- O 1º vídeo com os integrantes do U2 vestidos de drag queens não foi o que a banda imaginava satisfatório para a MTV colocar no ar.
- O 2º vídeo com os búfalos caindo do precipício em câmera lenta era uma boa metáfora para a epidemia da Aids, mas não rendeu um bom material promocional.
- O 3º vídeo tinha como objetivo criar um clipe que agradaria à audiência da MTV.
Durante a gravação da terceira versão do clipe, Bill Flanagan, autor do livro, aproveitou para perguntar à Bono sobre a primeira versão do clipe:
Bill: Qual era a questão do U2 vestido de drag queen no 1º vídeo? Havia algo sub-entendido que eu não captei?
Bono: “Originalmente, a idéia do vídeo era que esses eram homens cujo entendimento sobre as mulheres era tão baixo, que eles se vestiram de mulher para tentar entendê-las. Era o ponto de vista do absurdo de Samuel Becket que nós tivemos, não era nada relacionado ao transvestismo. E aí nós pensamos: 'Oh, meu Deus, esse é um single beneficente para Aids!' Depois de todos esses anos que a comunidade gay lutou para convencer as pessoas que a Aids não é um assunto/problema gay, lá vem o U2 vestido de mulher!”
Bono explicou que a idéia de vestir o U2 de drag foi baseado na idéia de que se o U2 NÃO PODE FAZER ISSO, então NÓS TEMOS QUE FAZER!
"Uma interpretação de One é de que ela é contada na voz de um filho que é soropositivo, confrontando e se reconciliando com seu pai conservador. Essa é uma das várias maneiras de se ouvir essa canção. One parece ter uma capacidade infinita de se abrir a interpretações, e o U2 não demonstra a menor inclinação para limitá-la.”
Agradecimento pela tradução: Forum UV Brasil
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