Curioso é que Willie escreve que as canções são parte do show que ele denomina de "Festival 180°". No quadro vemos os títulos: Vertigo, I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight, One, City Of Blinding Lights, Beautiful Day e Elevation.
Depois, Willie apaga os títulos Beautiful Day e Elevation e escreve 'New Song?', e a interrogação deixa a dúvida se a banda tocará ou não uma canção nova, que na verdade deve ser a já conhecida pelos fãs, 'Glastonbury', que Bono escreveu ano passado para apresentá-la no festival, antes de sofrer o problema nas costas e ter que cancelar o show do U2 em Glastonbury.
"Apesar de tudo, temos algo a provar, e diz respeito às canções. Diz respeito a uma banda poder se apresentar e tocar sua música, mesmo que não haja necessariamente efeitos especiais. Esse é um desafio para nós, e temos algo a provar", disse o baterista Larry Mullen Jr. em entrevista a rádio BBC.
A banda andou dizendo que algumas das novas canções como Glastonbury e Every Breaking Wave, que eles apresentaram ao vivo em alguns shows da turnê; ainda estão cruas para serem tocadas ao vivo, então a banda não vem mais inserindo-as em setlists dos shows.
O festival surgiu no início da década de 1970 e foi muito influenciado pelo movimento hippie da época. Michael Eavis, criador do evento, decidiu fazer Glastonbury depois de assistir a um show do Led Zeppelin no Bath Festival of Blues and Progressive Music. O primeiro Glasto teve um público de 1500 pessoas e os ingressos custaram apenas £1 e ainda dava direito a um copo de leite da fazenda.
Em 2011, todos os ingressos para o festival se esgotaram em quatro horas. O impressionante é que nem 10% da escalação do festival havia sido divulgada. Quem teve a oportunidade de ir ao festival sabe que a escalação musical é o de menos, pois a experiência de viver o festival transcende qualquer um dos possíveis shows que o fã venha a assistir. Nem mesmo a chuva torrencial e a lama presentes na maioria das edições acabam com a festa.
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