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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Quando a Anistia Internacional pediu às rádios para tocarem "Walk On" do U2 em solidariedade a Aung San Suu Kyi e chamar a atenção das pessoas para a escalada de violência e repressão contra o povo de Mianmar


No ano de 2003, a Anistia Internacional pediu às estações de rádio que tocassem "Walk On" do U2 para destacar a situação da líder da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi.
Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, havia sido detida pelo governo militar que comandava a Birmânia após confrontos entre seus apoiadores e grupos pró-governo no norte do país.
Alguns relatórios disseram que mais de 60 pessoas morreram no incidente, com testemunhas escondidas, temendo represálias militares. 
Acreditava-se que Aung San Suu Kyi havia sofrido cortes no rosto e no ombro depois que a janela de seu carro foi quebrada. As autoridades militares disseram que Aung San Suu Kyi não ficou ferida, mas ninguém teve permissão para vê-la.
No encarte de 'All That You Can't Leave Behind', o U2 dedicou "Walk On" para Aung San Suu Kyi e a Anistia estão convidou as estações de rádio a tocá-lo naquele momento como um sinal de apoio.
"Membros da base da Anistia estão abordando DJs de estações de rádio em todo o mundo pedindo-lhes para tocar "Walk On", que o U2 dedicou a ela", disse Angie Hougas, coordenadora da Anistia Internacional de Wisconsin. "Esta ação mundial é para mostrar nossa solidariedade a Aung San Suu Kyi e seus esforços constantes para melhorar os direitos humanos e as condições repressivas para o povo de Mianmar".
Hougas disse que as estações de rádio locais que tocassem a música aumentariam a conscientização sobre as violações dos direitos humanos em todo o mundo.
"Ao tocar "Walk On" e fazer uma breve declaração, vai chamar a atenção das pessoas para a mais recente escalada de violência e repressão contra o povo de Mianmar. Isso permitirá que os ouvintes saibam da preocupação urgente com a segurança de Suu Kyi, bem como a segurança de mais de 100 outros membros da Liga Nacional para a Democracia, incluindo estudantes e monges, levados sob custódia e mantidos incomunicáveis com Suu Kyi desde 30 de maio". 
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