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terça-feira, 10 de março de 2009

U2 acusado de plágio da capa de No Line On The Horizon


Taylor Deupree acusou o U2 de copiarem a capa do seu álbum de 2006 Specification.Fifteen.
No Line on the Horizon , o novo album da banda irlandesa utiliza exatamente a mesma fotografia que Deupree usou, da autoria do fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto.
Deupree publicou um texto no seu blog com o título "Capa do álbum do U2... Já vi isto antes?", onde acusa a banda de não fazer pesquisa convenientemente. "A capa do próximo álbum do U2 No Line on the Horizon é quase uma cópia perfeita de Specification.Fifteen , o meu álbum com o Richard Chartier, que foi editado há uns anos", escreve o músico.
Apesar do argumento, Deupree diz que não vai prosseguir para vias legais, já que "No fim, todos sabemos quem ganha".
Antes da confirmação da capa de Hiroshi Sugimoto, uma possível capa para No Line On The Horizon apareceu na internet:
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O site U2.com contou a história da capa do novo álbum e esclareceu sobre a outra capa igualmente utilizada por outro artista em 2006.

Esse é o nome da imagem de Hiroshi Sugimoto e a capa de "No Line On The Horizon". Aqui está a história por trás dela:
Um mês e meio antes de "No Line On The Horizon" sair, com o primeiro single já tocando nas rádios esta semana, houve um surpreendente volume de discussões online sobre... o desenho da capa do disco. Pensamos que poderíamos acrescentar algo mais.A arte da capa, normalmente desenhada pela equipe Four5One em Dublin, contém uma vista marítima do renomado artista e fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto, conhecido de Bono há vários anos. (Uma de suas obras se encontram nos escritórios da banda). Um dos poucos fotógrafos contemporâneos que continuam trabalhando com técnicas tradicionais de fotografia, como o processo de gel de prata e o uso de exposições largas, o horizonte é o tema central na coleção "Seascapes" de Sugimoto. Ele viajou por todo o mundo para chegar em lucais remotos e ter uma vista panorâmica do oceâno, capturando a luz e o ambiente e, dessa maneira, estes efeitos ficam à frente do horizonte, os quais sempre dividem precisamente em dois quadros. Seu trabalho comoveu milhões e o U2 não foi o primeiro a ver a simetria entre seu trabalho e o dele. Falamos com Shaughn McGrath da Four5One e perguntamos como foi que trabalharam com o desenho.

Quando foi a primeira vez que surgiu a idéia para o desenho do disco?
A primeira coisa que nos veio à cabeça foi o título do álbum - No Line On The Horizon - isso veio desde o início. Bono nos mencionou na última primavera, mas naquele momento não falou muito mais que isso.

Cinco palavras não são suficientes para continuar.
Eu estava inspirado nesse clima. Tem algo sobre como todos nós nos esforçamos ao máximo para enxergar o outro lado do mar - do horizonte - trazendo fortes lembranças e sentimentos de tempo e lugar. Também tem esse sentido de remover barreiras no título, enfatizando a pureza e a beleza e o estado natural... desejando retornar ao momento perfeito.

Bono lhes disse algo mais para continuarem?
Disse, nos falou sobre um artista/fotógrago japonês que adora, Hiroshi Sugimoto, e em particular quiz que focassemos em suas imagens marítimas. Isso foi realmente útil já que nos deu uma referência de algo próximo para pensar sobre a imagem do disco. Nessa etapa, quando um disco está longe do lançamento, a banda aos poucos nos conta sobre as idéias em que estão trabalhando, muitas delas podem mudar com de acordo com término da composição e gravação. Mas foi realmente proveitoso contarmos com as imagens marítimas de Sugimoto, desde então sentimos esta notável sinergia com o título do disco.

Decidiram trabalhar com uma imagem em particular, "Boden Sea, Uttwil", para a capa do álbum.
Sentimos que era uma imagem tão emotiva que havia uma coerência natural com os temas do álbum. E então colocamos esta linda, simples e delicada imagem de Sugimoto numa moldura branca.

Isso explica a sua abordagem para o contexto do disco? Nem mesmo possui o título na capa.
É incomum, mas quando tivemos nossa primeira entrevista com a banda para mostrar nossa proposta de desenho, nós o mostramo e eles disseram "Sim". Eu acrescentei, "Sabem que não tem o título?" e apesar disso disseram "Sim". A negócio é que cada um deles na banda estão muito afiados visualmente, todos eles tem fortes noções de desenhos e penso que compreendem que há muitas formas de dar nome a um disco, não somente colocando na frente do álbum. É uma frase feita mas correta - pode, às vezes, dizer muito mais com muito menos.

Qual é a história sobra o sínal de "igual"?
"O sinal "igual" existe por sí só, não está anexado na imagem, mas está associada com ela, em um diferente plano. Completa-se com o idioma visual do álbum. Qualquer que seja a cultura e a língua falada, este símbolo matemático universal é compreendido, e assim complementa com claridade a expressão da imagem. O que amamos no sinal de "igual" é a simplicidade, a pureza - como o título, "No Line On The Horizon".

Alguns dias depois que o desenho do álbum foi revelado, houveram histórias online apontando que a imagem havia sido previamente usada como capa de outro disco.
Inteirei-me do disco e sua capa. Mas penso que fizemos algo diferente com a imagem de Sugimoto, algo conectado excepcionalmente com este último conjunto de obras do U2. E agora estou contente por termos sido capazes de fazer algo com poucas pinceladas que, sem enrolação, disse muito, a resposta ao desenho de um álbum está ligada com o bem que as pessoas se conecte com ele. Para dar-lhe um exemplo, o primeiro disco em que trabalhei com o U2 foi "Achtung Baby" em 1991 - essa capa é amplamente admirada, mas provavelmente porque o álbum é grandioso. As pessoas adoram aquela capa porque adoram o disco. Estas coisas não existem por acaso. Está tudo conectado com a música.

Falando disso, escutou o disco finalizado, o que achou?
Estou surpreendido, e muito feliz pela banda. Suas habilidades para fazer músicas tão lindas, tão frescas, com sons interessantes nunca acabam, para espanto meu, é algo que faz ao rol do desenhista mais desafiante e excitante.

Nota sobre o album: O U2 chegou pela décima vez ao primeiro lugar na lista de discos mais vendidos no Reino Unido com seu novo álbum, "No Line On The Horizon", igualando-se assim aos feitos de Rolling Stones e Madonna, mas ainda abaixo das marcas de Elvis Presley e dos Beatles.
Com o sucesso do novo disco, o quarteto irlandês com 29 anos de carreira entrou para o seleto grupo de cinco artistas ou grupos que mais vezes alcançaram o topo da parada, informou a Official Charts Company, empresa que elabora esse ranking.
Na frente de U2, Madonna e os Rolling Stones, estão Elvis Presley teve, com 15 discos "número 1" no Reino Unido, e os Beatles, que tiveram 11.
O novo trabalho da banda alcançou a marca histórica uma semana depois de lançado, quando desbancou "Invaders Must Die", do Prodigy.
A primeira vez em que o U2 se tornou o mais vendido do Reino Unido foi em 1984, com o álbum "War", lançando no ano anterior. Seu trabalho mais recente, "How To Dismantle An Atomic Bomb", de 2006, também alcançou a mesma colocação.
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