Commercial Release: November 22, 1998
Record Label: Paramount Home Video
Record Label: Paramount Home Video
Pop Muzik
MOFO
I Will Follow
Gone
Even Better Than the Real Thing
Last Night on Earth
Until the End of the World
New Year's Day
Pride (In the Name of Love)
I Still Haven't Found What I'm Looking For
All I Want is You
Desire
Staring at the Sun
Sunday Bloody Sunday
Bullet the Blue Sky
Please
Where the Streets Have No Name
Lemon (Perfecto Mix) - Intermission
Discotheque
If You Wear That Velvet Dress
With or Without You
Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me
Mysterious Ways
One
Wake Up Dead Man
MOFO
I Will Follow
Gone
Even Better Than the Real Thing
Last Night on Earth
Until the End of the World
New Year's Day
Pride (In the Name of Love)
I Still Haven't Found What I'm Looking For
All I Want is You
Desire
Staring at the Sun
Sunday Bloody Sunday
Bullet the Blue Sky
Please
Where the Streets Have No Name
Lemon (Perfecto Mix) - Intermission
Discotheque
If You Wear That Velvet Dress
With or Without You
Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me
Mysterious Ways
One
Wake Up Dead Man
Directed by David Mallet. Produced by Ned O'Hanlon. Executive Producer: Paul McGuinness. Associate Producer: Sheila Roche. Co-Producer: Diane Orrom. Lighting Designer: Allen Branton. Pop Mart Show Designer / Director: Willie Williams. Popmart Lighting Director: Bruce Ramus. Popmart Sound Engineer: Joe O'Herlihy. Sound Supervisors: Flood and Howie B. Sleeve Design: ABA, Dublin. Original Photography: Rebecca Hearfield (Cover) / Anton Corbijn / Kevin Mazur / Rankin / Ebet Roberts. A Dreamchaser Production for U2 Limited. Filmed December 1997
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Existe uma síndrome psiquiátrica – bem documentada – chamada de “O Majestoso Cisne”. O sofredor, ou os sofredores aparecem, na superfície, serenos, imóveis. No entanto, sob a linha d’água, eles estão pedalando como loucos – apenas para não afundarem. Por todo seu status como a maior e melhor banda de rock do mundo, era assim que o U2 se sentia em 25 de abril de 1997. Com o seu último álbum, o brilhante e ousado Pop, eles tinham mergulhado em ensaios por um período de 9 meses em uma viagem intercontinental – todos pré-agendados – com uma bagagem tecnológica de intimidar os mestres. Tudo isso, e a sombra da ZooTv Tour de 1992-1993 – até o momento, a mais espetacular extravagância do rock – para eclipsar. Para esse fim, em termos de design de produção, a banda mais o grande Willie Williams, tinham praticamente se reinventado.Um telão de LED, de 170 por 56 pés, constituido de 150.000 pixels, vomitava imagens que justapuseram Andy Warhol, Roy Lichtenstein e uma surpreendente dançarina do ventre. Um palitinho de cocktail de 100 pés de altura, espetava uma enorme azeitona, juntamente com um limão espelhado de 50 pés. Acima de tudo isso, um arco de parábola dourado, destacava um carrinho de compras. A apresentação satirisava a cultura consumista global, o tanto quanto a desejava. A cor, a brincadeira e o brilho eufórico cabiam na arquitetura sonora do álbum Pop – rompendo barreiras na exploração da cultura da dance music, do funk, do disco e do house – e parece solucionar o irritante problema de como o U2 iria se projetar novamente em estádios, em grande escala, sem aparentar estarem se levando muito à sério. Como o Bono disse excitado: “O nosso trabalho é explodir as nossas próprias cabeças, assim como a de todo mundo.”Trabalho feito, parece que questões ainda permaneceram sem resposta: poderia o contexto histórico do U2 – sinceridade, honestidade e seriedade – aprender a ter sucesso dentro da inquietante superestrutura da PopMart? E além disso, o negócio do sangue ainda iria funcionar? Volte para: 25 de abril de 1997, no Sam Boyd Estádio, Las Vegas.“Eu tenho uma memória bem vívida sobre como foi aquilo”, o normalmente indiferente Adam Clayton poderia eventualmente dizer. “Eu me lembro de abrir com Mofo e estar tão atento...com muito medo. Todo o meu corpo estava ensopado de suor. E havia essa sensação de não possuir força em nenhuma parte do meu corpo...Eu tenho que admitir que toda a primeira semana foi assim, toda noite.”Abaixo da linha d’água, as nadadeiras estão batendo. O U2 estava operando sem uma rede de segurança e ainda mais, lendo as revisões hoje (na Spin, Rolling Stone, The LA Times) e exceto uma pequena reportagem problemática com Staring At The Sun, nós achamos nada mais do que os costumeiros medo e alegria. O U2 aceitou os riscos e jogou um seis, e depois disso um princípio começou a crescer rapidamente e a aproveitar a festa que eles tinham começado.Nesse momento, eles montaram o palco no Foro Sol Autodromo, na Cidade do México. Em 3 de dezembro de 1997, para o show imortalizado nesse VHS, eles já tinham viajado pela Europa e pela América do Norte duas vezes. Talvez, mais importante ainda, eles tinham levado esse circo para a suja-pobre, devastada pela guerra, Sarajevo, e provaram para si mesmos que as nuances da ironia e do dialeto da cultura pop contidos na apresentação da PopMart, tinham ornamentado, ao invés de vencer o que o U2 fazia e fez de melhor.De fato, existem momentos em que esse show do México é de tirar o fôlego. A chegada da banda, sob o latejante e delirante remix da Pop Muzik – escoltado como boxeadores através da arena, por autênticos seguranças mal-encarados (eles haviam tido problemas no dia anterior com a dinastia política local). A típica forma grosseira do Bono com a língua local (“Muchos huevos!” ele gritou, segurando o fecundo membro Hewson). Reajustes brilhantes em músicas familiares (um funk adicionado, iluminado para Even Better Than The Real Thing; um arrogante Happy Mondays mixado com Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me). O esquisito solo renderizado do Edge em Sunday Bloody Sunday, de repente preocupantemente despido, machismo ambíguo. A revelação de Where The Streets Have No Name – completada com o visual do Dr ‘Who-on-pills’ – como a melhor faixa Balearica de todos os tempos. O pedaço onde a multidão assume o refrão de Pride (In The Name Of Love) e os olhos do Bono se enchem de lágrimas.E é claro...o momento que ficou marcado na memória de qualquer um que teve a sorte de ter assistido o U2 ao vivo entre abril de 1997 e março de 1998: a emergência do quarteto para o bis, aterrizando com o brilhante limão, agindo como robôs gays em uma cápsula espacial, para se lançarem no mastigado riff de Discothèque. O conhecido respeito ao Spinal Tap, inspirado nas estupidas gargalhadas, e o simplesmente estonteante coup the théâtre transformado em um. “O Limão” entrou na história das futilidades dos shows de rock, juntamento com o Stonehenge do Black Sabbath e o pênis inflável do Rolling Stone, e o jogou todos para escanteio. E se você sempre quis saber onde está o limão agora, o Edge tem algumas notícias...“O nosso empresário têm lidado com essa questão do limão,” ele me disse. “Em algum momento eu acho que ele estava tentando vende-lo para o Hard Rock Hotel em Las Vegas. Isso teria sido perfeito. Como um veículo, eu receio que ele tenha as suas limitações – ele provavelmente não irá lhe levar e lhe trazer do trabalho. Mas ele poderia ser um fantástico bar pra alguém.”Um final apropriado para um ícone com poderes tóxicos.Todas as grandes histórias possuem um epílogo, e é assim com esse VHS. As cenas extras que você verá aqui são do Rotterdam´s Feyenoord Stadium, na noite de 18 de julho de 1997. E o que lhe falta em qualidade no filme de David Mallett, ele ganha com um golpe de emoção. Acima de tudo, eu lhe direciono para a performance de Please, uma das faixas do Pop que foi pouco valorizada, e o melhor exemplo – talvez em todos esses discos – do simples poder do U2. Uma música sobre o histórico amor cego, de guerras religiosas, cantada de forma dolorida, quase em alto registro lírico por um homem de cabelo muito curto e uma camiseta vermelha. Nenhum Fly, ou Mirroball Man ou MacPhisto, ou nenhuma das criações teatrais anteriores do Bono. Apenas um homem suplicando por paz. E todos nós podemos usar um pouco disso agora mesmo.
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Trailer: