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sábado, 6 de março de 2010

Escritor e dramaturgo francês diz que bandas como Queen, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd ou U2 não são mais possíveis

Escritor e dramaturgo francês lança biografia de Freddie Mercury: do garoto de uma colônia à vítima da Aids.
"Queen não seria possível hoje", diz o autor:
- Eu acho que a realidade da música hoje é outra. Bandas como Queen, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd ou U2 não são mais possíveis. Vivemos outro tempo, e as novas gerações lidam de outra maneira com a música. Bandas reais significavam músicos reais, artistas reais. E, na minha opinião, não há muitos artistas reais na indústria musical hoje - explica, em entrevista ao GLOBO, Selim Rauer.
Hoje com 31 anos, Rauer lançou a primeira edição de seu livro em 2008. O autor tem formação em teatro, já dirigiu peças e escreve um blog para o site do jornal francês "Le Monde", onde trata de temas aparentemente opostos, como a música do U2 e os pensamentos de Deleuze. Antes de escrever "Freddie Mercury", ele havia publicado um romance, um ensaio sobre terrorismo e duas compilações de poemas.

'Freddie foi o sonho de uma criança nascida numa ilha da África, que venceu num país estrangeiro até se tornar um dos maiores artistas de sua geração. Sua vida foi ao mesmo tempo exemplar, fascinante, apaixonante e trágica'.
Seus cabelos caíam, orifícios apareciam na pele, e as explicações públicas de que ele sofria do fígado não eram mais convincentes. No segundo semestre de 1991, ele lançou a música "The Show Must Go On", enquanto tomava a decisão de interromper o tratamento contra o avanço do HIV. "Era um modo de acelerar a morte", escreve o biógrafo. Em 23 de novembro, a pedido do cantor, o mundo foi informado de sua verdadeira condição de saúde. No dia seguinte, um domingo, Mercury morreu. O show deveria continuar.

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Queen + Paul Rodgers
Roger Taylor, baterista do Queen, e Brian May continuaram ativos na indústria da música desde que o vocalista Freddie Mercury morreu em 1991 e o baixista John Deacon aposentou-se em 1997, após gravar com a banda a música "No-One But You".
Brian May tocou no show Fender Start Pack em 2004. Após isso, Brian convidou Paul Rodgers (ex-integrante de Bad Company, Free, The Firm e The Law) para tocar com o Queen na sua indicação ao UK Music Hall of Fame, onde eles executaram "We Will Rock You", "We Are The Champions" e " All Right Now".

Logo depois os três anunciaram a sua turnê mundial em 2005. Desta tour resultou o álbum ao vivo "Return of the Champions".


Juntos, Brian May, Roger Taylor e Paul Rodgers gravaram seu primeiro álbum com material novo, conjuntamente escrito e produzido. O primeiro inédito desde as gravações com Freddie Mercury. "The Cosmos Rocks" chegou ao quinto lugar das paradas britânicas.

Paul Rodgers voltou ao Bad Company em 2009, resultando assim no fim da parceria com os integrantes do Queen.


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