Bono esteve no Che Tempo Che Fa na TV italiana no RAI 3 e falou ao apresentador Fabio Fazio.
Relembrando sua apresentação surpresa realizada em maio passado em Kiev, na estação de bunker subterrânea de Khreshchatyk, Bono quis fazer uma declaração importante:
"Quero agradecer a Itália pela contribuição que deu. Obrigado em nome de todos que foram ajudados. Um dos primeiros sócios foi a Armani, enfim, graças aos italianos e ao brilhantismo da inovação da indústria italiana. Você sabe o que os italianos não gostam e o que eu não gosto? Bullies. E posso dizer o que sobre a Ucrânia? Vladimir Putin é um valentão que está intimidando uma nação inteira. Seus alvos são mulheres e crianças de bairros populares. O presidente da União Europeia disse que a Itália agora ajudará os ucranianos. Esta é a Itália. Eu sei, eu acredita.. A Ucrânia acredita em liberdade mais do que nós, e liberdade é apenas uma coisa que é tudo para mim. Esses como Putin, Lukashenko, são dois velhos grisalhos, assassinos. Liberdade é mais sexy que isso, não a perca, é a palavra mais linda do mundo".
Nas páginas do livro muitas vezes a palavra 'raiva' se repete. Mas Bono ainda tem raiva hoje? "Estou fazendo o possível para encontrar a paz dentro de mim, fazer as pazes comigo mesmo, com minha família, com quem me criou, mas não estou pronto para fazer isso com o resto do mundo. Devo dizer que 'rendição' não é uma palavra que eu acho fácil de dizer. Eu nasci com os punhos cerrados, sou um tipo muito combativo e às vezes você tem que aprender a abrir esses punhos. Mas ainda não consigo aceitar esse conceito de entrega, é uma prova a ser vencida dia a dia. Ainda não consegui entender o que significa a palavra entrega, gostaria, porque é muito importante".