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sábado, 4 de janeiro de 2014

Querendo luz do dia, sol e alegria, U2 foi para Miami nas gravações do álbum POP

No meio das sessões de gravações do álbum 'POP', o U2 tomou uma decisão: era necessário uma mudança de localização.
Cuba foi cogitada, mas Miami foi a decisão do grupo. E resultou numa faixa para o disco.
A canção "Miami" é uma espécie de retrato da cidade através de seus olhos, tocada com ironia e humor. Ela tem um lado sedutor, um lado negro, um lado áspero, um lado ruim, um lado afluente, tudo com uma sobreposição que lhe é peculiar.
É um caldeirão de religião, cultura e sexo. No fim das contas, a música é o que Edge descreve como um "turismo criativo" , uma experiência que ninguém lamentou.
Bono disse que a luz do dia foi a razão pela qual o U2 decidiu ir para Miami: "Só para ver, literalmente, a luz. Porque nós estivemos no estúdio em Dublin por um bom tempo e gastamos todo o nosso tempo na sala de ensaio. A outra razão era que estávamos procurando um novo local para gravações. Às vezes você precisa de um local e Miami tem algumas coisas interessantes acontecendo lá, porque se sente um pouco no próximo século. É como uma encruzilhada, América do Sul, Cuba, Caribe, América do Norte. Em alguns aspectos... era como estar em Berlim, de uma forma estranha, mas muito diferente. Miami tem muitas influências e é também uma espécie de um capital de glamour e kitsch*. Mas no final o registro não tem uma localização, realmente não tem.
Nós gravamos a música "Miami" lá e algumas outras coisas, mas no final a diversão que tivemos ao redor era tão importante quanto o trabalho. Queríamos fazer um registro que tivesse um pouco de alegria e um pouco de sol."

*O kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São frequentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Eventualmente objetos considerados kitsch são também apelidados de brega no Brasil. A produção Kitsch surge para suprir a demanda de uma classe média em ascensão, que não conseguia entender e aceitar a arte de vanguarda, com suas propostas inovadoras, mas desejava participar do "universo da arte. Esta parte da população não teve a sensibilidade artística educada e, portanto, não desenvolveu o gosto, mas queria parecer culta e apreciadora da arte, porque isto lhe conferia status social.
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