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sábado, 14 de novembro de 2015
Bono: "estas pessoas não irão definir a nossa agenda, e nem como devemos viver"
Após os atentados terroristas em Paris ontem à noite, um estado de emergência foi declarado. Neste momento, todos os eventos foram cancelados, e as fronteiras fechadas.
A arena em que aconteceria os dois shows restantes do U2 pela turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, está fechada ao público, e a banda informou que os dois shows estão cancelados, e que poderão se remarcados quando as autoridades francesas e a cidade decidirem que a banda pode retornar para lá.
O equipamento de gravação começou a ser recolhido, assim como toda a estrutura do espetáculo.
Bono hoje deu uma entrevista para Dave Fanning, que foi ao ar na RT2 2FM da Irlanda, e o site @U2 disponibilizou uma transcrição. Confira:
"Todos estão a salvo em nossa equipe, o que é ótimo. Nós ainda não ouvimos falar sobre nenhuma das vítimas sendo alguns de nossos fãs. Graças a Deus. Realmente nossos primeiros pensamentos estão neste momento com os fãs dos Eagles, o Eagles of Death Metal, e se você pensar sobre isso, a maioria das vítimas de ontem são fãs de música. Este é o primeiro impacto direto na música que já tivemos nesta chamada guerra contra o terror ou o que é chamado isto. É muito perturbador. É a nossa gente. Poderia ser eu em um show. Você está em um show, naquele local. É uma situação muito reconhecível para você e para mim e este sangue frio, esta matança é profundamente perturbadora e isso é o que não consigo tirar da minha cabeça. ... Quero dizer novamente que não queríamos cancelar. Foi cancelado, sim, e eu entendo perfeitamente o por que. Acho que a música é muito importante. Eu acho que o U2 tem um papel a desempenhar e não vejo a hora de voltarmos a Paris e tocar e isso é o que estou sentindo das mensagens que estamos recebendo de fãs de música, e estas pessoas não irão definir a nossa agenda. Eles não irão organizar nossas vidas para nós. Lembro que o U2 foi o primeiro grande show para Nova York depois do 11/09. Tocamos no Madison Square Garden e o sentimento do Madison Square Garden foi inacreditável e o sentimento era só esse, é o que nós somos, você não pode mudá-lo. Você não vai nos transformar em inimigos ou não vai definir como nós devemos viver. Esse foi o sentimento do Madison Square Garden naquela época e espero que seja a sensação no Bercy quando voltarmos lá."
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