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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
A sessão de fotos de Bono em Nova York em 1992 com o fotógrafo Anton Corbijn
Edição Especial da Q Magazine - 'The 100 Greatest Rock 'N Roll Photographs'
Bono apareceu na 20° posição, com as fotos tiradas em 12 de Agosto de 1992 em Nova York por Anton Corbijn
"Este é um tipo de olhar irônico na vida de uma grande estrela pop", diz o fotógrafo Anton Corbijn, "com o jacuzzi, a garrafa de champanhe e uma referência para o ambiente político da época através de George Bush, pai do presidente dos Estados Unidos naquele tempo, na tela da TV e a excelente vista sobre Nova York." Naquela época, Bono criticou os excessos do seu trabalho. "Rock'n roll é ridículo", ele disse para a revista Rolling Stone. "É um absurdo. Um dia o U2 está ali parecendo um patinho, e no outro está tentando abraçar o mundo e dar um grande beijo nele. É como eu digo no palco, algumas dessas besteiras é muito legal.
Tipo, quatro caras com uma escolta policial, se perguntando: será que deveríamos estar mesmo desfrutando isso?"
Então, quando a turnê Zoo TV do U2 (fase Outside Broadcast) passou pela América, em meados de agosto de 1992 com 109.000 ingressos para as duas primeiras noites no Giants Stadium, Nova Jersey, vendidos em 23 minutos, Bono tirou umas horas na parte da tarde para posar para a câmera de Anton Corbijn. "Obviamente foi um clique que tinha que ser muito cuidadosamente configurado. Não costumo entrar em banheiros de estrelas do rock. Tinha trabalhado com Bono desde 82, então eu acho que houve uma certa quantidade de confiança entre nós. Trabalho muito rápido e minhas fotos não são tanto sobre perfeição como também capturar um momento." Dado que esta é uma fotografia de um homem de extrema riqueza e privilégios, evidentemente revelando o seu ambiente de luxo, Corbijn reconhece que "a dificuldade deste tipo de clique facilmente poderiam ser colocado fora de contexto." Mas ele é inflexível que tudo foi feito no melhor gosto possível: "Eu acho que as pessoas que conhecem o Bono vão perceber imediatamente a ironia nisso. Percebe-se que ele está em uma posição onde ele pode realmente ter ambos os mundos, e ele escolhe fazer grandes coisas com ele. É por isso que nós o amamos."
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