2005. Vertigo Tour.
Edge concedeu uma entrevista ao Toronto Sun, e disse: "É a turnê de um guitarrista de verdade e estou gostando desse aspecto. Mas mais do que isso, acho que a resposta do público do U2 foi esmagadora. Em todos os lugares que fomos, foi essa reação inacreditável. Mas não são nós que as pessoas estão aplaudindo. É, de alguma maneira estranha, eles mesmos e suas próprias vidas e o que essas músicas significam para eles".
Na noite de estreia da turnê em San Diego, a banda apresentou sete músicas de 'How To Dismantle An Atomic Bomb' - mas, como os shows continuaram pela Europa, o setlist ficou maior e novas músicas surgiram.
"Definitivamente parece um reinício. E é isso que queremos fazer. Queremos fazer algo diferente. Faz nove meses desde que começamos a pensar na turnê, e isso faz muito tempo. Queremos continuar desenvolvendo o show. Nós nunca permitimos que se torne muito estático. Queremos introduzir novas ideias à medida que avançamos".
O maior medo, disse ele, era estarem se tornando teatrais demais.
"Como as melhores bandas de rock' n 'roll sempre tiveram, de Jimi Hendrix a Springsteen e Stones, há um pequeno elemento teatral. Mas, no final, ainda é rock 'n' roll. Tem que evoluir. Tem que ser novo. Se se torna teatral, na verdade, perde-se um elemento de risco e espontaneidade, que é crucial".
Não havia sinal de que alguém na banda acabaria se repetindo, e eles o surpreenderam mais do que nunca nesta turnê.
"Adam está entrando em si mesmo como um performer nessa turnê. É ótimo vê-lo nas passarelas, com energia. Esse não tem sido o seu interesse em algumas turnês. Então é bom ver esse espírito de volta em Adam.
Eu acho que há muito do que Bono foi capaz de extrair de seu outro trabalho político e criou uma espécie de lar natural para ele dentro do contexto do show, e isso é algo novo. E Larry, ele está tocando teclados, ele está cantando. É incrível. Eu nunca pensei que veria Larry tocando teclados em um show do U2".
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