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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Hotel que aparece em videoclipe do U2 é cenário de diversas mortes trágicas e tema de nova série da Netflix


Um dos maiores mistérios recentes dos Estados Unidos virou tema da mais nova série documental da Netflix. Em 'Cena do Crime - Mistério e Morte no Hotel Cecil', a história do trágico fim da jovem canadense Elisa Lam, de apenas 21 anos, que em 2013 se hospedou no Hotel Cecil, em Los Angeles, desapareceu e teve seu corpo encontrado na caixa d'água do local. Ninguém sabe como isso aconteceu.
Desde a época do acontecimento, eventualmente o caso viralizou nas redes sociais, apresentando os únicos vestígios existentes, que são capturas de câmera de segurança do elevador do hotel. Nas imagens, a estudante aparece nitidamente perturbada, como se estivesse fugindo de alguém e tentando se esconder, mas nenhuma outra pessoa é vista, reforçando teorias sobre o Hotel Cecil ser amaldiçoado e mal-assombrado. Isso, inclusive, é reforçado constantemente porque Elisa Lam não é a única pessoa que teve um final trágico ao se hospedar no local.
Inaugurado em 1927, ao menos 16 mortes assustadoras estão relacionadas ao Hotel Cecil, o que também deve ser abordado na série documental. O local abriu, inicialmente, para receber pessoas da elite e celebridades, e o que era para ser um local repleto de luxo e glamour se tornou sinônimo de terror. Lá, pessoas foram assassinadas e outras mortes misteriosas aconteceram, chegando a se tornar a casa do famoso assassino em série Night Stalker, que recentemente também teve sua história contada na Netflix.
Em 27 de março de 1987, o U2 realizou uma apresentação improvisada no telhado de um prédio de um andar no centro de Los Angeles, ao lado do Cecil Hotel. A performance, com o hotel como pano de fundo, foi filmada e lançada comercialmente como um videoclipe para "Where the Streets Have No Name".



A primeira tragédia do hotel aconteceu em 1931. No dia 19 de novembro, um homem de 46 anos chamado W.K. Norton foi encontrado morto no seu quarto após ingerir cápsulas venenosas;
Quase um ano depois, em setembro de 1932, Benjamin Dodich, de 25 anos, se matou com um tiro na cabeça;
Já em julho de 1934, Louis D. Borden, de 53 anos, foi encontrado morto no Cecil Hotel por ter cortado a sua garganta com uma lâmina de barbear. Em carta de despedida, ele disse que havia feito aquilo por ter uma saúde precária;
Em março de 1937, Grace E. Magro caiu da janela do nono andar, mas nunca foi explicado se o caso foi um assassinato ou suicídio;
Dois anos depois, o oficial da Marinha Erwin C. Neblett, de 39 anos, foi encontrado morto no hotel pela ingestão de veneno;
Em setembro de 1944, Dorothy Jean Purcell, uma jovem de 19 anos, se hospedou no Hotel Cecil com o seu namorado, Ben Levine, de 38 anos. A jovem, dizendo não saber que estava grávida, teve o bebê no banheiro, um menino, e acabou o jogando pela janela. Alegando insanidade, ela não foi condenada por assassinato;
Em novembro de 1947, Robert Smith, de 35 anos, se matou pulando de uma das janelas do sétimo andar do hotel;
Também em 1947, a famosa atriz Elizabeth Short, conhecida também como The Black Dahlia, não morreu exatamente no hotel, mas foi o local em que ela foi vista pela última vez antes de ser brutalmente assassinada. O caso é um dos mais misteriosos da história;
No dia 11 de fevereiro de 1962, uma mulher de 50 anos, Julia Frances Moore, pulou da janela do oitavo andar;
No mesmo ano, no dia 12 de outubro, Pauline Otton, de 27 anos, pulou da janela do nono andar do hotel e acabou caindo em cima de um pedestre. George Gianinni, de 65 anos, também morreu;
Em junho de 1964, uma operadora de telefonia aposentada foi encontrada por um dos funcionários do hotel morta em seu quarto. Ela havia sido estuprada e esfaqueada, e o quarto foi saqueado. Uma pessoa chegou a ser presa como principal suspeita do crime, mas foi liberada e o caso segue sem solução;
Em 1975, no dia 20 de dezembro, uma mulher de 23 anos, nunca identificada, pulou do 12º andar do Hotel Cecil. Ela deu entrada no local sob o nome falso de Alison Lowell;
No ano de 1992, no dia 1° de setembro, um homem que nunca foi identificado pela polícia foi encontrado morto em um beco atrás do hotel; há suspeitas de que ele pulou ou foi jogado do 15º andar do Cecil;
Em junho de 2015, uma mulher de 28 anos foi encontrada morta do lado de fora do hotel, também com a suspeita de ter pulado ou sido jogada pela janela.
Mesmo com todos esses casos, o Hotel Cecil continua funcionando normalmente. Para tentar não assustar os hóspedes, o hotel trocou o nome da sua fachada para Stay on Main.
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