A mixagem final de "Bullet The Blue Sky" foi baseada em duas versões diferentes. O produtor Steve Lillywhite, que em dezembro de 1986 foi contratado pelo U2 para ajudar a mixar alguns potenciais singles para 'The Joshua Tree', ouviu de Edge "para voar entre uma versão e outra". Sem acesso naquele tempo aos samplers dos dias modernos, Lillywhite teve que combinar os tempos das duas fitas de gravações à mão e então, enquanto tocavam, transferia as seções requisitadas de cada uma em um gravador de meia polegada.
Ele disse que "nunca foi tudo tocado ao mesmo tempo; foi uma verdadeira mistura de duas coisas."
Daniel Lanois disse que a mixagem final de Lillywhite era muito diferente da versão dele e de Brian Eno, inclinando-se mais pesadamente sobre os efeitos e overdubs: "Eu não teria colocado tantos efeitos nela, porque nós tivemos um pouco de uma atitude purista em relação a algumas dessas gravações, essencialmente que houve um som que foi capturado em uma performance em uma sala, e queríamos permanecer leais a esse espaço, para transmitir esse som. E ele não era tão sentimental para essa ideia, então ele colocou todas estas paradas."
Durante uma passagem da canção que não é cantada, Bono fala de ser abordado por um homem, com "seu rosto vermelho como uma rosa em um arbusto de espinho, como todas as cores de um Royal Flush, e ele está tirando as notas de dólar, dando tapas nelas, 100, 200". Bono disse que a pessoa que ele tinha em mente ao escrever a letra foi o então Presidente dos EUA Ronald Reagan, cuja administração apoiou os regimes militares na América Central e do Sul que Bono encontrou em sua viagem em 1986. As letras foram parcialmente inspiradas por Bono vendo um mural em El Salvador de Reagan em uma carruagem descrita como o Faraó, com os salvadorenhos como "os filhos de Israel fugindo".
Outro que em versões ao vivo da faixa foi citado por Bono foi o Reverendo Jerry Falwell, pastor cristão fundamentalista dos EUA e um televangelista que faleceu em 2007.
Jerry Falwell ficou conhecido internacionalmente entre 1998 e 1999, ao denunciar Tinky Winky, uma das personagens dos Teletubbies, como sendo um símbolo gay, já que o criador da personagem era homossexual. Causou polêmica também ao defender o apedrejamento como punição para o adultério e o retorno da escravidão.
Na iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015, a canção foi sobre corrupção de dinheiro, que foi enfatizado com imagens de Wall Street e Las Vegas no telão, bem como Bono discutindo um cenário onde ele encontra uma versão adolescente de si mesmo que critica o homem rico que ele se tornou.
Foi dito que esta canção é a predileta do ex empresário do U2, Paul McGuinness.
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