Morreu no último domingo, 2, em um hospital em Shropshire, no Reino Unido, Pete Postlethwaite. Segundo informações da agência Reuters, o ator, que participou dos filmes A Origem (2010), Fúria de Titãs (2010), O Jardineiro Fiel (2005), O Último dos Moicanos (1992) e da série Criminal Justice, entre muitos outros, estava com 64 anos e lutava contra um câncer.
Indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo seu trabalho no drama Em Nome do Pai (1993), que também trazia no elenco Emma Thompson e Daniel Day-Lewis e canções de Bono do U2, Postlethwaite tem um currículo cheio de créditos, tendo atuado em quase 100 produções. De acordo com um porta-voz, sua saúde esteve instável nos últimos dois anos, e ele "trabalhou menos do que de costume durante o último ano por causa do câncer e seus efeitos colaterais".
O cineasta Steven Spielberg, que dirigiu Postlethwaite em O Mundo Perdido: Jurassic Park e Amistad (ambos de 1997), certa vez o descreveu como "provavelmente, o melhor ator no mundo hoje em dia".
Ele começou sua carreira nos palcos em Liverpool e, em 2008, retornou ao local para protagonizar uma montagem de Rei Lear. Conhecido por seu ativismo político, interpretou, no documentário misturado com ficção A Era da Estupidez, um arquivista do futuro que analisa imagens do passado para compreender como a humanidade ignorou as questões climáticas.
Trbalhou durante os meses finais de seu tratamento e encerra a carreira com uma participação em “Killing Bono”, que estreia em 2011, uma comédia baseada na história verídica dos irmãos Neil (Ben Barnes) e Ivan McCormick (Robert Sheehan) - dois adolescentes irlandeses que tinham a certeza de que seriam os próximos deuses do rock de seu país, mas esbarraram em Bono(Martin McCann) e sua banda, U2.
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