O diretor Mark Pellington foi entrevistado pelo site 'Money Into Light' e contou sobre seu videoclipe para "One" do U2:
"Eu fiz um monte de coisas para eles para a ZOOTV. Eu fiz material para três músicas, para as telas de vídeo.
Cerca de um mês depois de eu ter terminado, me enviaram de Dublin a música "One" e disseram que precisavam de algo para um vídeo. Eu fiz imagens de flores, textos e um looping de búfalos. Eles me pediram para transformá-lo em um único vídeo para ser usado nas telas de vídeo. Tentamos intercalar com imagens da banda, mas isso não funcionou. A versão com os búfalos foi apenas uma das três versões que fizemos. Eu tive a inspiração quando eles me enviaram uma fotografia Still de búfalos caindo de um penhasco, e Bono dizendo que era sobre amor. Encontramos imagens de estoque de búfalos, borramos a filmagem e diminuímos a velocidade, e isso ganhou uma vida própria com a música e a edição."
Mark também contou sobre seu trabalho em 'U23D':
"Eles são bons, detentores da terra, como qualquer um desses artistas - Bruce Springsteen ou Foo Fighters. Interpretar sua música é um presente. Os grandes são muito confiantes e permitem que você faça sua própria coisa.
Eu não sou uma pessoa muito tecnológica. Quanto menor a câmera, melhor. Fui convidado a participar do filme pela banda porque eles sabiam, na época, que a co-diretora, Catherine Owens, não tinha experiência suficiente. Eu daria uma maior segurança ao ajudá-la.
Filmar um concerto é muito fácil, francamente. Não é possível filmar um ângulo ruim em qualquer um dos shows do U2. Lembro-me de reuniões onde as pessoas diriam "você não pode fazer isso. Você não pode fazer aquilo. Você não pode mover a câmera aqui". Nós conversamos com James Cameron e ele disse: "Você deve fazer o que quiser com ele". Ele estava um pouco errado. A pobre Catherine passou um ano descobrindo problemas de foco técnico e no 3-D, e renderizou um filme lindo. Estou orgulhoso de ter feito parte da equipe. Isto foi em 2005, que foi há muito tempo em relação ao 3-D e digital."
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