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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
A canção perfeita em 'War', segundo The Edge
Em entrevista no ano de 1985, The Edge disse: "Eu sei que algumas das canções em 'War' poderiam ser regravadas e melhoradas. Com "Drowning Man", é a perfeição. É uma das peças mais bem sucedidas de gravação que já fizemos."
Na canção, Steve Wickham toca violino elétrico, assim como em "Sunday Bloody Sunday". Ele contou ao @U2 que estava esperando um ônibus em Dublin, a caminho de sua casa. The Edge estava no mesmo ponto de ônibus. Steve jamais havia visto Edge pessoalmente, mas o reconheceu. Ele disse: "Eu estava familiarizado com eles, éramos todos do lado norte de Dublin. Vi-os tocar na minha escola quando eles estavam começando. Eles estavam todos em uma banda chamada Feedback e tinham uma flautista menina, que era da minha turma na escola. Mas ainda não era o U2 essa banda. Eu tinha ouvido o disco 'Boy' cerca de um mês antes de nos conhecermos e gostei bastante."
Aproveitando a oportunidade, Steve perguntou para Edge se ele precisava de um som de violino em um disco do U2, e lhe deu seu número de telefone, já que Edge estava subindo no ônibus.
Steve não sabia que o U2 já estava trabalhando nas gravações de 'War', e na semana seguinte ele recebeu um telefonema de Edge. Ele diz sobre as sessões de gravações no estúdio: "Havia a sensação de que algo estava acontecendo ali, uma energia. Era mais do que apenas o entusiasmo coletivo. A banda criou um setup ao vivo no estúdio. Eu toquei junto na sala de controle e após um take de "Sunday Bloody Sunday" todos pareciam muito felizes e provavelmente muito aliviados que o estranho do ponto de ônibus poderia realmente tocar o instrumento.
Fui contratado e The Edge tocou outra faixa, chamada "Take My Hand" (o título de trabalho de "Drowning Man"). Eu fui para casa com um rough mix dela e trabalhei minha parte para a semana seguinte no estúdio.
Eu, Edge e Steve Lillywhite criamos camadas de violinos para fazer um som de violinista como uma seção de cordas. Eu aprendi muito naqueles poucos dias no estúdio. A banda e o produtor me direcionaram no caminho em que queriam, e também me deram liberdade para fazer minhas próprias coisas.
Para ser honesto, eu estava apenas tentando ficar em sintonia e no tempo das canções e oferecer à elas um pouco de paixão."
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