O Washington Post fez uma matéria sobre o U2 ser homenageado nos próximos dias com o Kennedy Center Honors, por influenciar a cultura americana através das artes, e membros da banda e colaboradores próximos foram entrevistados. Larry Mullen deu declarações impactantes.
A matéria diz:
Adam Clayton o chama de "detector de movimentos". Ele é amplamente autodidata como baterista, uma potência que agora luta com o custo físico de uma vida inteira de batidas. Ele é o menos público dos quatro membros do grupo, de longe.
A entrevista que deu para esta reportagem foi, segundo ele, a primeira em sete anos. Ele é direto - ele diz que se a banda tocar ao vivo em 2023 provavelmente será sem ele, pois ele precisa de uma cirurgia para continuar tocando - e admite que a dinâmica da banda não é a mesma de décadas atrás.
À medida que os anos 80 avançavam e a estatura do U2 crescia, as decisões da banda eram tomadas pelo que eles chamavam de "Politburo", em homenagem aos comitês de formulação de políticas na maioria dos sistemas comunistas. Na opinião de Larry Mullen, o sistema que serviu bem à banda por tanto tempo agora se tornou mais uma ditadura benevolente.
"Você só faz isso se estiver se divertindo", diz Larry. "E nem todo mundo vai conseguir porque o preço é muito alto. Então eu acho que o desafio é por mais generosidade. Mais abertura para o processo. Sou autônomo e valorizo minha autonomia. Eu não canto da mesma folha de hinos. Eu não rezo para a mesma versão de Deus. Então todo mundo tem seus limites. E você só faz isso se estiver se divertindo muito, sabe?"
Para reduzir a inflamação e dor ele usava baquetas Pro-Mark especialmente desenhadas para ele.
As gravações de 'POP', que começaram no verão de 1995, tiveram loops sendo empregados como substituto de Larry Mullen, que estava se recuperando de uma lesão nas costas.
Nas turnês do U2, Larry faz tratamento antes e depois dos shows, para poder diminuir as dores.
Na Intermission das turnês iNNOCENCE e eXPERIENCE, esse tratamento era realizado até neste pequeno intervalo.