No dia 3 de julho de 1986, Bono pediu um simples favor para Greg Carroll, seu assistente: a de ir buscar sua motocicleta. Greg, de 26 anos, foi e no meio do caminho encontrou Guggi, velho amigo de Bono e membro do Virgin Prunes. Os dois conversaram, empinaram as motos, brincaram e foram cada um para seu canto. Quando estava na rua Morehampton, Greg foi atropelado por um motorista bêbado que entrara na rua sem dar sinal. Imediatamente foi levado para o hospital St Vicent, mas acabou morrendo. Dias depois, Steve Iredale e Joe O’Herlihy viajaram com o corpo para a Nova Zelândia, terra natal de Carroll, para o enterro, sendo seguidos por Bono, Larry e Ali, além de Katie McGuinness, irmã de Paul e namorada de Greg. Todos participaram do tangi, uma tradição Maori que dura três dias e três noites, e aconteceu em Kai-iwi Marae, perto de sua terra natal, Wanganui.
Bono confessa que apenas a morte de sua mãe o havia chocando tanto: “eu já tinha sentido isso antes, com a morte de minha mãe. Agora sinto novamente. Convivemos por muito pouco tempo, mas eu e Greg éramos unha e carne e eu o amava como a um irmão. Ele foi uma dessas pessoas boas demais para viver nesse mundo. Eu precisava vir até aqui, pois senti que devia algo a um amigo e colega de trabalho e desejar que ele retornasse a sua terra natal com a honra que ele merece.” Em homenagem a Greg, Bono escreveu “One Tree Hill”.
Perto da cidade de Auckland existem cinco ilhas vulcânicas e a mais alta delas é chamada de One Tree Hil. Greg a havia mostrado ao cantor na primeira noite em que chegaram à Nova Zelândia, nos primeiros shows promovendo The Unforgettable Fire. A canção entraria em The Joshua Tree e seria lançado em single, apenas neste país.
Logo após o funeral, Bono viajou para a América Central e viu de perto o clima de medo e selvageria na Nicarágua e El Salvador. A experiência o marcou profundamente e ele a retrataria na canção "Bullet the Blue Sky". O cantor lembra do medo que sentiu nesses lugares e como a vida humana não possui muito valor em locais assim.