Tom Dunne para o Irish Examiner escreveu uma matéria sobre o complicado negócio da verdade e das resenhas de álbuns, afirmando que algumas pessoas apenas tinham o dom de julgar corretamente um disco depois de ouvi-lo algumas vezes, e que essa é uma arte que está desaparecendo, o clickbait está acontecendo, e há a cultura do cancelamento, em uma indústria onde a pressão para produzir "cliques" tornou o negócio de realmente estar "no dinheiro" com a crítica de seu álbum muito mais difícil.
Isso levou a algumas críticas totalmente errôneas e o site Pitchfork aborodu isso nas últimas semanas. Publicou uma longa lista de resenhas de álbuns que admitem que erraram.
Tom Dunne conta: "A primeira pessoa que conheci com um dom como esse foi Bill Graham. Foi Bill quem apresentou o U2 ao empresário Paul McGuinness. Na época, ele escrevia para a Hot Press e era onipresente nos shows, cerveja na mão, uma bolsa de discos de vinil debaixo do braço, olhos fixos no palco.
Mas quando o U2 lançou 'The Unforgettable Fire', isso confundiu seus fãs. A produção era luxuosa e texturizada. A sutileza substituiu o bombástico. As canções esvoaçavam e fluíam em crescendos sutis. Os mestres de guitarra se perguntaram "o que aconteceu com as guitarras?"
Felizmente, Bill estava com as mãos prontas. Ele descreveu o álbum, e a mudança para Brian Eno na produção, como um corajoso primeiro passo em uma estrada que abriria novas visões para o U2. Esse era um caminho, ele nos disse, que ele poderia levá-los a qualquer lugar. Seu próximo álbum foi o número 1 dos Estados Unidos, 'The Joshua Tree'. Bill, podemos concluir, conhecia".