Depois de 3 meses de seu lançamento oficial, um geral das avaliações que 'Songs Of Experience' do U2 recebeu na crítica profissional.
Stephen Thomas Erlewine, do Allmusic, foi misto em sua avaliação: "Tudo é tão familiar, levando um tempo para perceber que os ecos de The Edge são silenciosos, que os ritmos às vezes são limitados por um sequenciamento tenso".
David Sackllah, da Consequence Of Sound, afirmou que o "álbum apresenta diversos materiais recauchutados pela banda", mas que apesar de "ser desarticulado, apresenta momentos de grandeza" em algumas canções.
Mark Beaumont da NME disse que a banda são "velhos mestres em trabalhar no que quer que seja que os jovens estejam comprando", comparando partes do álbum com músicas de Bastille e Kanye West, concluindo que o álbum "têm 50 minutos de condução muito simples".
Neil McCormick, do The Daily Telegraph, alegou que o álbum está repleto de "grandes ganchos substanciais combinados com coro musical", complementando ao grupo fundir seu conflito pessoal com a positividade musical, dizendo que "Experience não é um trabalho de jovens. Ele mostra a maturidade e segurança do grupo, tocando canções de paixão e com propósitos".
Alexis Petridis, do The Guardian, em sua revisão de 4 estrelas, afirmou que "apesar de suas falhas, 'Songs Of Experience' é um álbum audivelmente melhor do que qualquer um de seus antecessores. Por um lado, nem todos os seus erros são esmagadores".
Andy Gill, do The Independent, foi mais crítico afirmando que "raramente uma banda de tal estatura pareceu ser tão enfraquecida e desprovida de inspiração como U2 fez nesse álbum". O crítico disse que o U2 tinha sido "reduzido a malditos truques baratos e as velhas banalidades exaustivas – que são as melodias mais fracas de sua carreira".
James McNair, da revista Mojo, afirmou que o álbum "é infinitamente melhor em relação ao antecessor [...] o álbum mais forte do U2 deste século", elogiando o material, nas quais ele sentia uma vulnerabilidade em Bono.
Andrew Perry da Q, disse que o álbum "provavelmente lá na frente será reconhecido como um clássico da carreira". O revisor elogiou o grupo por sua capacidade de evocar uma variedade de sons: "Eles foram longe, permanecendo no período pós-moderno e imprevisíveis. Capazes de assumirem muitos sons e vozes, invocando sua inocência do anos 80, mas também sem nenhuma experiência, mestres de cada centímetro de suas atividades".
Calum Marsh, da Pitchfork Media, teve um review misto do material lançado. "O medo de parecer 'um pouco fora de contato'. Quase 30 anos depois que Bono declarou no palco que a banda tinha que 'ir embora e sonhar tudo de novo', ainda é o principal catalisador criativo. E em 'Experience', a ansiedade é mais aparente do que nunca. Bono, ao que parece, passou muito tempo em torno de muitos estereótipos", afirmou o revisor. Ele continua: "o esforço desavergonhado de quatro homens em seus 50 anos para reunir um som contemporâneo e jovem". O review criticou as letras de Bono por suas banalidades e tentativas de abordar assuntos políticos.
David Fricke, da Rolling Stone, disse que a reflexão do grupo sobre a mortalidade traz uma "urgência [que] liga e impulsiona o salto da experiência". Fricke elogiou o grupo por oferecer vislumbres de seu trabalho passado, dizendo: "O efeito crescente é uma carga de humor dinâmico e uma missão ainda certa".
Outro revisor que sentiu-se satisfeito, foi o crítico Eric Lalor, do jornal irlandês Joe: "Este é realmente um álbum impactante, fazendo escutar uma, duas e três vezes. Conviver com ele como um feitiço prolongado determinará se o álbum atinge o patamar de The Joshua Tree (1987), Achtung Baby (1991) ou até mesmo, o álbum cruelmente subestimado, Pop (1997)".
Tim De Lisle, do jornal The Mail On Sunday elogiou o grupo, dizendo que "após 41 anos, o segredo do U2 é a sua unidade, quase a maior força que uma banda poderia ter [...] você supera sua crise a meia-idade e depois de passar algum tempo com eles, você se sente bem".
Pablo Gordini, da Associated Press, afirmou que "assim como o álbum antecessor de 2014, 'Experience' é o produto de um processo de gravação difícil e prolongado. Muito mais do que 'Innocence', no entanto, os membros criaram um álbum emocionante e pronto para ser tocado ao vivo no uso dos sons característicos da banda".
Mark Beaumont, da NME, também em sua revisão de apenas 2 estrelas, afirmou que o álbum "[...] se assemelha a um pastiche de outros pastiches de outras bandas".
O álbum apareceu no ranking da revista Rolling Stone, alcançando a posição de número 3, na lista dos "50 Melhores Álbuns de 2017", afirmando: "É um mito de criação do rock que manifesta a magia eterna da música, entregue por uma banda que se recusa a deixar desaparecer".
Em contra-partida, a revista Consequence Of Sound, divulgou uma nota de reprovação do álbum estar no "Top 10" do ranking dos "50 Melhores Álbuns do Ano" pela Rolling Stone, afirmando: "[...] podemos dizer que não está perto de ser um dos melhores álbuns de 2017 [...] o álbum é um dos piores lançamentos do ano, sendo outro fracasso da discografia da banda" e que o "álbum somente está na lista, graças a Jann Wenner", fundador da Rolling Stone.
Allan Raible, da ABC News, também considerou 'Experience' como o "melhor álbum de 2017". Na pesquisa dos críticos no final de ano pela Pazz & Jop de 2017, 'Experience' ficou na posição de número 98.
A canção "Lights Of Home" ficou na posição de número 5, na lista das "50 Melhores Canções de 2017", sendo dito que "tudo o que a banda fez até aqui é excelente, levando para casa aquele espírito de luta".
Jon Pareles, da revista The New York Times, classificou a canção "The Blackout" na posição de número 4, na lista de "54 Melhores Canções de 2017", dizendo: "A democracia enfrenta um 'evento de extinção?' A banda pondera a situação com zumbidos, uma sonoridade de lamentos e um batida dançante".
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