De acordo com o empresário Ricardo Accioly, da Accioly Entretenimento - uma das empresas organizadoras do show do U2 no Brasil em 2006 - a negociação para a vinda da banda irlandesa ao País foi bastante complicada. 'Foram sete meses de negociações bastante difíceis, já que o Brasil não estava no roteiro da banda', afirmou o empresário. 'Passamos por algumas situações curiosas para conseguir fechar com a banda'.
Ele se referia ao momento mais crítico das negociações, quando a idéia de trazer o U2 ao Brasil já estava quase sendo descartada, no final de 2005. Accioly, sócio e amigo do jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, estava acompanhado do jogador quando soube que este era muito amigo do vocalista do U2, Bono. Pediu então, que Ronaldo falasse com o vocalista e pedisse para o músico vir com a banda ao Brasil.
Os dois seguiram, então, para Copenhague, na Dinamarca, onde o U2 tinha um show marcado. Ronaldo encontrou Bono, e lhe pediu pessoalmente que viesse com sua turnê para o País.
Accioly informou, ainda, que durante o espetáculo na capital dinamarquesa, o vocalista interrompeu o show, e fez uma homenagem ao jogador brasileiro. 'Foi um momento emocionante. Quando Bono e Ronaldo se encontraram, trocaram forte abraço, mas nunca imaginei que ele fosse fazer uma homenagem como essa', disse Accioly, que completou: 'logo após a homenagem, o público, de pé, aplaudiu e gritou o nome de Ronaldo'.
Na primeira noite da Vertigo no Brasil, Bono lembrou do atacante ao dizer: 'Ronaldo'', no final da canção Beautiful Day.
Obviamente, não foi apenas a amizade de Ronaldo com Bono que viabilizou o show do U2 no Brasil.
Mas, sem dúvida, este episódio teve um papel muito importante na negociação que garantiu as duas apresentações da Vertigo Tour no país em 2006.
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