O guitarrista do U2, The Edge, negou nesta quarta-feira (13) que a banda tenha cometido a prática de evasão fiscal, da qual foi acusada por fãs durante o festival Glastonbury, no mês passado, na Inglaterra. As informações são do site NME.
"O U2 e cada um de seus integrantes têm um passado totalmente limpo em relação ao pagamento de impostos. Nunca fomos e nem jamais seremos envolvido com a evasão fiscal", disse.
A declaração é uma represália a uma carta escrita por um funcionário do Governo norte-americano chamado Simon Moroney, publicada no jornal Baltimore Sun no dia 7 de julho. Nela, ele citou os negócios financeiros da banda, mais especificamente, criticando o senador Benjamin Cardin por apoiar a campanha anti-pobreza do vocalista Bono, a ONE.
Moroney ainda disse que o cantor é "o exemplo das piores características de Wall Street, por seus excessos e pela evasão fiscal", e sugeriu que Cardin estivesse envolvido com o músico nas práticas para pagar menos tributos.
The Edge prosseguiu defendendo seus companheiros: "o U2 e seus integrantes pagaram muitos milhões de dólares em impostos à Receita dos EUA ao longo dos anos".
Durante o Glastonbury, parte do público protestou contra a banda por ela supostamente enviar parte de suas finanças para a Holanda, evitando, assim, o pagamento dos impostos na Irlanda, que são maiores. O grupo usava bandeiras com os dizeres, "U pay tax 2?", trocadilho com o nome do quarteto cujo significado é "você paga impostos também?".
Do site: Terra