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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Hot Press: A Grande Entrevista - Parte 2 (Adam Clayton)

A edição de novembro da Revista Hot Press traz uma extensa entrevista com o U2, feita por Olaf Tyarasen quando a banda estava à caminho da Alemanha para a gravação de uma apresentação promocional de divulgação do novo disco, 'Songs Of Innocence'; e o site U2 NEWS disponibilizou a íntegra em seu site.

Confira abaixo as melhores partes desta matéria, com grandes revelações sobre 'Songs Of Innocence':

Parabéns pelo disco. Como se sente nesse sentido?

Adam Clayton: Representa absolutamente onde estamos como uma banda que anda por aí por muito tempo. Eu sempre me preocupo um pouco com essa volta ao passado... e tratar de pensar sobre de onde viemos, mas acho que, de alguma forma, revitalizou algumas das coisas que nós formamos. Olhando para trás para a energia e intuição que tínhamos com 18 ou 20 anos...  é incrível ver que chegamos no que somos agora. Imagino que em certos pontos, você tem que olhar para o passado: você tem que processar as coisas de uma maneira para seguir em frente. É o disco correto para nós. Pareceu-me importante reconectar-se com a Irlanda, de uma certa maneira.

De alguma forma ter sido catártico?

Adam Clayton: É muito cedo para dizer. Na verdade não entramos nas canções ainda. Quando tocarmos, quando pudermos levá-las em turnê e ver como elas funcionam contra o público, será poderoso.

Se sabe que o próximo álbum já está 70% gravado. Quanto tempo levarão para completá-lo?

Adam Clayton: Bem, isso é de uma perspectiva atual. Mas e quando realmente tirarmos o pó? Terá passado um ano. Você pode querer fazer uma declaração diferente. Não quero confirmar nada. Muita coisa pode mudar.

O U2 finalmente se apresentou no Glastonbury em 2011. Você gostou do show?

Adam Clayton: Me senti melhor em Glastonbury, quando eu não estava tocando. Foi uma noite de merda. É difícil de vencer contra a chuva e a lama, mas fizemos a melhor coisa que poderíamos ter feito. É muito difícil se superar nesse tipo de situação. Eu gostei do set que nós tocamos, teve força com os hits. Talvez o fato de que tocamos um set tão forte, foi o que levou as pessoas a ficarem na chuva e em um campo enlameado até 11:00 da noite.

Tem sido relatado que U2 estará tocando mais em arenas do que nos estádios quando sairem em turnê no ano que vem...

Adam Clayton: A 360° teve um palco fenomenal para ser colocado em um estádio. E então acho que tocamos para 7 milhões de pessoas, que é como... 'Uau'. Isso é muita coisa. A música nos faz sentir que deveríamos começar a tocar em locais fechados. Não tocamos juntos em quatro anos. Os estádios seriam um grande salto. Queremos ir para os lugares fechados, tocar no escuro.

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