'All That You Can't Leave Behind' lançado pelo U2 em outubro de 2000, recebeu críticas positivas.
James Hunter, da revista Rolling Stone, declarou-o "a terceira obra-prima do U2", ao lado de 'The Joshua Tree' e 'Achtung Baby'.
David Browne, da Entertainment Weekly, chamou o disco de "tão inabalavelmente seguro quanto 'POP' era hesitante" e disse que ele "se concentra em canções, não em truques sonoros, e a diferença é palpável". Ele concluiu sua crítica da seguinte forma: "em uma época em que o rock parece tão pé no chão, e álbuns dances como 'Play' do Moby fornecem a exaltação musical que as bandas de guitarra já proporcionaram, o U2 simplesmente quer recuperar um pouco daquele antigo território. Em suas mãos, recair sobre velhos hábitos não é covardia, mas uma virtude/".
Steve Morse, do The Boston Globe, disse que o disco "tem ótimas canções que se unem lindamente — uma mudança bem-vinda em relação à natureza desconexa de discos do U2, como 'Zooropa', de 1993, e 'POP', de 1997". Ele acredita que Bono teve um cuidado extra na elaboração das letras, resultando nas "músicas do U2 mais pensativas, pessoais e ternas de que se tem memória".
Em sua crítica para o The Village Voice, Robert Christgau sentiu que o álbum evitou as tendências mais artísticas dos trabalhos anteriores do U2 em favor de canções pop cativantes e declarou: "A improvisação do feito é seu charme mais saliente e sua limitação incômoda. Se eu sei de alguma coisa, o que nunca sei com esta banda, é que eles são os melhores".
"'All That You Can't Leave Behind' é fácil de se identificar, repleto de músicas sólidas que atraem um público amplo com suas noções claras de família, amizade, amor, morte e renascimento. ...os sons deste álbum vêm de uma banda que digeriu a música que começou a consumir enquanto fazia 'Rattle And Hum'. Desta vez, eles não estão imitando nem prestando homenagem. Desta vez, é música de alma" - Caroline van Oosten de Boer
O editor da AllMusic, Stephen Thomas Erlewine, observou o retorno do U2 ao "espírito generoso que fluía através de seus melhores discos dos anos 80" e chamou 'All That You Can't Leave Behind' de "um disco inteligente e artesanal, cheio de reviravoltas bacanas nos arranjos, pequenos detalhes sonoros e cores".
Edna Gundersen, do USA Today, escreveu que a banda havia destilado sua experimentação anterior "em acentos inteligentes e reflexões posteriores suaves", resultando em um disco mais orgânico, impulsionado pela "simplicidade e alma".
Adam Sweeting, do The Guardian, sentiu que eles "compreenderam o valor da simplicidade" e criaram sua gravação mais acessível e emocional desde 'Achtung Baby'. Embora comentando que a natureza simplificada do disco o tornou "um pouquinho enfadonho", April Long, da NME, chamou 'All That You Can't Leave Behind' de "uma conquista louvável".
Stephen Thompson foi menos entusiasmado em sua crítica para o The A.V. Club e considerou-o inconsistente: "Em termos de execução, ele se divide em 50-50 entre sucessos arrebatadores e fracassos desanimadores".
