O disco, 12º na trajetória do grupo, foi lançado em março e, apesar da intensa maratona promocional (que incluiu uma rodada sem precedentes de cinco aparições no programa Late Show With David Letterman), vendeu em torno de um milhão de cópias.Número respeitável para qualquer banda, em tempos de crise fonográfica, mas insatisfatório para a banda: 3,2 milhões de exemplares do álbum anterior, How To Dismantle An Atomic Bomb (2004), deixaram as prateleiras do Reino Unido; 1,1 milhão a mais do que isso no 10º trabalho de estúdio, All That You Can't Leave Behind.
Um dos fatores apontados para o relativo fracasso é a falta de um grande hit comercial no disco. "Nós não estávamos com essa mentalidade. Sentimos que este álbum era quase como uma espécie em extinção, e deveríamos abordá-lo em sua totalidade, e criar um clima e um sentimento, e um começo, meio e fim. E suponho que fizemos um trabalho que é um pouco desafiador", disse Bono.
O primeiro single, "Get On Your Boots", chegou até a 12ª posição nas paradas britânicas. Já os consecutivos "Magnificent" e "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" conquistaram, respectivamente, 42º e 32º lugar.
O baixista Adam Clayton também comentou o desempenho de No Line On The Horizon: "Os desafios comerciais têm que ser confrontados. Mas eu acho que, num certo sentido, o desafio mais interessante é, 'o que é rock 'n' roll neste mundo em transição?'. Porque, de alguma forma, o conceito do fã de música - o conceito da pessoa que compra música e ouve música pelo prazer da música em si - é uma ideia datada".
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