Segundo o “Contactmusic”, Bono revelou que teve uma epifania durante a apresentação de Cohen. “Eu fui ver Leonard Cohen em Monte Carlo. Em um determinado momento eu me encontrei com lágrimas escorrendo pela minha face. Me dei conta que todas as minhas músicas favoritas ele escreveu aos 50 e 60 anos”, contou.
Em 1995, foi lançado um disco-tributo para Cohen, Tower of Song – The Songs of Leonard Cohen. E Bono para este projeto gravou uma faixa, Hallelujah.
Em 2005, Bono junto com o U2 gravou uma faixa para a trilha e uma participação no documentário 'Leonard Cohen: I’m Your Man'. Ao longo do filme, o diretor Lunson espalhou trechos de depoimentos de Bono e The Edge.
O grand-finale do documentário vem numa gravação, num hotel de Nova York, pelo próprio Leonard Cohen, com o U2 servindo de banda de apoio, e Bono fazendo um suave backing vocal. Cohen está quase declamando, com aquela voz gravíssima, cavernosa, enfumaçada, que faz parecer límpidas e claras as vozes de Tom Waits e de Nick Cave. The Edge, Larry Mullen Jr. Adam Clayton e Bono estão lá atrás, e atrás deles está uma cortina de um vermelho muito vivo – de onde saíram os pontinhos vermelhos que pontuam as imagens anteriores do filme.
The Edge: – “Quando penso em Leonard, penso no início do cristianismo, quando achavam que, para escutar a voz de Deus, você tinha que ir para um lugar muito, muito silencioso. Eles faziam isso no início do monasticismo. (…) Para mim, Leonard é o homem que, já tendo conversado com os anjos, desce da montanha com as tábuas de pedra.”
Bono: – “Vamos falar sério: há pouquíssimas pessoas que chegam ao nível de Leonard Cohen. É um talento muito, muito raro. Por mais sombrio que ele seja com relação à democracia e ao futuro, ele faz algo belo na escuridão. (…) Muitos de nós nos sentiríamos pequenos diante do que ele joga fora.”
Bono: – “Vamos falar sério: há pouquíssimas pessoas que chegam ao nível de Leonard Cohen. É um talento muito, muito raro. Por mais sombrio que ele seja com relação à democracia e ao futuro, ele faz algo belo na escuridão. (…) Muitos de nós nos sentiríamos pequenos diante do que ele joga fora.”