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terça-feira, 31 de julho de 2018

U2 modificando letra de canção do The Kinks para homenagear Dave Fanning


Dave Fanning estava trabalhando como DJ de fim de noite na estação de música pirata de Dublin, Big D, em 1978, quando ele conheceu o U2 pela primeira vez.
Seu brief na estação era dar espaço para talentos locais e ele logo se viu inundado com cassetes demos. The Hype, como o U2 era então conhecido, estavam ansiosos para que sua música fosse tocada em seu show e Fanning agradeceu, como ele fez com a maioria das bandas locais que lhe enviaram música.
Mas a primeira encarnação da banda não o empolgou. "Eu estava claramente desapontado", escreve ele.
No entanto, havia algo sobre a persistência deles - e o otimismo insaciável de Bono - que o prenderam em seu primeiro encontro. Uma apreciação de sua música viria mais tarde.
A trajetória do U2 de apenas outro grupo de Dublin para a maior banda do mundo é capturada tangencialmente na autobiografia de Fanning, The Thing Is ... mas ele se recusa a receber muito crédito por sua ascensão ao topo.
Ao contrário de muitos dos que estiveram lá durante os anos de formação do U2, Fanning fez questão de tocar as músicas da banda, entrevistou-os. Quase se pode imaginar Fanning dando de ombros com a sugestão de que ele alterou o curso da história do U2.
Ser visto como o DJ que ajudou a 'estourar' a banda tem seus benefícios, é claro, e ele reconhece o lugar privilegiado em que se encontra em cada vez que o U2 tem novos materiais. Fanning sempre recebe primeiro os novos singles e entrevistas. Impossível não lembrar o ocorreu na época de 'The Joshua Tree', na qual a banda - e Fanning - estava sentados ao redor do estúdio da RTE praticamente pelados. Bono que insistiu.
E quando ele estava recebendo o equivalente a um prêmio pelo conjunto da obra no Meteors em 2004, o U2 forneceu um clipe no qual eles tocavam "David Watts", do The Kinks, mas com as letras modificadas para incluir uma ode irreverente e adorável a Fanning.




Quando o U2 enviou cervejas de presente para um sóbrio Slash


No dia 10 de Novembro de 2014, a banda do eterno Guns N Roses Slash (com Myles Kennedy And The Conspirators), esteve em Dublin para um show na 3Arena.
Slash se dizia naquele momento, estar sóbrio desde 2006. Ele havia revelado que a primeira vez que ele se apresentou sóbrio, aconteceu durante uma rápida turnê pela Califórnia com sua outra banda, o Velvet Revolver. "Isso foi uma viagem e foi um pouco instável", disse ele. "Mas você passa por isso muito rapidamente porque você está no momento. Você não pode simplesmente sentar lá e dizer: 'Oh meu Deus, eu não posso fazer isso'. Você tem que fazer isso, então eu superei isso muito rapidamente."
o U2 tem por costume enviar presentes de boas vindas aos artistas e bandas que tocam em sua cidade natal, e com Slash não foi diferente! E o U2 ofereceu para Slash uma caixa com Guinness!
Slash com bom humor twittou: "Muito obrigado ao @U2 pela caixa de Guinness com os dizeres 'Welcome To Dublin'! É a única coisa que sinto falta por estar sóbrio."


Slash falou sobre seu vício em 2012 e disse que não bebe nenhuma quantidade pois isso poderia fazê-lo voltar aos dias em que não conseguia controlar a bebedeira:
"Eu venho de um passado que não é alcoólatra, mas meu pai bebia, e as pessoas da minha família bebiam, e tendo nascido na Inglaterra, isso fazia parte da cultura dos pubs. Então parar de beber foi o mais difícil de tudo. Depois foi parar de fumar. Eu sei que se eu pensar que posso beber casualmente ou algo do tipo, isso iria deixar a porta aberta. Sei como funciona porque já fiz isso antes, então prefiro não beber nada."

segunda-feira, 30 de julho de 2018

As Maikos no palco do U2 em show no Japão pela Vertigo Tour


No dia 4 de Dezembro de 2006 na Saitama Super Arena no Japão, o U2 tocou pela Vertigo Tour.
Bono se concentrou em prestar respeito ao país e ao seu povo. Logo no início do show, Bono expressou o amor genuíno da banda pelo país, notando que eles tiveram uma estadia maravilhosa em Tóquio. Bono falou de sua visita a Kyoto, onde visitou a Igreja da Luz, projetada por Tadao Ando. Bono ficou tão encantado com Kyoto que ele trouxe três de seus moradores para Tóquio com ele para este show final no Japão.



Durante "Mysterious Ways", Bono convidou três mulheres para dançar com ele no palco. Bocas abertas quando viram que os convidados de Bono eram Maikos (Gueixas em treinamento) em roupas e maquiagem tradicionais.
Morleigh Steinberg (ela aparece na foto abaixo de costas no poço) correu ao lado das mulheres no poço, orientando-as para dançar com seus fãs, para o deleite do público e de Bono, que sorria de orelha a orelha. Na conclusão da canção, ele se curvou para elas docemente.

Irritando Bono: o tipo errado de revolucionário


Certa vez, aconteceu a festa do 21º aniversário de um cara apenas porque este vivia numa zona rica dos arredores de Dublin, chamada Temple Hill (uma espécie de Bel Air, conhecida localmente por 'Paddywood'). Bono queria ver como eram as pessoas daquele lugar, pois sabia que seriam o tipo de crianças que crescem como as filhas e os filhos de um pai milionário.
"Tinha tido um mau dia no estúdio", contou Bono esparramado em um sofá da sala de estar do estúdio do U2 em Dublin no ano 2000. "Estava com um péssimo humor e chega um cara na minha frente, todo arrumado, e diz (numa voz arqueada, retrato perfeito de menino de escola pública): 'Tenho umas perguntas para te fazer Bow-no. O meu nome é Gerard e sou anarquista...' E eu agarrei-o pelo pescoço, puxei-o contra mim e disse: 'Vou te dizer uma coisa, Gerard, você é um mero agente imobiliário, suma da minha frente.' São sempre estes meninos ricos que arrastam as pessoas para lutas que não lhes dizem respeito."
Bono sabe que isso não é bom mas, de vez em quando, há pessoas que precisam levar uma chacoalhada. "É a forma como as pessoas passam pelas coisas", diz, calmamente. "Há maldades a serem perpetuadas nos nossos dias e, quanto ao McDonalds, não posso simplesmente resolver o problema atirando com raiva o meu 'cheeseburger' na cara de um policial... Bem, até poderia fazê-lo, mas era preciso estar muito bêbado! A reação imediata ao nível de consumo está certa, os que fazem o protesto estão cobertos de razão, a homogeneização nos faz perder a doçura, mas nem por isso vou sair para a rua protestando contra ela. As pessoas deviam ser politizadas, deviam se irritar com as coisas, mas deviam também saber escolher cuidadosamente os seus alvos e persegui-los com exatidão. Me sinto revoltado com muitas coisas e a ideia de paz e amor tem, sinceramente, muito pouco a ver comigo. De qualquer forma, me esforço bastante nesse sentido".

Nina Simone fala sobre quando ouviu "Pride (In The Name Of Love)" do jovem U2 pela primeira vez


A canção "Love Is Blindness" do U2 foi escrita na Austrália durante a turnê de 1989 do U2, Lovetown. Bono disse: 'Ela foi escrita para Nina Simone e nós começamos a tocá-la numa noite e a banda gostou, então decidimos colocá-la no nosso álbum'.
Nina Simone foi uma pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos. A artista faleceu em sua residência, enquanto dormia, na cidade francesa de Carry-le-Rouet, em 2003, após lutar por muitos anos contra o câncer de mama.
Em Novembro de 1984, Nina concedeu uma entrevista onde ela disse:

"Ninguém realmente comemorou ou lembrou - na minha opinião - o suficiente, Martin Luther King, e "Mississippi Goddam" o traz de volta. Ahh, tem mais. Tem um grupo britânico, eu ouvi isso quatro, cinco dias atrás. Eu, eles são chamados U2 ou algo assim, eu não conheço esse grupo britânico o suficiente. E eles fizeram um hit, de uma música chamada, algo sobre amor, "Out Of Love" ou algo assim. É um grande sucesso agora, e é sobre a história do Dr. Martin Luther King - você sabia disso? É verdade. E então, isso não está morto em suas mentes. Os jovens precisam conhecer a história da América, já que a América está no topo. Eles precisam saber o que fizemos lá. Então estou feliz que eu ainda estou cantando. E esse grupo obviamente tem pensado nisso também. E em 1984 eles foram capazes de gravar uma música que se tornou um sucesso, o que significa que ele ainda está vivo nos olhos, ouvidos e cérebros de muitos jovens. E isso é importante. E essa é minha contribuição."

Matt Pinfield conta sobre quando esteve com o U2 no Brasil em 1998


Matt Pinfield é uma personalidade musical e apresentador de TV, mais conhecido como VJ na MTV e VH1. Matt publicou um livro chamado 'All These Things That I've Done: My Insane, Improbable Rock Life', onde ele conta:

"Em 1998, eu apresentava o MTV 120 Minutes. Eu fui convidado para ir ao Brasil para acompanhar a primeira ida do U2 para a América Do Sul, com sua turnê Popmart. Eu fiquei no mesmo hotel que a banda. Fomo tomar drinks no Carnaval.
Eu voei de helicóptero, vi aquela gigantesca imagem do Cristo Redentor, mas fiquei com medo do helicóptero cair.
Assisti ao show no Autódromo Internacional Nelson Piquet. Em "Desire", percussionistas brasileiros tocaram com eles no palco.
Na parte final do show eu não estava me sentindo bem, ainda por causa do problema. Não vi o último encore.
O U2 requisitou que eles não queriam ser entrevistados pelos VJ'S da MTV Brasil. Eles queriam ser entrevistados por mim, e a MTV Brasil poderia usar as imagens. Fiz a entrevista com Adam e Edge."

Matt contou em outra entrevista, para o New Brunswick Underground:

"Eu me diverti muito com o U2 na América do Sul. Fui lá para fazer algumas entrevistas para a MTV Brasil. Eu voei para o local neste helicóptero louco que eu pensei que ia cair e Bono me cumprimentou lá.
Bono me ligou, ele não podia fazer a sua parte da entrevista, havia ficado doente. Eu também fiquei, Bill Flanagan, tivemos dor de barriga. Bono me ligou se desculpando, e disse que Adam e Edge adoraram a entrevista, e que ele não via a hora de ficar bom para beber uma comigo na América.
Larry Mullen veio até mim e disse. 'Eu tenho que apertar sua mão cara, eu basicamente desisti da MTV e da TV em geral e eu vi você fazendo MTV e eu adoro o que você está fazendo. Você inspira caras como nós, cara, porque você dá muito de si mesmo e de você'.
Eu estava falando sobre relacionamentos com o Edge e Adam. Foi um grande momento, eles são apenas pessoas reais. Eu fiz uma ótima entrevista com Adam Clayton e The Edge, eu falei sobre cada álbum do U2 em ordem cronológica, e lados B e coisas estranhas. Eu fiquei muito orgulhoso disso."

sábado, 28 de julho de 2018

'Rattle And Hum' 30: com os títulos de trabalho 'U2 In Concert' e 'U2: Live In The Desert'


Em dezembro de 1987, o U2 encerrou sua turnê mundial de oito meses 'The Joshua Tree' com dois shows lotados no Sun Devil Stadium no Arizona, com 60.000 pessoas por noite.
O diretor Phil Joanou e uma equipe de 80 pessoas estiveram registrando os shows para o lançamento de um documentário sobre a banda.
"Está tudo nessas latas", disse Joanou, apontando para cerca de 500 latas de prata em um piso de carpete vermelho, atrás do palco do show. "Quanto nós filmamos? Tente 200.000 pés de filme em duas noites. Nesta turnê, chegamos a 650.000 pés. São 160 horas de filmagem bruta. Essa coisa toda vai custar entre US $ 4 milhões e US $ 4,5 milhões. É muito dinheiro. A maioria dos diretores de cinema não podem fazer seus próprios filmes. O U2 pode."
O grupo arrecadou mais de US $ 26 milhões na turnê de 1987 para promover seu quinto álbum de estúdio, 'The Joshua Tree', que tinha vendido mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo e produzido os dois primeiros singles n º 1 da banda - "With Or Without You" e "I Still Haven’t Found What I’m Looking For".
Joanou concentrou-se em não usar nenhum roteiro. "Foi tudo espontâneo", disse ele. "Eu quero mostrar o U2 em um ambiente musical. Eu quero mostrar sua intensidade. Esses caras foram uma grande inspiração para mim. Eles tem feito tudo em seus próprios termos."
O documentário, gravado com os títulos de trabalho 'U2 In Concert' e 'U2: Live In The Desert', acompanharia uma trilha sonora de dois discos planejada com até três lados de material ao vivo. Ambos os projetos, além de mais um filme sobre a produção do documentário, foram programados para serem lançados no início do outono de 1988.
Jimmy Iovine, que produziu o mini-LP do U2 'Under a Blood Red Sky' em 1983, foi quem selecionou a trilha sonora do filme à partir de 14 shows da turnê.
"O que estamos buscando é fazer com que você se sinta na platéia e isso é a coisa mais difícil de se fazer", disse Iovine. "E queremos o som diferente do que está nos cinemas agora, talvez algo diferente de som Dolby ou quadrifônico. Queremos torná-lo uma experiência única."
Joanou disse que o U2 e seus representantes estavam negociando com a Paramount Pictures pelos direitos de distribuição. Ele acrescentou que o show quase perfeito do U2 no final da turnê com 22 músicas, 114 minutos poderia ser lançado em 1988 na íntegra em VHS.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

セレブレイション : colocando uma foto do U2 na capa de "A Celebration" no Japão


"A Celebration" é uma canção A Side do U2 que não está presente em nenhum álbum de estúdio, e foi lançada como single em 1 de Março de 1982 entre os álbuns 'October' e 'War'. O seu b-side é "Trash, Trampoline And The Party Girl".
Sua capa original não traz nenhuma foto da banda.
No dia 25 de Junho de 1982, a Pollystar Records colocou no mercado japonês uma cópia promocional do compacto de "A Celebration". Mas teve que fazer algumas modificações para chamar a atenção no país da então desconhecida banda.
Primeiro, a capa foi alterada, trazendo um logotipo maior com o nome da banda, e uma foto dos 4 integrantes para maior identificação.
O insert de dupla face trouxe uma pequena biografia sobre o U2 em japonês, e as fotos das capas dos dois primeiros discos da banda lançados, 'Boy' e 'October'. E para facilitar, trouxe também a letra em inglês de "A Celebration".
O b side do single foi mudado também, trazendo a canção "Fire", que havia sido lançada como single do disco 'October'.
Há um pequeno selo na capa afirmando que é uma cópia promocional.

A A Celebration = セレブレイション
B Fire = ファイアー


Um dia nas gravações de 'How To Dismantle An Atomic Bomb' - Parte II


2 De Julho de 2004

É 1 da manhã quando The Edge convida a Q Magazine para ouvir sua versão do álbum. Ele parece ter esperado por Bono para se tornar escasso. Ele tem, ele diz, compilado de acordo com o seu humor. Enquanto está tocando, ele explica suavemente o raciocínio para colocar cada música antes ou depois da próxima. Edge revelou que ele havia computado muitas e muitas tracklistings diferentes para o novo disco do U2 (refletindo sobre isso, Bono observou que "meninas tendem a ser os melhores DJs"). Edge dirige uma BMW de segunda mão, que ele mantém estritamente ao limite de velocidade.
O single "Take Me Out" do Franz Ferdinand foi a última coisa que ele ouviu que fez com que ele sentasse e prestasse atenção. Ele relaxa com uma partida de golfe ou um jogo de tênis. Ele só tem sido chamado de "Mr Edge" quando faz check-in em hotéis.
"Essa vai ser uma ótima canção ao vivo", ele anuncia enquanto o solo de "All Because Of You" é ouvido.
Aproveitando, haverá um Limão envolvido na turnê?
"Se não me falha a memória, o limão é uma forma muito ruim de transporte. Esteve à venda no eBay por um tempo, mas eu não acho que houve compradores".
O amanhecer está chegando, Larry Mullen está sentado na sala de televisão com os braços cruzados no canal de surf. Ele parece ter parado de envelhecer aos 20 anos de idade. Mullen parece realmente relaxar quando a fita do álbum é desligada. Ele diz que a maioria
de seus amigos são "construtores e encanadores".
Em 1997, o U2 lançou um videoclipe para "Discothèque", e os frequentadores do pub local de Larry Mullen colocaram em loop a cena do baterista vestido de cowboy dançando, em uma fita na jukebox de vídeo. Ele não está lamentando o fato de que o U2 parou de tentar fazer as pessoas sorrirem.
"Eu estava sempre preocupado que quanto mais nos movíamos do que sabíamos, maior era o perigo de desaparecermos", diz ele.
"Eu não poderia lidar em ser chamado de idiota pretensioso."
Mullen diz que ainda está para formar uma opinião objetiva do novo álbum. Ele está surpreso que a banda tenha sobrevivido à outro.
"Houve alguns debates acalorados, como de costume", diz ele. "Mas a linha de frente é, se você não tiver uma ideia melhor, cale a boca. Geralmente funciona o truque."
Bono entra para dar boa noite. Ainda está escuro lá fora, mas ele está usando óculos escuros. "Edge fez vocês ouvirem sua versão?" ele pergunta. "Preferem a dele ou a minha?"
"Vê o que temos que aguentar?" pergunta a Mullen com um longo e cansado suspiro.
É meados de julho e U2 estão no sul da França para a sua anual férias de verão. Eles vêm aqui desde que terminaram 'The Joshua Tree'. Adam e Larry cada um tem uma casa em um local. Edge e Bono têm suas casas na mesma vila.
"Bono queria que todos compartilhássemos um mesmo lugar", diz Mullen. "Eu disse a ele, eu sou feliz por vir aqui, mas não vou morar na mesma casa que você."
Bono arruma um encontro em um restaurante à beira-mar a oito quilômetros de Nice, chamado de African Queen. O porto na frente é o lar de uma flotilha de iates privados reluzentes. Está chovendo, mas ele ainda está usando óculos escuros, um chapéu Stetson. Ele troca saudação em francês com o proprietário.
Bono parece mais magro. Se recupera de um lesão nas costas, que ele diz que o impediu de trabalhar fora. Ele admite estar consciente de seu peso.
"Eu vejo fotos de mim mesmo e penso: 'Oh Deus'. "Eu posso me ver como uma estrela do rock. Mas também posso parecer um político gorducho. Ou um jogador de dardos. É sempre sexy por dentro."

Pausa para uma nota do Blog:

Bono neste restaurante contou como Robert De Niro o persuadiu a fazer um discurso no Tribeca de 2003, e também sobre ele e Quincey Jones comentando sobre o Papa usar mocassins no encontro que tiveram com eles. Então Bono brincou que na verdade ele é um fofoqueiro e completou: "o direito de parecer ridículo é algo que eu tenho" (but then the right to be ridiculous is something I hold very dear).
Ele usaria exatamente esta mesma frase na canção "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" do álbum 'No Line On The Horizon'.

Larry Mullen diz que sempre que ele é abordado por um estranho em Dublin, é sempre para falar sobre Bono. "Eu entro em um bar", diz ele, "e um cara mais velho vai dizer, 'Larry, o cara de sua banda, Bono, ele é um idiota do caralho'."
Houve rumores de frustrações dentro do campo U2 em relação a quantidade de tempo que Bono passou no seu trabalho externo durante as gravações do disco. "Não foi assim", diz The Edge. Ele insiste que as ausências de Bono lhe permitiram tempo para trabalhar no novo disco sozinho e foi melhor para isso. Ele implorou para Bono para não se encontrar com o presidente Bush, mas acredita que o fim justificou os meios.
O próprio Bono diz que almoçaria com o Diabo para garantir uma doação.
Bono admite que ele se tornou um pai embaraçoso para seus filhos mais velhos, particularmente para a filha de 13 anos Eve, uma fã de hip-hop. Ele relatou como Jay-Z e Beyonce Knowles vieram para ficar com ele na Irlanda no começo do ano. Enquanto o casal do hip-hop estava lá, Bono ouviu sua filha dizendo aos amigos que seu pai provavelmente estava enchendo o saco dos convidados falando sobre a África.
"Eu acho que pode ter sido isso mesmo", diz Bono.
Adam Clayton - a quem Larry Mullen se referiu como um "alcoólatra em recuperação" - prefere não ser arrastado para bares ou clubes.
The Edge foi pegar sua família no aeroporto.
No final de agosto, Bono telefona para o repórter da Q Magazine em sua casa. Ele diz estar curtindo estar de férias, vendo as crianças correrem ao redor. Dr Dre está chegando naquela semana para uma visita social. Bono quer saber se ele envergonhou alguém na última conversa. "Eu tenho um terrível hábito", diz ele.
E o álbum do U2 foi roubado. Ou pelo menos a cópia que The Edge tinha - ele deixou em sua bolsa enquanto a banda estava fazendo uma sessão de fotos.
"Eu fiquei tão feliz que foi ele", diz Bono. "É o tipo de coisa que eu faria. Mas ainda não apareceu em nenhum lugar."
Bono enviou cópias do álbum para Rick Rubin, Michael Stipe e para o co-presidente da Interscope Records, Jimmy Iovine. O consenso, ele diz, é que o U2 fez seu melhor disco.
"Eu toquei ele ontem pela primeira vez em um tempo e eu fui soprado para longe", diz ele." É um registro tão pessoal. Você sabe, pode ser o nosso melhor. Eu não saberei até mais lá na frente. Mas neste momento parece ser algo que esperamos 25 anos para fazer."

Um dia nas gravações de 'How To Dismantle An Atomic Bomb' - Parte I


1 De Julho de 2004

Bono parece que está tendo uma convulsão. Ele balança para frente, chacoalha a cabeça, olhos apertados. Ele está cantando. "Hello, Hello, we’re at a place called Vertigo".
A Q Magazine está na sala de jantar do Hanover Quay Studio em Dublin. "Vertigo", o primeiro single do novo álbum do U2, está explodindo de um par de alto-falantes montados na parede. Bono não está tendo um ataque epiléptico, mas ele dança, embora sem qualquer ritmo.
The Edge está sentado na longa mesa de jantar da sala pegando um prato de salada de salmão e balançando com a cabeça. Sentado em frente, Larry Mullen e Adam Clayton estão assistindo a Grécia derrubar a República Tcheca no Campeonato Europeu de Futebol. Nenhum dos dois prestam a menor atenção ao vocalista.
Dezoito meses depois de começarem a trabalhar, o U2 está prestes a terminar 11º álbum de estúdio um dia antes do previsto. Será lançado em Novembro.
Não que tudo foi de acordo com o planejado. Não seria um disco do U2 se tivesse dado tudo certo. No natal de 2003, a banda cancelou um ano de trabalho e substituiu o produtor original Chris Thomas, pelo parceiro de estúdio de longa data, Steve Lillywhite
("Não funcionou, por qualquer motivo", diz Clayton sobre o aborto das sessões).
Uma preocupação mais premente agora é a necessidade de concordar com a ordem de canções do disco. Bono e The Edge criaram um tracklist. Um não concorda com o outro. Cada um se aproxima durante a noite da Q Magazine e conspiratoriamente insistem que a versão deles é a melhor. "Eu não tenho certeza se a versão de Edge funciona", diz Bono. "Na verdade, eu disse a ele que é absurdo. Você não pode ter uma segunda música lenta."
Situado nas margens do Rio Liffey e distribuído por dois andares, o Hanover Quay teria a sensação de um albergue da juventude se não fosse pela quantidade de equipamentos eletrônicos caros espalhados.
No andar de cima há uma cozinha, sala de jantar e uma sala equipada com um sofá e um cabideiro exclusivamente para os muitos Stetsons de Bono.
Janelas do chão ao teto percorrem o comprimento de uma parede. Uma coleção de barcos encharcados estão ancorados no lado de fora. A banda os comprou para nas pausas da turnês poder fazer festas lá e navegar até o cais com eles, e também nas gravações, ficarem olhando para eles. O andar de baixo é uma sala de ensaio, sala de TV e dois estúdios. O U2 gravou a maior parte do álbum no menor dos dois. É um espaço escuro, limitado.
Na noite anterior, Bono chamou dois dos poucos fãs que ficam de vigília do lado de fora do estúdio e ofereceu à eles uma carona para casa, com a condição que eles escutassem diferentes mixagens de novas faixas em seu carro e indicassem quais gostaram mais.
Steve Lillywhite se lembra de Bono fazendo a mesma coisa com um carteiro que entrou no estúdio.
"Essa é uma das coisas que Bono faz", diz The Edge. "Ele vai tocar coisas diferentes em casa e ver o que obtém a melhor reação quando a audição está acontecendo. Como uma banda, notoriamente, nós iremos literalmente perguntar para alguém".
Hoje à noite é a Q Magazine a cobaia do U2. O plano é jantar e em seguida, escutar cinco novas músicas, com uma garrafa de vinho.
No evento, o U2 toca todo o novo álbum, inicialmente sem uma ordem particular. Steve Lillywhite transporta uma variedade de CDs do andar de baixo. Além de balançar o corpo como em espasmos, Bono fornece comentários sobre cada faixa - uma "grande linha de baixo" aqui, um "dístico de rima terrível" ali.
Quando Lillywhite se afastou, Bono sugere para se ouvir a ordem do tracklisting que ele escolheu (duas canções mais rápidas, duas mais lentas e assim por diante). Ele pergunta enquanto elas tocam: 'Quais deveriam virar singles?' 'Este mix é melhor que aquele?'
"Eu não estou sendo hipócrita", ele insiste. "Eu quero obter outra perspectiva. Porque trabalhar aqui é como ser abandonado em uma refinaria de petróleo. Nós ficamos isolados".
"Nunca é sobre competir com outras bandas", diz ele, acendendo um cigarro. "Competimos com nós mesmos, com a ideia de não nos tornarmos uma porcaria como acontece com todo mundo. Porque a única maneira que você pode justificar viver assim - com suas casas chiques e sem problemas financeiros - é certamente não virando uma porcaria".
Como Bono está mostrando sua versão para o CD pela segunda vez, Adam Clayton e Steve Lillywhite retornam. Este último veio para gravar o vocal final de Bono que entrará no disco. Ele olha Bono fumando e sorri. "Adam e eu estamos cuidando dos maus hábitos de Bono", ele diz.
"Pelo menos meus hábitos são legais", responde Bono maliciosamente enquanto se levanta.
Adam Clayton foi a ovelha negra da família U2, famoso pelo seu envolvimento com Naomi Campbell e perder um show em Sydney em 1993 porque ele estava muito bêbado para tocar. Hoje em dia, sua ideia de uma noite perfeita é aquela em que ele está na cama às 23h30.
Perguntado para ele quando ele recebeu uma cantada pela última vez, ele responde: "Por um cara ou por uma garota?", acrescentando que isso não aconteceu em nenhum dos casos nos últimos tempos, que ele possa se lembrar. "Depois de tirar o álcool da equação, há muito menos sexo", diz ele.
Há uma vulnerabilidade sobre ele. Ele diz que não tem ideia do que ele traz para a banda.
"Tocar baixo ficou muito mais simples durante os dois últimos discos", ele diz. "Antes costumava ser tão complicado. Eu estava sempre tentando vir com o melhor possível, sempre. Quando você se coloca sob esse muita pressão, você não chega necessariamente a lugar nenhum. As rodas apenas giram muito"
Ele se sentiu inseguro sobre sua posição na banda?
"Sim. Houve um período de não estar confortável. Eu não conseguia contribuir com nada".

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Bono e The Edge prometem que "Summer Of Love" entrará no setlist pela Europa da eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018


Bono, The Edge e Adam Clayton falaram ao Podcast 'U Talkin’ U2 To Me?' no backstage do Madison Square Garden durante a eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018.
Foram feitas algumas revelações pelo trio, conforme informa o site U2Tour.de

Adam Clayton disse: "A intenção para o ano de 2019 é provavelmente fazer uma pausa, e se vamos ou não fazer alguns shows extras no final do ano, ainda não se sabe ... mas eu quero dar um tempo".

Sem as músicas de 'The Joshua Tree' no setlist, outras canções ganham mais importância. "City Of Blinding Lights" é a nova "Where The Streets Have No Name" para Bono.

Bono admite que na turnê deste ano o "storytelling" está mais em primeiro plano do que em 2015. Conseqüentemente, o setlist é mais fixo, quase sem mudanças.

Edge e Bono estão animados com "Summer Of Love". Na Europa, a canção deve ser incorporada ao setlist. "Red Flag Day" também será tocada na Europa, possivelmente também "The Showman (Little More Better)".

Ainda sobre a declaração de Adam Clayton, se o U2 pensa em fazer alguns shows extras no final de 2019, seria para comemorar os 30 anos da Lovetown Tour?

Bono fala sobre Ali e "A Man And A Woman"


Em uma faixa de 'How To Dismantle An Atomic Bomb' lançado pelo U2 em 2004, Bono medita sobre a natureza do casamento. O protagonista em "A Man and A Woman" pondera: "para sempre, fé, sexo e medo, e as coisas que nos mantêm aqui", antes de concluir que ele poderia "nunca ter uma chance de perder o amor para encontrar romance". Ele está se referindo a si mesmo?
"É pessoal, sim", diz Bono, "mas eu não poderia dizer especificamente sobre o que essa música é. Há um personagem desesperado lá. Eu tremo quando eu canto. É óbvio que toca um nervo".
Bono descreve sua esposa como confiante, relaxada e inteligente. Ela é, diz ele, muito parecida com The Edge a esse respeito.
"Ali e eu nos conhecemos desde que éramos crianças, somos parceiros", diz ele. "As pessoas tentam desvendar o nosso casamento durar todos estes anos. É simples. Relacionamentos precisam de gerenciamento e ela é muito boa gerente. Ainda há muito que eu não sei sobre ela. Ela é um mistério para mim. Às vezes eu sinto que não sou bom o suficiente para ela ... eu a amo".

Bono sobre seu pai: "Às vezes eu esqueço que ele não está mais por perto. Eu quero ligar para ele"


No ano de 2004, quando o U2 estava na França finalizando as gravações de 'How To Dismantle An Atomic Bomb', Bono foi até uma pequena igreja perto de sua casa na França acender uma vela para seu pai Bob Hewson.
Bono disse que ele mesmo é a bomba atômica referida no título do álbum. Em 21 de agosto de 2001, ele estava no leito de seu pai Bob Hewson quando ele morreu. É um assunto que ele analisa para duas faixas do álbum - "Sometimes You Can’t Make It On Your Own" e "One Step Closer".
"Uma bomba explodiu quando meu pai morreu e eu não tinha ideia de como lidar com isso", revela Bono. "Para ser honesto, eu fugi disso por dois anos. Eu sempre gostei de beber e sair, mas descobri que estava bebendo muito mais. Eu fui a Bali para beber. Peguei um avião, fiquei por dois dias, e voltei. Por que Bali? Porque eu podia. Eu estava sentado em um bar na praia quando pensei: 'O que estou fazendo aqui?' Eu assumi cada vez mais projetos para ocupar a mente. Mas eventualmente você tem que encarar. Isso chegou a um fim quando terminamos 'How To Dismantle An Atomic Bomb'. Literalmente na última semana eu senti uma sensação de colocar as coisas para descansar."
Bob foi um homem que não compartilhava seus sentimentos. Bono disse que os dois lutaram ao longo da vida de seu pai. Bono voou para casa depois de cada show da turnê britânica do U2 em 2001 para estar com ele.
"Acho que fizemos as pazes no final", diz ele. "Mas na maneira irlandesa. Nós éramos como dois homens sentados em um pub não conversando um com o outro. Ele amava Shakespeare, então eu li no hospital para ele. Eu o desenhei enquanto ele dormia. Houve um maior entendimento. Às vezes eu esqueço que ele não está mais por perto. Eu quero ligar para ele. Tem toda uma série de perguntas que eu queria perguntar a ele e nunca fiz."

Contagem Regressiva: 'Rattle And Hum' 30


Phil Joanou é o diretor do filme-concerto 'Rattle And Hum', cujas performances são muitas vezes fascinantes, e o trabalho de câmera é notável. 'Rattle And Hum' completa 30 anos neste 2018.
Joanou contou que ele teve uma experiência diferente trazendo operadores de câmera profissionais, dando-lhes setlists, e re-iluminando e encenando todo o show do U2.
Então, na primeira noite de filmagens programadas, "Bono mudou o setlist, e acabamos sem nada. Eu tinha 11 medium shots de Bono e nada mais". Então ele abordou os membros da banda (que também eram os produtores do filme) e lhes disse "para não fazer esta merda novamente".
Os integrantes reclamam sobre os compromissos que tiveram que fazer para as câmeras. "Eu acho que o filme é ótimo para eles”, diz Phil Joanou, "porque de certa forma são eles, mas eles não têm que se responsabilizar pelo filme porque não foi eles que fizeram. Isso tira um pouco de peso deles, e isso é bom".
Em 1988, Bono falou para a Rolling Stone. "Você sabe, eles estão dizendo que o rock n roll está morto. Eu não acho que está morto, mas se está morrendo, é porque grupos como nós não estão assumindo riscos suficientes. Você sabe, faça um filme. Coloque-se lá contra o que está lá fora, Robocop e Três Solteirões e um Bebê. Isso é ótimo para rock & roll, não apenas para o U2. Acho que você tem que ousar."
Phil Joanou na mesma Rolling Stone falou sobre o tom sério da banda no filme: "Foi totalmente minha culpa, foi feito para ser uma representação bastante séria de sua música. Eu tenho filmagens que poderiam ter mudado isso, mas meu plano era ser agressivo, agarrar as pessoas pela garganta e sacudir, esse tipo de filme, em vez de uma brincadeira pela América com o U2. Uma brincadeira com o U2 não era algo que eu pudesse engolir, então eu fui para um olhar excessivamente sério e pretensioso para o U2. É uma crítica justa."
The Edge disse: "As pessoas têm essa estranha ideia de Bono como um ser humano perfeito, e agora elas reagem em choque e horror quando vêem que ele é como qualquer outra pessoa. Ele tem seus momentos porque ele é conhecido como um grande porta-voz de um geração - com canções como "Sunday Bloody Sunday" em particular. Essa canção realmente foi uma ideia minha, e ele tem ficado um pouco sobrecarregado com essa coisa como resultado dessa música!"
Isso significa que eles têm que escolher seus pubs com mais cuidado também - especialmente depois da introdução de Bono em 'Rattle And Hum', no qual ele agride o Exército Republicano Irlandês e termina dizendo: "Foda-se a revolução". Edge disse: "Desde então, em certos bares em Dublin não nos sentimos tão confortáveis. Mas acho que nossa posição mudou na Irlanda, independentemente disso. Agora bebemos em outros lugares". Adam Clayton acrescentou : "Nosso mundo fica menor quanto maior a banda fica".
Após a repercussão do filme, Bono disse: "Nos últimos anos, tem sido um carrossel que quando você inicia e você está em terra firme, continua girando. E nós não chegamos a um acordo em estar em casa. Eu tenho que estar amarrado à noite, sabe? Tem essa coisa de querer mudar. Sede de correr o mundo, eu suponho. É assim com o grupo há alguns anos, de muitas maneiras, e suponho que seja sobre isso que 'Rattle And Hum' é. Não apenas em termos de locações - cidades e lugares - mas também no desejo de viajar musicalmente. Então entramos em uma fase de desintoxicação. Nós estaríamos mentindo, eu acho, se disséssemos que está tudo bem hoje em dia. Não está tudo bem, sabe? Mesmo falando sobre o U2, nós realmente não sabemos mais como falar sobre o U2. Uma das razões pelas quais não fizemos muitas entrevistas recentemente é que realmente não temos muito o que falar.
Camisetas do filme era vendidas em lobbies nos cinemas; e um especial de televisão da ABC foi exibido com o making of de 'Rattle And Hum', com entrevistas e cenas de bastidores interligadas com narração de Robbie Robertson, que praticamente canoniza os quatro membros da banda.
Curiosamente, 'Rattle And Hum' nunca foi ao ar na televisão na época (de acordo com o diretor Phil Joanou, o filme foi entregue à ABC muito tarde para uma exibição oportuna). E enquanto o livro vendeu bem e o disco duplo permaneceu nos 10 mais vendidos, o filme se saiu tão bem quanto você pode esperar que um filme de concerto seja exibido: boa semana de estréia, mas seus negócios caíram pela metade a cada semana subseqüente, antes de sair rapidamente dos cinemas.
"Todo mundo nos esfola para nos comparar a grandes grupos, mas isso é besteira. Quero dizer, eles fizeram isso com os Beatles também", diz Larry Mullen.
Com a declaração, Bono caiu no riso, mas tomou para si a discussão: "Sério, estamos nessa grande banda, mas em nossa própria mente ainda somos fãs dos grandes nomes, de Elvis Presley a Billie Holiday a Bob Dylan, The Band ao The Waterboys. Quem quer que seja. O que aconteceu em torno do álbum é notável, talvez até uma obra de arte maior do que o álbum. A ideia de 'Rattle And Hum' era, se não estourar o balão, deixar sair o ar. Tudo sobre isso, de fazer versões covers ruins, que é como começamos. Uma banda grande deve ser uma banda de garagem se quiser. Ser brilhante é correr riscos. Não quero dizer correr riscos nas águas rasas das vanguardas, mas nas águas profundas. Não estamos dizendo que somos uma banda melhor que os Beatles. Mas nós somos mais uma banda do que os Beatles. Nós somos. Há quatro de nós - uma gangue de rua, essencialmente, que não desenhou linhas. Não somos como Lennon e McCartney compondo e Ringo tocando bateria. Quando andamos no palco, é a banda que é a verdadeira obra de arte, nós quatro. "E quando tínhamos dezesseis anos, não pensamos: 'Oh, não vamos ser os Beatles'. Pensei: 'Foda-se os Beatles, foda-se os Rolling Stones'. Eles podem ter sido nossos ídolos musicais, mas todas as bandas do mundo acham que são melhores que os Beatles. Eles são a raiz. E nós somos fãs e admiramos a música deles, mas não somos reverentes. Seria infantil de nossa parte dizer que somos melhores que os Beatles, ou somos piores que os Beatles. Eu só estou dizendo que somos mais que uma banda. É um momento muito interessante para o U2. Há uma sensação de 'ponte levadiça erguida', ficarmos fora, e uma sensação de sentimento incompreendido, e uma sensação de antagonismo em relação a nós. Você sabe, 'Rattle And Hum' foi o fim de alguma coisa."
"A coisa segura a se fazer", disse Edge, "seria esperar três anos e depois fazer o próximo disco. Mas eu não acho que poderíamos esperar tanto tempo."
Bono completa: "As pessoas dizem: 'melhor não lançar um disco dentro de dois anos'. Pode não vender tão bem. Mas e daí? Não precisamos fazer nada que não queremos fazer agora. É isso que é ser rico - e, nesse sentido, somos milionários. Nós costumávamos terminar álbuns e sair em turnê porque precisávamos, até 'The The Joshua Tree'. Não precisamos fazer isso agora, então vamos tocar onde queremos tocar. Eu acho que somos aprendizes lentos. Nós realmente nos movemos no ritmo de um caracol. Acabamos de aprender o quarto acorde. Nós fizemos muito com três - apenas espere até começarmos a usar o quarto. Há poucas bandas que chegaram tão longe com tão pouco. Eu acho que o U2, como um grupo branco de rock and roll, quebrou muitas barreiras. Em termos de assunto, mesmo em termos de vocabulário. Há certas palavras que, como escritor, eu possuo. Muitas delas. Existem certos tons na guitarra, certas abordagens, que nós possuímos. Estou muito animado com o U2, olhando para o que fizemos. Mas estou muito mais animado com o que estamos prestes a fazer. Nós simplesmente não nos encaixamos mais em algumas coisas, e nós estamos voando em face disso há dez anos. E agora eu acho que isso está terminando. O futuro não é olhar para trás, o futuro é reinterpretar o passado. Nós não reinterpretamos o passado em 'Rattle And Hum'. Nós cedemos a isso, e foi divertido. Mas o futuro é reinterpretar e preservar o espírito. Esse espírito é a verdadeira chave, o espírito de abandono. O que temos que fazer é simplificar. Simplifique tudo e chegue ao centro do que é estar em uma banda, que é escrever ótimas músicas de rock & roll e tocá-las. Nós conseguimos muito ao longo do caminho que é apenas uma bagagem extra - pessoas e casas e grandes carros e aviões e helicópteros e barcos. Eles estão todos lá, mas não precisamos deles. Tudo o que precisamos é de três minutos e meio. Você sabe, o espírito que descobrimos que estava sempre em nossa música é mais forte agora. É empolgante para uma banda de rock & roll despir seu som, tirar todos os sinais reconhecíveis e apenas tentar algo e dizer: 'Isso ainda somos nós'."

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Fotógrafo Andrew Macpherson conta como foi trabalhar com o U2


O fotógrafo Andrew Macpherson trabalhou com o U2 por mais de duas décadas, onde seus trabalhos foram utilizados em capas das mais conceituadas revistas. Para o site Fotorater.com, ele contou:

"Quando garoto, eu ouvia seus primeiros álbuns e adorava, mas a moda me afastou do rock para o House & Dance. É claro que eu sabia que eles se tornariam grandes, mas eu não era realmente um seguidor ou um fã como tal.
Quando a Vogue me chamou para fazer aquela sessão de fotos com eles em 1992, eles perguntaram se eu queria usar um fundo branco. Sugeri que fôssemos para a estrada e transformássemos em uma história de moda, e todos concordaram.
Meu primeiro dia com o U2 foi gasto no estádio fotografando o prédio do set, e foi quando a realidade do que significa entreter 80.000 pessoas realmente veio a tona. A banda estava vendendo mais ingressos por noite por US $ 50 do que a Vogue britânica estava vendendo cópias em um mês a US $ 5.
Depois de trabalhar com o U2 nessa turnê, tive a sorte de poder fazer algumas outras turnês com eles e ter uma ideia mais profunda do que significa ser o U2. A maneira como eles administram seus negócios tem sido uma grande influência para mim também. Como um grupo de cinco, eles dividiram tudo igualmente, seu empresário Paul McGuinness sendo tão bom em seu trabalho quanto cada um dos outros. Juntos, o todo é realmente maior que a soma de suas partes e uma grande lição sobre o poder da harmonia em uma equipe."

Os produtores Mike Hedges e James Sanger revelam curiosidades sobre as gravações com o U2


O produtor Mike Hedges trabalhou com o U2 em 'All That You Can't Leave Behind', e na coletânea 'The Best Of 1990-2000' em que realizou novas mixagens para as faixas de 'POP'. Justamente por ter mexido nas canções de 'POP' mesmo sobre instruções da banda, seu nome causa pavor em muitos fãs do U2.
Em entrevista, ele falou sobre trabalhar com a banda:

"Uma banda como o U2, demora muito para realizar a gravação de um disco. Como engenheiro de mixagem, você só é pago por faixa. Como esses álbuns podem envolver muitos produtores, os royalties também não são abundantes. Mesmo que o elogio de trabalhar com nomes realmente grandes seja fantástico, nem sempre é a coisa mais lucrativa a ser feita.
Em 'All That You Can't Leave Behind' do U2, havia muita coisa acontecendo e muitos produtores e mixers estavam envolvidos. Eu me envolvi bastante perto do final disso. Uma das coisas que podem acontecer quando uma banda está se aproximando do final do álbum é que os artistas começam a repensar as faixas. Eles podem ter gravado a faixa meses antes, mas quando as coisas chegam ao cenário de mixagem, outros takes podem começar a soar melhor para elas. Então a banda recua nisso e regrava. Certa noite, estávamos todos sentados à mesa de jantar com outro mixer, e o U2 se levantou dizendo "Estamos prontos para fazer um backing track" a uma música específica que eles estavam refazendo. O outro mixer se virou para mim e perguntou "O que eles disseram?", E eu disse "Eles disseram que estão indo trabalhar nessa faixa", e ele disse "Eu tenho mixado isso por 3 semanas ...". Então, eles não têm medo de jogar as coisas fora e refazê-las."

O produtor James Sanger, do Vibey Studios, durante 1998, 1999 e 2000, trabalhou com Mike Hedges nas gravações de 'All That You Can't Leave Behind'.
James conta em seu site:

"Em 2000, trabalhei muito com Mike Hedges e ficamos muito animados por termos "recebido a ligação" do U2. Eu ajudei o Mike fornecendo programação para "Kite" e "Sometimes You Can't Make It On Your Own" .. essas duas músicas foram distribuídas em dois álbuns: 'All That You Can't Leave Behind' e 'How To Dismantle An Atomic Bomb'.
Uma das coisas que fiz para a programação da música "Kite" que ficou fora do álbum foi colocar alguns samplers de um jato Harrier Jump nela e mesmo que o U2 não tenha usado, eu notei que o videoclipe de seu single "Beautiful Day", eles se apresentaram em uma pista de aeroporto com jatos acima ... aqueles sons meio que parecem um pouco como o som que eu forneci, o que é ótimo! Eu fiz uma ótima programação em "Sometimes You Can't Make It On Your Own", o que infelizmente para mim, eles decidiram fazer como uma coisa mais ao vivo para o álbum ... que sera, sera!"

As gravações de 'Vertigo 05': Live From Chicago'


'Vertigo 2005: Live From Chicago' (por vezes intitulado Vertigo 05': Live From Chicago) foi um registro em vídeo lançado pelo U2. Gravado em duas noites em 9 e 10 de maio de 2005 no United Center, durante a Vertigo Tour em Chicago.
Em seu diário de turnê, Willie Williams deu detalhes sobre as gravações:

"Mais um longo dia a serviço do Big Video Shoot. Correria, passando o tempo na câmera e os ensaios de iluminação primeiro com stand-ins, depois com a banda na passagem de som.
O soundcheck estava um pouco tenso, para ser honesto, todos sentindo a pressão de ser a última chance de ser estabelecido. Além disso, é aniversário de Bono e tenho certeza de que ele preferiria estar em qualquer lugar além de ficar no palco a tarde inteira tocando "Zoo Station" dez vezes. Minha imagem de 'Gangue De Quatro' foi considerada um sucesso, mas também houve um pedido de algumas grandes cabeças (uma de cada integrante da banda, estilo Big Brother) que eu tinha feito, mas que simplesmente não funcionava. Essa foi a primeira coisa que nós olhamos quando a banda chegou, e agora realmente sentindo a pressão, eu decidi fazer uma nova sequência de vídeo para substituição antes do final da passagem de som. Quando eu penso no quão tortuoso um processo teria sido nos dias da ZooTV, quando tudo rodada à partir de leitores de disco laser de 12 polegadas que tinham que ser enviados para Wisconsin para serem masterizados, é realmente de cair o queixo ver o que você pode fazer com um G5 e um pouco de atitude.
O show foi, em suma, um triunfo. Sabendo quanto trabalho eles (e nós) colocamos nisso, às vezes eu quase odeio essa banda por fazer parecer tão fácil. Na verdade, quando todos os elementos se juntam, talvez seja fácil para eles. Foi um grande show e parecia espetacular nos monitores de TV, então tenho grandes esperanças para o vídeo. O cara do jogo, no entanto, era Jeff, operador dos painéis publicitários de LED do local. Depois de alguns dias de dor, ele realmente pegou a bola e correu com ela. Fizemos algumas sequências de vídeo para complementar os círculos de LED do palco Vertigo e, apesar do antigo equipamento de controle interno, ele fez acontecer. Durante a própria "Vertigo" (que a banda tocou duas vezes por razões ainda não aparentes), as linhas vermelhas de vórtice surgiram em volta de toda a arena. Foi muito legal para um efeito que não custou nada além do suor de um belga para produzir."


O concerto de 10 de maio, que foi comemorado o aniversário de Bono, proporcionou um cenário cerimonioso ao concerto. A equipe de filmagem pode ser vista comemorando seu aniversário no palco no disco bônus.
Embora a gravação tenha sido editada e feitos cortes entre as músicas, as canções raramente são editadas. Erros cometidos pelos membros da banda são deixados no filme. Em um ponto durante a performance da canção "Elevation", Bono acidentalmente pula algumas palavras e é forçado a limpar a garganta.
Entendendo melhor o que Willie escreveu em seu diário, junto com a iluminação extra usada ​​para facilitar as filmagens, ele e sua equipe usaram anéis de LCD no United Center, circundando a área dos espectadores (que geralmente apresentam pontuações ou anúncios durante eventos esportivos) para exibir padrões adicionais que correlacionaram com a iluminação de palco, bem como a estática durante a canção "Zoo Station".
"Party Girl" foi tocada em ambas as noites. No entanto, não foi incluída no DVD. Um breve clipe da banda ensaiando a música em 10 de maio na passagem de som, pode ser visto no documentário encontrado no disco bônus. Todas as outras músicas executadas entre as duas noites foram incluídas no DVD, na ordem correta.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Após 17 anos, U2 volta a ter um N° 1 nas paradas Dance Club Songs com "Love Is Bigger Than Anything In Its Way"


O site da Billboard informa que o U2 atinge na história seu quarto número, sendo o primeiro em 17 anos na parada Dance Club Songs da Billboard, com "Love Is Bigger Than Anything In Its Way" subindo de 2° para 1° (na lista com data de 28 de Julho). A faixa foi remixada pot Cheat Codes, Will Clarke e Funk Hunters, e também por diversos outros.


The Edge disse à Billboard: "Uma das minhas coisas favoritas é ouvir como nossas músicas são reinterpretadas por nossos colaboradores de remix para clubes. É uma emoção ainda maior descobrir que muitas pessoas gostam dos remixes de "Love Is Bigger Than Anything In Its Way". Estar no número 1 na parada Dance Club Songs da Billboard Dance Club é grandioso."
A última vez que o U2 tinha conquistado a liderança desta parada havia sido em 3 de fevereiro de 2001, com "Beautiful Day". A faixa se tornou a terceira consecutiva do U2 ao alcançar o N°1, depois de "Discothèque" (22 e 29 de Março de 1997) e "Lemon" (11 de Dezembro de 1993).
Em junho, "Love Is Bigger Than Anything In Its Way" tornou-se a sexta canção Top 10 da banda no Dance Club Songs. O U2 apareceu pela última vez nesta parada em 2009, quando "Magnificent" alcançou o segundo lugar em Julho. O U2 totaliza 12 participações na parada Dance Club Songs, que começou há 37 anos quando se chamava Disco Top 100 , com a faixa "I Will Follow" (No. 34, Maio de 1981).
As outras vezes que o U2 entrou foi com: "New Year's Day" (No. 38, Abril de 1983); "Desire" (No. 37, Dezembro de 1988); "Mysterious Ways" (No. 42, Fevereiro de 1992); "Even Better Than the Real Thing" (No. 27, Setembro de 1992); "Elevation" (No. 32, Agosto de 2001); e "Vertigo" (No. 8, Dezembro de 2004).

Owen Epstein em memória nos créditos do filme-concerto 'Rattle And Hum'


Nos créditos finais do filme-concerto 'Rattle And Hum' do U2, há a seguinte dedicação: "In Memory Of Owen Epstein 1950-1988".



Owen Epstein, advogado de Manhattan, morreu devido à um tumor cerebral no Centro Médico da Universidade de Nova York, em 10 de Maio de 1988. Ele tinha 36 anos e morava em Manhattan.
Quando o U2 venceu o Grammy Awards em Dezembro de 1988, no discurso de aceitação, The Edge disse: "Primeiramente gostaria de agradecer ao nosso advogado e amigo, Owen Epstein, que não pôde estar com vocês, com nós, esta noite".
Em março de 1984 o U2 foi escolhido como o grupo do ano pela revista Rolling Stone. Paul McGuinness tinha um grande trunfo para tentar renegociar, mais uma vez, o contrato do grupo com a Island Records. Paul então marcou uma reunião com o Chris Blackwell e levou Owen Epstein e Ossie Kilkenny.
Ao final da reunião, os três saíram comemorando. O antigo acordo de US$ 50 mil mais royalties tinha se transformando em um novo contrato para mais quatro discos ganhando US$ 2 milhões adiantados por disco mais royalties. Traduzindo: o U2 era uma banda milionária agora.
Owen Epstein era sócio na 'Levine, Thall and Epstein' e 'Meibach & Epstein', cujos clientes incluíam U2 e Pat Benatar.

Prédio onde ficava o escritório Principle Management Ltd. de gestão da carreira do U2, será reconstruído e se tornará um novo prédio de escritórios


Paul McGuinness, ex-empresário do U2, foi o principal acionista e fundador da Principle Management Limited, uma das principais empresas mundiais de gestão de artista que administrou o U2 desde o início de sua carreira de sucesso.


A empresa, que ficava na 30-32 Sir John Rogersons Quay em Dublin, Irlanda, também administrou PJHarvey, Art Of Noise, Paddy Casey e Mytown, e fez uma série de investimentos de sucesso nas áreas de entretenimento - Ardmore Studios, McGuinness Whelan Music Publishing Limited, Riverdance - The Show, The Mill e TV3.


Fãs do U2 nunca tiveram nenhum acesso à esses escritórios. O piso superior era muito bem desenvolvido, e além do escritório de Paul McGuinness, lá podia ser encontradas muitas raridades, como cartazes antigos de turnês do U2, medalhas, fotos do U2 com outras celebridades e muito mais.
O prédio era originalmente conhecido como o Armazém de Frutas Tropicais e foi colocado à venda em maio de 2016.
O fundo de propriedade Iput, que tem uma carteira de € 2,3 bilhões em imóveis comerciais com foco no centro de Dublin, adquiriu a propriedade no final de 2016 por pouco mais de € 20 milhões. O edifício, que foi originalmente usado para a importação de frutas tropicais para a Irlanda, fica na orla de frente para a ponte Samuel Beckett.
Agora, uma permissão de planejamento para redesenvolver o edifício do armazém em um novo bloco de escritórios foi concedida. O depósito vitoriano será transformado em escritórios com design de "caixa de vidro", bem como um restaurante no térreo. Serão mais de 1.500 metros quadrados de espaço de escritório dividido em dois andares.




Projetado por Henry J Lyons Architects, o novo empreendimento terá escritórios frontais e um novo prédio de escritórios de seis andares na parte de trás, com vista para uma praça pública existente.
Ele também irá conter um restaurante de 311 metros quadrados.
A construção deve começar no terceiro trimestre e deve ser concluída até o final de 2020.
O desenvolvimento e a extensão da estrutura protegida pretendem minimizar o impacto na estrutura original dos edifícios do armazém e respeitar os elementos historicamente significativos do edifício original, disse a Iput.
"O Armazém de Frutas Tropicais será um edifício excepcional, um moderno e eficiente espaço de escritórios que também irá incorporar uma restauração cuidadosa dos prédios históricos", disse o executivo-chefe da Iput, Niall Gaffney.
"Estamos entusiasmados com a oportunidade única de arrendamento que o Armazém de Frutas Tropicais representa, que apoiará ainda mais o crescimento esperado de 20% em nossos dividendos nos próximos três a cinco anos. As melhorias no domínio público criarão um espaço vibrante que promove a interação humana com o ambiente construído, ao mesmo tempo em que fornece conexões públicas do rio através da Praça Whitaker e do quarteirão da cidade", acrescentou.
O aviso de planejamento diz que o acesso de veículos do local será substituído por "uma rota de paisagismo apenas para pedestres que vai do cais de Sir John Rogerson, adjacente aos armazéns existentes, até a Praça Whitaker".
O empreendimento também incluirá chuveiros e vestiários e um recinto para plantas com tela no teto.
O Conselho Municipal de Dublin aprovou o plano na terça-feira, com condições.

Agradecimento: Irish Times - The Journal.ie

Morleigh Steinberg fala sobre seus trabalhos nas turnês ZOOTV e 'The Joshua Tree Tour 2017'


O site U2BR realizou uma ótima entrevista com Morleigh Steinberg, coreógrafa do U2 e esposa de The Edge. No papo, Morleigh respondeu uma pergunta sobre a versão alternativa do videoclipe de "With Or Without You" dirigido por Matt Mahurin em que apareceu:

"Matt Mahurin foi o diretor que nos contratou (minha empresa na época se chamava Momix) para trabalhar neste clipe. Nós tínhamos trabalhado juntos em outros projetos e ele achou que eu faria um bom trabalho neste vídeo do U2. Eu amei trabalhar com Matt. Eram processos livres e orgânicos. Nós gravamos em Connecticut e num estúdio pequeno em Nova York. Ele tinha e ainda tem uma ótima visão artística. Eu não tinha encontrado a banda até o vídeo ficar pronto. O resto é história."

Morleigh respondeu também perguntas sobre seus trabalhos nas turnês ZOOTV e 'The Joshua Tree Tour 2017':

"Eu trabalhei na Zoo TV no começo como "coreógrafa" porque a encenação era complicada e haviam muitos elementos que precisavam estar alinhados para aquela turnê. Bono entrava nos personagens, The Fly e MacPhisto, e queria desenvolvê-los. Eu o ajudei com isso. Tinha muito para explorar e se divertir com isso. O trabalho foi constantemente mudando e crescendo. Eu assisti a muitos shows. Quando a turnê para arenas terminou e a turnê para estádios estava prestes a começar, me fez sentido estar fazendo dois trabalhos. Eu estava em turnê com minha empresa enquanto também estava em turnê com a Zoo TV. Foi difícil fazer um malabarismo com as duas coisas. Eu fui de ser uma artista com minha empresa ISO a coreógrafa "olheira". Eu tenho que admitir que foi estranho não estar no palco, enquanto Bono me convidou se eu podia dançar, eu disse 'claro'. Eu nunca tinha sido uma dançarina do ventre, eu peguei algumas dicas e fui. Os adereços ajudaram. Dança do ventre é complexo e detalhado. Tradicionalmente é praticado em espaços intimistas aonde as pessoas podem apreciar os detalhes. Na verdade, eu nunca fui muito boa nisso, mas eu entendi como traduzir o movimento para espaços maiores. Eu precisava. Eu escapei um pouco porque os lugares eram gigantes! Eu me diverti muito dançando. Satisfez a dançarina em mim enquanto trabalhava numa função de não dançarina. Fez-me gastar tempo longe da minha própria empresa que valeu a pena. E também me apaixonei pelo o que veio a ser meu futuro marido.
Eu pensei ao longo do tempo voltar aos palcos de alguma forma, mais recentemente na turnê de aniversário do 'The Joshua Tree', como uma cowgirl laçando. Como vocês sabem, Anton Corbijn foi o responsável pelo visual espetacular da maioria da turnê. Num certo ponto, perto do início da turnê, sentiu-se a necessidade de haver um momento que talvez fosse mais engraçado e sexy. Bono mencionou uma garota com corda. Eu falei com Anton sobre. Sem muito tempo para perder, eu pulei no trabalho.
De novo, eu me encontrei expandindo meu vocabulário de movimentos. Eu pedi uma corda, entrei na internet e pratiquei no meu quarto de hotel até eu acertar. Eu amo um desafio!"

Áudio IEM do ensaio de "Summer Of Love" em passagem de som da eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018


Na passagem de som do show do U2 em Nova Jérsei pela eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018 em 29 de Junho, eles ensaiaram "Summer Of Love", que não entrou no setlist da noite.
Um dia depois, Bono e The Edge fizeram um show acústico em frente à uma casa de praia em Cape Cod para 200 vencedores de um concurso da rádio de Boston, e tocaram "Summer Of Love" pela primeira vez ao vivo!
Abaixo você ouve a preparação de Bono e The Edge ainda em Nova Jérsei, ensaiando "Summer Of Love"! O áudio é uma gravação IEM interessante, onde Edge erra acordes no violão, e Bono entra no tempo errado na letra, e Edge o alerta que ele tem que entrar depois do riff ser tocado pela segunda vez!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

U2 distribuiu ingressos na porta do hotel em São Paulo em 2011 para fãs assistirem segunda noite de shows da 360° no Brasil


O U2 esteve no Brasil em 2011 para três apresentações pela turnê 360°, dias 09, 10 e 13 de Abril.
No domingo, dia 10, data da segundo apresentação, Bono e The Edge saíram às 16h48 do hotel na região do Brooklin, em São Paulo, onde estavam hospedados.
Os dois cumprimentaram os fãs desde a entrada do saguão, e deram uma instrução para a produção. Na sequência, integrantes da equipe apareceram com 15 ingressos na mão para o show daquela noite, para distribuir para quem estava ali na frente, perguntando quem esteve ou não na primeira apresentação de sábado. Quem não tinha estado no show de sábado e não tinha conseguido para o domingo, ficou com um ingresso para ver a banda!
Bono e The Edge autografaram camisetas e tiraram fotos pacientemente.

Por dentro da transmissão de 'U2360° At The Rose Bowl' no You Tube


'U2360° At The Rose Bowl' foi filmado em 25 de outubro de 2009 no Rose Bowl em Pasadena, Califórnia, durante a turnê 360° do U2. O show do Rose Bowl teve uma lotação de 97.014 pessoas, quebrando o recorde americano de público em um único show. Ele foi transmitido ao vivo pela Internet via YouTube e, mais tarde, foi lançado em DVD e Blu-Ray em 3 de junho de 2010 nos Estados Unidos, 7 de Junho no Reino Unido e 8 de Junho no Canadá.
O show da gravação, que aconteceu em Pasadena, Califórnia, foi transmitido ao vivo no canal do U2 no You Tube, a primeira vez que um show foi transmitido ao vivo na plataforma. Inicialmente, a transmissão foi definida para ser restrita a 16 países, mas depois foi disponibilizado em todo o mundo. Mais de 10 milhões de espectadores assistiram a transmissão, tornando-se o maior evento de streaming na história do site.
"O YouTube está entusiasmado em fornecer ao nosso público global uma performance de transmissão ao vivo de uma das maiores bandas do mundo", disse Chris Maxcy, diretor de desenvolvimento de parceiros do YouTube. "Estamos sempre procurando novas maneiras de conectar os fãs ao redor do mundo com seus artistas favoritos, e essa é a oportunidade perfeita para fazer exatamente isso."
Após a transmissão ao vivo, o vídeo foi disponibilizado no modo usual do You Tube, como vídeo on-demand, e teve duas reapresentações completas no U2.COM e You Tube.
A direção ficou por Tom Krueger, que já havia trabalhado com a banda no filme 'U23D'. Após o sucesso de 'U23D', o diretor Willie Williams pediu a Krueger para projetar a cobertura fotográfica e de vídeo da turnê 360°. Originalmente 13 câmeras foram usadas para filmar close-ups durante a turnê. No entanto, Kruger adicionou câmeras adicionais para o show do Rose Bowl, resultando em um total de 27 câmeras para as filmagens. As câmeras adicionais foram usadas para imagens de guindastes e capturas de imagens do público.
Paul McGuinness, empresário do U2, disse: "A banda queria fazer algo assim há muito tempo. Enquanto filmamos o show em Los Angeles, foi a oportunidade perfeita para estender a festa além do estádio. Os fãs costumam viajar longas distâncias para vir ver o U2 - desta vez, o U2 pôde ir até eles, globalmente."
O YouTube não revelou muito sobre como ele montou a transmissão ao vivo. Mas um representante do YouTube disse que o serviço estava usando 24 câmeras para filmar o show, bem como 24 câmeras de circuito fechado adicionais. Além disso, ele disse que o YouTube estava oferecendo sua transmissão em três qualidades diferentes, de modo que quase qualquer um poderia assistir, independentemente da velocidade de sua conexão com a Internet.
Pouco antes de a banda subir ao palco, um roadie que se chamava Rocco ficou à frente da multidão de 96.000 pessoas e disse: "Hoje, vocês estarão fazendo parte da história", gritando que os presentes estariam sendo acompanhados pela "América do Norte, América do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália e Antártica".
O DVD quebrou recordes de vendas e chegou ao topo das paradas em todo o mundo. Da Austrália para os EUA, do Canadá para a Suécia, as vendas de DVD e Blu-ray levaram-no para o número 1 em 23 países.

O compromisso da banda que durou 26 meses fez com que o U2 tocasse 110 concertos para mais de 7,1 milhões de fãs em 30 países nos cinco continentes. Ao final foram:

7.100.000 fãs

10 milhões de pessoas assistindo na transmissão ao vivo o show do Rose Bowl no YouTube

320.000 fãs assistiram aos shows na Cidade do México

92,270 refeições que alimentaram funcionários e convidados

29.000 camisetas dadas aos ajudantes de palco locais

9.760 cordas para guitarra usadas

5.200 anos somando a experiência em turnê coletiva do pessoal da turnê do U2

400 Toneladas o peso da The Claw no seu total

134 membros da equipe

126 motoristas de caminhão

110 Concertos

53 concertos assistidos por um único fã

33 membros da equipe de língua neerlandesa

Segredos Revelados: os dois shows no Sun Devil Stadium no Arizona que foram registrados para o filme-concerto 'Rattle And Hum'


Em dezembro de 1987, o U2 estava finalizando sua turnê 'The Joshua Tree'
com dois shows no Sun Devil Stadium no Arizona que foram filmados para o filme-concerto 'Rattle And Hum' de Phil Joanou, onde os membros da banda financiaram estes dois shows e as filmagens, sem o apoio do estúdio. A Paramount Pictures mais tarde ficou com o filme e até mesmo muito da renda da bilheteria dos cinemas.
Os ingressos para estes shows custaram uma pechincha de US$ 5, para garantir impressionantes cenas de público para as câmeras de Phil Joanou, e também porque a banda estava preocupada em atrair uma multidão para os shows e cobrar o preço normal de um show em que os músicos poderiam ocasionalmente ser cobertos pelas câmeras. O ingresso trazia escrito: "implica a renúncia pelos direitos das imagens gravadas para o filme".
Os shows no Sun Devil Stadium foram promovidos pela Fey Productions, Barry Fey, e os gerentes de produção Tim Rosner e Lori Perkins.
Todos os assentos no estádio se esgotaram em minutos. A MTV fez uma promoção no verão de 1987 para essas duas datas, foi chamada de "Passe a noite no deserto com o U2". A razão para os preços baixos foi de garantir que todos os lugares estivessem cheios (na verdade eles estariam cheios mesmo com os preços dos ingressos regulares de US $ 25 a US $ 50). Mas era um pouco estranho porque havia câmeras e equipe em todo o palco e não era apenas um concerto, mas também um filme sendo feito ao mesmo tempo. Foi uma ótima experiência poder passar a noite no deserto com o U2, especialmente por apenas US $ 5.


A turnê terminou onde tinha começado em abril, em Tempe, só que agora banda tocaria para uma multidão de 120.000 pessoas em dois shows. Os shows foram encenados para o clímax do documentário, só que as coisas não estiveram de acordo com o planejado. Estava nublado e gelado, e o aguaceiro encharcava as câmeras. Pior, a Rolling Stone estava lá para documentar o trabalho penoso. "Bono parece um caminhante ferido", escreveu Steve Pond, que não estava sozinho em usar imagens infernais e militaristas para descrever 'Rattle And Hum'.
"É como 'Apocalypse Now', sem muitos helicópteros", riu Bono na tarde do primeiro desses shows, e pesquisou o que era para a época um enorme palco, com 12 câmeras, guindastes e, sim, um helicóptero para tomadas aéreas.
A primeira noite dos shows foi ruim, com uma multidão morna. No backstage, com muita tensão, Joanou declarou que o show foi um "desastre total".
Mas a segunda noite funcionou, com um final triunfante na frente de familiares, amigos e o chefe da Island Records, Chris Blackwell. A banda, avisando que estaria voltando para suas casas para o Natal, tocou "Christmas (Baby Please Come Home)".
Depois de nove meses na estrada, tocando 110 shows em 72 locais para mais de três milhões de pessoas, acabou ali. Os Estados Unidos foram cortejados, colonizados e quase conquistados.
O U2 gastou tanto que no final daquela turnê, que veio na esteira de um álbum que vendeu 14 milhões de cópias, Larry Mullen lembrou de ter saído com cerca de US$ 20.000.

U2 gravou um videoclipe para "Miami" e usou as imagens para outra canção do disco 'POP'


O site U2BR realizou uma ótima entrevista com Morleigh Steinberg, coreógrafa do U2 e esposa de The Edge. No papo, Morleigh ao ser perguntada sobre as gravações que fez para a banda em Miami para o videoclipe de "Staring At The Sun", fez uma grande revelação: o U2 cogitou "Miami" como single antes do lançamento de 'POP'! Ela detalhou na entrevista:

"Esta experiência foi superengraçada e gratificante. Eu filmei toda a sequência enquanto a banda estava fazendo uma série de fotos com Anton em Miami. Eles estavam se preparando para o lançamento do álbum 'POP'. Pediram-me para eu documentar a sessão de fotos e escolher qualquer sequência de filmagem que eu quisesse, para qualquer coisa. Quando algum, ou todos os membros da banda, estivesse livre, eu o/os colocaria separado e filmava em diferentes cenas perto da onde Anton estava fotografando. Eu tinha que fazer rápido para não atrapalhar o trabalho de Anton.
Originalmente, eu editei toda a filmagem para a canção "Miami", não para "Staring At The Sun". Quando foi decidido que eles queriam usar a filmagem para "Staring At The Sun", nós tivemos que filmar Bono cantando, para funcionar para aquela canção. Nós filmamos Bono cantando em Dublin na verdade, fazendo se sentir como se fosse em Miami. Algumas coisas dali foram editadas para "Miami", a música. Eu achei melhor a edição original.
Meu avô trabalhou na indústria do cinema como cameraman na Universal Studios. Eu cresci em volta das câmeras e gosto de pensar que eu desenvolvi um olho cinematográfico por causa dele. Ele tinha um arsenal de câmeras que durante a vida dele foi compartilhado comigo. Eu acho que está, talvez, no meu sangue? Eu amo capturar movimentos nos filmes e tirar fotos. Eu tive várias oportunidades de trabalho com fotógrafos experientes e equipes ao longo dos anos com meu trabalho de dança, mas aquela filmagem em Miami deve ter sido minha primeira experiência em que fiz tudo por conta própria. Eu estava trabalhando com câmeras do meu avô, uma antiga Bell and Howell Hand Crank 16 mm, uma antiga câmera 8mm e várias câmeras novas. Com as antigas, eu tinha que medir a luz a cada filmagem e carregar os filmes, que precisavam ser feitos no escuro das bolsas. Eu gosto dos trabalhos manuais."

Quando o U2 planejou "Miami" para ser um single, a versão que tinham em 1996 era bem diferente da versão final que acabou em 'POP' em 1997.
Um trecho desta versão inicial de "Miami" pode ser ouvida no vídeo abaixo, dos 2 minutos e 45 segundos aos 3 minutos e 21 segundos!



O vídeo gravado por Morleigh apresenta o U2 em torno de vários locais em Miami. O vídeo foi filmado entre 30 de abril e 14 de maio de 1996, enquanto a banda estava em Miami trabalhando no álbum 'POP', fazendo overdubs e trabalhando com cerca de 30 músicas demo, e fazendo sessões de fotos com Anton Corbijn para a capa do álbum. Nesse ponto, a banda ainda estava olhando para uma data de lançamento do disco.
Esse troca-troca não acabou por aí. O videoclipe da canção "Last Night On Earth" lançado em 1997, dirigido por Richie Smyth, apresenta um roteiro escrito por ele , que foi pedido pela banda para ser para o videoclipe de "Staring At The Sun", mas no final acabaram usando para "Last Night On Earth".

domingo, 22 de julho de 2018

Mike Scott do The Waterboys fala sobre o U2


Em meados da década de 1980, quando o The Waterboys foi a banda de apoio do U2 na Wembley Arena, em Londres, a banda de Mike Scott parecia estar preparada para o mesmo status global de Bono e Cia.
No ano seguinte, quando o terceiro álbum deles, 'This Is The Sea', e o single clássico, "The Whole Of The Moon", catapultaram a "grande música" da banda para o Top 10, tal sucesso parecia virtualmente garantido.
O cantor e compositor escocês Mike Scott, liderou o The Waterboys de 1981 a 1993. Em uma entrevista, ao ser perguntado sobre a comparação do Waterboys com o U2, ele disse: "Não tem muito a ver. Talvez seja por causa dos Waterboys terem tocado com eles nos anos 80, eu ter feito o Fisherman’s Blues na Irlanda e por Steve Wickham ter tocado com eles no álbum 'War'. Mas sempre tivemos estilos diferentes. Eu prefiro o U2 do passado. A história do rock ortodoxo não reconhece nenhuma influência de Waterboys no U2 ou no álbum deles, 'The Joshua Tree'. Mesmo abordar o assunto de uma influência do Waterboys no U2 é arriscar parecer rude porque a convenção considera impróprio para um artista reivindicar influência sobre outro, e não sem razão. Mas a evidência dos meus ouvidos me diz que Bono e The Edge estavam prestando muita atenção quando os apoiamos em turnê e quando eles ouviram A Pagan Place e This Is The Sea. Quando eu ouço "Where The Streets Have No Name" ou "I Still Haven’t Found What I’m Looking For", percebo o quanto eles copiaram de nós!"
Mike Scott conta que conheceu David Bowie através de uma festa oferecida por Bono: "Eu o conheci em um momento estranho, um momento estranho para mim - e talvez um momento estranho para ele também. Quando ele estava fazendo a turnê Sound + Vision em 1990. Ele estava em uma festa dada em sua honra por Bono, e eu conversei com ele por alguns minutos. Ele estava tentando me dizer que eu deveria ouvir The Pixies, e eu não estava tendo nada disso. Depois disso, eu estava dizendo que ele deveria ouvir De Dannan!"
O U2 tem sido fãs de longa data do The Waterboys. na 'The Joshua Tree Tour 2017' o U2 entrava no palco ao som de "The Whole Of The Moon". Scott esteve em algum show para ver isso?
"Eu não estive. Todo mundo continua me dizendo. Enquanto a turnê cruzava o mundo, recebi e-mails de pessoas de qualquer cidade, perguntando: 'Você já ouviu falar que eles estão usando sua música?' Eu não sabia que eles iriam usá-la."


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