The Edge juntou-se a um grupo religioso Cristão, o Shalom, no início dos anos 80, juntamente com Bono e Larry. Estavam os três à procura de espiritualidade e da resposta à grande pergunta, no entanto, estes assuntos colocaram a banda em risco. Encontravam-se divididos entre os ideais Cristãos e o estilo de vida do rock and roll. Enquanto que Larry e Bono escolheram a banda rapidamente, Edge encontrava-se mais dividido. Tinha muitas dúvidas e quase abandonou os U2 no período que antecedeu o álbum War. Mas no fim de contas, acabou por aceitar o conselho de Bono e seguir o seu coração e, depois de um período de procura, também escolheu a banda. O guitarrista percebeu que não havia nenhum problema entre as suas crenças e a sua música, as pessoas é que colocavam esse problema.
A guitarra de The Edge foi o aspecto que melhor definiu os primeiros álbuns dos U2 e tornou-se uma “imagem de marca” da banda. Os sons característicos e hipnotizantes e as emoções que ele transmitia através dos mesmos o tornaram um dos guitarristas mais únicos da história do rock and roll. O seu estilo limpo, inteligente e perspicaz é inconfundível. Por vezes ele é chamado de “anti-herói da guitarra” devido à sua aversão ao estilo indulgente característico dos solos. Assim, ele tendeu sempre a evitar os solos e os blues, estando sempre mais interessado em texturas e ambientes musicais. Esse estilo foi posto à prova na época de The Joshua Tree e Rattle And Hum. “Nós não estávamos de acordo no que tocava ao rumo que o álbum iria levar. Se fosse como Bono queria, The Joshua Tree seria muito mais Americano e ao estilo dos blues, eu queria fugir a isso.” Bono conseguiu o que queria com Rattle And Hum e este tornou-se no álbum mais deslocado. Em 1983, Edge casou-se com Aislinn O'Sullivan, e com ela permaneceu durante sete anos. Tiveram três filhas mas separaram-se em 1990. Mais tarde, em 1993, o guitarrista conheceu Morleigh Steinberg, bailarina e coreógrafa da ZooTv Tour, de quem tem dois filhos. Casaram-se em 2002. The Edge teve muita influência na redescoberta do equilíbrio e reinvenção do U2. Embora a maioria das letras de Achtung Baby não lhe sejam creditadas diretamente, os temas de desejo, dúvida e traição assentaram perfeitamente nos seus assuntos pessoais. Ele se atirou para o trabalho e das sessões saíram músicas abstratas e experimentais que resultaram num álbum obscuro e complexo.
Nas palavras de Paul McGuinness “The Edge é muito inteligente, é um génio musical. Nunca encontrou um instrumento do qual não conseguisse tirar algum som bonito, pois é muito versátil e acredito que tem um dom.”
Nas palavras de Paul McGuinness “The Edge é muito inteligente, é um génio musical. Nunca encontrou um instrumento do qual não conseguisse tirar algum som bonito, pois é muito versátil e acredito que tem um dom.”
Assim, The Edge é muito mais do que um guitarrista. Escreveu e cantou “Van Diemen’s Land” e “Numb”, cantou Seconds do álbum War e também cantou sozinho “Sunday Bloody Sunday” na Pop Mart Tour. Escreveu a maioria das canções mais religiosas do U2 como “Wake Up Dead Man”. Em concertos, ele toca guitarra, teclados e canta. Também toca baixo em “40”, ao vivo e no álbum, trocando assim de instrumento com Adam Clayton.
Cientista. Cristão. Ícone da guitarra. Edge continua a ser um enigma naquele chapéu ou gorro. Tem o talento e a visão para escrever letras, mas recusou a maioria das oportunidades porque tinha medo de perder o controle. É absolutamente dedicado à sua banda, “Se eu não estivesse no U2, acho que nem sequer seria músico” disse ele em 1995.
“Não iria querer estar em outra banda porque o ambiente criativo que nós criamos é desafiante e excita ao mesmo tempo, posso nos ver fazendo por mais vinte anos sem problemas. Mas se eu estivesse fora deste ambiente, não sei se estaria interessado.”
Bono comparou The Edge com o famoso artista holandês Vincent Van Gogh.
"O verdadeiro gênio de Edge atua em uma tela branca. The Edge encontra novos valores para o espectro do rock. Encontra cores que agora pertencem a ele, assim como fazia Van Gogh", disse o cantor, que completou: "ele é seguramente o guitarrista mais influente depois dos grandes compositores Jimmy Page, Pete Townshend e Neil Young".
Cientista. Cristão. Ícone da guitarra. Edge continua a ser um enigma naquele chapéu ou gorro. Tem o talento e a visão para escrever letras, mas recusou a maioria das oportunidades porque tinha medo de perder o controle. É absolutamente dedicado à sua banda, “Se eu não estivesse no U2, acho que nem sequer seria músico” disse ele em 1995.
“Não iria querer estar em outra banda porque o ambiente criativo que nós criamos é desafiante e excita ao mesmo tempo, posso nos ver fazendo por mais vinte anos sem problemas. Mas se eu estivesse fora deste ambiente, não sei se estaria interessado.”
Bono comparou The Edge com o famoso artista holandês Vincent Van Gogh.
"O verdadeiro gênio de Edge atua em uma tela branca. The Edge encontra novos valores para o espectro do rock. Encontra cores que agora pertencem a ele, assim como fazia Van Gogh", disse o cantor, que completou: "ele é seguramente o guitarrista mais influente depois dos grandes compositores Jimmy Page, Pete Townshend e Neil Young".
The Edge tornou o seu som conhecido pelo uso inovador de delays que dão uma atmosfera etérea muito particular nas músicas do U2. Material que hoje é reconhecido como obsoleto, atinge os milhares de dólares no mercado da segunda mão só por ser o material que The Edge usa religiosamente no seu setup. Para delay, os dois aparelhos rack mais usados por The Edge são o Korg SDD3000 (apenas o pré-amp, já que The Edge adora o calor do seu som) e o TC2290 (a sua unidade principal de delay; The Edge é dono de vários destes processadores).
Está documentado que The Edge usa delays em paralelo para obter uma coloração única no som (através do delay modulado) e um ritmo muito particular que consegue da interacção de dois delays em stéreo, em tempos diferentes, na chamada "dotted eight note".
Para Where the Streets Have no Name, The Edge usa genericamente 352ms de delay, sendo que, consoante a versão, poderá usar um segundo delay a 520ms (isto é particularmente visível na versão ao vivo do DVD Rattle And Hum).
Hoje em dia, é questionável o número de delays estéreo que The Edge utiliza, sendo que a música I Still Haven't Found What I'm Looking For é a única em que, garantidamente, The Edge utiliza dois delays: o principal a 420ms e o segundo, um delay curto a 150ms. É importante perceber que o som de The Edge beneficia de delays modulados que recriam a atmosfera muito especial das músicas bandeira do U2. Apesar de todos estes "segredos", vários artistas famosos tentaram pegar no material de The Edge e recriar o seu som, sem conseguirem obter grandes resultados.
Apesar de The Edge ter começado a usar outros amplificadores a partir de All That You Can't Leave Behind (como o lendário Fender Bassman), o seu amplificador de eleição é o Vox AC30. Segundo The Edge: "O Vox AC30 faz parte do meu som."
Para Where the Streets Have no Name, The Edge usa genericamente 352ms de delay, sendo que, consoante a versão, poderá usar um segundo delay a 520ms (isto é particularmente visível na versão ao vivo do DVD Rattle And Hum).
Hoje em dia, é questionável o número de delays estéreo que The Edge utiliza, sendo que a música I Still Haven't Found What I'm Looking For é a única em que, garantidamente, The Edge utiliza dois delays: o principal a 420ms e o segundo, um delay curto a 150ms. É importante perceber que o som de The Edge beneficia de delays modulados que recriam a atmosfera muito especial das músicas bandeira do U2. Apesar de todos estes "segredos", vários artistas famosos tentaram pegar no material de The Edge e recriar o seu som, sem conseguirem obter grandes resultados.
Apesar de The Edge ter começado a usar outros amplificadores a partir de All That You Can't Leave Behind (como o lendário Fender Bassman), o seu amplificador de eleição é o Vox AC30. Segundo The Edge: "O Vox AC30 faz parte do meu som."