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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Under A Blood Red Sky - Mini LP




Mini LP lançado no Brasil pela RCA em 1985. Este album contém a versão editada de The Eletric Co, sem o snippet de Send In The Clowns.
Bono improvisou parte da canção Send in The Clowns, de Stephen Sondheim, sem permissão, o que valeu a banda uma multa de 50 mil dólares.
Paul McGuinness quase foi à loucura, mas os fãs de plantão em todo mundo agradeceram, porque a interpretação de Bono foi simplesmente perfeita.
Algumas edições saíram com parte desta canção improvisada e outras edições saíram com o trecho editado, sem o trecho de Send In The Clowns.

Commercial Release: November 1983
Record Label: Island Records
Top Chart Position - US: 28, Canada: ?, UK: 1

Gloria (Live from Denver) (4:45)
11 O'Clock Tick Tock (Live from Boston) (4:43)
I Will Follow (Live from St. Goarshausen) (3:47)
Party Girl (Live from Denver) (3:08)
Sunday Bloody Sunday (Live from St. Goarshausen) (5:17)
The Electric Co. (Live from St. Goarshausen) (5:23)
New Year's Day (Live from St. Goarshausen) (4:36)
"40" (Live from St. Goarshausen) (3:43)

All songs composed by U2. Producer: Jimmy Iovine. Mixed by Shelly Yakus at the Hit Factory, NYC. Assistant engineering by Bobby Cohen. Mastered by Stephen Marcussen at Precision Lacquer, LA. Design by RX for The Creative Department, Dublin. Monitor photography by Jacobus van Hespen from "Under a Blood Red Sky" a "U2 at Red Rocks Associates" production.
Denver Recordings: Location recording by Steve Lillywhite. Produced for Source by EDR Entertainment and recorded on the Effanel Music Mobile Facility, Denver, Co. June 5th, 1983. Boston Recordings: Location recording, produced by DIR Broadcasting and recorded on the Effanel Music Mobile, Boston, Mass. May 6th, 1983. St. Goarshausen Recordings: Location recording courtesy of "Rockpalast 83", WDR Television, West Germany, August 20th, 1983.

Com um repertório focado em seus três primeiros álbuns (“Boy” de 1980, “October” de 1981 e “War” de 1983), o EP apresenta oito faixas ao vivo, gravadas durante a turnê do album War.
Abrindo com “Gloria”, o album já começa com tudo, com a banda se entregando de corpo e alma ao público. Bono canta como nunca, chamando os fãs a gritarem juntos o refrão, enquanto Edge toca a sua guitarra de forma característica. O momento em que Bono apresenta a banda no meio da música é inesquecível.
O show segue com “11 O´Clock Tick Tock” e “I Will Follow”, canção emblemática da primeira fase da banda. É muito legal ouvir a canção e perceber como Bono, desde o início, sempre teve um talento natural para erguer e reger a platéia, mantendo o público sempre em suas mãos.
Muito antes de “One” (que só conheceríamos em 91 com o lançamento de “Achtung Baby”) o U2 já tinha uma balada matadora, daquelas que fazem um estádio inteiro cantar junto. Simples como somente as boas canções são, “Party Girl” segue o riff da guitarra de Edge e foi executada incessantemente nas rádios em meados dos anos oitenta. Um tesouro perdido no meio das dezenas de canções compostas pelo grupo.
Entrando em sua segunda metade, “Under A Blood Red Sky” traz a versão mais conhecida do hino “Sunday Bloody Sunday”, uma das canções mais politizadas do U2, e que relata o trágico massacre de católicos e protestantes que ficou marcado na história como o “domingo sangrento”. A banda se entrega inteiramente durante toda a canção, com destaque para Bono, que parece incorporar todas as almas das vítimas em sua voz, em uma interpretação muito intensa. Não é a toa que, ao lado de “Pride (In The Name Of Love)", “Sunday Bloody Sunday” se transformou na marca registrada da primeira década de carreira do U2.
As três últimas faixas de “Under A Blood Red Sky” são uma celebração. “The Electric Co” é a união da banda de garagem que o U2 foi um dia com os caminhos que o grupo seguiria na década seguinte. “New Year´s Day”, uma das canções mais fortes da carreira dos irlandeses, ganha contornos épicos neste EP, seja pelo grito de Bono no início da canção, seja pela performance perfeita de The Edge não só nas guitarras, mas também nas belas melodias de teclado. E “40” revela-se a canção perfeita para fechar um show histórico, com seu refrão emocionante sendo cantado em uníssimo pelos milhares de fãs presentes.
A produção do álbum, feita por Jimmy Iovine, conseguiu captar com rara eficiência a interação entre a banda e a platéia, e o resultado final é que, ao ouvir o album, você acaba se sentindo como se estivesse no meio do público, a poucos metros de Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr.
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