela primeira vez e banda começou a se familiarizar com ele, Edge me perguntou se eu seria capaz de fazer o show inteiro, ou seja, poderia ser o homem para mudar o efeito, mas também manter a troca nas guitarras?"
"Edge é uma guitarrista muito específico. Na noite passada ele usou 21 guitarras diferentes em 24 canções. Ele adaptou o som de cada guitarra mais do que em qualquer outra turnê. Então tenho que me concentrar em cada segundo. Eu devo estar sempre pronto com uma guitarra nova, e eu devo estar pronto para todas as mudanças de efeitos."
[Apontando para o grande pedal Skrydstrup] Mas ele tem a sua própria pedaleira. Ele mesmo trabalha em algum momento, em seus próprios efeitos, certo?
"Sim, sim, mas toda vez que ele se afasta do pedal, o que muitas vezes acontece, tudo cai sobre mim. E deixe-me te dizer, esta turnê foi um desafio à esse respeito. Durante o show, lá embaixo [apontando para as escadas que levam para debaixo do palco], tudo que eu tenho é uma janela de 150 mm para ver."
Uma janela de 150 mm? Como você pode ver através dela o tempo todo?
[Risos] "Eu não posso. Não o tempo todo. Não é fácil. E o que torna mais difícil é que pela primeira vez, o Edge usa um microfone sem fio que fica sempre sobre a sua cabeça, para que ele possa cantar por todo o palco. No passado, ele tinha que voltar ao microfone e me indicar isso. Agora ele só precisar colocar a mão no microfone e me dar as instruções, ou tentar fazer com expressões faciais."
Quanto tempo demora para você e Edge estarem sincronizados? Quanto tempo demora o processo de teste entre os dois?
"Pode levar várias semanas. As coisas mudam quando estamos em turnê. Algumas músicas vêm e vão. A coisa boa é que eu gastei muito tempo com ele, então existe uma história entre nós. Temos um código."
Conte-me sobre as definições de amplificadores que temos aqui.
"Bem, nós temos o principal AC30 '64. Você não pode fazer um show sem isso. Então há um Fender Deluxe '58 com um alto-falante e um Vox Deluxe '57 com um alto-falante Jensen. A partir daqui, temos um Harvard Fender de meados dos anos 50, uma raridade na verdade, e com ótimo som, e colocamos um alto-falante Vox nele. Por outro lado, temos alguns amplificadores Vox dos anos 70 como backup.
Mas a estrela é o AC30 '64.
"Absolutamente. É a base do som do Edge, ao vivo e em estúdio. Além disso, o que ele tem em sua cabeça e suas mãos e a magia que ele nos traz, é ele quem faz."
Vamos rever algumas especificações do amplificador. Este que é conhecido como um "AC30TB".
"Então, é um 'Top Boost'. A carcaça é de 1964, mas está colocado em um gabinete dos anos 70, é assim que veio originalmente quando Edge comprou ele. Os alto falantes são um Jensen Blue Alnico de 12 polegadas dos anos 60 e um Silver Jensen Alnico de 12 polegadas. Troquei o Blue Alnico em 1986 por um Silver Jensen porque o primeiro estourou e este é o que tinha para reposição no depósito do U2 em Dublin."
Edge pode dizer a diferença entre os dois alto-falantes?
"Totalmente. Ele conhece todas as alterações que fiz para o amplificador. Ele não perde nada. Felizmente, ele gosta da combinação de alto-falantes, de modo que ficamos com ele."
No entanto, você teve que fazer algumas alterações ao longo dos anos. Certamente não é simples.
"Nada é simples. Tem capacitores Marshall lá dentro, condensadores e resistências Fender. É totalmente único no seu género, um verdadeiro 'Frankenstein'. O Edge ama este amplificador, tanto que tem confiança total nele. É provavelmente mais importante para ele do que qualquer guitarra."
Você teve algum acidente grave durante algum show?
"Apenas alguns, graças a Deus. Mas quando acontece algo, é sério. O pior momento foi durante a Vertigo Tour. O áudio simplesmente sumiu. A alimentação estava ligada, mas não havia saída de áudio. Nada".
Isso soa como um problema?
"Ahh, você sabe. 95% das configurações estão passando pelo amplificador."
"Eu rapidamente entrei para substituir o amplificador Vox no palco, mas mesmo assim, foi um dos piores shows, principalmente para Edge em um nível pessoal. O público nem tinha idéia do que estava errado, mas Edge estava muito decepcionado. Quando você está lá em cima se entregando, mas o som que você tem não é o esperado, se torna uma decepção. Ele ficou frustrado o tempo todo.
[Risos] "Geralmente, leva alguns minutos para se acostumar. Mas, você à esquece rapidamente. É muito impressionante à noite, com todas as luzes e o telão."
O quanto é diferente para Edge trabalhar em um cenário como este? Há muito mais espaço para que se mova, sem obstáculos.
"Isso é verdade. Há mais espaço para ser preenchido. Não está restrito em uma pequena área e não fica mais tanto na frente do seu pedal, como costumava. Isso é muito bom porque dá ao público algo muito mais vivo, mas apresenta problemas de configurações de som que ele e eu tinhamos que entender."
"Nos ensaios em Barcelona, quando vimos o cenário pela primeira vez e banda começou a se familiarizar com ele, Edge me perguntou se eu seria capaz de fazer o show inteiro, ou seja, poderia ser o homem para mudar o efeito, mas também manter a troca nas guitarras?"
"Edge é uma guitarrista muito específico. Na noite passada ele usou 21 guitarras diferentes em 24 canções. Ele adaptou o som de cada guitarra mais do que em qualquer outra turnê. Então tenho que me concentrar em cada segundo. Eu devo estar sempre pronto com uma guitarra nova, e eu devo estar pronto para todas as mudanças de efeitos."
[Apontando para o grande pedal Skrydstrup] Mas ele tem a sua própria pedaleira. Ele mesmo trabalha em algum momento, em seus próprios efeitos, certo?
"Sim, sim, mas toda vez que ele se afasta do pedal, o que muitas vezes acontece, tudo cai sobre mim. E deixe-me te dizer, esta turnê foi um desafio à esse respeito. Durante o show, lá embaixo [apontando para as escadas que levam para debaixo do palco], tudo que eu tenho é uma janela de 150 mm para ver."
Uma janela de 150 mm? Como você pode ver através dela o tempo todo?
[Risos] "Eu não posso. Não o tempo todo. Não é fácil. E o que torna mais difícil é que pela primeira vez, o Edge usa um microfone sem fio que fica sempre sobre a sua cabeça, para que ele possa cantar por todo o palco. No passado, ele tinha que voltar ao microfone e me indicar isso. Agora ele só precisar colocar a mão no microfone e me dar as instruções, ou tentar fazer com expressões faciais."
Quanto tempo demora para você e Edge estarem sincronizados? Quanto tempo demora o processo de teste entre os dois?
"Pode levar várias semanas. As coisas mudam quando estamos em turnê. Algumas músicas vêm e vão. A coisa boa é que eu gastei muito tempo com ele, então existe uma história entre nós. Temos um código."
Conte-me sobre as definições de amplificadores que temos aqui.
"Bem, nós temos o principal AC30 '64. Você não pode fazer um show sem isso. Então há um Fender Deluxe '58 com um alto-falante e um Vox Deluxe '57 com um alto-falante Jensen. A partir daqui, temos um Harvard Fender de meados dos anos 50, uma raridade na verdade, e com ótimo som, e colocamos um alto-falante Vox nele. Por outro lado, temos alguns amplificadores Vox dos anos 70 como backup.
Mas a estrela é o AC30 '64.
"Absolutamente. É a base do som do Edge, ao vivo e em estúdio. Além disso, o que ele tem em sua cabeça e suas mãos e a magia que ele nos traz, é ele quem faz."
Vamos rever algumas especificações do amplificador. Este que é conhecido como um "AC30TB".
"Então, é um 'Top Boost'. A carcaça é de 1964, mas está colocado em um gabinete dos anos 70, é assim que veio originalmente quando Edge comprou ele. Os alto falantes são um Jensen Blue Alnico de 12 polegadas dos anos 60 e um Silver Jensen Alnico de 12 polegadas. Troquei o Blue Alnico em 1986 por um Silver Jensen porque o primeiro estourou e este é o que tinha para reposição no depósito do U2 em Dublin."
Edge pode dizer a diferença entre os dois alto-falantes?
"Totalmente. Ele conhece todas as alterações que fiz para o amplificador. Ele não perde nada. Felizmente, ele gosta da combinação de alto-falantes, de modo que ficamos com ele."
No entanto, você teve que fazer algumas alterações ao longo dos anos. Certamente não é simples.
"Nada é simples. Tem capacitores Marshall lá dentro, condensadores e resistências Fender. É totalmente único no seu género, um verdadeiro 'Frankenstein'. O Edge ama este amplificador, tanto que tem confiança total nele. É provavelmente mais importante para ele do que qualquer guitarra."
Você teve algum acidente grave durante algum show?
"Apenas alguns, graças a Deus. Mas quando acontece algo, é sério. O pior momento foi durante a Vertigo Tour. O áudio simplesmente sumiu. A alimentação estava ligada, mas não havia saída de áudio. Nada".
Isso soa como um problema?
"Ahh, você sabe. 95% das configurações estão passando pelo amplificador."
"Eu rapidamente entrei para substituir o amplificador Vox no palco, mas mesmo assim, foi um dos piores shows, principalmente para Edge em um nível pessoal. O público nem tinha idéia do que estava errado, mas Edge estava muito decepcionado. Quando você está lá em cima se entregando, mas o som que você tem não é o esperado, se torna uma decepção. Ele ficou frustrado o tempo todo.
Traduzido do site: http://auriculardigital.wordpress.com/2009/10/25/entrevista-a-dallas-schoo-el-asistente-de-the-edge/
Matéria original: http://www.musicradar.com/news/guitars/u2-exclusive-the-edges-stage-setup-revealed-223342/2