O site U2 Songs escreve que Windmill Lane é um nome familiar para a maioria dos fãs do U2. O estúdio de gravação em Dublin foi originalmente inaugurado em 1978 e foi o local de muitas das sessões de gravação do U2, incluindo as do álbum Boy há 40 anos.
O estúdio agora é o foco de um novo documentário chamado Windmill Lane. Atualmente, o documentário está circulando em vários festivais de cinema irlandeses. O filme é dirigido por Alan Moloney e lançado pela Parallel Films. Uma descrição do filme pela Screen Ireland diz: "A Irlanda na virada do milênio. Um armazém encardido em um canto das docas de Dublin se torna a meca da música e das artes. Esta é a história de um grupo de pessoas extraordinárias que foram corajosas, ousadas e inovadoras o suficiente para deixar sua marca em um momento incrível de mudança na Irlanda e no mundo".
O documentário traz entrevistas com muitos dos nomes envolvidos no Windmill ao longo dos anos, incluindo Bono, Adam Clayton e The Edge.
O filme começa com um olhar sobre Dublin e onde a história a deixou no final dos anos 1970. A área das docas era uma área mais irregular da cidade, e o estúdio foi construído em uma antiga fábrica de calçados. O estúdio começou a trabalhar com vários artistas irlandeses, e o U2 foi uma das primeiras bandas de rock a gravar lá. No final dos anos 70, havia a sensação de que a Irlanda estava prestes a ter um novo renascimento cultural e os fundadores da Windmill Lane estavam lá para capturá-lo. O filme se concentra em James Morris, Russ Russell e Meiert Avis, três figuras importantes na história de Windmill Lane.
A história passa através dos anos 80, onde artistas como U2 e Def Leppard produziram discos de sucesso em estúdio, e pelos anos 90, onde o estúdio de cinema foi responsável por grande parte do conteúdo do video wall para a Zoo TV. Não apenas o trabalho para o U2 é apresentado, mas há entrevistas referenciando as gravações feitas por artistas tão abrangentes como Virgin Prunes, Clannad e The Chieftains. Também há uma exploração do desenvolvimento da TV3 na Irlanda, ramificando-se em trabalho comercial para produtos irlandeses e muitos outros aspectos do negócio Windmill Lane.
Não é uma história do U2. Mas aqueles que conferirem para ver o U2 não ficarão desapontados, o documentário apresenta uma grande parte da história do U2. Traz entrevistas com Bono, The Edge e Adam Clayton. Também aparece Paul McGuinness, ex-empresário do U2; Meiert Avis, um diretor que fez a maioria dos vídeos do U2 nos anos 1980; Gavin Friday, um amigo de longa data da banda e atual diretor criativo do U2; Steve Lillywhite, que produziu muitos dos álbuns do U2; Richie Smyth, que dirigiu muitas das filmagens da Zoo TV e muitos vídeos do U2; e Anne-Louise Kelly e Barbara Galavan da Principle Management.
No front do U2, traz detalhes da gravação do primeiro álbum do U2, que Lillywhite diz que foi feito antes que qualquer um da banda tivesse personalidade, exceto Adam. Mostra a escadaria que Lillywhite usou para gravar a bateria e The Edge fala sobre como eles tiveram que esperar todas as noites para que a recepcionista que usava a área fosse para casa. A banda fala sobre se formar e o encontro com Paul McGuinness pela primeira vez. The Edge diz que abordou Bill Graham pedindo ajuda para encontrar um manager, pois "não sabiam o que um manager fazia", mas todos tinham um. McGuinness se destacou por ter levado a banda Spud para uma turnê pela Suécia. O próprio McGuinness trabalhou fora do complexo Windmill Lane no início do U2.
Foi trabalhar em Windmill Lane que levou Bono a trabalhar com o Clannad na música "In A Lifetime". Um bar próximo, chamado Dockers Pub, era frequentemente usado por pessoas no estúdio para fazer uma pausa, e durante uma dessas paradas, Bono e os membros do Clannad começaram a falar sobre uma peça musical inacabada, e Bono voltou ao estúdio e adicionou sua próprios toques à música.
Um aspecto dos laços menos conhecidos de Windmill Lane com a banda é explorado em detalhes. O diretor Meiert Avis esteve envolvido na Windmill Lane e trabalhou extensivamente nos estúdios de vídeo lá. Ao fazer uma pausa na gravação, Bono costumava vagar para ver o que Avis estava fazendo e, quando chegava a hora de a jovem banda fazer um vídeo, era Avis que Bono ia ver. O documentário detalha a filmagem de "Gloria", filmada nas docas do Grande Canal, que ficava a uma curta caminhada do local original do Windmill Lane. O documentário também conta a história das gravações do videoclipe para "New Year’s Day" e "Where The Streets Have No Name", ambas dirigidos por Avis, bem como o vídeo de "In A Lifetime" do Clannad. Foram os estúdios de vídeo Windmill Lane os responsáveis por todas as filmagens usadas para a Zoo TV, e o diretor Richie Smyth fala sobre como eles assumiriam o estúdio à noite e trabalhariam até de madrugada criando filmagens. Ele também fala sobre a filmagem do videoclipe de "The Fly".
O filme dura cerca de uma hora e 30 minutos. O filme é composto por imagens de entrevistas, arquivos de arquivos antigos e fotos antigas do estúdio. Se você tem interesse no lado mais técnico da história de gravação e vídeo do U2, é um ótimo documentário.
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